A pobreza mata, os sacrifícios matam, o desvio do dinheiro público, mata. A inércia mata!
- "
Há doentes com hepatite C a serem condenados à morte" porque o governo não autoriza os medicamentos.
- "O Serviço Nacional de Saúde está a perder qualidade, como prova temos o aumento nas estatísticas da mortalidade", disse José Manuel Silva, acrescentando que, numa visita recente ao hospital de Aveiro, se deparou com 39 doentes internados em macas durante três dias, o que "traduz uma profunda desumanização dos cuidados de saúde".
Não é normal num país civilizado que as instituições médicas que têm melhor desempenho, em vez de serem premiadas permitindo que tratassem mais doentes e sendo financiadas suplementarmente por isso, em breve serão é penalizadas por andarem a esbanjar dinheiro a curar e salvar doentes.
Há também doentes com cancro condenados à morte por falta de exames. Doente com cancro espera dois anos por colonoscopia. Quando fez o exame, o doente já tinha cancro no intestino espalhado e era inoperável. O ministério já lamentou este caso «intolerável» fonte
taxa de mort. a subir
O presidente da Associação de Médicos de Saúde Pública, Mário Jorge Santos, defende que o aumento da mortalidade – 6.100 óbitos em apenas duas semanas – pode estar relacionado com “a diminuição do rendimento das famílias” e com o “aumento das taxas moderadoras”.
Lembro-me que quando da “Acampada do Rossio” e nas Assembleias Populares” que se realizaram um tema de debate recorrente era o Manifesto e onde num ponto se declarava “O FMI mata”. A explicação dessa frase era apoiada em dados que mostravam que a mortalidade das populações aumentava quando o FMI intervinha nesses países.
Essa era uma das consequências da fome, miséria e pobreza que exigiam em troca da sua “ajuda”.
Porque haveria de ser diferente por cá? Populações mais débeis, mal alimentadas e sem meios para recorrer à ajuda médica sempre que necessitem estão mais sujeitas a serem vitimas de uma qualquer doença. O FMI mata e no nosso caso a Troika mata e os nossos governantes são cúmplices nesse crime.
O dinheiro existe, mas está mal distribuído.
Tem sido colocado, e às vezes de forma criminosa, nas mãos de alguns. Não é a austeridade que está errada, mas os métodos e os caminhos seguidos: os portugueses não viveram acima das suas possibilidades, mas o estado (corruptos) sim. O que peço é que talvez a dose do antibiótico possa ser um bocadinho menor para não matar tantos glóbulos vermelhos e para que a pessoa tenha a garantia de poder sobreviver.
A falta de cultura democrática de governantes e a apatia de governados é uma mistura explosiva para o regime, sobretudo em tempos de crise. Há algo a apodrecer, lentamente.
Isto é inacreditável num país civilizado.
(entrevista ao bastonário da ordem dos médicos) José Manuel Silva.
"Há doentes com hepatite C a serem condenados à morte"
Só não há mais denúncias de situações graves no SNS porque médicos e enfermeiros temem represálias, diz bastonário
Estive há dias nas urgências do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra (CHUC) e
estão um caos.
Há três filas de macas nos corredores, há falta de enfermeiros e de auxiliares. Não é possível, mesmo que os profissionais de Saúde dêem 200%, responder com qualidade nestas circunstâncias.
Os médicos continuam a ter muito cuidado e atenção para com os doentes, o problema é que hoje têm menos tempo para essa atenção e isso continua com a agravante de haver faltas recorrentes de material e uma imposição absolutamente impressionante de burocracia.
Os sistemas informáticos estão permanentemente bloqueados e a ser alterados. Para se imprimir uma receita perde-se uma hora, com desespero de médicos e doentes. Há uma insensibilidade profundamente preocupante da tutela relativamente à realidade do exercício da Medicina. Por isso tenho estimulado o senhor ministro a fazer visitas sem pré-aviso às urgências, a ir ao terreno. Neste momento só são emanadas deliberações que vão tornar mais trabalhoso o exercício da Medicina, com prejuízo para os doentes. A medicina está-se a desumanizar. E se o ministro não sabe o que se passa no terreno é porque não quer saber.
Diria que os exemplos mais flagrantes encontram-se nas urgências, que têm de estar preparadas para funcionar em picos e estão cada vez mais reduzidas. Numa visita recente às urgências do Hospital de Aveiro havia 39 doentes internados em macas há três dias e o serviço de medicina interna com uma taxa de ocupação superior a 200%.
Há de novo rumores de doentes perdidos nos serviços e mesmo mortes nos corredores. É verdade?
Está muito próximo da verdade e é isso que desespera os profissionais: perceberem que os cortes já foram muito para além do tolerado e daquilo que permite uma assistência com qualidade. Experimente estar três dias deitada numa maca e verá que é insuportável. Para além de os doentes não terem a assistência de que necessitam. É simples perceber porquê: se há uma equipa da urgência planeada em função da capacidade instalada a ver os doentes que vão entrando não têm tempo para ver os doentes internados nas macas.
