domingo, 14 de outubro de 2012




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Notícia do jornal Público

2012-10-11 16:06:37
Lisboa – De acordo com a edição desta quinta-feira do Público, Miguel Relvas deu à Tcnofarma, empresa de Pedro Passos Coelho, o monopólio de formação para trabalhadores dos aeródromos do centro que nunca existiram.
Segundo o Público, Miguel Relvas, secretário de estado da administração local em 2004, aprovou um projecto de 1,2 milhões de euros que deu à empresa de Pedro Passos Coelho o monopólio de formação para trabalhadores dos aeródromos do centro que nunca existiram.

Desculpem o desfasamento mas estou longe, muito longe e as notícias tardam e eu tenho mais que fazer, ok?



Vocês são todos parvos ou é só aquela infeliz e típica mania portuguesa de só se estar bem a marrar com tudo e com todos?
Mas queriam que a miúda despisse mais o quê? As algas? A areia? E depois essa história de estar vulgar e não sei quê. Não vejo nada de vulgar, vejo um rabo bem bom e uma Filipa morta de inveja, mais nada.
Jurem que não têm vergonha de serem assim.












Saturday, 13 October 2012

SERMÃO DE DOMINGO






"Sermão do Bom Ladrão"

"Não são ladrões apenas os que cortam as bolsas.  Os ladrões que mais merecem este título são aqueles a quem os reis encomendam os exércitos e as legiões, ou o governo das províncias, ou a administração das cidades, os quais, pela manha ou pela força, roubam e despojam os povos. Os outros ladrões roubam um homem, estes roubam cidades e reinos; os outros furtam correndo risco, estes furtam sem temor nem perigo. Os outros, se furtam, são enforcados; mas estes furtam e enforcam."

Padre António Vieira

 5 de outubro 2012



Como se faz em Espanha e como se faz em Portugal. Tão perto e tão diferentes atitudes... . .

Os F.D.P.(filhos de Portugal) chapados na imagem tratam os reformados abaixo de cão


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Dá que pensar !
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Não se manifestem, não, deixem-se ficar em casa, na tranquilidade do lar à espera que os outros lhes resolvam os problemas… Depois não nos podemos queixar...
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O 1º Ministro de Espanha em declarações à TVE, sobre a apresentação do OE-2013, referindo-se aos reformados,disse:
 ... "A primeira prioridade é tratar os pensionistas da melhor maneira possível. A minha primeira instrução ao ministro das Finanças é de que as pessoas que não se devem prejudicar são os pensionistas.
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No Orçamento de Estado deste ano só há dois sectores que sobem: os juros da dívida e as pensões. Não tenho nenhum interesse e se há algo que não tocarei são as pensões, o pensionista é a pessoa mais indefesa, que tem a situação mais difícil, porque não pode ir procurar outro posto de trabalho aos 75 ou 80 anos, tendo uma situação muito mais difícil"...
Fim de citação.
Em Portugal, os pensionistas celebraram um contrato com o Estado, em que se comprometeram a descontar 14 meses por ano durante a sua vida  activa,  tendo em vista a obtenção, na altura devida, de uma pensão calculada com base no número de anos de descontos, a ser paga em 14 meses.  E cumpriram integralmente a sua parte do contrato!.
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Já em 2012, a outra parte contratante, o Estado Português, que necessariamente deveria ser pessoa de bem, decidiu alterar unilateralmente as premissas desse contrato e, numa primeira fase, passou a remunerar as pensões somente durante 12 meses, e prepara-se para no ano de 2013 acrescentar ainda a essa supressão ilegítima um corte adicional de 3 a 10%.
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É uma decisão administrativa ilegal e sujeita a processo judicial, e para além disso, merecedora de um protesto forte daqueles que o Estado pensa serem fracos!

Sexta-feira, 20 de Julho de 2012

Milhares de espanhóis na rua. Portugueses adormecidos.

Milhares dizem não aos cortes de Rajoy.Jul.2012

Em dezenas de cidades por todo o Estado Espanhol, os cidadãos saem às ruas para protestar contra as medidas de austeridade, estão vivos e vigilantes. 

Os espanhóis estão indignados por os obrigarem a pagar uma crise que é dos bancos, da Europa do euro, do capitalismo dominado pela alta finança, do sistema.


Enquanto a maioria dos portugueses parecem adormecidos e aceitam passivamente que lhes retirem todos os direitos à sociedade do bem-estar, em Espanha luta-se.


Espanha tem uma UGT mas não tem um colaboracionista como dirigente, Espanha tem um Partido Socialista mas não tem um Tó Zé Seguro a dirigi-lo.


Espanha tem uma história de associativismo, uma classe média que não sente vergonha por ser vista em manifestações, uma juventude determinada.


Em Espanha não há uma comunicação social totalmente controlada pelo poder, ninguém acredita que a crise é culpa do povo ou de um Sócrates qualquer. 


Em Espanha as críticas não se fazem só em família ou nas redes sociais, juntam-se aos milhares nas ruas. A imagem de coragem vem do colectivo, da massa que protesta.


É o que o poder mais teme