Quarta-feira, 11 de Dezembro de 2013
A Verdadeira Face de Nelson Mandela
Dedico este artigo ao povo sul-africano, especialmente às
vítimas do apartheid, do terrorismo comunista, da barbárie de Mandela, do
regime do CNA e dos genocídios. Descansem em paz.
PRÓLOGO
Para o historiador John
Dalberg-Acton, o 1º barão Acton, o guia da História não é Clio, uma das musas
gregas inspiradoras das ciências, literatura e arte. Este papel caberia a
Radamanto, um dos juízes do mundo dos mortos, carrasco dos injustos e vingador
dos inocentes.
Nunca este espírito foi
tão necessário quanto hoje, em um mundo onde a media de massa distorce os factos
a serviço das mais infames agendas políticas.
Nelson Mandela, assim
como muitos falecidos, goza de uma injusta reputação de herói e
libertador perante a opinião pública. Seus métodos, motivação e legado, porém,
são nefastos.
A finalidade deste
artigo é expor a verdadeira face do mais querido assassino e terrorista da
História.
INTRODUÇÃO À TRAGÉDIA SUL-AFRICANA
África do Sul, dias actuais |
«O racismo é a forma mais baixa e mais cruelmente
primitiva de colectivismo. É a noção de atribuir significado moral, social ou
político à linhagem genética de um homem - é a noção de que os traços
caracterizadores e intelectuais de um homem são produzidos e transmitidos por
sua química corporal interna. O que quer dizer, na prática, que um homem deve
ser julgado, não por sua índole ou acções, mas pelas índoles e acções de um
colectivo de antepassados.» — Ayn Rand
O inimigo do meu inimigo
não é necessariamente meu amigo. Os infames bolcheviques de Lenine lutaram
contra a cruel tirania czarista dos Romanov. Seus métodos eram horrendos,
vitimando inclusive as crianças inocentes da família real. Ao assumir o poder
Lenine e seus sucessores perpetraram horrores inauditos contra seu povo.
Analogamente, Nelson
Mandela lutou contra o Partido Nacionalista da África do Sul, que impunha o
grotesco sistema de políticas racistas conhecido como Apartheid. Seus métodos
foram diabólicos. Uma vez no poder, ele e seus sucessores espalharam o terror
pelo país. E seu objectivo? O mesmo que o de Lenine.
Mandela foi um
terrorista. Seu modus operandi incluía uso de minas e explosivos contra civis
inocentes, assassinato de negros não alinhados à sua causa, incêndios contra
negócios cujo proprietário era negro, greves e boicotes incitados através de
coerção e tortura. Aterrorizava as mesmas pessoas que dizia estar libertando
da tirania do Apartheid.
Uma luta armada contra
os membros criminosos de um Estado, e que não ceife vidas inocentes, é legítima
defesa. Santo Agostinho de Hipona dizia que uma guerra justa é aquela que
castiga uma injustiça; mas a doutrina de "guerra justa", derivada do pensamento
de Hugo Grotius, estabelece importantes limites éticos a respeito do jus in
bello (justiça na conduta da guerra). O princípio da distinção veda o emprego da
violência contra não-combatentes.
Mandela não observou
princípio ético algum. Como disse Aida Parker, compaixão e sentimento pela
condição humana não tinham papel em suas acções.
Oficialmente membro do
Congresso Nacional Africano (CNA), Mandela também fazia parte do Partido
Comunista da África do Sul (PCAS), embora tenha mentido sobre o facto. Era
inclusive um de seus líderes. O PCAS, cujas directivas estratégicas vinham do
Kremlin, controlava o CNA.
Explorava o triste
quadro de segregação e opressão racial não para ajudar os negros, mas para
levar adiante uma revolução comunista.
Até o fim da Guerra
Fria, o continente africano foi palco de inúmeras "guerras por procuração"
comandadas pela URSS. Nos países onde o socialismo marxista triunfou, tais como
Angola, Congo, Etiópia, Moçambique, Zimbábue e Zâmbia, o resultado foi
morticínio, miséria extrema e tragédias humanitárias.
Para usar um termo do
cientista político R.J. Rummel, as guerras de libertação nacional promovidas
pela URSS nos países subdesenvolvidos foram um "democídio" em massa. Este tenebroso
quadro tem sido concretizado na África do Sul desde que Mandela assumiu o poder
e vem piorando sob o governo de seus sucessores do CNA.
Mandela transformou a
África do Sul em uma ditadura sem oposição comandada pela cleptocracia da
aliança CNA/PCAS, que está levando o país à extrema pobreza, ao caos social e
até mesmo ao genocídio.
Ironicamente, a
ideologia defendida por Mandela é a grande responsável por aquilo que o mundo
acredita que ele combateu. O apartheid é filho do casamento profano entre a
mentalidade anti-capitalista e os interesses dos grandes players políticos e
corporativos.
Ricas reservas de
diamantes e metais preciosos foram descobertas na África do Sul entre as
décadas de 1860 e 1880. O actual território do país era dividido em províncias
britânicas, estados afrikaneres (etnia sul-africana descendente de colonos
europeus, principalmente holandeses) e territórios nativos.
A disputa pelo controle
das jazidas resultou em diversos conflitos, incluindo a Primeira Guerra dos
Bóeres (1880 -1881), uma luta pela independência da República do Transvaal,
estado bóer (subgrupo afrikaner que fala holandês) rico em ouro e que havia
sido anexado pelo Império Britânico. A vitória dos bóeres não durou muito. A
disputa pelo ouro de Witwatersrand levou à eclosão da Segunda Guerra dos Bóeres
(1899 — 1902).
A decisiva vitória
britânica resultou na hegemonia imperial sobre Transvaal e Orange. Em 1910 a
unificação destas e de outras duas colónias britânicas formou a União da África
do Sul (1910 — 1961). O território passou do status de colónia para
domínio.
Leis de segregação
racial tão antigas quanto 1893 foram outorgadas para garantir o domínio de
sindicatos britânicos brancos sobre essas imensas reservas.
O apartheid foi
institucionalizado em 1910 pelo governo do bóer de Louis Botha. Conforme demonstra o economista Herry Valentine,
essa política tinha como objectivo criar uma reserva de mercado para os brancos.
O apartheid introduziu políticas de discriminação salarial que decretavam a
obrigatoriedade de um salário maior para os brancos. Era acompanhada de restrições ocupacionais aos negros.
