quarta-feira, 19 de outubro de 2011

PÓ-PÓS PARA GAJOS QUE ANTES NÃO TINHAM ONDE CAIR MORTOS...!!!




Publicada por Jose Martins em 02:51
E ASSIM, PELO MÉRITO DE SERVIÇO, A PÁTRIA CONTEMPLA MOTA AMARAL (EX-PRESIDENTE DA AR)





Mais uma Mordomia… Se e que havera fim?

A presidente da Assembleia da República acaba de atribuir a Mota Amaral, na qualidade de ex-presidente do Parlamento, um gabinete, uma secretária, um BMW 320 e um motorista.
.
O despacho é assinado por Assunção Esteves, e remete para o articulado que regulamenta o funcionamento dos serviços da Assembleia da República, a Lei de Organização e Funcionamento dos Serviços da Assembleia da República (LOFAR), publicada em anexo à Lei n.º 28/2003, de 30 de Julho, e do n.º 8, alínea a), do artigo 1.º da Resolução da Assembleia da República n.º 57/2004, de 6 de Agosto, alterada pela Resolução da Assembleia da República n.º 12/2007, de 20 de Março.
.
O facto está a ser divulgado na Internet, e está a ser apresentado como uma prova de que a Assembleia da República não aplica a si mesma os cortes que, na atual crise, o governo tem vindo a impor aos portugueses. Os e-mails que já correm na Internet sobre este assunto apresentam como título "Poupar????? É só para alguns....."
.
Transcreve-se o despacho em causa:
.
"Despacho n.º 1/XII — Relativo à atribuição ao ex-Presidente da Assembleia da República Mota Amaral de um gabinete próprio, com a afectação de uma secretária e de um motorista do quadro de pessoal da Assembleia da República.
.
Ao abrigo do disposto no artigo 13.º da Lei de Organização e Funcionamento dos Serviços da Assembleia da República (LOFAR), publicada em anexo à Lei n.º 28/2003, de 30 de Julho, e do n.º 8, alínea a), do artigo 1.º da Resolução da Assembleia da República n.º 57/2004, de 6 de Agosto, alterada pela Resolução da Assembleia da República n.º 12/2007, de 20 de Março, determino o seguinte:
.
a) Atribuir ao Sr. Deputado João Bosco Mota Amaral, que foi Presidente da Assembleia da República na IX Legislatura, gabinete próprio no andar nobre do Palácio de São Bento;
.
b) Afectar a tal gabinete as salas n.º 5001, para o ex-Presidente da Assembleia da República, e n.º 5003, para a sua secretária; .
.
c) Destacar para o desempenho desta função a funcionária do quadro da Assembleia da República, com a categoria de assessora parlamentar, Dr.a Anabela Fernandes Simão;
.
d) Atribuir a viatura BMW, modelo 320, com a matrícula 86-GU-77, para uso pessoal do ex-Presidente da Assembleia da República;
.
e) Encarregar da mesma viatura o funcionário do quadro de pessoal da Assembleia da República, com a qualificação de motorista, Sr. João Jorge Lopes Gueidão;
.
Palácio de São Bento, 21 de junho de 2011
A Presidente da Assembleia da República, Maria da Assunção Esteves.
Publicado
DAR II Série-E — Número 1
24 de Junho de 2011"
Quarta-feira, 19 de Outubro de 2011
por João Carvalho | 19.10.11

Deixem-me ver se percebi: «a CP ameaça com o fim do Comboio Histórico no Douro caso não encontre parceiros para ajudar a financiar este serviço que, este ano, custou 150.000 euros»? Há nisto alguns aspectos de que ainda estou a tentar recuperar.

1. Desde logo, a CP entrou agora numa fase em que lança (segundo a insuspeita Lusa) ameaças públicas. Isto requer que sejamos informados já sobre quem é a voz ameaçadora lá dentro.

2. Depois, a CP põe em causa a continuidade do comboio histórico se não arranjar parceiros que financiem o seu serviço. A gente é levada a pensar que a CP precisava que o Governo criasse uma Fundação do Comboio Histórico do Douro à sombra do Orçamento do Estado e que a coisa se resolvia, que é como quem diz: acabavam as ameaças.

3. Além disso, a CP põe-se a perorar por causa de 150 mil euros que a empresa pública diz ter gasto este ano com o serviço especial do Douro. Ou seja: parece que estamos perante uma CP de outro planeta e não perante aquela cujos prejuízos anuais se têm acumulado assustadoramente sem que lhe tenhamos escutado um único lamento pelo que isso custa a todos nós.

A minha dúvida não é menos assustadora: será que sempre vai em frente a compra da nova frota de carros de luxo para 13 directores da CP por quase o dobro do custo deste ano do comboio histórico do Douro?

