terça-feira, 20 de novembro de 2012



SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho


Terça-feira, Novembro 20, 2012



A pertinente advertência,
antevista por Karl Popper
Brasilino Godinho
Não vale a pena que:
- os milhões de portugueses educados; inteligentes; honestos; competentes; professores de muitos saberes; técnicos de amplos conhecimentos; pobres de muitas carências; idosos bastante desprotegidos; jovens desempregados com habilitações académicas e seniores com anos de profissionalização, uns e outros, acintosamente encaminhados para a emigração; pensionistas sitiados em campos de desespero e nas antecâmaras das mortes por demais anunciadas; os doentes que se arrastam pelos hospitais em transe de cuidados de saúde, nem sempre atendidos - quer por insuficiências de meios de tratamento das instituições, quer por faltas de dinheiro para satisfazer a própria liquidação das taxas moderadoras; e todos aqueles (imensa multidão de pessoas angustiadas) que integram a classe média;
- discutam com o grão-mestre da pequena política, o obstinado guerreiro do conflito anti-social vigente, o comandante-chefe operacional e supremo orientador do actual Processo Revolucionário em Curso de Extinção de Portugal (PRECEP): afinal, o personagem mais em evidência na arena do circo político instalado em Lisboa; melhor dizendo, a famigerada criatura do reino animal doméstico: Pedro Passos Coelho. É tempo perdido. Também, uma tarefa inglória. Porquê?
Por que:
“Não é possível discutir racionalmente com alguém que prefere matar-nos a ser convencido pelos nossos argumentos”. Karl Popper


Terça-feira, 20 de Novembro de 2012

O QUE ESTÁ ACONTECENDO NA FAIXA DE GAZA? GUERRA OU MASSACRE?

 

Marina Mattar – Opera Mundi
 
Diferenças entre as capacidades militares de israelenses e palestinos marcam conflito no Oriente Médio

HOJE às 15:52
Com video 0

Dois burros e coelhos na manifestação dos bombeiros rumo ao Parlamento

Dois burros e coelhos na manifestação dos bombeiros rumo ao Parlamento

Dois burros encabeçam a manifestação que junta cerca de um milhar de bombeiros profissionais e que está neste momento a chegar em frente ao Parlamento. Também um carro improvisado com sirenes e com vários coelhos integra a coluna de soldados da Paz.


Ladrões de Reformados PSD / CDS-PP
16h
Resolve a roubar reformas a quem descontou uma vida inteira , e com aldrabices tipo Coelho & Portes gente eleita com base na mentira e aldrabice

Mantém parque imobiliário

CGD vendeu negócio dos hospitais a grupo brasileiro

20.11.2012 - 09:15 Por Paulo Miguel Madeira

 (Foto: Gonçalo Português (arquivo))
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) vendeu na segunda-feira a totalidade do capital do seu negócio de hospitais privados ao grupo brasileiro Amil, por 85,6 milhões de euros, mas excluindo o respectivo parque imobiliário

Empresas e trabalhadores com salários em atraso dominam reunião com parceiros sociais


Os parceiros sociais reúnem-se hoje para responder ao aumento de salários em atraso no país. A reunião da concertação social conta com o ministro da Solidariedade e Segurança Social e a ministra da Agricultura. O número de trabalhadores com salários em atraso mais do que duplicou entre janeiro e setembro, se compararmos com os dados registados em todo o ano passado. No final de 2011 havia cerca de 7.200 trabalhadores com o ordenado em atraso, só nos primeiros meses deste ano são quase 17 mil os trabalhadores nesta situação. CGTP, UGT e Confederação do Comércio e Serviços de Portugal apelam ao Governo para que encontre soluções para este flagelo.


CONTRA ESTE FLAGELO, NÃP HÁ COMO FAZER .....GREVES

Posted: 19 Nov 2012 07:34 AM PST
Agora a coisa vai esquentar...
Rússia se colocando contra Israel e EUA...
Lembre-se que com a Rússia, estará China, Irã, e todo o Oriente.
Será que estes conflitos tomarão proporções mundiais?

Em uma conversa por telefone com o presidente egípcio, Mohamed Morsi na sexta-feira, Putin disse que a Rússia está planejada para apoiar os esforços do Cairo dirigidos a normalizar a situação no território palestino, disse o Kremlin em um comunicado.

Os comentários são feitos após o primeiro-ministro do Egito Hisham Qandil visitou a Faixa de Gaza na sexta-feira, onde ele pediu aos líderes mundiais para parar os ataques de Tel Aviv.
"Qandil prometeu intensificar os esforços do Egito para "parar esta agressão e alcançar uma trégua duradoura."



Na quinta-feira, o presidente Morsi também condenou a agressão israelense como "inaceitável" e alertou que pode levar à instabilidade na região. Cerca de 25 pessoas foram mortas e mais de 250 ficaram feridas em uma nova onda de ataques desde 14 de novembro.
O regime israelense frequentemente realiza ataques aéreos e outros ataques contra a Faixa de Gaza, dizendo que os atos de agressão estão sendo realizados para fins defensivos. No entanto, em violação do direito internacional, força desproporcional é sempre usado e civis são frequentemente mortos ou feridos.

http://abna.ir e 2012umnovodespertar

Posted: 19 Nov 2012 02:57 PM PST
Postado por José Conceição
Correspondente em Portugal

Esta série de furacões, tornados, tempestades catastróficas pelo mundo, seriam efeitos da Haarp? Ou fenômenos da natureza, ou, talvez, de transformações (do Sol) além do nosso planeta?