O maior crime do Apartheid
talvez tenha sido o Acto da Terra de 1913, que reservava 87% da terra do país
para a posse dos brancos e segregava etnias negras em territórios etnicamente
homogéneos e administrativamente autónomos conhecidos como Bantustões. Havia 10
deles. O resultado foi um roubo massivo da terra legítima dos negros, que
ficaram também impedidos de adquirir terras.
De acordo com o
economista William Hutt em seu livro "The
Economics of the Colour Bar", um apartheid industrial foi imposto em
1922 por sindicatos brancos britânicos
liderados por William H. Andrews, um dos chefes do PCAS (sim, o mesmo do
Mandela). Seu slogan era "Brancos uni-vos
e lutem por um mundo trabalhista".
Muitos negros
abandonaram o país, incluindo profissionais altamente qualificados. Quando o Partido
Nacional assumiu o poder, em 1948, as políticas do Apartheid foram arrochadas,
levando a uma emigração ainda maior da população negra. Foi somente por volta
da década de 1970 que os mecanismos de mercado conseguiram ajustar parcialmente
a situação.
O acúmulo de capital que
ocorre naturalmente a despeito do estado aumentou a oferta de empregos. Os
empreendedores passaram a burlar as regulações trabalhistas do apartheid para
contratar mão-de-obra negra. Some-se a isso o facto de que muitos negros entravam
no país para fugir da opressão de regimes comunistas em países vizinhos, que
era pior que o apartheid.
No final da década de
1980 o governo havia afrouxado a fiscalização das políticas segregacionistas e
uma classe média negra com alto nível de instrução havia se formado. Havia
negros empreendedores e negros milionários. Entre 1971 e 1980 a renda real da
população negra havia crescido 40%. Leis como o controle de fluxo interno e as
restrições ocupacionais haviam sido abolidas.
A geração de riqueza e qualidade
de vida eram prejudicadas principalmente pelas políticas intervencionistas,
pelos ditames estatais no sector bancário e de mineração, e pelo excesso de
gastos do governo.
Os factos corroboram a
frase do economista Murray Rothbard:
«O capitalismo de livre-mercado é um maravilhoso antídoto para o racismo. Num livre mercado, empregadores que se recusarem a contratar trabalhadores negros produtivos estão ferindo os seus próprios lucros e posição competitiva da própria empresa. É apenas quando o Estado se intromete que o governo consegue socializar os custos do racismo e estabelecer um sistema de apartheid.»
Mandela, ao se tornar
estadista, insistiu nos mesmos erros do apartheid. É impressionante o
paralelismo entre seu discurso em 1997 e o discurso de 1958 do racista
pró-apartheid Hendrick Verwoed, então primeiro-ministro da África do Sul.
Verwoed disse:
«Há pessoas (que argumentam) que tudo deve ser submetido às chamadas leis económicas. Felizmente, sob um governo nacionalista, estes adoradores das leis económicas nunca acharam seu caminho, mas um ideal mais alto e mais nobre se reforçou: a manutenção da civilização branca.»
Mandela em 1997 disse:
«A evolução do sistema capitalista no nosso país coloca no mais alto pedestal a promoção dos interesses materiais de uma minoria branca.»
Embora com cores
invertidas, a injusta acusação contra o capitalismo se manteve e o racismo e a
pobreza se perpetuam.
PRÉMIO NOBEL DO HORROR
Selo soviético em homenagem a Mandela. |
«O povo da África do Sul, liderado pelo PCAS, destruirá a
sociedade capitalista e construirá no seu lugar o socialismo.» — Nelson Mandela
Mandela entrou para o
CNA em 1943 (aos 25 anos), encorajado por Walter Sisulu, habilidoso articulador
político e membro do PCAS. Em 1944 ambos se uniram ao activista Oliver Tambo
para formar a Liga da Juventude do CNA. Até então o partido se opunha à luta
armada. Tendo atingido certa proeminência no partido, Mandela passou a pressionar
o CNA para adoptar métodos mais violentos.
Esta pressão encontrou
eco após o massacre de Sharpeville, em Março de 1960. O governo de Hendrik
Verwoerd arrochou as leis de segregação racial, o que levou milhares de negros
a protestar nos arredores de um posto policial.
A polícia abriu fogo
contra a multidão, matando 69 pessoas, alimentando o radicalismo da oposição, e
corroborando o facto de que a maior parte do terrorismo é incitada pela própria
barbárie estatal.
Conforme explica o
historiador Stephen Ellis, muitos grupos estavam dispostos a pegar em armas
contra o regime após Sharpeville, mas era o PCAS que possuía maiores conexões
internacionais.
O membro do PCAS Joe
Slovo havia sido colega de Mandela na Universidade de Witwatersrand. Coronel da
KGB, sua ligação com Moscovo se dava através da Zâmbia.
Seguindo directivas do
Kremlin, Mandela e Slovo fundaram, em 1961, o Umkhonto we Sizwe (MK), traduzido
como Lança da Nação, o braço armado do CNA, cujo objectivo era uma revolução
comunista, como preconizava a agenda soviética para o continente.
Foi o ano em que a
África do Sul separou-se da Commonwealth para se tornar uma república, como
resultado de um referendo no qual apenas brancos votaram. Ao mesmo tempo
tensões étnicas se acirravam em torno das questões relativas à representatividade
política no novo regime. A MK planeava
se aproveitar daquela situação delicada para lançar uma campanha de terror e
tingir o país de vermelho com sangue inocente. Conforme Mandela mesmo disse:
«O movimento comunista ainda enfrenta inimigos poderosos que devem ser completamente esmagados e varridos da face da Terra antes que o mundo comunista possa se concretizar.»
Slovo escreveu em 1986,
no seu artigo A Campanha de Sabotagem,
que ele havia sido apontado para constituir o alto comando do MK pelo PCAS,
enquanto o CNA havia indicado Mandela.
Mas sendo este último
também um alto membro do Comité Central do Partido Comunista e sendo a própria
fundação do braço armado uma instrução de Moscovo, fica fácil concluir que o
PCAS controlava, de fato, o MK; e que Mandela era uma peça-chave da estratégia
de terror soviética na África.
Segundo Igor Glagolev,
que intermediava o suporte soviético ao MK, o comité executivo do Partido
Comunista da União Soviética havia decidido tomar a África do Sul no fim da
década de 1950. O país, contudo, já estava nos planos comunistas desde 1928,
quando a Internacional Comunista havia instruído o PCAS para converter o CNA em
instrumento revolucionário.
