Terça-feira, 5 de Novembro de 2013
"OS GRANDES F.D.P.
(Os grandes filhos da Pátria)
Proença de Carvalho, o Pomba Branca do Regime Toca Baixo
Imagem de Proença, numa das suas interpretações com o célebre " trio los dos"...
A história de Proença de Carvalho confunde-se com a história das nossas
três bancarrotas. Poderia mesmo ser um pequeno roteiro das suas causas, a
meu ver.
Em 1974, com 33 anos, era um modesto advogado, depois de ter sido delegado de procurador da República e inspector de polícia, no Estado Novo de Salazar. Segundo um biógrafo improvável (Afonso Praça de O Jornal) Proença tinha um lema: "os fins justificam os meios". Maquiavel no seu melhor, portanto. Proença vinha da Soalheira, no Fundão, pobre como se era na época. Em 1968 passou a funcionário de Champallimaud, no contencioso da empresa Cimentos de Leiria.
Em 1974, com 33 anos, era um modesto advogado, depois de ter sido delegado de procurador da República e inspector de polícia, no Estado Novo de Salazar. Segundo um biógrafo improvável (Afonso Praça de O Jornal) Proença tinha um lema: "os fins justificam os meios". Maquiavel no seu melhor, portanto. Proença vinha da Soalheira, no Fundão, pobre como se era na época. Em 1968 passou a funcionário de Champallimaud, no contencioso da empresa Cimentos de Leiria.
Foi nesse tempo que começou o julgamento da herança Sommer de que
Champallimaud era interessado. Proença, segundo Praça, teria
participado, enquanto inspector da Judiciária na instrução de um
processo crime relacionado mas tal não o impediu de tomar a defesa da
causa do patrão. Éticamente, estava bem preparado... e quando aparece o
25 de Abril, sendo amigo de José Niza, inscreve-se no... PS, pois claro.
Partido que abandonou logo que os ventos começaram a mudar, ou seja por
altura da primeira bancarrota (1976-77) Proença já era de "direita", no
Jornal Novo que então dirigia. Uma direita sui generis, entenda-se.
A história conta-se melhor aqui, no O Jornal de 7/2/1986:
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