Cerca de 200 pessoas continuam hoje sem eletricidade e perto de 100 operacionais e 23 veículos mantêm-se no terreno a remover destroços do mau tempo que na sexta-feira assolou Lagoa e Silves, segundo a Proteção Civil.

"Do número total de 4.600 pessoas que ontem à noite ainda não tinham eletricidade, apenas 200 continuam hoje ainda sem abastecimento elétrico», disse à Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Faro (CDOS), frisando que «não há vias cortadas".

Na sexta-feira, fonte da EDP disse que estavam a ser realizados todos os esforços para a reposição da energia elétrica nas áreas afetadas ser feita o mais rápido possível, tendo a empresa reforçado os meios no Algarve.

A mesma fonte acrescentou que «ainda estão no terreno 100 operacionais, que realizam o corte e a remoção de destroços nas áreas afetadas», onde ainda «há algum trabalho a realizar».

"O resto da noite foi tranquilo e não houve nenhuma situação problemática", acrescentou.

O vento forte que na sexta-feira se fez sentir em Lagoa e Silves provocou 13 feridos, três dos quais em estado grave, 12 desalojados e deixou 4.600 pessoas sem eletricidade.

Várias casas foram danificadas, assim como carros e autocaravanas que foram virados pela força do vento.

A Proteção Civil colocou os distritos de Faro, Beja, Évora e Setúbal em alerta Laranja.

Fonte: http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/
Posted: 19 Nov 2012 07:37 AM PST
Segundo a mitologia grega, a princesa fenícia Europa foi raptada e estuprada pelo rei dos deuses, Zeus. Seu nome ficou eternizado por dar nome ao continente que agora usará sua imagem nas cédulas de dinheiro.
Essa foi a imagem escolhida para, a partir do próximo ano, substituir janelas e portas nas notas como um recurso decorativo e também de segurança. “Retratos são utilizados em notas de todo o mundo e a pesquisa mostrou que as pessoas tendem a se lembrar de rostos. Existe melhor figura do que Europa para servir como o novo rosto do euro?”, questiona o chefe do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi.

Ela aparecerá pela primeira vez nas notas de 5 euros, e deverá ser gradativamente vista nas outras notas nos próximos anos. O rosto de Europa será mostrado como uma marca d’água e um holograma.

O Banco Central Europeu revelou este mês como as novas notas incluirão elementos de segurança melhorados. De acordo com o site do Banco Central Europeu, “ao inclinar-se a nota, o número esmeralda apresenta um efeito luminoso de movimento ascendente e descendente. Dependendo do ângulo de observação, o número também muda de cor passando de verde-esmeralda a azul escuro”.
A primeira série de notas marca a maior mudança na circulação do euro em 10 anos.

Um dos motivos para a mudança é o crescente número de notas falsificadas de euro que passaram a circular no continente nos últimos anos. A Europol, agência de polícia da União Europeia, com sede em Haia, disse que as autoridades apreenderam mais de € 19 milhões em dinheiro falso desde 2006.
Alheio a questão estética, diversos sites cristãos especializados em profecias levantaram a hipótese de que trata-se da “mulher monta na besta”, citada no Livro de Apocalipse. Um dos motivos é a crescente secularização da Europa, que restringe a fé cristã, mas demonstra maior tolerância com as manifestações muçulmanas, lembra o Prophecy News Watch.

Segundo o fórum de debates Rapture in the air, assim como Zeus, Satanás terá a capacidade de tomar a forma humana e enganar a todos durante a tribulação.

A mulher também pode ser vista em frente à sede da União européia em Bruxelas. Recentemente, em meio à crise do Euro, ganhou força a proposta de um governo e um exército unificado em toda a Europa para evitar novas crises econômicas.

Outros lembram que a bandeira da União Européia e suas 12 estrelas também são alusões a elementos dos capítulos 16, 17 e 18 do Livro de Apocalipse. As informações são do jornal EU Observer, Rapture in the air, Prophecy News.

Confira na imagem abaixo:


Fontes:
Semeando , GospelPrime e  http://www.nosdiasdenoe.tk
Posted: 19 Nov 2012 05:53 PM PST

   Após a Copa da África do Sul, cinco dos dez estádios construídos para a competição são hoje mantidos integralmente graças ao dinheiro público, não conseguem atrair eventos suficientes nem sequer para cobrir seus custos de manutenção e já se calcula que, em alguns casos, custaria menos demoli-los do que pagar por sua manutenção na próxima década.

   Os dados foram coletados pelo sul-africano Eddie Cottle, especialista que por meses estudou a situação dos estádios do país e, com dados oficiais dos governos das províncias, revela que o contribuinte ainda paga pela manutenção desses elefantes brancos. "Esse é o legado da Copa que ninguém ousa falar'', declarou Cottle ao Estado.