FotosCaminhos de Ferro Vale da Fumaça


3 comentários:
De Gandra a 19 de Outubro de 2011 às 19:50
Caro João, se não fosse grave o que nos está a acontecer, seria forte razão para rirmos a bandeiras despregadas...mas não, isto é sério. Por tudo o que está a acontecer neste País ( e noutros, mas interessa-me o nosso ), em que não descortino o propósito de "ir ao bolso" de quem já não tem mais que o fundo roto. Não há mais nada cá em baixo. Portanto, tenham tento, metam pés ao caminho e vão buscar o dinheiro, que tanto querem, onde o deixaram "guardar". É óbvio que não irão caçar os larápios e tudo irá ficar na mesma. Provavelmente, de forma solene, em breve dirão que afinal o milhares de milhões não chegam e, e,...e aí sim, vai ser "risota" geral.
Está a ver, deixei-me contagiar e estou a sorrir, lembrando-me que isto é tudo uma palhaçada!
Ás armas, ás armas!!!


De Anónimo a 19 de Outubro de 2011 às 20:31
Em primeiro lugar considero absolutamente abusivo e despropositado haver 13 directores na CP... para quê tantos??? Ou andam a brincar ao faz de conta... e só servem para ganhar os ordenados!!! Ou então andam a gozar " com o Zé Povinho!!! Em segundo lugar penso que a frota que lhes devia ser atribuída eram 13 carroças para eles serem aparelhados e andarem a puxá-las!!! Isso é que eles mereciam.


De snyper a 19 de Outubro de 2011 às 20:54
gestores publicos são autenticas quadrilhas, mas até quando ? tem que se formar uma ETA para começar a acabar com alguns. pode ser que depois os outros abram os olhos
ONDE CORTAR??????????


Investigação

383 milhões em offshores

Empresa criada em 2000 no paraíso fiscal de Gibraltar movimentou autênticas fortunas. Gestores são tio, tia e primos do ex-primeiro-ministro

Por:Tânia Laranjo

Trezentos e oitenta e três milhões de euros movimentados em offshores. O número, astronómico, é o somatório dos movimentos bancários de uma empresa com sede em Caimão, cujos gestores são um tio, uma tia e primos do ex-primeiro-ministro José Sócrates. A escritura da empresa foi feita em Gibraltar em 2000 e os documentos bancários relativos à mesma encontram-se no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) do Ministério Público.

Fazem parte do lote de documentos que foram entregues pelo advogado de Mário Machado, o líder da extrema-direita que se encontra na cadeia, à Procuradoria-Geral da República, em Junho do ano passado. E sustentam um processo cuja investigação parece agora ganhar novo fôlego e em que se pretende apurar a forma como os familiares do ex-primeiro--ministro conseguiram juntar tão avultadas fortunas.

Segundo o Correio da Manhã apurou, Mário Machado e Rui Dias, ambos condenados no processo que envolvia a extrema-direita, já foram ouvidos pelos magistrados do DCIAP. A primeira vez que foram inquiridos foi em Fevereiro deste ano, ainda por uma procuradora do DIAP, tendo depois sido inquiridos em Junho por um magistrado do DCIAP.

O processo está neste momento nas mãos do departamento liderado pela magistrada Cândida Almeida e estão previstas para breve novas diligências. Os familiares de José Sócrates também deverão ser ouvidos, para explicar a posse de tais verbas.

FRAUDE FISCAL PRESCREVEU

Júlio Monteiro, outro tio de José Sócrates, declarou, entre 2000 e 2004, 62 mil euros ao Fisco. Mas nas suas contas foram depositados mais 1,277 milhões de euros no mesmo período, sendo que a eventual fraude fiscal tinha prescrito quando foi detectada. Os valores foram apurados pela investigação do caso Freeport, em que o tio do ex-primeiro-ministro José Sócrates nunca chegou a ser constituído arguido.

MUITAS PERGUNTAS NO CASO FREEPORT QUE FICARAM SEM QUALQUER RESPOSTA

Os procuradores do processo Freeport assinaram a acusação, dizendo que gostariam de ter ouvido José Sócrates. Os magistrados argumentaram na altura que não o puderam fazer porque receberam determinações superiores para encerrar a investigação, o que impossibilitou a inquirição do então primeiro-ministro. "Confirma a recepção, na sua residência, de uma carta que lhe terá sido dirigida por Manuel Pedro, tratando-o por "Caro amigo?", era a primeira pergunta das 27 que os magistrados enumeravam. Outra questão que ficou sem resposta foi se o primeiro-ministro confirmava "ter havido um apoio efectivo da família Carvalho Monteiro [tio e primos de Sócrates] ao licenciamento do Freeport". Também não perguntaram se encontrava "alguma explicação" para o teor das declarações produzidas nos autos pelo seu primo Hugo.

MORGADO ENVIA DOCUMENTO PARA CÂNDIDA ALMEIDA

Os documentos entregues pelo advogado de Machado na Procuradoria-Geral da República foram primeiro encaminhados para o DIAP de Lisboa, departamento liderado por Maria José Morgado. Recentemente, e por entenderem ser o DCIAP de Cândida Almeida competente para a investigação, os elementos foram para aí enviados. Está em causa o facto de alguns papéis já terem sido analisados no âmbito do Freeport.