Constança Cunha e Sá "Estamos entregues a um bando de loucos"
A comentadora
política da TVI24, Constança Cunha e Sá, teceu duras considerações sobre
a “visão primária” do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho,
reportando-se à reação do chefe de Governo quanto ao manifesto dos 70. A
jornalista alertou ainda que “não há democracia que resista a uma falta
de coesão social”.
Política
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“Estamos entregues a um bando de loucos”. A afirmação
pertence à comentadora política Constança Cunha e Sá, que ontem, na
antena da TVI24, analisava a atualidade do país, nomeadamente no que à
reação do Governo face ao manifesto dos 70 diz respeito, bem com
relativamente aos dados divulgados pelo Instituto Nacional de
Estatística, referentes ao risco de pobreza que assola a população
nacional.
A este propósito, a jornalista deixou o recado: “Não há democracia que resista a uma falta de coesão social”.
No entender de Constança Cunha e Sá, ao chamar os signatários do manifesto dos 70 de “infantis”, e assinalando que “estamos a falar de uma Europa em que alguns poupam para que outros possam gastar”, o que Passos Coelho quer na verdade dizer é “que os portugueses são uns malandros que gastam dinheiro e que os povos do Norte, coitadinhos, não têm que andar a poupar para pagar luxos dos portugueses”.
Nesta senda, concretiza a comentadora, “isto é o retrato social que ele [Passos Coelho] tem neste momento: mostra uma visão primária da questão da dívida (...). Falar assim de um povo é uma afronta e um insulto a todos os portugueses. Ele [Passos Coelho] tem a posição de um partido da extrema-direita alemã”.
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No entender de Constança Cunha e Sá, ao chamar os signatários do manifesto dos 70 de “infantis”, e assinalando que “estamos a falar de uma Europa em que alguns poupam para que outros possam gastar”, o que Passos Coelho quer na verdade dizer é “que os portugueses são uns malandros que gastam dinheiro e que os povos do Norte, coitadinhos, não têm que andar a poupar para pagar luxos dos portugueses”.
Nesta senda, concretiza a comentadora, “isto é o retrato social que ele [Passos Coelho] tem neste momento: mostra uma visão primária da questão da dívida (...). Falar assim de um povo é uma afronta e um insulto a todos os portugueses. Ele [Passos Coelho] tem a posição de um partido da extrema-direita alemã”.
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