domingo, 14 de outubro de 2012
Desculpem o desfasamento mas estou longe, muito longe e as notícias tardam e eu tenho mais que fazer, ok?
Vocês são todos parvos ou é só aquela infeliz e típica mania portuguesa de só se estar bem a marrar com tudo e com todos?
Mas queriam que a miúda despisse mais o quê? As algas? A areia? E depois essa história de estar vulgar e não sei quê. Não vejo nada de vulgar, vejo um rabo bem bom e uma Filipa morta de inveja, mais nada.
Jurem que não têm vergonha de serem assim.
Saturday, 13 October 2012
SERMÃO DE DOMINGO
"Sermão
do Bom Ladrão"
"Não são ladrões apenas os que cortam as bolsas. Os ladrões que mais merecem este título são aqueles a quem os reis encomendam os exércitos e as legiões, ou o governo das províncias, ou a administração das cidades, os quais, pela manha ou pela força, roubam e despojam os povos. Os outros ladrões roubam um homem, estes roubam cidades e reinos; os outros furtam correndo risco, estes furtam sem temor nem perigo. Os outros, se furtam, são enforcados; mas estes furtam e enforcam."
Padre António Vieira
"Não são ladrões apenas os que cortam as bolsas. Os ladrões que mais merecem este título são aqueles a quem os reis encomendam os exércitos e as legiões, ou o governo das províncias, ou a administração das cidades, os quais, pela manha ou pela força, roubam e despojam os povos. Os outros ladrões roubam um homem, estes roubam cidades e reinos; os outros furtam correndo risco, estes furtam sem temor nem perigo. Os outros, se furtam, são enforcados; mas estes furtam e enforcam."
Padre António Vieira
Como se faz em Espanha e como se faz em Portugal. Tão perto e tão diferentes atitudes... . .
Os F.D.P.(filhos de Portugal) chapados na imagem tratam os reformados abaixo de cão
.
Dá que
pensar !
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Não se
manifestem, não, deixem-se ficar em casa, na tranquilidade do lar à espera que
os outros lhes resolvam os problemas… Depois não nos podemos queixar...
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O 1º Ministro de Espanha em declarações
à TVE, sobre a apresentação do OE-2013, referindo-se aos reformados,disse:
... "A primeira prioridade é tratar os
pensionistas da melhor maneira possível. A minha primeira instrução ao ministro
das Finanças é de que as pessoas que não se devem prejudicar são os
pensionistas.
.
No Orçamento de Estado deste ano só há dois sectores
que sobem: os juros da dívida e as pensões. Não tenho nenhum interesse e se há
algo que não tocarei são as pensões, o pensionista é a pessoa mais indefesa,
que tem a situação mais difícil, porque não pode ir procurar outro posto de
trabalho aos 75 ou 80 anos, tendo uma situação muito mais difícil"...
Fim de citação.
Em Portugal, os pensionistas
celebraram um contrato com o Estado, em que se comprometeram
a descontar 14 meses por ano durante a sua vida activa,
tendo em vista a obtenção, na altura devida, de uma pensão calculada com base
no número de anos de descontos, a ser paga em 14 meses. E cumpriram
integralmente a sua parte do contrato!.
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Já em 2012, a outra parte contratante, o Estado Português, que necessariamente deveria ser
pessoa de bem, decidiu alterar unilateralmente as premissas
desse contrato e, numa primeira fase, passou a remunerar as pensões somente
durante 12 meses, e prepara-se para no ano de 2013 acrescentar ainda a essa
supressão ilegítima um corte adicional de 3 a 10%.
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É uma decisão administrativa ilegal
e sujeita a processo judicial, e para além disso, merecedora
de um protesto forte daqueles que o Estado pensa serem fracos!
Sexta-feira, 20 de Julho de 2012
Milhares de espanhóis na rua. Portugueses adormecidos.
Em dezenas de cidades por todo o Estado Espanhol, os cidadãos saem às ruas para protestar contra as medidas de austeridade, estão vivos e vigilantes.
Os espanhóis estão indignados por os obrigarem a pagar uma crise que é dos bancos, da Europa do euro, do capitalismo dominado pela alta finança, do sistema.
Enquanto a maioria dos portugueses parecem adormecidos e aceitam passivamente que lhes retirem todos os direitos à sociedade do bem-estar, em Espanha luta-se.
Espanha tem uma UGT mas não tem um colaboracionista como dirigente, Espanha tem um Partido Socialista mas não tem um Tó Zé Seguro a dirigi-lo.
Espanha tem uma história de associativismo, uma classe média que não sente vergonha por ser vista em manifestações, uma juventude determinada.
Em Espanha não há uma comunicação social totalmente controlada pelo poder, ninguém acredita que a crise é culpa do povo ou de um Sócrates qualquer.
Em Espanha as críticas não se fazem só em família ou nas redes sociais, juntam-se aos milhares nas ruas. A imagem de coragem vem do colectivo, da massa que protesta.
É o que o poder mais teme
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