Em 1962 Mandela recebeu
treino militar na Argélia, um dos países onde os membros do CNA recebiam
instrução em tácticas de guerrilha, terrorismo e tortura. Outras localidades
incluíam Cuba, Egipto, Etiópia, Coreia do Norte, Rússia, China, Alemanha
Oriental e Tchecoslováquia.
Mandela teve experts
como tutores. Com o FLN, partido socialista e terrorista argelino, aprendeu a
decepar o nariz de seus desafectos. O manejo de explosivos lhe foi ministrado
pelo IRA, cuja ligação com o CNA se dava através de Gerry Adams, político
socialista irlandês.
As técnicas de
espionagem e interrogatório lhe foram ensinadas pela STASI, a polícia política
da Alemanha Oriental. De acordo com as instruções, os interrogatórios deveriam
ser brutais, contra qualquer um que fosse minimamente suspeito de trair os
dogmas do partido.
Mandela foi um bom aluno
e aprendeu bem as lições. A maior parte das técnicas brutais foi aplicada
contra negros suspeitos de traição. O CNA mantinha um centro de detenção
conhecido como QUATRO na Angola, onde milhares de negros, muitos deles
adolescentes, foram torturados e mortos.
Ainda em 1962, Mandela
foi capturado em uma fazenda nos arredores de Johanesburgo, de posse de
granadas-de-mão, minas terrestres antipessoais e detonadores. Muitos dos
explosivos estavam disfarçados de objectos corriqueiros como caixas de fruta e
potes de alimentos.
Os planos terroristas de
Mandela, expostos mais tarde, incluíam a colocação destes artefactos em locais
movimentados de forma a maximizar os danos.
Em Julho do ano seguinte
a polícia efectuou novas buscas e detenções, e teve início o famoso Julgamento
de Rivonia, onde dez líderes do CNA foram julgados por 221 actos de sabotagem.
Embora a ONU diga que Mandela era um prisioneiro político, a Amnistia Internacional
afirmou claramente que ele foi condenado por seus actos de violência, tais como
terrorismo, e até por contrabando de minas terrestres.
Durante as
investigações, foi apreendido um documento conhecido como Operação Mayibuye, cujo comando supremo seria composto por Mandela, Slovo e Joe
Modise.
O documento continha um
plano detalhado de guerra revolucionária que teria sido traçado, provavelmente,
com consultoria soviética ou maoísta.
Consistia em dividir o
país em 4 regiões que seriam invadidas por pequenos grupos guerrilheiros de 10
homens cada, cuja missão era causar levantes nas comunidades e tribos através
de dissimulação e intimidação, conseguindo adeptos.
Enquanto estes comandos
"trabalhariam" os vilarejos, uma força convencional de 7000 homens invadiria o
país com o apoio dos sindicatos. Em outro documento que veio à tona em Rivonia,
Mandela declarou que «traidores e informantes devem ser brutalmente eliminados.»
Ao ser condenado,
Mandela proferiu o discurso "Estou
Preparado para Morrer", no qual negava a influência socialista sobre suas
acções e dizia lutar pelos direitos dos negros.
O discurso foi escrito a
várias mãos e editado por um jornalista profissional. Tratava-se de propaganda
enganosa conduzida por diversos canais de esquerda para angariar simpatia.
Apesar de tais
afirmações soarem como teoria conspiratória de extremistas da direita, elas
foram confirmadas por diversos membros não marxistas do CNA, que acusaram
Mandela de ter sequestrado a causa anti-apartheid, submetendo-a à agenda de
Moscovo. Cabe ressaltar que todos os integrantes do PCAS também faziam parte do
CNA.
De acordo com Rowley
Arenstein, proeminente membro do PCAS, Mandela era o principal instrumento dos
comunistas para "sequestrar" o CNA e marginalizar seu antigo líder, Albert
Luthuli, um activista legitimamente anti-apartheid, e que se opunha à luta armada
e aos planos marxistas.
Sabotar e marginalizar
os membros moderados e pacíficos do CNA era um de seus papéis. Mandela enganava
seus colegas de CNA conforme novas directivas do PCAS eram emitidas. Explorava
os anseios legítimos dos verdadeiros activistas anti-apartheid, de derrotar o
racismo institucionalizado, para implantar um regime totalitário de
extrema-esquerda. No documento "Como Ser
um Bom Comunista", Mandela escreveu que o estudo do marxismo é necessário
para controlar melhor as massas. E ele controlou.
Em 1965, o MK se aliou ao
ZIPRA, o braço armado de um partido marxista-leninista do Zimbábue (Rodésia na
época), e que tem no seu currículo o emprego de mísseis antiaéreos contra
aviões comerciais.
Após uma desastrada
invasão conjunta ao país, na qual as forças revolucionárias foram derrotadas
pelo Exército da Rodésia, a MK entrou em uma crise militar. Durante a década de
1970 o movimento foi duramente combatido pelo governo sul-africano.
Em Junho de 1976, um
protesto de estudantes negros acabou em uma infame tragédia conhecida como
Levante de Soweto. A polícia sul-africana abriu fogo contra adolescentes que
jogavam pedras. Houve uma escalada de violência que resultou em centenas de
mortes, incluindo crianças. Mais uma vez o MK aproveitou o momento para
reconstruir seu exército e conquistar apoio.
Enquanto Mandela estava
preso na Ilha de Robben, sua mulher Winnie Mandela estava em pleno processo de
glorificação como parte de uma campanha de culto à personalidade, a nova
estratégia da MK.
A media local e
internacional, distorcendo os factos a serviço das esquerdas mundiais, a elevavam
à condição de «mama wetu» (mãe da nação), «rainha guerreira» e «Evita negra»
(sendo a própria Evita Perón uma falsa heroína). Não demorou a que as atenções
do PCAS se voltassem para a recuperação da imagem do marido dela e a pressão
internacional se fizesse sentir.
Em 1982, Mandela foi
transferido para a prisão de Pollsmor, na Cidade do Cabo. Não só passou a ter
diversas regalias como também obteve acesso a várias amenidades de comunicação
com o exterior. Chris Hani, um líder da MK famoso por sua brutal repressão
contra membros não marxistas do CNA, alegou que possuía total acesso a Mandela
e que bastava um telefonema para marcar uma reunião com ele.