Porque é que o hospital não referenciou os doentes para outra unidade?
Para onde? Não tem para onde mandar. Temos uma situação inacreditável que é ser mais fácil um doente ir-se tratar ao estrangeiro do que a outra região do país. O sistema está inquinado por causa de um modelo de financiamento e contratualização hospitalar e dos cuidados de saúde primários completamente errado e que distorce a assistência.
Sente que o ministro está de bem a fazer os cortes?
Não, acho que não está. Embora se percepcione que no governo há, claramente, uma perspectiva de Estado mínimo, de redução da capacidade de resposta do SNS. Não há uma preocupação com a perda de qualidade e da seriedade do SNS.
Há meses defendeu a punição de médicos que pactuem com decisões economicistas. Já aconteceu algum caso?
Estou à espera que o nosso departamento jurídico apresente a primeira queixa crime por impedimento de acesso a inovação terapêutica num hospital, não vou dizer qual.
Já relacionado com o novo regime de acesso aos remédios inovadores, que tem contestado?
Não, ainda relativo ao antigo sistema. Temos estimulado os doentes a fazer queixas-crime até porque não temos competência jurídica para tal. Se tivesse hepatite C, já tinha posto o Ministério da Saúde em tribunal, por sonegar o direito ao tratamento. A nova medicação mais do que duplica a taxa de cura. Nestes dois anos já houve doentes que evoluíram irreversivelmente para cirroses e cancro do fígado. Foram condenados à morte pelo atraso na aprovação da medicação.
Mesmo sob a ameaça de ser punido criminalmente ou disciplinarmente se falhasse, como hoje está na lei?
Se não pudesse tratar bem os doentes que recorressem ao hospital onde tivesse responsabilidades, apresentaria a demissão. Ao negar o direito à terapêutica também se assume responsabilidade criminal. Não condeno os gestores, pois estão a ser colocados perante uma equação impossível, que é a de tratar os doentes com cortes sucessivos. É impossível, mas têm de fazer alguma coisa.
As instituições que têm melhor desempenho deviam ser premiadas, permitindo que tratassem mais doentes e sendo financiadas suplementarmente por isso. Hoje temo o contrário.
Por vezes as suas intervenções são acusadas de populismo. É natural ou adaptou-as para ter mais impacto?
É um registo natural e não considero que defender os doentes ou o SNS seja populista. Quando digo que há doentes com hepatite C a ser condenados à morte não é populista. É real, é verdadeiro.
Às vezes a sociedade, e sobretudo a classe política, tem dificuldade em lidar com a verdade. Mas eu não sou político.
Não ganhou nada de político nos últimos anos?
Não e não gostaria de me deixar inquinar pela política. Ganhei foi uma percepção diferente da política.
Que percepção?
Que nem sempre se faz pelas razões mais nobres.
Não tinha essa ideia?
Agora tenho-a mais explícita, aliás é por isso que o país está na bancarrota. Há muitos interesses a inquinar as decisões.
Quer nomear algum caso?
Não quero estar a particularizar.
Um governo de maioria absoluta comete todas as ilegalidades que lhe apetecer. A lei não se aplica, por isso é que não vivemos em democracia mas em partidocracia. Esta é das premissas que aparece em todo o lado, até no guião da reforma: maior transparência nos dados. E entretanto sai um despacho a acabar com toda a transparência. Aquele despacho é hipócrita, esconde a realidade, parece assinado por Oliveira Salazar. Por isso é que estou convencido de que neste momento só vamos conseguir cumprir o papel de defender os doentes denunciando os problemas. Há 39 doentes internados em maca. Enquanto ninguém sabe, não é problema. Vem nos jornais, já é um problema e procura-se uma solução.
Porque é que não há mais médicos e enfermeiros a denunciar esses problemas, mesmo à Ordem?
São funcionários, podem ser objecto de processos disciplinares. Isto para mim é algo estranho: os conselhos de administração consideram que vestir a camisola da instituição é vestir a camisola das paredes e administração e não dos doentes e da missão da instituição. Isto faz com que os médicos que vestem a camisola dos doentes sejam perseguidos e temos colegas perseguidos nos locais de trabalho.
Mas um ponto consensual era que actualmente já existe racionamento.
Há racionamento no acesso a medicação inovadora. Quando digo que temos 39 doentes internados em macas num serviço de urgência é racionamento, porque quem tem dinheiro não está ali de certeza. Há racionamento pois a capacidade do sistema está a diminuir. Estranho era se se cortasse mil milhões de euros na despesa com saúde sem consequências. Neste momento os cortes geram racionamento e continuo a condená-lo. O parecer admitia esse racionamento como ético.
Tem quatro irmãos bem sucedidos, mas vem de uma família humilde. Pensa muito nisso?
