Maduro decreta que o Natal na Venezuela é em Novembro
Presidente quer antecipar o ambiente de festa para tirar o país da tristeza.
O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou
que o Natal foi antecipado para Novembro. Com a festa, pretende
"derrotar a amargura" que se vive no país.
Por entre medidas concretas para travar a degradação da vida dos venezuelanos — como o anúncio de que até ao final de Novembro serão importadas 400 mil toneladas de produtos alimentares e de higiene —, Maduro tenta jogar com as emoções da população. Há dias, disse que Chávez apareceu, sob a forma de uma imagem, a um grupo de operários que trabalhavam na escavação de um túnel no bairro Libertador de Caracas — a imagem foi mostrada na televisão estatal e Maduro apareceu junto a ela dizendo que era um sinal do comandante aos venezuelanos; dizia-lhes que estava sempre com eles.
Agora, Maduro — que espera uma decisão superior ao seu pedido para governar por decreto, ou seja, suspendendo o Parlamento — decidiu que o Natal seria em Novembro. O Natal celebra-se a 25 de Dezembro em todo mundo católico desde o ano 354, por determinação do Papa Libério, que decidiu ficar nessa data a celebração do nascimento de Jesus Cristo.
"Hoje, dia 1 de Novembro, quisemos decretar a chegada do Natal porque queremos a felicidade para todo o povo e a paz", disse. O Presidente disse que ao antecipar a celebração do Natal dá ânimo aos venezuelanos e cria um ambiente de festa que controla os que querem "distúrbios" e "violência". Não há nada como um cântico de Natal, disse Nicolás Maduro. Em Novembro, o Presidente criara a secretaria de Estado da Felicidade, sem que tivesse havido uma explicação política a justificar a medida.
A Venezuela está mergulhada numa grave crise socioeconómica e,
no mês passado, um relatório do Banco Central concluiu que há 16
produtos considerados essenciais (do leite ao papel higiénico) que
faltam permanentemente nas lojas venezuelanas.
Perante esta
escassez e uma inflação que já vai nos 48%, o tecido social está a
deteriorar-se. Maduro, que tem acusado a oposição e alguns países
estrangeiros de estarem a provocar a crise, receia que esta afecte a
revolução bolivariana socialista de Hugo Chávez, o Presidente que morreu
em Março.Por entre medidas concretas para travar a degradação da vida dos venezuelanos — como o anúncio de que até ao final de Novembro serão importadas 400 mil toneladas de produtos alimentares e de higiene —, Maduro tenta jogar com as emoções da população. Há dias, disse que Chávez apareceu, sob a forma de uma imagem, a um grupo de operários que trabalhavam na escavação de um túnel no bairro Libertador de Caracas — a imagem foi mostrada na televisão estatal e Maduro apareceu junto a ela dizendo que era um sinal do comandante aos venezuelanos; dizia-lhes que estava sempre com eles.
Agora, Maduro — que espera uma decisão superior ao seu pedido para governar por decreto, ou seja, suspendendo o Parlamento — decidiu que o Natal seria em Novembro. O Natal celebra-se a 25 de Dezembro em todo mundo católico desde o ano 354, por determinação do Papa Libério, que decidiu ficar nessa data a celebração do nascimento de Jesus Cristo.
"Hoje, dia 1 de Novembro, quisemos decretar a chegada do Natal porque queremos a felicidade para todo o povo e a paz", disse. O Presidente disse que ao antecipar a celebração do Natal dá ânimo aos venezuelanos e cria um ambiente de festa que controla os que querem "distúrbios" e "violência". Não há nada como um cântico de Natal, disse Nicolás Maduro. Em Novembro, o Presidente criara a secretaria de Estado da Felicidade, sem que tivesse havido uma explicação política a justificar a medida.
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