De: Contra os Canhões
Data: 09/13/09 16:41:44
Para: Undisclosed-Recipient:,
Assunto: Bom Domingo
BOM DOMINGO
Sobre o Sermão de Domingo
Bem visto e bem descrito!
Pena é que só alguns percebam o que verdadeiramente acontece nas ribaltas do poder.
O problema da ingerência espanhola na TVI pôr-se-ia em termos de nação e de povo português livre e consciente. Infelizmente hoje os políticos encontram-se enredados e concatenados em internacionais. Uma elite de lóbis apenas fiel ao dinheiro e à ideologia, instalou-se nos órgãos do estado sem respeito por naçao nem povo. A solidariedade entre os mercenários do poder torna-se mais eficiente vindo de fora. Tem o bonus da isenção seja ele embora contra a nação. Eles copiam-se e entreajudam-se. Não fosse a Espanha dirigida por um da súcia!
Contra a súcia dos mercenários só o acordar duma nação ao toque de caixa de humanistas! O Verdasca é um bom despertador!
António da Cunha Duarte Justo
Caro Capitão Verdasca,
Como já habitual, deliciei-me com o seu "sermão", pelo qual o felicito. Mas - há sempre um mas - não posso deixar de fazer um pequeno reparo: na Censura, que eu bem conheci como jornalista mas que, confesso, nunca me incomodou com a sua acção, não havia Coronéis mas, sim ,Capitães na reserva, que se limitavam a seguir instruções superiores, nomeadamente de ministros a cuja esfera o texto dizia respeito. A Censura de hoje é outra, oculta e sinistra (ou não fosse de esquerda)e muito mais violenta, com consequências para os censurados. Outrora não, nem sequer interessava à PIDE-DGS. É que as notícias de fora, via agências, só eram censuradas depois de chegarem às redacções, portanto os jornalistas interessados...passavam-nas para fora sem problemas. Não passava de uma meia-censura.
Afectusos cumprimentos. Ruy Miguel - lisboa
Ao Sr Coronel
João J. Brandão Ferreira
Leio sempre com o maior interesse os seus artigos que fazem uma cerrada defesa das nossas Forçsa Armadas. Bem haja, pela sua coragem e determinação.
Publiquei, em Abril de 2006, "Os últimos heróis do Império", um volume de 300 páginas, editado pela Roma Editora, que pretende ser uma homenagem aos bravos, vivos e mortos, que se bateram galhardamente nas três frentes de guerra, revelando a mais completa lista de condecorados dos três Ramos com a Torre e Espada, Valor Militar e Cruz de Guerra. Com grande surpresa minha o livro tem sidom difícil de vender, apesar do avultado número de agraciados com aquelas medalhas. A edição foi luxuosa pois o objectivo era estar à altura da heroicidade dos militares de todas as patentes. O preço baixou dos 40 para 30 € mas nem mesmo assim, o que leva a concluir que há dificuldades dos interessados na aquisição pelo preço. Creio que o livro é digno e respeita a acção dos combatentes e foi feito para merecer lugar de honra em casa dos condecorados, inclusivamente para mostrarem aos filhos que cumpriram, sem hesitações, o Juramento de Bandeira feito um dia. Nem por não ter correspondido à venda esperada me arrependo do que fiz em louvor dos nossos militares. Se houver alguém interessado no livro pode contactar-me para o e-mail rfecruz@sapo.pt.
Ruy Miguel - lisboa
"OS SOLDADOS SÃO POVO O ARMADO EM DEFESA DA REVOLUÇÃO"...
Caro Amigo e Sr. Casimiro:
Afirma que o golpe do 25 de Abril foi para se conseguirem aumentos salariais para os Militares... coisa que deve estar mal entendida ou que lhe venderam como verdade e não o é!
Convenhamos que não foi o golpe do 25 de Abril preparado para remir os Portugueses que estavam oprimidos, para instituir a democracia, muito menos a pensar no bem estar do Povo, na sua liberdade ou em qualquer uma dessas patacoadas que se disseram sobre o acontecido nessa data que veio mudar a face do País... para pior, segundo o meu entendimento das coisas.
O 25 destinou-se não a sumentar vencimentos, como diz, mas tão sou a servir dois propósitos: Não deixar que houvesse ultrapassagens nas promoções - uma "guerra particular" entre pessoal oriundo da Academia e os oriundos de Milicanos - e também se aproveitaram para fazer resistência às idas para a guerra do Ultramar, porque enquanto iam para o ar condicionado das cidades, a coisa aguentava-se, mas ir para o mato, "onde o sol castiga mais", no dizer do fado do Fernando Farinha, era um pouco mais difícil de engolir, talvez porque tivessem consciência de que era cobardia negarem-se a ir para a frente, onde podiam levar um tiro e isso podia doer, pela certa.