Não temos riqueza de família. A nossa riqueza é felizmente sermos razoavelmente inteligentes e termos uma grande capacidade de trabalho. E termos todos estudado com sacrifício dos nossos pais. Por isso é que o que me revolta mais é que a minha geração viveu à custa dos pais e agora vive à custa dos filhos, porque lhes vamos deixar uma dívida pública e privada monstruosa. Sugamos os pais e sugamos os filhos. A geração pós -25 de Abril foi das mais egoístas da geração portuguesa.
Entrevista completa na fonte
As noticias diárias, contam histórias de todos os cantos do país, desde pessoas que se deixam ficar em casa, a sofrer uma morte lenta, porque não têm dinheiro para se tratar do cancro. Porque os hospitais estão a centenas de Km e não há dinheiro nem para medicamentos muito menos para transporte. E aceitam o sofrimento e a morte, provocada por um cancro sem tratamento, porque não têm opção.
(Deixo algumas amostras, caso queira saber detalhes consulte o link)
1 - Cortam os apoios das ambulâncias, e morrem pessoas com cancro e outras doenças, por falta de acesso aos tratamentos.(video)
2 - Cortam os subsídios morrem pessoas porque não conseguem comprar medicamentos.
3 - Corta os salários e morrem idosos por causa do frio e má nutrição...Pico de mortes entre idosos.
4 - "No distrito de Bragança há muitos doentes, sobretudo oncológicos, que estão a faltar a consultas e tratamentos porque não podem pagar o transporte de ambulância. Uma viagem entre Alfândega da Fé e o IPO, no Porto, pode custar 250 euros."fonte
5 - Estado está a poupar com a Saúde, mas as famílias não. Os cofres públicos dispensaram menos 842 milhões para o sector da saúde. Em contrapartida, as famílias gastaram mais 11 mil euros. fonte
6 - "António sofre de cancro colorrectal, e a reforma do casal (500 euros) não chega para pagar os remédios." fonte
7 - "A população idosa e isolada não tem maneira de pagar o transporte de acordo com a nova lei. Em Odemira, há casos de reformados que recebem 250 Euros por mês e têm de pagar 200 Euros pelo transporte nas ambulâncias. Há mesmo quem pergunte aos bombeiros se é possível o pagamento em prestações" fonte
8 - "Hospitais do Norte limitam remédios. Médicos denunciam terapias mais baratas e menos eficazes contra o cancro." CM
9- Os dois irmãos adolescentes sofrem de uma doença genética incurável que os deixou presos a uma cadeira de rodas. Deixaram de ir ao médico porque a mãe não consegue pagar o transporte entre Cabeceiras de Basto, onde vivem, e o Hospital de Santo António, onde são seguidos, no Porto. (fecham hospitais e afastam as pessoas do SNS) http://expresso.
10 - Há falta de vacinas nos centros de saúde do Norte. A delegada da administração regional de saúde admite que a situação ainda não está resolvida.
Três meses depois das primeiras queixas de falta de vacinas que fazem parte do plano nacional de saúde, nomeadamente contra o tétano, sarampo, papeira e rubéola, mas mesmas ainda estão em falta. fonte
11 - Aumentam desistências de exames de saúde.
Em declarações à agência Lusa, Rocha Alves reconheceu que, desde que entrou em vigor o despacho (10.430/2011) que determina que "os estabelecimentos hospitalares integrados no Serviço Nacional de Saúde [SNS ] não podem utilizar as requisições de prescrição de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT) para as entidades com convenção" tem aumentado a demora e os custos para os utentes.
12 - Crise agrava problemas de saúde mental e dependências
O OPSS analisou igualmente o mercado de medicamentos ansiolíticos e antidepressivos de ambulatório, comparticipados pelo Serviço Nacional de Saúde ( SNS ) entre 2002 e 2011, reportando um aumento de 15,3% no consumo de ansiolíticos.
13 - Crise e austeridade dificultaram acesso aos serviços
O custo com transporte de doentes, suportado pelo SNS , teve reduções que chegaram a atingir 65% (ARS Alentejo)", indica o documento.
14 - Aumento das taxas afasta utentes do SNS
O aumento das taxas moderadoras fez com que algumas pessoas deixassem de ir ao Serviço Nacional de Saúde, afirma a DECO, segundo a qual há muitos constrangimentos no acesso à saúde, nomeadamente a demora na marcação de consultas.
15 - SNS em causa pelo "compradrio" e não por falta de verba "A agiotagem, o compadrio, a submissão aos grandes grupos económicos e a falta de sensibilidade social é que põem em causa a sustentabilidade do SNS
16 - Um milhão arrisca pagar remédios por inteiro .Associação Nacional das Farmácias (ANF) acusa Ministério das Finanças de não querer pagar por não ter verbas. Além de os beneficiários do subsistema correrem o risco de vir a pagar remédios a 100%, a ANF ameaça processar o ministério por incumprimento do acordo.
17 - Portugueses vão pagar mais 170 milhões/ano. "Os utentes vão pagar o dobro em cerca de 25 milhões de prescrições", disse, relativamente aos antidepressivos que descem de 95% para 90% a comparticipação.
