domingo, 26 de janeiro de 2014

  LADRÕES
Subsídios de Férias e de Natal dos deputados para 2014 aumentam 91,8%!

A notícia é mesmo verdadeira e vem no Diário da República.

O orçamento para o funcionamento da Assembleia da República foi já aprovado em 25 de Outubro passado, fomos ver e notámos logo, contudo já sem surpresa, que as despesas e os vencimentos previstos com os deputados e demais pessoal aumentam para 2014.


Mais uma vez, como é já conhecido e sabido, a Assembleia da República dá o mau exemplo do despesismo público e, pelos vistos, não tem emenda.
Em relação ao ano em curso de 2013, o Orçamento para o funcionamento da Assembleia da República para 2014 prevê um aumento global de 4,99% nos vencimentos dos deputados, passando estes de 9.803.084 € para 10.293.000,00 €.

Mais estranho ainda é a verba relativa aos subsídios de férias de natal que, relativamente ao orçamento para o ano de 2013, beneficia de um aumento de 91,8%, passando, portanto, de 1.017.270,00 € no orçamento relativo a 2013 para 1.951.376,00 € no orçamento para 2014 (são 934.106,00 € a mais em relação ao ano anterior!).

Este brutal aumento não tem mesmo qualquer explicação racional, ainda assim fomos consultar a respectiva legislação para ver a sua fórmula de cálculo e não vimos nenhuma alteração legal desde o ano de 2004, pelo que não conseguimos mesmo saber as causa e explicação para tanto..
Basta ir ao respectivo documento do orçamento da Assembleia da República para 2014 e, no capítulo das despesas, tomar atenção à rubrica  01.01.14, está lá para se ver.

Já as despesas totais com remunerações certas e permanentes com a totalidade do pessoal, ou seja, os deputados, assistentes, secretárias e demais assessores, ao serviço da Assembleia da República aumentam 5,4%, somando o total € 44.484,054.
Os partidos políticos também vão receber em 2014 a título de subvenção política e para campanhas eleitorais o montante de € 18.261.459,00.
Os grupos parlamentares ainda recebem uma subvenção própria de 880.081,00 €, sendo a subvenção só para despesas de telefone e telemóveis a quantia de 200.945,00 €.

Para quem quiser confirmar, basta consultar e comparar o D.R., 1.ª Série,n.º 222, de 16/11/2012 (relativo ao orçamento de 2013) com o D.R., 1.ª Série, n.º226, de 21/11/2013 (onde está o orçamento de 2014). Consultem a rubrica "despesas correntes", que se encontra na segunda página dos documentos destes links.





Quando o povo português, da extrema esquerda à direita, (não há extrema direita em Portugal, pois a Constituição proíbe), fazem das tripas coração para sobreviver, estes burlões, intrujões, chupistas, vigaristas, com assento parlamentar, legislam a seu belo prazer e claro em benefício próprio! Os media estão calados que nem ratos, pois podem perder o emprego! Foi preciso ser publicado, como manda a lei, no Diário da República, para o "povão" tomar conhecimento desta chulice! Alguma TV comentou este escândalo? Algum jornal pegou em caixa este assunto? Não, ninguém!!


Que os partidos ditos de direita (PSD, CDS/PP REACCIONÁRIOS) deixassem passar esta lei...até entendia, pois estão tão habituados a coçar para dentro! Agora o Partido Socialista e mais a esquerda parlamentar (PCP, BE, VERDES) não se manifestarem contra este escândalo, é simplesmente inacreditável! Aqui fica o testemunho real da «porca politica» que temos, e de todos os ABUTRES que por cima dela sobrevoam, da esquerda à direita... Grande



Morto há 54 anos recebe carta das Finanças para pagar IMI

A notificação surgiu há poucos dias e refere-se a um «casebre» que já nem está em nome do homem há vários anos

Por:    |   2014-01-24 11:54
O pai de Manuel Armando Rodrigues Marques morreu há 54 anos, era ainda Manuel um jovem de 18 anos. Mas, apesar de morto há mais de meio século, o pai do agora padre recebeu há dias uma notificação das Finanças para pagar 27,04 euros, «a décima» relativa a «um casebre», único bem imobiliário que a família possui.

«Era um bem de família que o meu tinha comprado a uns tios por uns 100 escudos ou coisa parecida. Foi o único bem imóvel que o meu pai alguma vez teve», conta ao tvi24.pt Manuel Armando Marques, o «Padre Mágico», como é conhecido do público.

Vinte e dois anos depois da morte do pai de Manuel Marques, morreu a mãe. Só 12 anos após mais este triste acontecimento, os irmãos resolveram reunir e «dar um destino» ao tal «casebre» em que foram criados. A casa ficou em nome do padre e mais duas irmãs solteiras. «As coisas foram mexidas pelo menos por três vezes: na morte do meu pai, depois na morte da minha mãe e quando demos destino à casa. Se havia alguma coisa a liquidar, porque não nos disseram nessas alturas?», questiona.

«Nunca fomos avisados de nada. Ou então, esta nota podia vir em nome de quem está a casa agora. Mas não: vem em nome do meu pai que faleceu há 54 anos!», sublinha Manuel Armando Marques.

O padre vai agora tentar esclarecer a situação junto das Finanças: «não é a questão da quantia, mas de as coisas estarem legalizadas e de perceber onde foram buscar o nome do meu pai».

Enquanto a explicação chega e não chega, encara a situação com boa disposição. «Se estivessem a dizer-me que aquilo estava em hasta pública é que eu me preocupava. Assim, só me posso rir», diz.

«Nunca tive tantas partilhas e gostos de alguma coisa que pus no Facebook como com esta história», remata, bem disposto.

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