Jamais se diga que os Militares - escrevo com letra grande para homenagear aqueles que deram de si o melhor pela Pátria... que tão mal os trata agora.
Para que lhe possa ser possível imaginar o que foi o ambiente castrense após o 25 de Abril, imagine qual seria a razão subjacente ao facto de alguns Comandantes das Unidades aconselharem os seus Militares a não andarem nas ruas fardados, porque podiam estar sujeitos a maus tratos por parte dos civis... pela bagunça que os Partidos tinham trazido para o meio da sociedade civil. É que os comunistóides, os ultra esquerdistas, como era o caso dos MRPP, dos UDP, dos MES, dos POU'S, do PCP-R, do MDP-CDE e de tantas outras porcarias que emporcalharam as cidades, vilas e aldeias do nosso Portugal, com todo o tipo de propagandas e todo o tipo de lavagens às consciências dos incautos membros dessa sociedade civil, que "comiam" todo o tipo de patranhas que lhes fossem servidas - e eram, de forma substancial - sendo que nas Forças Armadas se ensaboavam as cabecinhas "pensadoras" dos soldados para a beleza das "amplas liberdades", para o sortilégio de poderem ter uma desobediência à hierarquia, se teciam loas à heroicidade daqueles que haviam desertado... "SOLDADOS e MARINHEIROS SEMPRE SEMPRE AO LADO DO POVO"... "OS SOLDADOS SÃO POVO O ARMADO EM DEFESA DA REVOLUÇÃO"... "SOLDADOS UNIDOS VENCERÃO", eram os slogans tão em voga naqueles dias dos SUV, do COPCON, dos plenários de militares onde se partia pedra e se ganhava coragem revolucionária para cometer toda a espécie de desmandos em nome da revolução de Abril.
Se o Amigo Casimiro disser que o 25 de Abril foi a forma arranjada pelo PCP e quejandos, acolitados pela ambição desmedida de um tenebroso biltre que vivia em França o seu exílio dourado, numa das ruas mais chic de Paris, de seu nome Mário Alberto e apelido Soares, com a corja de desertores das fileiras das Forças Armadas que lhe faziam de pajens, como era esse tal grupo de Argel, que tinha o poeta Alegre como figura grada.
Os aumentos salariais de que fala o Ten.Cor Brandão Ferreira não são os do antes mas sim os de depois de Abril, não têm nada a vêr com o passado mas sim com o presente.
E neste aspecto, só poderá falar quem está por dentro das coisas, pois eu sempre fui "acompanhado" na progressão salarial pelas Forças de Segurança, quando o vencimento de um 1º. Sargento das F.Armadas era equivalente ao de um Sub-Chefe da PSP e ao de um 1º. Sargento da G.Fiscal ou GNR. Hoje... o Guarda de 1ª. da PSP ganha mais que um Sargento Ajudante e o Guarda de 2ª. é equiparado, salarialmente, a um 1º. Sargento. Um Comissário de 1ª. tinha equivalência a um Capitão e o Comissário Principal equivalia o vencimento do Major. E hoje? O melhor é ver a tabela, para se não cometer gafes quanto ao que eles ganham. Eles têm, nas Forças de Segurança, os gratificados que façam fora das horas de serviço... mas os Militares fazem serviços de 24 horas e nada recebem por isso.
E não estamos apenas mal no campo salarial. Às Forças Armadas foram retiradas, gradualmente, todas as condições de dignidade àqueles que serviram nas fileiras e se encontram na situação de reformados. Mas isso é assunto para outro escrito.
Um abraço do Victor Elias
Conversas de Chachada
O líder do PSD-M, Alberto João Jardim, disse hoje que a presidente do partido, Manuela Ferreira Leite «esteve muito bem» e «deu um banho» ao secretário-geral do PS, José Sócrates, no debate televisivo na SIC «Eu achei que a senhora dra. Ferreira Leite deu um banho no Sócrates e até achei bem-educada demais porque o que aquele indivíduo precisava de ouvir ainda ninguém teve oportunidade de lhe dizer», comentou Jardim, à margem de uma iniciativa de campanha eleitoral à saída de uma das missas dominicais no concelho de Machico.
Alberto João Jardim realçou ainda que tem tanto direito a ser deputado à Assembleia da República como José Sócrates, função que poderá vir a ocupar quando terminar o seu mandato como presidente do Governo Regional em 2011, numa resposta às críticas do líder do PS sobre a sua alegada falsa candidatura ao Parlamento.
«O sr. Sócrates é candidato a primeiro-ministro e candidato a deputado, não venham cá com conversas de chachada», finalizou.
Ao discursar para as pessoas que iam saindo da missa, Alberto João Jardim alertou que a 27 de Setembro os madeirenses serão chamados a «manter o Sócrates» como primeiro-ministro do Governo da República que «tanto mal fez a Portugal e à Madeira» ou a mudar a actual situação política.