18 - Queixam-se que gastamos 25 milhões de euros por dia só com o SNS, O QUE ELES não revelam são as verdadeiras causa de tal descalabro.
As gestões ruinosas, como as vendas dos Hospitais, que gastam muitos dos nossos impostos a pagar aluguer. aqui , aqui , aqui , aqui, aqui
19 - Engenharia financeira oculta a destruição do SNS. Uma das formas de destruir o SNS é através do seu estrangulamento financeiro. É isso o que tem feito os governos.
O estrangulamento financeiro do SNS pelos governos de Sócrates foi feito através de transferências do Orçamento do Estado para o SNS cada vez mais insuficientes para cobrir as despesas do SNS e dos Hospitais.
20 - Concurso obriga a comprar plasma por 70 milhões. O dos dadores de sangue tem que ir para o lixo.
Desorganizados, incapazes de gerir com competência, desperdiçam 70 milhões de euros e 300 mil unidades plasma!!? Artigo completo: apodrecetuga.
21 - Doentes oncológicos esperam toda a noite para tratar da isenção das taxas moderadoras... levam colchões e dormem no chão... veja o video.
22 - Pico de mortes, jornal "The Guardian", denuncia misérias de Portugal.Maria Isabel Martins levantou-se às 5 da manhã para ir de autocarro de Portalegre para uma consulta em Lisboa de diabetes. É uma viagem de 130 Km (3 horas). Antes era grátis o transporte mas já não é."Isto é vergonhoso. Agora, cada consulta custa-me € 44 e eu tenho que voltar dentro de 2 semanas" Artigo completo: http://apodrecetuga.
23 - Taxas moderadoras afastam 1800 pessoas por dia das urgências
O aumento das taxas moderadoras fez cair o número de pessoas que chegam às urgências hospitalares? Os números indicam que sim: há menos 1800 casos diários. O PÚBLICO passou um início de madrugada em dois dos maiores hospitais de Lisboa.
24 - 1800 PESSOAS, POR DIA, DEIXARAM DE IR ÁS URGÊNCIAS. GOVERNO CONTINUA EFICAZ NA SUA CHACINA CONTRA OS POBRES E DOENTES
25 - Entre três mil e quatro mil doentes de cancro por ano não fazem tratamento de radioterapia devido à insuficiência deste tipo de equipamentos no País, segundo especialistas ouvidos pelo CM. Na União Humanitária dos Doentes com Cancro, são recebidos diariamente reclamações e protestos de doentes, que se queixam de esperar semanas ou meses por uma consulta de oncologia ou tratamentos.
A denúncia da insuficiência de equipamentos de radioterapia em Portugal surgiu ontem num estudo publicado na prestigiada revista científica ‘Lancet Oncology'.
Segundo a investigação, o nosso país tem uma taxa de 4,6 aparelhos de radioterapia por milhão de habitantes, um número abaixo da média europeia, que é de 5,3. Isto significa que 19 por cento dos tratamentos oncológicos não são realizados. fonte
26 - Governo paga medicamentos em hospitais privados que nem há nos públicos. fonte
27 - Governo quer Reduzir o nrº de camas disponíveis nos hospitais, apesar de estarmos entre os piores da UE. fonte
28 - A SIC descobriu outro caso exemplar das limitações cada vez mais graves do Serviço Nacional de Saúde. Uma mulher de 82 anos com leucemia há 19 está acamada desde Março. Era seguida em casa pela médica do centro de saúde, mas como a médica saiu e não foi substituída, a doente está sem qualquer acompanhamento.fonte
29 - A gestão dos recursos humanos, sem competência.
30 - Os negócios paralelos da saúde florescem graças à destruição do SNS. "Há médicos que ganham 2500 euros numa urgência de 24 horas num hospital público, quando contratados por empresas privadas. Alguns pertencem ao quadro da unidade de saúde, onde fazem o “banco” através da empresa.
31 - Listas de espera, um enigma lucrativo. Médico Espanhol e sua equipa desvendam os esquemas das listas de espera em Portugal.
QUINTA-FEIRA
Contribuintes pagam 23,5 milhões de euros pela campanha eleitoral autárquica de 2013!
Sabe-se agora que os contribuintes portugueses vão pagar mais de 23,5 milhões de euros aos partidos e forças políticas pela última campanha para as eleições autárquicas de 2013!
Veio hoje no Diário da República o primeiro orçamento suplementar da Assembleia em 2014, o qual se pode ler em http://dre.pt/pdfgratis/2014/01/00801.pdf, anunciando o aumento em mais de 20 milhões de euros da subvenção pública destinada ao pagamento da campanha eleitoral dos partidos políticos e demais forças políticas concorrentes às eleições autárquicas de 2013.
