Posted:
23 Nov 2012 07:28 AM PST
Enquanto os portugueses se indignam com as
ditaduras do mundo, o governo
marca pontos
a impor a sua, em Portugal.
Enquanto os portugueses se indignam
com os iluminati e outras forças obscuras, os nossos governos obscuros,
conspiram
contra a soberania de Portugal.
Enquanto os portugueses se
indignam com toda a fome do mundo, ela
vai-se instalando, em Portugal.
Enquanto os portugueses se
indignam com todos os oprimidos do mundo, a opressão
instala-se em Portugal.
Enquanto os portugueses se indignam com
a violência dos políticos sobre os cidadãos, por todo o mundo, instala-se a violência
em Portugal.
Enquanto os portugueses se indignam com a chacina em
Gaza, o governo marca pontos
na chacina dos mais fracos portugueses.
Enquanto os portugueses
se indignam com
o sucesso económico da Alemanha, o governo marca pontos a arrasar a economia
portuguesa.
Enquanto os portugueses se indignam com a falta de
democracia que grassa pelo mundo, o governo marca pontos a
destruir a de Portugal
A noticia em baixo, deixa-nos adivinhar que a
censura vem aí.
A verdade sobre a corrupção está a ser
ameaçadoramente difundida e isso incomoda os seus beneficiários, políticos e
elites económicas dominantes.
Havia um grande respeito associado a todos os
senhores que envergassem um fato e uma gravata, ou fossem
políticos. Ninguém ousaria chamar-lhes ladrão, mentiroso, ou pior. Mas essa
imagem, de divindade oca, está a dissipar-se, pior, está a conquistar demasiados
inimigos, sedentos de justiça, sedentos de quase tudo, já não medem as palavras
nem os actos.
As pessoas estão a perder os respeito pelos políticos, a
perceber o que eles são, o que eles fazem e o que fizeram, ao país. E isso está
a dificultar os planos dos político, de viverem, tranquilos, as suas vidas de
luxo e impunidade, que conquistaram, graças ao silencio e à ignorância do
povo.
Agora sentem-se forçados a garantir o
silêncio, que
tão bem os tem protegido. Já ninguém os respeita, então que seja imposto
pela lei da censura.
Partindo do principio que, em Portugal, jamais
se consegue provar um acto politico corrupto, e
todos sabemos porquê, os corruptos estarão absolutamente protegidos, pois
eles possuirão, assim, o direito de decidir que os divulgadores de actos corruptos, sem provas, são
"desinformadores", para os
quais irá ser inventada uma lei, dura e desincetivadora.
Quem decide o
que é desinformação? Os mesmos que decidiram retirar
ao povo o poder de aprovar ou vetar alterações à constituição? Os mesmos
que decidem dar pensões , subvenções, subsídios, fundações, etc a eles próprios,
aos amigos e família? Os mesmos que decidiram que o voto em branco, o voto nulo
e a abstenção não produzem qualquer impacto eleitoral, silenciando a vontade
popular?
Simples e eficaz e silencioso.
Os mais atentos,
conseguem ler nas entrelinhas a pretensão de censurar os que andam a incomodar o
regular andamento corrupto, dos interesses burgueses instalados.
"Pinto Balsemão admite que será necessário "limitar
desinformação" da Internet.
O papel da
Internet e das redes sociais foi hoje questionado num debate em Coimbra, "tendo
o empresário Pinto
Balsemão admitido a necessidade de
limitar o que for “desinformação”."
"Francisco
Pinto Balsemão, disse que na Internet, incluindo nas redes sociais, são
veiculadas informações com importância noticiosa, mas referiu que, “misturado com isto tudo, há rumores que nunca são
confirmados”."
(Os tais
"rumores" de corrupção jamais confirmados porque a justiça é também
corrupta.)
(E agora o
golpe de mestre, fingem que a preocupação é a privacidade das pessoas e a
liberdade de expressão???)
"Uma
“grande parte” das pessoas “abdica da sua privacidade para publicar informação
sua na ‘net’ e nas redes sociais”, afirmou Pinto Balsemão.
Os
cidadãos “que defendem a liberdade de expressão” poderão ser levados a exigir
que “sejam colocados limites a essa desinformação”, acrescentou.
“Até
que ponto devemos ser tolerantes com a intolerância?”, perguntou o fundador do
semanário Expresso, afirmando que ele próprio já foi “vítima disso” na
Internet.
Nos
meios de comunicação virtuais, “há dificuldade em saber quem é quem”,
criticou.
Pinto Balsemão
referiu que, para reagir a estes problemas, importa que “os meios ditos
tradicionais mantenham as suas funções de mensageiro de filtrador, de veiculador
de opiniões e de ‘aguilhão’ da opinião pública”.
