quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Duarte Lima e o filho detidos
(Domingos Duarte Lima e o filho Pedro foram hoje detidos na sua casa, em Lisboa, que está a ser alvo de buscas.
Segundo o SOL apurou, o advogado e ex-deputado do PSD e o filho foram constituídos arguidos por crimes de burla, branqueamento de capitais e fraude fiscal, no âmbito da investigação ao caso BPN, que decorre no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), sob a coordenação do procurador Rosário Teixeira.
Em causa está um negócio de terrenos em Oeiras, em 2007, que foi financiado pelo BPN e em que o banco saiu lesado em mais de 40 milhões de euros. O financiamento destinava-se à construção de um complexo habitacional numa zona que chegou a ser equacionada para o novo edifício do Instituto Português de Oncologia de Lisboa.
A detenção de Duarte Lima foi solicitada pelo DCIAP e validada pelo juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal, Carlos Alexandre. Duarte Lima deverá em breve ser sujeito a interrogatório.
Quando se esperava que o advogado fosse detido pelo crime de homicídio cometido no Brasil, estando por lá indigitado como o principal suspeito, o PGR, pretendendo mostrar serviço, decreta a sua detenção por suspeitas de crime ligado ao BPN, juntamente com seu filho.
Será que haverá outras suspeitas, como a implicação de seu filho no crime cometido no Brasil?
Se há, porque não fizem nada? Será esse assunto, mais que divulgado na televisão, considerado «segredo de Estado ou de Justiça?»
Todos sabemos haver muitas «histórias mal contadas em Portugal». Será a deste homem mais uma delas?
E, já agora, porque permitem que mantenha a liberdade Dias Loureiro e outros também implicados no caso do BPN?
Tenho a sensação de que além de alguma coisa não bater certo, que há demasiados «protegidos» em Portugal que deveriam estar na cadeia e andam em liberdade a gozar do panorama.
De modo algum defendo Duarte Lima ou seu filho, mas existe um mandado de captura internacional emitido por um juíz brasileiro que deveria merecer mais atenção das autoridades portuguesas.
MAIS UM JOVEM "CHULECO" DA PRAÇA FUTEBOLÍSTICA
Assim a coisa vai prá frente
ORA TOMA LÁ!............mais um pensionista prematuro...
Não me incomoda em nada os clubes que serviu, mas sim a imoralidade.
Só que também no mundo do futebol muita gente come e bebe e ganha votos.
Era bom saber quanto contribuiu para a segurança social e durante quanto tempo.
E também saber se está inválido para trabalhar.
no valor mensal vitalício de 12.905 euros mensais. Contudo, um trabalhador normal tem de trabalhar até aos 65 anos e ter uma carreira contributiva completa durante 40 anos para obter uma reforma de 80% da remuneração média da sua carreira contributiva.
Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas...'
POR FAVOR, REPASSEM.
Isto é o cúmulo!!!! Se não nos indignarmos é porque não merecemos melhor.
Está na hora de fazer uma petição a exigir alteração legislativa que ponha fim a estas obscenidades.
SOCIOCRACIA
Este blog pretende elevar, a um patamar superior, a liberdade, a democracia! Clamar por honestidade e justiça. Exigir a Valoração da Abstenção
2011/10/19
Casa Sol, Casa de Horrores: O “Negócio” da Caridadezinha
Casa Sol: O “negócio” da caridadezinha, Os desvios de donativos, As cumplicidades feitas de interesses, a fuga ao fisco, os recibos FALSOS
E a Justiça? Aonde Está? O que faz?
Publicado por Cristina:
Todos sabemos quem mantém a Casa Sol.
Não interessa como as crianças são tratadas; o importante mesmo são os favores que se fazem a essas figuras "importantes". Uma mão lava a outra. Já viram o jeito que dão os recibos falsos, os convites para jantares de luxo e os desvios de donativos?
E são muitos a escapar ao fisco., a "lavar" dinheiro...
A Teresa Almeida foi relações públicas da noite do "Jet Set".
Foi tudo muito bem pensado. Cativa todas as figuras públicas.
Tem um sonho que é abrir um lar de idosos ou uma casa de crianças. Todas essa pessoas apoiam a ideia dela e “contribuem” com boas quantias, mas os recibos são passados muito acima dos valores das contribuições. Assim todos ficam a ganhar.
Já lá vão 19 anos de roubo, mas isso ninguém vê.