O valor inicialmente orçamentado de € 3.408.000,00, aprovado a 21/11/2013 pelo Orçamento da Assembleia da República, disparou agora para € 23.506.188,35, ou seja e segundo este orçamento retificativo de 2014, o regabofe da campanha eleitoral para as autárquicas de 2013 veio implicar um aumento de despesa, em relação ao que foi inicialmente previsto e orçamentado, em mais de 20 milhões de euros.
Segundo o número de 4.348.051 votos expressos e válidos nas eleições autárquicas, só para fins de despesas de campanha eleitoral, cada um destes votos ficou a custar aos contribuintes, em média, a maquia de € 5,40.
Ora, enquanto o país real e os portugueses sofrem cada vez mais na pele a crise e a austeridade, apertando cada vez mais o cinto e os cordões à bolsa, ao invés, a Assembleia da República e os Partidos Políticos continuam alegremente gastando à tripa forra!
E já agora veja este video:
https://www.youtube.com/watch?v=_GZdAmRzE2s
SEXTA FEIRA
A pobreza mata, os sacrifícios matam, o desvio do dinheiro público, mata. A inércia mata!
- "Há doentes com hepatite C a serem condenados à morte" porque o governo não autoriza os medicamentos.
- "O Serviço Nacional de Saúde está a perder qualidade, como prova temos o aumento nas estatísticas da mortalidade", disse José Manuel Silva, acrescentando que, numa visita recente ao hospital de Aveiro, se deparou com 39 doentes internados em macas durante três dias, o que "traduz uma profunda desumanização dos cuidados de saúde".
Não é normal num país civilizado que as instituições médicas que têm melhor desempenho, em vez de serem premiadas permitindo que tratassem mais doentes e sendo financiadas suplementarmente por isso, em breve serão é penalizadas por andarem a esbanjar dinheiro a curar e salvar doentes.
Há também doentes com cancro condenados à morte por falta de exames. Doente com cancro espera dois anos por colonoscopia. Quando fez o exame, o doente já tinha cancro no intestino espalhado e era inoperável. O ministério já lamentou este caso «intolerável» fonte
taxa de mort. a subir
O presidente da Associação de Médicos de Saúde Pública, Mário Jorge Santos, defende que o aumento da mortalidade – 6.100 óbitos em apenas duas semanas – pode estar relacionado com “a diminuição do rendimento das famílias” e com o “aumento das taxas moderadoras”.
Lembro-me que quando da “Acampada do Rossio” e nas Assembleias Populares” que se realizaram um tema de debate recorrente era o Manifesto e onde num ponto se declarava “O FMI mata”. A explicação dessa frase era apoiada em dados que mostravam que a mortalidade das populações aumentava quando o FMI intervinha nesses países.
Essa era uma das consequências da fome, miséria e pobreza que exigiam em troca da sua “ajuda”.
Porque haveria de ser diferente por cá? Populações mais débeis, mal alimentadas e sem meios para recorrer à ajuda médica sempre que necessitem estão mais sujeitas a serem vitimas de uma qualquer doença. O FMI mata e no nosso caso a Troika mata e os nossos governantes são cúmplices nesse crime.
O dinheiro existe, mas está mal distribuído.
Tem sido colocado, e às vezes de forma criminosa, nas mãos de alguns. Não é a austeridade que está errada, mas os métodos e os caminhos seguidos: os portugueses não viveram acima das suas possibilidades, mas o estado (corruptos) sim. O que peço é que talvez a dose do antibiótico possa ser um bocadinho menor para não matar tantos glóbulos vermelhos e para que a pessoa tenha a garantia de poder sobreviver.
A falta de cultura democrática de governantes e a apatia de governados é uma mistura explosiva para o regime, sobretudo em tempos de crise. Há algo a apodrecer, lentamente.
Isto é inacreditável num país civilizado.
(entrevista ao bastonário da ordem dos médicos) José Manuel Silva.
"Há doentes com hepatite C a serem condenados à morte"
Só não há mais denúncias de situações graves no SNS porque médicos e enfermeiros temem represálias, diz bastonário
Estive há dias nas urgências do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra (CHUC) e
estão um caos.
Há três filas de macas nos corredores, há falta de enfermeiros e de auxiliares. Não é possível, mesmo que os profissionais de Saúde dêem 200%, responder com qualidade nestas circunstâncias.
Os médicos continuam a ter muito cuidado e atenção para com os doentes, o problema é que hoje têm menos tempo para essa atenção e isso continua com a agravante de haver faltas recorrentes de material e uma imposição absolutamente impressionante de burocracia.
Os sistemas informáticos estão permanentemente bloqueados e a ser alterados. Para se imprimir uma receita perde-se uma hora, com desespero de médicos e doentes. Há uma insensibilidade profundamente preocupante da tutela relativamente à realidade do exercício da Medicina. Por isso tenho estimulado o senhor ministro a fazer visitas sem pré-aviso às urgências, a ir ao terreno. Neste momento só são emanadas deliberações que vão tornar mais trabalhoso o exercício da Medicina, com prejuízo para os doentes. A medicina está-se a desumanizar. E se o ministro não sabe o que se passa no terreno é porque não quer saber.
