quinta-feira, 15 de setembro de 2011

ESPANHA APLICA IMPOSTO ÀS 90.000 MAIORES FORTUNAS

José Blanco avançou com a medida de taxar ricos, ao contrário de Portugal, que só taxa pobres

O Imposto sobre o Património vai recair sobre quem tem mais de um milhão de euros. Com a reactivação do Imposto sobre o Património, o governo espanhol quer obrigar os 90.000 contribuintes mais ricos de Espanha a entregar mais dinheiro aos cofres do Estado. Segundo José Blanco, ministro do Fomento e porta-voz do executivo, o valor mínimo do património que terá que pagar a taxa irá ser "com toda a probabilidade" um milhão de euros. Um valor muito superior aos 120 mil euros sobre o qual incidia esta taxa quando foi desactivada em 2008. Com este patamar, precisou o governante, mais de 90% dos contribuintes irão ficar isentos de pagar o novo imposto, negando assim que o imposto é um ataque à classe média. "Não perseguimos ninguém. O objectivo é de que as pessoas que têm grandes patrimónios paguem mais", disse Blanco. Acrescentando que 70% dos espanhóis declaram rendimentos anuais inferiores a 24 mil euros, o ministro afirmou que o imposto deverá permitir receitas adicionais superiores a mil milhões de euros, um valor que é inferior aos 1,4 mil milhões de euros inicialmente estimado, mas que ainda assim é "muitíssimo dinheiro". Já o líder do Partido Socialista Espanhol (PSOE), Alfredo Rubalcaba, foi mais ambicioso e estimou em cerca de 200 ou 300 mil o número de cidadãos que terá que pagar o imposto


«Estados Unidos cortam vistos a Portugal» - i
Por Redacção

15% dos portugueses que foram aos Estados Unidos em 2010 não voltaram nos 90 dias seguintes, o prazo legal para viajar sem visto. Por isso os Estados Unidos estão a rejeitar vistos a muitos portugueses para evitar que permaneçam no país em situação ilegal.

O incumprimento está a afectar, para já, quem se quer deslocar aos Estados Unidos por motivos de trabalho, mas há ainda o risco de vir a afectar os portugueses que simplesmente queiram deslocar-se ao país em turismo ou em negócios por uma curta temporada.

Acrescenta o jornal i que ao contrário do que acontece actualmente, podem vir a precisar de visto prévio