Também o
ex-eurodeputado Pacheco Pereira considerou que “não é possível haver sociedade
democrática sem haver mediações”, as quais podem ser efetuadas através “do
saber, do conhecimento profissional, do tempo institucional, do direito e das
regras”. Fonte Eles
utilizam todos os meios para manipular e enganar o povo, TV, imprensa, internet,
etc. Nós povo, apenas possuímos a Internet para nos defendermos e
informar... Em breve deixará de o ser.
Mas impor o
silêncio pela censura, não é suficientemente repressivo. Melhor que
calado só o quieto e calado. Por isso já deram inicio a mais formas de
repressão. Numa época de crise profunda e de cortes salariais, eis que surge uma
classe estratégica, que até recebe aumentos. Ninguém acha estranho.
- "Forças de segurança vão receber um aumento de
10,8% OE 2013. Miguel Macedo garante aumento na ordem dos 10,8% para
PSP, GNR e SEF O ministro da
Administração Interna, Miguel Macedo, disse hoje que as forças e serviços de
segurança vão receber, em conjunto, um aumento de 10,8 por cento em
2013."
- "Portugal é o terceiro país da Zona Euro com mais
polícias. Portugal está na frente do pelotão europeu em duas vias:
despesa pública com segurança e ordem pública e número de polícias por
habitante. No primeiro caso, o Estado português é apenas ultrapassado
pelo eslovaco na dimensão dos seus gastos nesta área, com 2,4% do seu Produto
Interno Bruto (PIB) aí alocado, o que compara com 1,8% na média da
Zona Euro."
- "A despesa de Portugal com Defesa é superior à
média da Zona Euro ultrapassando-a no pagamento de salários e nos consumos
intermédios."
Seremos apenas nós que andamos a ver
mal? Artigo no
Jornal de Angola com mais verdade do que a esmagadora maioria da opinião
publicada em toda a comunicação social portuguesa. Manifestantes
em Portugal feridos com gravidade pela polícia "Mário Soares
não deu com a língua nos dentes nem escreveu um testamento sobre as violentas
cargas policiais em frente à Assembleia Nacional, ruas limítrofes e Cais do
Sodré. Dezenas de pessoas foram parar ao hospital, algumas gravemente feridas,
devido às agressões dos agentes da polícia de choque. Francisco
Louçã, o frade trapeiro da esquerda, não entrou no parlamento aos
gritos, exigindo uma condenação contra o Governo Português por ter violado
gravemente os direitos humanos nas ruas de Lisboa, a decrépita capital
imperial. As máfias
organizadas da política à portuguesa ficaram em silêncio face à brutalidade
policial. Alguns até elogiaram os agentes, por terem atacado à bruta e atirado
para o hospital dezenas de portugueses que o único crime que cometeram foi
manifestar a sua indignação. Não têm trabalho nem pão e ainda por cima
o seu governo tira-lhes o pouco que resta para dar aos banqueiros nacionais e da
Troika. A RTP fez a
cobertura dos acontecimentos mas escondeu parte da verdade. A SIC mostrou tudo
mas sem filtro ou colou às imagens uma mensagem que deturpava a verdade dos
factos. A TVI foi mais longe e às imagens associou palavras de um repórter que
garantia aos telespectadores que os feridos mais graves foram feitos pelos
próprios manifestantes! Os portugueses um dia destes regressam ao tempo
em que os polícias davam tiros para o ar e acertavam nas partes baixas dos
manifestantes. Os direitos humanos estão em
perigo em Portugal e os angolanos não podem ficar em silêncio porque
estamos a falar de um país que faz parte da CPLP. Se há reuniões de emergência por causa da situação
política e humanitária na Guiné-Bissau, é hora de convocar todos os líderes da
comunidade para avaliar a situação dos direitos humanos em
Portugal. É chocante ver
agentes da polícia bater num idoso no chão, até lhe partirem a cabeça. Ou em
mulheres que estavam a passar no local errado à hora errada. Ninguém pode ficar
indiferente ao sangue que na quarta-feira correu em Lisboa. (...) Em Lisboa
aconteceu um verdadeiro massacre sobre manifestantes indignados e as máfias
fingem que não percebem o que aconteceu. (...) Ninguém se
levanta em defesa dos pobres portugueses que estão a morrer de
fome." Álvaro Domingos -
Convidam-se todos os partidos que estão contra o
estado caótico para onde esta a ser conduzido Portugal, a abandonar o
Parlamento, se realmente são contra o que por lá se passa e faz. Se permanecem
lá é porque concordam e pactuam.
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