A Teresa oferece uns jantares a esses vips no “Solar dos Nunes", no “Oliver”, no Bairro Alto, frequentado por essas figuras públicas e outros mais. Leva uma vida de rainha à conta das crianças com sida que, muitas vezes, nem têm o que comer.
A partir de Outubro do ano passado, a Teresa começou a reunir recibos de tudo e mais alguma coisa para justificar os donativos que recebeu em Novembro: foi ao “El Corte Inglês” comprar roupa para as crianças. 1000 € em fatos de treino, um perfume para ela de 400 €, um cobertor de penas de pavão de 500 €... e muito, muito mais.
Os vales do “Pingo Doce”, desde Novembro de 2010 começaram a ser gastos com comida para as crianças: 2500 € em vales que eu própria assinava quando o estafeta entregava. A Teresa dizia logo para lhe irem às compras: marisco e champanhe nunca faltava na casa dela sempre comprado com os donativos destinados às crianças com sida. Isso tem de estar tudo registado no “Pingo Doce”; os talões das compras com o que foi comprado usandoi os vales.
Muitas lojas entregam roupa que não vendem em troca de recibos muito acima do valor.
Firmas que entregam computadores avariados pedem recibos muito acima do valor.
Acontece o mesmo com brinquedos usados, roupa, etc.
Sapatos então, foram umas centenas deles. Tantos que andámos dias a levá-los, aos poucos, para o lixo. Também passaram recibo.
Até de maquilhagem, perfumes, tudo o que possam imaginar é entregue na Sol em troca de recibos.
A Associação Sol existe para “fugir ao fisco”, "LAVAR DINHEIRO" e ESPANCAR CRIANÇAS.
As famílias de apoio assinam recibos mas não veêm o dinheiro...
Protesto em defesa das crianças da Casa Sol... Serviu para quê?
PEÇA DE PEDRO CORREIA. UM BRILHANTE JORNALISTA
Durante anos, durante demasiados anos, andaram a vender-nos uma falácia. Governos de várias cores políticas, insuflados de optimismo, garantiram-nos que éramos um país rico: inundados de "fundos estruturais", aconchegados pelo carinhoso abraço que nos dava a "Europa", fazíamos enfim parte do selecto clube das nações prósperas.
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Transformámo-nos, ipso facto, num paraíso do consumo: roupas caras a crédito, férias a crédito, recordistas no número de telemóveis, de computadores, de segunda habitação. Tornámo-nos "proprietários" de imóveis - e porque haveríamos de adquirir um T2 se o fácil crédito bancário nos sugeria a compra de um T4?
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Corremos aos stands para garantir o título de propriedade de um todo-o-terreno, de um topo-de-gama: ninguém nos veria com uma viatura inferior à do nosso vizinho ou do nosso colega de escritório, era o que mais faltava.
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Agimos como ricos. Convencidos, de facto, que éramos ricos - a conversão do escudo em euro elevava-nos, sem aparente esforço, ao estatuto económico dos alemães. Em mil discursos falaram-nos das maravilhas do "investimento público", no prodígio das grandes infra-estruturas dignas de encher o olho: havia 20 mil novas rotundas para construir em vilas e cidades, havia novas habitações prontas a erguer no país dos 500 mil fogos vazios, indiferente à reabilitação urbana. E a "alta velocidade" ferroviária levar-nos-ia sem demora à Europa das luzes.
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Tudo isto enquanto fechavam fábricas, se abandonavam os campos, se desmantelava a frota pesqueira, se encerravam minas e explorações pecuárias, se descuidava o nosso vasto património florestal. Qual o problema? O milagre da multiplicação dos fundos oriundos de Bruxelas toldava-nos a razão, as baixas taxas de juro estimulavam novas vagas de consumo, a retórica política transbordava de optimismo. E as raras Cassandras nacionais eram corridas a pontapé pela agremiação dos comentadores, sempre conformada ao discurso oficial.
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Esse discurso garantia-nos que éramos ricos. Mesmo sem produzir. Mesmo a importar 80% do que comíamos - com recurso a dinheiro emprestado. Um dia - há pouco tempo - despertámos do longo sono, abrindo os olhos para a realidade. Que pode ser descrita em quatro sucintas palavras: somos um país pobre.
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O optimismo oficial emigrou para parte incerta. E a elite dos comentadores, sempre pronta a virar na direcção do vento, tornou-se um reduto de Cassandras, qual delas mais agoirenta que as outras.
Somos um país pobre: a era das ilusões chegou ao fim.
tiro de Pedro Correia às 09:3