Sunday, 26 February 2012
RESPONSÁVEIS PELA CRISE ISLANDESA COMEÇAM A SER PRESOS.
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Era o que deviam fazer nos EUA depois da derrocada do Lemman Brothers, em Portugal depois do afundamento do BPN e do BPP e noutros sítios do mundo onde a economia está identificada com um casino ou com a caverna do Ali-Babá…
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O nível civilizacional que é sinónimo de respeitabilidade mede-se de facto por aqui, não por pôr homens na lua ou criar tecnologia de ponta…
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RESPONSÁVEIS PELA CRISE ISLANDESA COMEÇAM A SER PRESOS.
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Julgamento a sério dos culpados de crimes financeiros contra a Pátria?...
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Enfim, a Islândia é outra sociedade, com uma democracia a sério.
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Vejam (leiam) o que se passou no passado mês de Novembro de 2011:
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Os directores de bancos islandeses que arrastaram o país para a bancarrota em finais de 2009 foram presos por ordem das autoridades, sob a acusação de conduta bancária criminosa e cumplicidade na bancarrota da Islândia.
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Os dois arriscam-se a uma pena de pelo menos oito anos de cadeia, bem como ao confisco de todos os bens a favor do Estado e ao pagamento de grandes indemnizações. A imprensa islandesa avança que estas são as primeiras de uma longa lista de detenções de responsáveis pela ruína do país, na sequência do colapsobancário e financeiro da Islândia.
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Na lista estão maisde 125 personalidades da antiga elite política, bancária e financeira, com destaque para o ex-ministro da Banca, o ex-ministro das Finanças, dois antigos primeiros-ministros e o ex-governador do banco central.
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A hipótese de cadeia e confisco de bens paira também sobre uma dezena de antigos deputados, cerca de 40 gestores e administradores bancários, o antigo director da Banca, os responsáveis pela direcção-geral de Crédito e vários gestores de empresas que facilitaram a fuga de fortunas para o estrangeiro nos dias que antecederam a declaração da bancarrota.
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Em Outubro de 2008, o sistema bancário islandês, cujos activos representavam o equivalente a dez vezes o Produto Interno Bruto do país, implodiu, provocando a desvalorização acentuada da moeda e uma crise económica inédita