Diria que os exemplos mais flagrantes encontram-se nas urgências, que têm de estar preparadas para funcionar em picos e estão cada vez mais reduzidas. Numa visita recente às urgências do Hospital de Aveiro havia 39 doentes internados em macas há três dias e o serviço de medicina interna com uma taxa de ocupação superior a 200%.
Há de novo rumores de doentes perdidos nos serviços e mesmo mortes nos corredores. É verdade?
Está muito próximo da verdade e é isso que desespera os profissionais: perceberem que os cortes já foram muito para além do tolerado e daquilo que permite uma assistência com qualidade. Experimente estar três dias deitada numa maca e verá que é insuportável. Para além de os doentes não terem a assistência de que necessitam. É simples perceber porquê: se há uma equipa da urgência planeada em função da capacidade instalada a ver os doentes que vão entrando não têm tempo para ver os doentes internados nas macas.
Porque é que o hospital não referenciou os doentes para outra unidade?
Para onde? Não tem para onde mandar. Temos uma situação inacreditável que é ser mais fácil um doente ir-se tratar ao estrangeiro do que a outra região do país. O sistema está inquinado por causa de um modelo de financiamento e contratualização hospitalar e dos cuidados de saúde primários completamente errado e que distorce a assistência.
Sente que o ministro está de bem a fazer os cortes?
Não, acho que não está. Embora se percepcione que no governo há, claramente, uma perspectiva de Estado mínimo, de redução da capacidade de resposta do SNS. Não há uma preocupação com a perda de qualidade e da seriedade do SNS.
Há meses defendeu a punição de médicos que pactuem com decisões economicistas. Já aconteceu algum caso?
Estou à espera que o nosso departamento jurídico apresente a primeira queixa crime por impedimento de acesso a inovação terapêutica num hospital, não vou dizer qual.
Já relacionado com o novo regime de acesso aos remédios inovadores, que tem contestado?
Não, ainda relativo ao antigo sistema. Temos estimulado os doentes a fazer queixas-crime até porque não temos competência jurídica para tal. Se tivesse hepatite C, já tinha posto o Ministério da Saúde em tribunal, por sonegar o direito ao tratamento. A nova medicação mais do que duplica a taxa de cura. Nestes dois anos já houve doentes que evoluíram irreversivelmente para cirroses e cancro do fígado. Foram condenados à morte pelo atraso na aprovação da medicação.
Mesmo sob a ameaça de ser punido criminalmente ou disciplinarmente se falhasse, como hoje está na lei?
Se não pudesse tratar bem os doentes que recorressem ao hospital onde tivesse responsabilidades, apresentaria a demissão. Ao negar o direito à terapêutica também se assume responsabilidade criminal. Não condeno os gestores, pois estão a ser colocados perante uma equação impossível, que é a de tratar os doentes com cortes sucessivos. É impossível, mas têm de fazer alguma coisa.
As instituições que têm melhor desempenho deviam ser premiadas, permitindo que tratassem mais doentes e sendo financiadas suplementarmente por isso. Hoje temo o contrário.
Por vezes as suas intervenções são acusadas de populismo. É natural ou adaptou-as para ter mais impacto?
É um registo natural e não considero que defender os doentes ou o SNS seja populista. Quando digo que há doentes com hepatite C a ser condenados à morte não é populista. É real, é verdadeiro.
Às vezes a sociedade, e sobretudo a classe política, tem dificuldade em lidar com a verdade. Mas eu não sou político.
Não ganhou nada de político nos últimos anos?
Não e não gostaria de me deixar inquinar pela política. Ganhei foi uma percepção diferente da política.
Que percepção?
Que nem sempre se faz pelas razões mais nobres.
Não tinha essa ideia?
Agora tenho-a mais explícita, aliás é por isso que o país está na bancarrota. Há muitos interesses a inquinar as decisões.
Quer nomear algum caso?
Não quero estar a particularizar.
Um governo de maioria absoluta comete todas as ilegalidades que lhe apetecer. A lei não se aplica, por isso é que não vivemos em democracia mas em partidocracia. Esta é das premissas que aparece em todo o lado, até no guião da reforma: maior transparência nos dados. E entretanto sai um despacho a acabar com toda a transparência. Aquele despacho é hipócrita, esconde a realidade, parece assinado por Oliveira Salazar. Por isso é que estou convencido de que neste momento só vamos conseguir cumprir o papel de defender os doentes denunciando os problemas. Há 39 doentes internados em maca. Enquanto ninguém sabe, não é problema. Vem nos jornais, já é um problema e procura-se uma solução.
Porque é que não há mais médicos e enfermeiros a denunciar esses problemas, mesmo à Ordem?
São funcionários, podem ser objecto de processos disciplinares. Isto para mim é algo estranho: os conselhos de administração consideram que vestir a camisola da instituição é vestir a camisola das paredes e administração e não dos doentes e da missão da instituição. Isto faz com que os médicos que vestem a camisola dos doentes sejam perseguidos e temos colegas perseguidos nos locais de trabalho.
