O documento apresentado por
Paulo Portas é fraco e, por vezes, tem aquele sabor acre do amadorismo. O
tom vago do discurso é confrangedor, tal como é confrangedora a
ausência de quadros comparativos entre o estado social que existe em
Portugal e os diferentes modelos de estado social que existem na Europa.
Além disso, não estamos perante uma reforma, é só um início de conversa
sobre a futura reforma. Passados dois anos de governação, exigia-se
mais. Exemplos? O documento fala, e bem, em concessões de escolas a
projectos privados, mas fica apenas no campo das intenções. Portas devia
ter apresentado projectos-piloto concretos.
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terça-feira, 5 de novembro de 2013
Portas está atrasado 30 anos (mas traz Lucas Pires)
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