«Sócrates trouxe o país a um estado como nunca esteve desde o 25 de Abril, nunca houve tanto desemprego, nunca houve tanta empresa a falir, a situação económico-financeira do país é um desastre e se ele fica, então, vamos para o fundo, e trouxe à Madeira enormes dificuldades e cortou-nos dinheiro e não cumpriu com os compromissos que os governos anteriores tinham para com a região», declarou.
Espanhóis e TGV
A presidente do PSD acusou o PS de, conjuntamente com autarcas de Espanha, estar envolvido em manifestações e pressões contra si por causa do TGV e afirmou não gostar "dos espanhóis metidos na política portuguesa". A presidente do PSD alegou que Espanha está interessada em que a rede ferroviária de alta-velocidade (TGV) chegue a Portugal para captar "mais fundos comunitários".
"Eu não estou aqui para defender os interesses espanhóis, eu estou aqui para defender os interesses portugueses. Portugal não é uma província espanhola. Peça aos seus camaradas da fronteira que deixem de fazer manifestações e petições e pressões sobre mim própria juntamente com os espanhóis por causa do TGV", disse a José Sócrates, que observou não perceber do que é Ferreira Leite estava a falar.
"Camaradas seus portugueses, juntos com autarcas espanhóis, em conjunto, têm feito manifestações e têm feito pressões contra a minha pessoa", respondeu a presidente do PSD.
"Não gosto dos espanhóis metidos na política portuguesa. Eu não tenciono resolver os problemas de Portugal em função dos interesses espanhóis".
Para Portugal não serve
Não se pode dizer que de Espanha nem boa brisa nem boa Prisa, porque o clima para este monumental acto censório é da exclusiva responsabilidade de José Sócrates. 35 anos depois da ditadura, digam lá o que disserem, não volta a haver o Jornal de Sexta da TVI e os seus responsáveis foram afastados à força. No fim da legislatura, em plena campanha eleitoral, conseguiram acabar com um bloco noticioso que divulgou peças fundamentais do processo Freeport. Sem o jornalismo da TVI não se tinha sabido do DVD de Charles Smith, nem do papel de "O Gordo" que é (também) primo de José Sócrates e que a Judiciária fotografou a sair de um balcão do BES com uma mala, depois de uma avultada verba ter sido disponibilizada pelos homens de Londres.. Sem a pressão pública criada pela TVI o DVD não teria sido incluído na investigação da Procuradoria-geral da República porque Cândida Almeida, que coordena o processo, "não quer saber" do seu conteúdo e o Procurador-geral "está farto do Freeport até aos olhos". Com tais responsáveis pela Acção Penal, só resta à sociedade confiar na denúncia pública garantida pela liberdade de expressão que está agora comprometida com o silenciamento da fonte que mais se distinguiu na divulgação de pormenores importantes. É preciso ter a consciência de que, provavelmente, sem a TVI, não haveria conclusões do caso. Não as houve durante os anos em que simulacros de investigação e delongas judiciais de tacticismo jurídico-formal garantiram prolongada impunidade aos suspeitos.
A carta fora do baralho manipulador foi a TVI, que semanalmente imprimiu um ritmo noticioso seguido por quase toda a comunicação social em Portugal. Argumenta-se agora que o estilo do noticiário era incómodo. O que tem que se ter em conta é que os temas que tratou são críticos para o país e não há maneira suave de os relatar. O regime que José Sócrates capturou com uma poderosa máquina de relações públicas tentou tudo para silenciar a incómoda fonte de perturbação que semanalmente denunciou a estranha agenda de despachos do seu Ministério do Ambiente, as singularidades do seu curriculum académico e as peculiaridades dos seus invulgares negócios imobiliários. Fragilizado pelas denúncias, Sócrates levou o tema ao Congresso do seu partido desferindo um despropositado ataque público aos órgãos de comunicação que o investigam, causando, pelos termos e tom usados, forte embaraço a muitos dos seus camaradas.
Os impropérios de Sócrates lançados frente a convidados estrangeiros no Congresso internacionalizaram a imagem do desrespeito que o Chefe do Governo português tem pela liberdade de expressão. O caso, pela sua mão, passou de nacional a Ibérico. Em pleno período eleitoral, a Ibérica Prisa, ignorante do significado que para este país independente tem a liberdade de expressão, decidiu eliminar o foco de desconforto e transtorno estratégico do candidato socialista. É indiferente se agiu por conta própria ou se foi sensível às muitas mensagens de vociferado desagrado que Sócrates foi enviando. Não interessa nada que de Espanha não venha nem boa brisa nem boa Prisa porque a criação do clima para este monumental acto censório é da exclusiva responsabilidade do próprio Sócrates. É indiferente se a censura o favorece ou prejudica. O importante é ter em mente que, quem actua assim, não pode estar à frente de um país livre. Para Angola, Chile ou Líbia está bem. Para Portugal não serve.
Mário Crespo - Lisboa