Nesta época, a MK passou
a adoptar a estratégia de propaganda pelo acto, ou seja, acções de grande visibilidade
embora de pouco valor táctico. Mandela
passou a comandar este tipo de actividade de dentro da prisão (tal qual os
criminosos organizados brasileiros), e esta foi justamente a fase mais
sangrenta e desumana do MK.
Entre 1980 e 1994,
dezenas de milhares de civis inocentes foram mortos em ataques do CNA, sendo
que boa parte destes crimes foi ordenada ou autorizada por Nelson Mandela. Em
cerca de 80% das vezes o alvo dos ataques era a população civil.
Um dos mais conhecidos e
infames actos terroristas deste período foi o Atentando de Church Street, em
1983. Mandela o ordenou em conjunto com Tambo.
Embora o alvo fosse uma
instalação da Força Aérea Sul-Africana, os explosivos foram programados para
detonar na hora do rush, com o objectivo de causar o máximo de baixas entre os
civis. Foram 19 mortos e 217 feridos, incluindo mulheres e crianças de várias
etnias. Havia pedaços de corpos humanos espalhados por uma enorme área.
No seu livro Um Longo Caminho para a Liberdade,
Mandela confessa que autorizou pessoalmente diversos atentados. O ataque ao Shopping Amanzimtoti, por exemplo, matou 2 mulheres
e 3 crianças.
Além de atentados à
bomba, houve também uma campanha de minagem, pilhagem e vandalismo.
Somente entre 1985 e
1987, as minas terrestres colocadas nas estradas rurais pelo CNA custaram 125
vidas inocentes. Entre 1984 e 1989 cerca de 7200 casas de negros não-membros do
CNA foram destruídas, além de 1770 escolas, 10318 ónibus, cerca de 50 templos e
milhares de carros e estabelecimentos comerciais.
Destaque-se que o CNA
foi classificado como grupo terrorista pelo Departamento de Estado dos EUA e
por muitas outras agências de inteligência.
Testemunhas das
atrocidades que tentaram alertar o mundo foram assassinadas.
Bartholomew Hlapane,
dissidente do PCAS, depôs diante do Comitê do Senado Americano para Segurança e
Terrorismo, em 1982. Hlapane revelou a verdade sobre a Carta da Liberdade,
documento oficial contendo os princípios básicos do CNA, escrito com a
participação de Mandela, e que se tornou símbolo da causa anti-apartheid.
O documento havia sido
esboçado por Joe Slovo a pedido do Comité Central do Partido Comunista da URSS.
O dissidente revelou também as ligações entre o CNA e o PCAS. Pouco tempo após
seu testemunho, foi executado a tiros de fuzil AK-47 por um membro do CNA.
Por mais monstruosos que
sejam os relatos lidos até aqui, nada disso se compara à natureza diabólica do
que relatarei agora.
Necklacing. Este termo foi cunhado por Winnie Mandela. Trata-se de um método de
execução que consiste em colocar pneus de borracha embebidos em gasolina em
torno do corpo da vítima, que por sua vez era forçada a beber o combustível.
Ateia-se fogo aos pneus. A borracha derretida carcome a pele enquanto as chamas
consomem a pessoa. A morte só chega após cerca de 20 minutos de sofrimento
agonizante.
Estima-se que 3.000
pessoas tenham sido mortas assim pelo CNA. O método era aprovado e incentivado
por Winnie, que disse em um discurso: «Com nossas caixas de fósforos e nossos "necklaces", libertaremos este
país.»
As vítimas eram
praticamente todas negras, acusadas de traição e colaboração com o regime.
Incluíam funcionários públicos negros, adolescentes sem engajamento político e
trabalhadores que não participavam de greves. Mineiros estrangeiros e lojistas
também foram vitimados.
Os "julgamentos"
aconteciam na rua, aos gritos da turba. Winnie usou o necklace como arma de
guerra psicológica.
Hordas do CNA em
conjunto com a UDF (Frente Democrática Unida, um dos grupos guerrilheiros
antiapartheid) promoveram uma verdadeira guerra civil negra, invadindo comunidades
pacíficas e queimando casas. Cerca de 200 mil negros ficaram desabrigados.
Algumas comunidades negras chegaram a montar milícias para se defender dos
guerrilheiros de Mandela.
Em 1989 formou-se uma
aliança entre o COSATU (Congresso Sul-Africano de Sindicatos), PCAS e UDF. Este
bloco pouco coeso na época ficou conhecido como Movimento Democrático de Massa,
e viria a formar a base do novo apartheid corporativista que vigora hoje no
país.
UM CURTO CAMINHO PARA A TIRANIA
«Sob regime comunista a África do Sul será uma terra de
leite e mel» — Nelson
Mandela
Em 1985, P.W. Botha,
então presidente da África do Sul, ofereceu a liberdade a Nelson Mandela desde
que ele renunciasse à violência. A proposta não foi aceita, e ele só saiu da
prisão mediante ordem incondicional de soltura emitida pelo presidente De Klerk
em 1990.
A pressão internacional
pela sua libertação contou com grande participação do Conselho Mundial da Paz,
uma organização fundada no âmago do politburo soviético e dirigida pela KGB.
Até 1991, quando a URSS foi dissolvida, militantes do CNA ainda recebiam
treino militar em quartéis russos. O Socialismo Ocidental também teve
grande influência na campanha Free Mandela.
Cinco anos antes da
soltura, o vice-diretor do Comité de Direitos Humanos do Parlamento Europeu
Nicholas Bethell disse que defendia a luta armada, afinal ele também era
socialista. Lideranças da esquerda britânica, americana e escandinava ajudaram
a trabalhar a imagem de Mandela e financiaram o terrorismo da MK.
De Klerk, cuja agenda
estava subordinada a interesses globalistas, tratou de esconder do país os
planos e actividades do CNA. Os serviços de inteligência sul-africanos foram
instruídos a não investigar o partido para não comprometer a imagem moderada
que a media passava ao mundo.
Jornalistas que
dissessem a verdade, tais como Aida Parker, eram censurados. A Aida Parker's Newsletter divulgou detalhes dos
horrores dos campos de detenção do CNA e de como a media colaborou para a
falsificação da imagem de Mandela.
Se Mandela era um perigo
para as pessoas dentro da prisão, ao sair ele se tornou o flagelo do país. Tão
logo se viu livre, o futuro ganhador do Nobel da Paz clamou por uma
intensificação da luta armada.