Mas um ponto consensual era que actualmente já existe racionamento.
Há racionamento no acesso a medicação inovadora. Quando digo que temos 39 doentes internados em macas num serviço de urgência é racionamento, porque quem tem dinheiro não está ali de certeza. Há racionamento pois a capacidade do sistema está a diminuir. Estranho era se se cortasse mil milhões de euros na despesa com saúde sem consequências. Neste momento os cortes geram racionamento e continuo a condená-lo. O parecer admitia esse racionamento como ético.
Tem quatro irmãos bem sucedidos, mas vem de uma família humilde. Pensa muito nisso?
Não temos riqueza de família. A nossa riqueza é felizmente sermos razoavelmente inteligentes e termos uma grande capacidade de trabalho. E termos todos estudado com sacrifício dos nossos pais. Por isso é que o que me revolta mais é que a minha geração viveu à custa dos pais e agora vive à custa dos filhos, porque lhes vamos deixar uma dívida pública e privada monstruosa. Sugamos os pais e sugamos os filhos. A geração pós -25 de Abril foi das mais egoístas da geração portuguesa.
Entrevista completa na fonte
As noticias diárias, contam histórias de todos os cantos do país, desde pessoas que se deixam ficar em casa, a sofrer uma morte lenta, porque não têm dinheiro para se tratar do cancro. Porque os hospitais estão a centenas de Km e não há dinheiro nem para medicamentos muito menos para transporte. E aceitam o sofrimento e a morte, provocada por um cancro sem tratamento, porque não têm opção.
(Deixo algumas amostras, caso queira saber detalhes consulte o link)
1 - Cortam os apoios das ambulâncias, e morrem pessoas com cancro e outras doenças, por falta de acesso aos tratamentos.(video)
2 - Cortam os subsídios morrem pessoas porque não conseguem comprar medicamentos.
3 - Corta os salários e morrem idosos por causa do frio e má nutrição...Pico de mortes entre idosos.
4 - "No distrito de Bragança há muitos doentes, sobretudo oncológicos, que estão a faltar a consultas e tratamentos porque não podem pagar o transporte de ambulância. Uma viagem entre Alfândega da Fé e o IPO, no Porto, pode custar 250 euros."fonte
5 - Estado está a poupar com a Saúde, mas as famílias não. Os cofres públicos dispensaram menos 842 milhões para o sector da saúde. Em contrapartida, as famílias gastaram mais 11 mil euros. fonte
6 - "António sofre de cancro colorrectal, e a reforma do casal (500 euros) não chega para pagar os remédios." fonte
7 - "A população idosa e isolada não tem maneira de pagar o transporte de acordo com a nova lei. Em Odemira, há casos de reformados que recebem 250 Euros por mês e têm de pagar 200 Euros pelo transporte nas ambulâncias. Há mesmo quem pergunte aos bombeiros se é possível o pagamento em prestações" fonte
8 - "Hospitais do Norte limitam remédios. Médicos denunciam terapias mais baratas e menos eficazes contra o cancro." CM
9- Os dois irmãos adolescentes sofrem de uma doença genética incurável que os deixou presos a uma cadeira de rodas. Deixaram de ir ao médico porque a mãe não consegue pagar o transporte entre Cabeceiras de Basto, onde vivem, e o Hospital de Santo António, onde são seguidos, no Porto. (fecham hospitais e afastam as pessoas do SNS) http://expresso.
10 - Há falta de vacinas nos centros de saúde do Norte. A delegada da administração regional de saúde admite que a situação ainda não está resolvida.
Três meses depois das primeiras queixas de falta de vacinas que fazem parte do plano nacional de saúde, nomeadamente contra o tétano, sarampo, papeira e rubéola, mas mesmas ainda estão em falta. fonte
11 - Aumentam desistências de exames de saúde.
Em declarações à agência Lusa, Rocha Alves reconheceu que, desde que entrou em vigor o despacho (10.430/2011) que determina que "os estabelecimentos hospitalares integrados no Serviço Nacional de Saúde [SNS ] não podem utilizar as requisições de prescrição de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT) para as entidades com convenção" tem aumentado a demora e os custos para os utentes.
12 - Crise agrava problemas de saúde mental e dependências
O OPSS analisou igualmente o mercado de medicamentos ansiolíticos e antidepressivos de ambulatório, comparticipados pelo Serviço Nacional de Saúde ( SNS ) entre 2002 e 2011, reportando um aumento de 15,3% no consumo de ansiolíticos.
13 - Crise e austeridade dificultaram acesso aos serviços
O custo com transporte de doentes, suportado pelo SNS , teve reduções que chegaram a atingir 65% (ARS Alentejo)", indica o documento.
