sexta-feira, 4 de maio de 2012




França
Strauss-Kahn enfrenta novas acusações de violação

Vários juízes franceses pediram uma investigação policial a alegados atos sexuais praticados por Strauss-Kahn e três amigos com duas prostitutas. As mulheres descreveram "atos sexuais degradantes contra a sua vontade" em várias festas de sexo em Washington, nos EUA.

O nome de Strauss-Kahn tem estado envolvido em sucessivos escândalo sexuais nos últimos anos. O nome de Strauss-Kahn tem estado envolvido em sucessivos escândalo sexuais nos últimos anos. Imagem: EPA/Julien Warnand

O ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) pertenceu alegadamente a um "gang" de violadores e "tarados sexuais" e participou em orgias. Duas prostitutas alegadamente contratadas por 800 libras por noite contaram às autoridades que foram obrigadas a cometer atos sexuais contra a sua vontade.

Uma prostituta belga contou que Strauss-Kahn teria abusado dela em sessões de sexo em grupo. Marion acrescentou que o francês terá recorrido à violência física para a obrigar a cometer "atos degradantes". "Eu recusei-me, disse-lhe que não em voz alta e várias vezes ", contou à polícia.

Na investigação estão também envolvidos um polícia e dois empresários. Se as acusações forem provadas como verdadeiras, o ex diretor do FMI pode ser condenado a 20 anos de prisão.

A prostituta acusou o polícia de a ter "agarrado pelos pulsos" durante o ato com Strauss-Kahn. "Nenhum outro homem na sala fez nada para intervir. É raro encontrar homens que mostrem tão pouco respeito como DSK e Roquet", referiu. Uma segunda prostituta referiu, por sua vez, que as sessões eram de "puro consumo sexual" e que se tornavam frequentemente "brutas e violentas".

Strauss-Kahn é conotado como "tarado sexual" e já foi acusado, aliás, de contratar mulheres para festas de sexo em todo o mundo. Admitiu ter participado em várias festas de sexo em grupo mas alegou que nenhuma das mulheres com quem esteve era prostituta.

No ano passado, o ex diretor do FMI foi acusado de ter tentado violar uma camareira num hotel de Nova Iorque. Depois de retiradas as acusações criminais, Dominique Strauss-Kahn foi libertado e voltou para França onde tornou a ser acusado de tentativa de abuso sexual a uma jornalista francesa.

O advogado do político descreve Dominique como um simples praticante de sexo em grupo e que tudo faria para ver retiradas todas as acusações contra ele.

Catarina Osório com The Sun

Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.

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