Uma onda de terror
varreu a África do Sul logo após sua libertação. Nos primeiros 20 dias 84
pessoas foram assassinadas pelo CNA, 19 delas através do necklace. Houve
inclusive execução de mulheres acusadas de bruxaria.
As sombrias previsões do
jornal de inteligência britânico Special Office Brief foram confirmadas: «A África do Sul está à beira de um banho de
sangue de negros contra negros. O terrorista Mandela não é um líder majoritário
e não será aceito pelos zulus.»
De fato, os zulus eram
maioritariamente anti-comunistas e ferrenhos opositores do CNA. Iniciou-se uma
guerra entre este e o Partido da Liberdade Inkatha, organização conservadora
nacionalista zulu, com o CNA iniciando as agressões e culpando o Inkatha.
A violência incitada por
Mandela atingiu pesadamente a população branca. O canto de "Matem o bóer! Matem o Fazendeiro" ecoava
nas fileiras do CNA.
Em 1992 ouve 369 ataques
contra fazendas. No auge dos massacres, em 1993, 55 pessoas eram assassinadas
por dia, a maioria afrikaneres vítimas da campanha de vingança racial de
Mandela.
Neste vídeo ele canta uma música sobre matar brancos:
A brutalidade do
processo político que levou o CNA ao poder faria inveja a Oliver Cromwell.
O partido organizou uma
unidade de 3150 homens chamada National Peacekeeping Force (NPKF), traduzido
como Força Nacional de Paz. Sua função era assegurar o poder do CNA e de
Mandela.
A oposição foi esmagada
através de golpes políticos contra os bantustões. Estes territórios já gozavam
de certa autonomia e muitos de seus líderes recusavam a incorporação à África
do Sul.
Mas para uma democracia,
o número de pessoas espoliadas importa e separatismo é um mau negócio. Em um
documento chamado Prepare a Foice para o
Martelo Vindouro", preparado pelo PCAS, lê-se:
«Esforços devem ser feitos para persuadir os servidores públicos de que sua estabilidade trabalhista e suas pensões só podem ser garantidas por um governo popular e não por líderes tribais.»
De facto, apenas governos
voltados para as massas podem garantir tamanho nível de espoliação e
parasitismo.
O pior conflito
aconteceu no Bantustão de Bophuthatswana, o mais rico deles. Seu líder, Lucas
Mangope, queria a autonomia do território e se opunha ao CNA, que por sua vez
iniciou uma invasão de uma semana contra Bophuthatswana.
Houve pilhagens,
incêndios, saques e estupros. A NPKF depôs Mangope. O mesmo aconteceu no
Bantustão de Ciskei, com a deposição de Oupa Gqoso. Após Ciskei, Joe Slovo disse: "dois já foram, falta um", referindo-se
ao KwaZulu, território outrora autónomo da etnia zulu.
Março de 1994. Cerca de
20 mil membros do Partido da Liberdade Intakha, que defendia a autonomia do
KwaZulu, protestaram pacificamente contra as eleições até Shell House, o
quartel general do CNA.
Sob ordens de Mandela,
homens armados do CNA abriram fogo contra a multidão matando 53 zulus. O
incidente ficou conhecido como Massacre de Shell House. Dissidentes políticos
capturados foram torturados, inclusive uma criança.
A imprensa internacional
reagiu com doentia condescendência. Um artigo no Los Angeles Times dizia:
«Os sul-africanos e a comunidade internacional devem encarar o facto de que muitos chefes do Intakha não irão cooperar. Forçá-los a aceitar a realidade de uma África do Sul democrática será um longo e talvez violento processo.»
Qualquer semelhança com
os ataques dos revolucionários franceses aos alsacianos com a desculpa de que
eles não falavam a «linguagem da república» não é mera coincidência. Mas os
livros franceses que glorificam as barbáries da Revolução Francesa afirmam: «O Terror é terrível, mas grandioso.»
No período entre sua
soltura e a subida ao poder, Mandela fez um giro pelo mundo, como parte da
campanha para promover sua imagem.
Ao longo da turnê
manifestou seu apoio aos mais sanguinários ditadores do mundo, como Fidel
Castro, Saddam Hussein, Ali Khamenei e Hafez al-Assad.
Muito amigo do genocida
líbio Muammar al-Gaddafi, disse que ele possuía compromisso com a paz e com os
direitos humanos.
Mandela era simpatizante
de Idi Amin Dada, o brutal ditador de Uganda que foi cúmplice do sequestro de
um avião comercial por terroristas palestinianos. Na ocasião, em 1976, comandos
israelitas resgataram os reféns no Aeroporto de Entebbe.
Mandela era anti-semita.
Em um encontro com o também terrorista Yasser Arafat, classificou o resgate de
Entebbe como "ato de barbárie." Em
uma cerimónia em Teerã, Mandela disse:
«O povo da África fará da revolução islâmica do Irão um modelo para seus movimentos revolucionários.»
Em meio à festa da media
mundial em torno de Mandela, um homem, em um acto de bravura, expôs a verdade sobre o terrorista no American Opinion Speakers Bureau da
Sociedade John Birch.
Trata-se de Tomsanqa
Linda, ex-prefeito de Ibhayi, uma cidade com 400 mil habitantes negros. Linda
quase foi assassinado pelo CNA em 1985. Sua casa e seus negócios foram
incendiados, bem como a casa de seus parentes e amigos.
A despeito das ameaças
de morte, Linda contou ao mundo os crimes de Mandela. Mais importante que isso,
revelou o facto de que a população negra sempre havia desprezado o CNA e a UDF.
Enquanto Mandela
pressionava os governos do mundo para aumentar as sanções e boicotes contra a
África do Sul, Linda alertou para o facto de que as sanções afectariam
principalmente as famílias negras mais pobres. Estas, ao contrário de Mandela,
pediam o fim das sanções. Como disse Don Fotheringham, a maior ameaça à
população negra era Mandela e seu partido comunista.
A eleição que colocou
Mandela no poder foi fraudulenta. Enquanto a media internacional preparava a
opinião pública ocidental para uma possível intervenção militar da ONU, a NPKF
intimidava o eleitorado de oposição. Homens do CNA pululavam nos locais de
votação.