14 - Aumento das taxas afasta utentes do SNS
O aumento das taxas moderadoras fez com que algumas pessoas deixassem de ir ao Serviço Nacional de Saúde, afirma a DECO, segundo a qual há muitos constrangimentos no acesso à saúde, nomeadamente a demora na marcação de consultas.
15 - SNS em causa pelo "compradrio" e não por falta de verba "A agiotagem, o compadrio, a submissão aos grandes grupos económicos e a falta de sensibilidade social é que põem em causa a sustentabilidade do SNS
16 - Um milhão arrisca pagar remédios por inteiro .Associação Nacional das Farmácias (ANF) acusa Ministério das Finanças de não querer pagar por não ter verbas. Além de os beneficiários do subsistema correrem o risco de vir a pagar remédios a 100%, a ANF ameaça processar o ministério por incumprimento do acordo.
17 - Portugueses vão pagar mais 170 milhões/ano. "Os utentes vão pagar o dobro em cerca de 25 milhões de prescrições", disse, relativamente aos antidepressivos que descem de 95% para 90% a comparticipação.
18 - Queixam-se que gastamos 25 milhões de euros por dia só com o SNS, O QUE ELES não revelam são as verdadeiras causa de tal descalabro.
As gestões ruinosas, como as vendas dos Hospitais, que gastam muitos dos nossos impostos a pagar aluguer. aqui , aqui , aqui , aqui, aqui
19 - Engenharia financeira oculta a destruição do SNS. Uma das formas de destruir o SNS é através do seu estrangulamento financeiro. É isso o que tem feito os governos.
O estrangulamento financeiro do SNS pelos governos de Sócrates foi feito através de transferências do Orçamento do Estado para o SNS cada vez mais insuficientes para cobrir as despesas do SNS e dos Hospitais.
20 - Concurso obriga a comprar plasma por 70 milhões. O dos dadores de sangue tem que ir para o lixo.
Desorganizados, incapazes de gerir com competência, desperdiçam 70 milhões de euros e 300 mil unidades plasma!!? Artigo completo: apodrecetuga.
21 - Doentes oncológicos esperam toda a noite para tratar da isenção das taxas moderadoras... levam colchões e dormem no chão... veja o video.
22 - Pico de mortes, jornal "The Guardian", denuncia misérias de Portugal.Maria Isabel Martins levantou-se às 5 da manhã para ir de autocarro de Portalegre para uma consulta em Lisboa de diabetes. É uma viagem de 130 Km (3 horas). Antes era grátis o transporte mas já não é."Isto é vergonhoso. Agora, cada consulta custa-me € 44 e eu tenho que voltar dentro de 2 semanas" Artigo completo: http://apodrecetuga.
23 - Taxas moderadoras afastam 1800 pessoas por dia das urgências
O aumento das taxas moderadoras fez cair o número de pessoas que chegam às urgências hospitalares? Os números indicam que sim: há menos 1800 casos diários. O PÚBLICO passou um início de madrugada em dois dos maiores hospitais de Lisboa.
24 - 1800 PESSOAS, POR DIA, DEIXARAM DE IR ÁS URGÊNCIAS. GOVERNO CONTINUA EFICAZ NA SUA CHACINA CONTRA OS POBRES E DOENTES
25 - Entre três mil e quatro mil doentes de cancro por ano não fazem tratamento de radioterapia devido à insuficiência deste tipo de equipamentos no País, segundo especialistas ouvidos pelo CM. Na União Humanitária dos Doentes com Cancro, são recebidos diariamente reclamações e protestos de doentes, que se queixam de esperar semanas ou meses por uma consulta de oncologia ou tratamentos.
A denúncia da insuficiência de equipamentos de radioterapia em Portugal surgiu ontem num estudo publicado na prestigiada revista científica ‘Lancet Oncology'.
Segundo a investigação, o nosso país tem uma taxa de 4,6 aparelhos de radioterapia por milhão de habitantes, um número abaixo da média europeia, que é de 5,3. Isto significa que 19 por cento dos tratamentos oncológicos não são realizados. fonte
26 - Governo paga medicamentos em hospitais privados que nem há nos públicos. fonte
27 - Governo quer Reduzir o nrº de camas disponíveis nos hospitais, apesar de estarmos entre os piores da UE. fonte
28 - A SIC descobriu outro caso exemplar das limitações cada vez mais graves do Serviço Nacional de Saúde. Uma mulher de 82 anos com leucemia há 19 está acamada desde Março. Era seguida em casa pela médica do centro de saúde, mas como a médica saiu e não foi substituída, a doente está sem qualquer acompanhamento.fonte
29 - A gestão dos recursos humanos, sem competência.
30 - Os negócios paralelos da saúde florescem graças à destruição do SNS. "Há médicos que ganham 2500 euros numa urgência de 24 horas num hospital público, quando contratados por empresas privadas. Alguns pertencem ao quadro da unidade de saúde, onde fazem o “banco” através da empresa.
31 - Listas de espera, um enigma lucrativo. Médico Espanhol e sua equipa desvendam os esquemas das listas de espera em Portugal.
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