Crianças receberam
documentos falsos para votar em
Mandela. A chamada Comissão Eleitoral Independente era
liderada pelo esquerdista Johann Kriegler, simpatizante do CNA.
E assim o terrorista
agraciado com o Nobel da Paz assumiu a presidência da África do Sul em maio de
1994. Estima-se que a guerra civil promovida pelo MK de Mandela tenha tido o
sanguinolento saldo de 300 mil mortos.
COMO SER UM BOM GENOCIDA
«Para a maioria dos negros, as promessas utópicas de Mandela
se transformaram em
um Pesadelo Orwelliano.» — Aida Parker
Pior que Mandela
revolucionário foi Mandela no poder.
Em 1995 foi formada a
Comissão da Verdade e Reconciliação (CVR), uma corte constituída após o fim do
Apartheid e controlada por membros do CNA e do PCAS. Dedicava-se ao
revisionismo histórico e à absolvição de criminosos, bem como à promoção
cultural do revanchismo étnico.
No mesmo ano, o
tenente-coronel Willem Ratte, veterano das guerras de fronteira na Angola,
acusou Mandela de homicídio devido ao Massacre de Shell House. A CVR o
absolveu.
No mesmo ano a Rádio
Donkerhoek, de Hatte, foi fechada por Mandela que, já no poder, cerceou a
liberdade de imprensa buscando esconder a verdade.
Winnie Mandela foi
condenada pela CVR pela tortura e necklacing de Stompie Moeketsi, uma menina de
14 anos que havia sido acusada de colaborar com a polícia em 1988.
Sua sentença de 6 anos
de prisão foi reduzida pela comissão para uma simples multa e ela continuou
sendo membro do CNA.
Mandela foi o mentor de
um novo apartheid, piorado, desta vez contra brancos e zulus.
O objectivo é o mesmo do
apartheid original: garantir o domínio da aliança entre governo e grandes
corporações sobre as reservas minerais através do controle do mercado, da
cizânia entre as etnias, da expulsão da população afrikaner e da segregação do
povo zulu.
Os bóeres passaram a ser
assassinados em suas fazendas, em seus negócios e em suas casas. Charles
Nqakula, membro do PCAS e Ministro da Segurança, disse que se os brancos não
gostam dos ataques, que se retirem da África do Sul.
Houve total repressão ao
direito de auto-determinação de etnias negras minoritárias.
A primeira parte do
plano de Mandela foi a disseminação do caos e a formação de uma base política
que o apoiasse.
Assassinos e
estupradores foram soltos dos presídios.
O então presidente
sul-africano ordenou também que escolas dos brancos fossem queimadas e proibiu
a fala do idioma afrikaner, embora ele próprio fosse fluente no idioma.
Lembremos que Pol Pot
falava francês fluentemente mas executava quem falasse o idioma no Cambodja.
Seu gabinete era quase inteiramente composto por comunistas, alçados a posições
proeminentes de acordo com seu ódio contra brancos.
Um deles era Peter
Mokaba, um dos responsáveis por popularizar o lema «Matem o fazendeiro, matem o bôer.»
Com Mandela no poder a
taxa de criminalidade disparou, o padrão de vida caiu e houve degradação
ambiental.
Sua política económica
foi caracterizada por leis trabalhistas altamente restritivas, impostos
escorchantes, acções afirmativas altamente discriminatórias e inflacionismo.
Um grande número de
brancos deixou a África do Sul num primeiro momento e hoje um número ainda
maior de pessoas de todas as etnias está abandonando o país. A maior parte dos
emigrantes são pessoas com alto grau de instrução.
Os sucessores de Mandela
perpetuaram suas ingerências e o CNA está até hoje no poder. O país é governado
por uma elite política. Os tiranos brancos foram substituídos por tiranos
negros. Enquanto o CNA se autoglorifica com monumentos e mansões para seus
membros, o povo sofre com doenças, miséria e violência, como de costume em
regimes socialistas.
Em 2002 a taxa de
desemprego chegou a alarmantes 48%. Os negros são os principais afectados, uma
vez que na década de 1980 o CNA proibiu negros de estudar como parte da
campanha «revolução antes da educação.»
Os efeitos disso no
mercado de trabalho são sentidos com força actualmente. Entre 1994 e 2011 houve
uma desvalorização de 70% do rand, a moeda do país, o que agravou os efeitos da
pobreza.
O estado de bem-estar
social promovido por Mandela conseguiu aquilo que o apartheid nunca alcançou: a
destruição dos negros.
Em apenas uma década de
regime democrático do CNA o número de pessoas vivendo com menos de 1 dólar por
dia passou de 2 milhões para 4 milhões, e o número de favelados aumentou
50%.
Apenas 5000 dos 35
milhões de negros sul-africanos ganhavam mais de 60 mil dólares por ano em
2004. Naquele ano os registos apontaram para 60% dos habitantes vivendo sem
saneamento adequado e 40% vivendo sem telefone, enquanto o índice de infecção
por HIV chegava a intoleráveis 20%.
Entre 1994 e 2010 quase
meio milhão de pessoas morreram de AIDS. A expectativa de vida havia caiu 13
anos em apenas 10 anos de governo do CNA.
Nunca houve tanta
violência na África do Sul quanto agora. Desde que o CNA de Mandela assumiu o
país, quase 1 milhão mulheres foram estupradas e quase 300 mil sul-africanos
foram assassinados.
O Acto de Controle de
Armas de Fogo de 2000 fez com que a criminalidade e o número de gangs
disparassem e abriu caminho para uma escalada sem precedentes do genocídio
branco.
A África do Sul se
transformou na capital mundial do crime organizado. Há 600 sindicatos do crime
operando no país, incluindo mafiosos russos e sicilianos e traficantes
nigerianos. As palavras do historiador Paul Johnson, proferidas em 1995, nunca
foram tão verdadeiras:
«A África do Sul é um país afectado pelo crime e pela corrupção, com padrões declinantes e uma população acometida pela pobreza e pela existência carnal.»
O legado mais nefasto de
Mandela é o genocídio perpetrado pela CNA e seus aliados contra a população
branca.
Esta abjecta campanha de
terror ocorre com a anuência do actual presidente sul-africano, Jacob Zuma, que
tem em seu currículo uma acusação de estupro. Zuma forjou uma aliança entre
CNA, PCAS e COSATU, formando uma frente comunista responsável pela
desapropriação violenta das terras bóeres.
Embora o número de
fazendeiros mortos na última década ultrapasse 4000, e o número de afrikaneres
brancos assassinados em crimes de ódio no mesmo período chegue próximo de 70
mil, e apesar do facto de que 50 afrikaneres são assassinados por dia, o
genocídio ainda não atingiu seu auge.
Gregory Stanton,
presidente da Genocide Watch, é um
dos maiores especialistas em estudos sobre genocídio do mundo.
O autor identificou oito estágios que caracterizam o processo de genocídio, sendo o último deles a
negação de que tenha acontecido. O extermínio é o penúltimo. O quinto estágio é
a polarização, que no caso da África do Sul é uma polarização racial. Há uma
campanha cultural para incutir na população a ideia de que os brancos não são
sul-africanos.
De acordo com Stanton o
país encontra-se no sexto estágio, chamado preparação. Nesta fase as vítimas
são identificadas e separadas segundo critérios étnicos ou religiosos e sua
propriedade é expropriada.
O ataque à propriedade
privada é, segundo Stanton, uma maneira de consolidar o poder do estado: «propriedade privada te dá o poder económico
de se opôr ao governo, sem propriedade privada não há base de poder económico
para tal oposição.» A ideia é minar a capacidade de resistência da
população oprimida.
De facto, entre 1994 e
2013 o número de fazendas comerciais caiu de 120 mil para 37 mil. Somente no
sector agrícola 400 mil empregos foram perdidos.
Outra estratégia é minar
sua capacidade de defesa. O regime do CNA baniu as milícias rurais bóeres que
protegiam as fazendas e confiscou suas armas.
A verdadeira razão por
trás da matança transparece nas palavras do supremacista negro Julius Malema,
ex-presidente da Liga Jovem do CNA e actual comandante do Lutadores da Liberdade
Económica, um partido marxista-leninista, ao requerer a nacionalização das
minas: «Eles (brancos) exploraram nossos
minerais por muito tempo. Queremos as minas, é a nossa vez."
O verdadeiro motivo é o
roubo, tal qual aquele perpetrado pelo III Reich contra os judeus. O que Malema
quer fazer com as minas já está sendo feito com a terra. O CNA as distribuiu
para membros do partido através de reforma agrária política e racialmente
motivada. 90% dessa terra é improdutiva.
Julius Malema segue
conclamando uma guerra contra a população branca, que ele acusa de ser
inteiramente criminosa. Promete roubar a terra dos afrikaner através de uma
brutal violência que já está acontecendo.
Mulheres e crianças
brancas estão sendo executadas em suas próprias casas. Algumas vítimas são
mortas enquanto dormem. Aqueles que tiverem o coração forte podem ver os
assustadores e tocantes relatos destas barbáries aqui. Algumas
imagens podem ser chocantes demais.
Peter Mokaba, falecido
comparsa de Mandela ameaçava os brancos: «When
Mandela dies we will kill you like flies.» (Quando Mandela morrer mataremos
vocês como moscas). Algumas pessoas nascem e morrem apenas para causar tristeza
e sofrimento. A situação tende a piorar.
A QUEM INTERESSA A FARSA MANDELA?
Mandela com o banqueiro David Rockefeller |
«O primeiro campo de batalha é a reescrita da História» — Karl Marx
A pergunta "a quem
interessa?" deveria ser feita mais vezes. Por que terroristas como Mandela
recebem o Nobel da Paz, a Medalha Presidencial da Liberdade e o Prémio da Paz
de Lenine? (embora este último, como disse meu amigo David Lage, soe algo como «Prémio Mengele de Boas Práticas Médicas»).
A quem interessa
glorificar Nelson Mandela? Por que as pessoas se comovem com um falso preso
político, mas nem sequer ouvem falar em presos políticos reais como Ignatius Kung
Pin-Mei, Óscar Biscet e Saeed Abedini?
Por que tão poucos
lembram aqueles que realmente lutaram contra os horrores do Apartheid, movidos
por um genuíno senso anti-racista e pró-liberdade?
Refiro-me a pessoas como
Mangosuthu Bethelezi, líder do Inthaka Freedom Party; e o bispo Isaac Mokoena,
líder da Associação da Igreja Reformada Independente, que lutou contra a lei
que impedia casamentos entre etnias e contra as sanções económicas ocidentais.
Ressalte-se que a Igreja
Católica e muitas outras denominações cristãs tiverem um importante papel na
luta anti-apartheid, mas hoje sofrem não só com a ingratidão, mas também com
injustiças.
Jacob Zuma acusa o
Cristianismo de ser o culpado pelos problemas do país.
Por que não se ouve
falar dos outros casos de apartheid no continente africano, como a expulsão de milhares
de negros mauritanos de suas terras (e tortura e morte de muitos outros),
promovida por Ould Taya?
Por que as escolas
ensinam que Mandela foi um herói? Por que o mundo inteiro se comove com a
África do Sul, mas não com Serra Leoa, Sudão, Uganda, ou com os curdos?
É ingenuidade pensar que
as lideranças políticas e geopolíticas — os mesmos indivíduos que mentem,
falsificam, roubam, matam, e declaram guerras injustificáveis — seriam tomados
por um espírito de luz que os encheria de terna compaixão pelos povos
oprimidos.
O real motivo da cruzada
mundial contra o Apartheid e pró-Mandela se resume a uma palavra: minérios.
A África do Sul é rica
em ouro e diamantes, além de abrigar um dos 19 pontos de estrangulamento do
comércio marítimo internacional. A área de influência de sua Marinha de Guerra
abrange outros 7 pontos de estrangulamento no Oceano Índico.
O país possui também uma
das maiores reservas de minérios estratégicos do mundo. Utilizados em ligas de
alta resistência e alta tecnologia eletrónica, estes recursos são de grande
interesse militar.
Até 1989, 40% de todo o
ouro minerado na História era proveniente da África do Sul. Ainda hoje, o país
é o maior produtor de cromo e possui 95% das reservas mundiais de metais do
grupo da platina (platina, paládio, ródio, rutênio, irídio e ósmio).
Durante a guerra fria, a
importância de se controlar essas jazidas atingiu novos patamares.
Após a independência em
1961, o status da África do Sul como potência regional e o crescente poderio do
Partido Nacional passaram a representar uma grande ameaça aos interesses
soviéticos, o suficiente para que estes tomassem providências imperialistas.
Relatórios dos serviços
de inteligência sul-africanos revelaram que o objectivo do apoio soviético ao
PCAS e ao CNA era de fato o controle das reservas minerais. Em 1973 o então
presidente da URSS Leonid Brejnev afirmou:
«Nossa meta é ganhar o controle dos dois grandes tesouros dos quais o Ocidente depende — o tesouro energético do Golfo Pérsico e o tesouro mineral da África do Sul.»
A estratégia adoptada era
a desestabilização do regime afrikaner através do suporte e financiamento de
movimentos comunistas revolucionários internos e externos.
Tanto o crescimento do
poderio afrikaner quanto da influência soviética na África do Sul eram
intoleráveis para os líderes corporativistas anglo-americanos que controlavam
as minas desde os tempos coloniais.
A resposta dos
banqueiros ocidentais foi garantir sua posição valendo-se do método soviético,
já testado em campo.
Relatórios policiais
indicam que em 1984, Gavin Reddy, CEO da Anglo-American Mining Corporation, já
estava em plena negociação com líderes do CNA exilados na Zâmbia.
A empresa foi fundada na
África do Sul pelo banco J.P. Morgan e por Ernst Oppenheimer, empresário do
ramo de ouro e diamantes que também controlava o cartel de mineradoras De
Beers.
O lobby dos governos
ocidentais, grandes corporações, grandes bancos e instituições mediáticas havia
se organizado para assumir o patrocínio da CNA, organização oficialmente
amparada pela diplomacia americana na época.
Um artigo de 1983
publicado por Thomas G. Karis, colaborador da ONU, declara que seria vantajoso
para os EUA ver pessoas como Mandela no poder.
A partir de 1986 o
presidente americano Ronald Reagan impôs sanções ao governo sul-africano,
pressão para boicote internacional, retirada da CNA da lista de organizações
terroristas e a ordem de soltura de prisioneiros, incluindo Mandela.
O motivo não era as
atrocidades racistas do regime, mas a aliança com o CNA, que uma vez no poder,
favoreceria a agenda dos cartéis anglo-americanos.
O senador americano
Jesse Helms, que se opôs às sanções, notou que esta medida não estava ligada
aos problemas de segregação racial, mas sim à transferência de poder para as
elites comunistas do movimento anti-apartheid. As lideranças negras não
comunistas foram completamente esquecidas.
Na mesma época a media
iniciou um amplo trabalho de marketing pessoal para construir a imagem de
Mandela como herói e libertador.
A manipulação da opinião
pública no Ocidente legitimou politicamente não apenas as sanções como também
os planos de transferência de poder.
Ao assumir o poder, o
CNA cumpriu sua parte do acordo. O partido de Mandela não adoptou medidas
marxistas-leninistas, mas sim medidas corporativistas keynesianas, oferecendo
concessões a grandes corporações ocidentais para exploração de minérios e
outros activos estratégicos.
Em 1994 o CNA submeteu
seu plano económico a Harry Oppenheimer, filho de Ernst, e que havia financiado
movimentos revolucionários entre as décadas de 1970 e 1980.
Mandela era seu amigo
pessoal e disse que «suas contribuições para construir uma parceria entre
grandes corporações e o novo governo democrático neste primeiro período de
regime democrático merecem todo o apreço.»
Mandela também afirmou,
em 1996, que a privatização das «paraestatais» herdadas da era do apartheid é a
política fundamental do CNA.
O que ele chama de
"privatização" são na realidade concessões a grandes corporações em detrimento
da livre competição de mercado.
Diversas agências do
governo americano, incluindo o Departamento de Defesa supervisionam programas
de cooperação comercial. Biliões de dólares de ajuda externa arrancados dos
americanos pobres são enviados aos sul-africanos ricos e politicamente bem
relacionados.
Os negócios entre África
do Sul e o eixo Washington-Londres descolam. Mas a vida do cidadão comum
sul-africano está cada vez pior devido à ausência do autêntico capitalismo.
Talvez o fato mais
triste de todo esse jogo de interesses sejam os diamantes de sangue, cuja
mineração utiliza trabalho escravo e cujas receitas fomentem batalhas entre
senhores da guerra africanos.
Trata-se de uma
indústria monopolística chefiada pela DeBeers Consolidated Mines, esta
controlada pelo Rothschild Bank de Londres.
A mineradora persuadiu
governos do mundo todo, através de lobby, a negociar toda a produção de
diamantes através da DeBeer's Central Selling Organization (CSO).
O mercado de diamantes
não é livre. As determinações regulatórias impostas pelas agências da ONU e
pelos estados servem aos interesses do cartel, perseguindo produtores
independentes. Ao mesmo tempo a DeBeers
consegue qualquer certificação que necessite, independentemente de seus métodos
de exploração, trabalhando em conjunto com governos africanos e membros da
comunidade internacional.
A África do Sul produz
mais de 1 bilião de dólares anuais em diamantes.
Em 2006 o cineasta
Edward Zwick viajou à África para filmar "Diamantes
de Sangue", um filme a respeito da Guerra Civil de Serra Leoa (1991-2002).
O longa-metragem mostra
a tragédia causada pelo monopólio da DeBeers, incluindo o sequestro de civis
pela Frente Revolucionária Unida (um grupo guerrilheiro de Serra Leoa) para
trabalhar nas minas. Na ocasião Mandela enviou a Zwick uma carta de
advertência:
«Seria profundamente lamentável se a produção do filme inadvertidamente obscurecesse a verdade, e como resultado, levasse o mundo a acreditar que a resposta apropriada seria parar de comprar diamantes produzidos na África.»
A verdade é que Mandela,
a serviço da URSS quando guerrilheiro, passou a servir aos banqueiros de
Londres quando estadista.
Mentiroso contumaz,
fingiu defender os direitos individuais enquanto endossava o genocídio. Fingiu
defender a união entre os povos enquanto protegeu apenas a união de cartéis e
de esquemas políticos. Fingiu defender a paz enquanto lucrava com a guerra.
Acenou para as nossas
crianças com a mão encharcada de sangue inocente. Seu legado de horror ainda
assombrará a África do Sul por muitos anos.
Agradecimentos:
Tatiana Villas Boas
Gabbi, por sua colaboração inestimável ao adequar minhas referências bibliográficas
às normas vigentes; Ariel Barja e Fernando Fiori Chiocca pelas excelentes
sugestões de sites e artigos.
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Paulo Kogos
9 de Dezembro de 2013
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