   Segundo ele, entre 2003 e 2010, o orçamento público previsto pelo governo para o Mundial aumentou em 1.709%, para um total de US$ 4,8 bilhões (cerca de R$ 8,8 bilhões) apenas para as obras dos estádios e infraestrutura. "Mas o que ninguém se deu conta é que, mesmo depois da Copa terminada, os gastos continuaram'', declarou. Para ele, essa conta também precisará ser feita no Brasil.

   Segundo o levantamento de Cottle, o Estádio Moses Mabhida, em Durban, ainda não conseguiu terminar uma temporada sem que a prefeitura não tivesse de intervir e resgatar os administradores do local de suas dívidas.
   Na Cidade do Cabo, o Green Point exige a cada ano US$ 5,6 milhões (R$ 10,2 milhões) da prefeitura para que possa ser mantido, mesmo com a organização de jogos e shows no local. Tanto Durban quanto a Cidade do Cabo já pediram ajuda ao governo federal para permitir que essas dívidas sejam compartilhadas com a administração central do país.

   Em Porto Elizabeth, o custo anual de manutenção chega a US$ 8,1 milhões (R$ 14,8 milhões), arcado pelo poder público. Para fazer frente às dívidas, o governo local anunciou no final de 2011 que estava reduzindo gastos de outras áreas em US$ 99 milhões (R$ 181,5 milhões).

   O Peter Mokaba, em Polokwane, e o Mbombela, em Nelspruit, são os outros elefantes brancos que a Copa deixou.

   Os custos para manter as 5 arenas são tão altos que estudos  mostram que demoli-las seria mais econômico. "Só não farão isso agora porque o custo político seria gigante. Mas, economicamente, sabem que é o que faz sentido e acredito que, em alguns anos, vamos ver essa proposta seriamente debatida'', declarou Cottle.

   “É uma irresponsabilidade um país que não tem recursos para oferecer saúde, educação e segurança de qualidade à sua população, se dedicar a realizar um evento dispendioso como a Copa do Mundo”, ressaltou Mendonça.

   O parlamentar sergipano disse que a cidade de Roma, na Itália, país rico do 1° mundo, está renunciando a sua candidatura para sediar a Olimpíada 2020, por entender que o País atravessa uma série de crise econômica.

   “O Brasil que está situado no 84º lugar no mundo no ranking de desenvolvimento humano; que tem uma educação pessimamente avaliada; sem assistência à saúde; e é um dos países mais violentos do planeta, onde no período de um ano se morre mais gente do que números resultantes de qualquer guerra que aconteceu até a presente data no planeta.O Brasil deveria seguir o exemplo da Itália”, acrescentou Prado.
Segundo o democrata, é preciso ter a consciência que os investimentos na construção de estádios de futebol, cujos valores são vultosos, não serão sequer comparados com as atuações dos clubes locais nos respectivos campeonatos estaduais.

   “Essas despesas públicas não representam a verdadeira prioridade do País. Esse dinheiro deveria ser direcionado para melhorar as condições dos hospitais públicos, dos estabelecimentos de ensino, e também da segurança pública. Está havendo uma inversão de valores. Em vez de investirmos no desenvolvimento sócio-econômico, nós estamos investindo em algo supérfluo retirando da população direitos e garantias que são fundamentais”, finalizou Mendonça Prado.

   Se, por um lado, a situação do Rio de Janeiro é emblemática, devido aos preparativos também para as Olimpíadas de 2016, por outro, osComitês Populares da Copa já estão articulados e ativos em todas as doze capitais que terão jogos em 2014, o que faz desta movimentação a primeira experiência de uma articulação nacional organizada para o questionamento das formas como a Copa é imposta à sociedade. Em São Paulo, por exemplo, centenas de pessoas se mobilizaram em Itaquera, onde a construção de um novo estádio promete sugar dinheiro público e remover as famílias que estiverem no caminho.

   Sob a arbitragem suprema da FIFA, a articulação de jogadas dos governos, e os muitos tentosilegais de grandes empresas, está mais que claro que é o povo quem segue tomando balão.

   É um absurdo! Será que realmente existirá uma renda que virá em benefício da população, ou será uma repetição do fracasso ocorrido na copa do mundo na África?
   
   Devido aos interesses dos banqueiros e empresários, a mídia omite as consequências desastrosas que isso poderá desencadear, pois, ao contrário do que todos pensam, além das dívidas que estão sendo geradas nos cofres públicos com a construção desses "coliseus de Roma", o preço de todos os produtos sem dúvida alguma irão decolar. Você já imaginou  quanto será um prato de arroz e feijão que você come em seu prato? Será isso mais uma emboscada midiática para o consumismo excessivo e endividamento dos cofres públicos e da sociedade? Podemos acreditar por exemplo que a nossa saúde, transporte, educação e segurança irão melhorar após o aumento ainda mais dos juros e da dívida pública? Será que os banqueiros e empresários se importariam com os preços abusivos e elevados que em conjunto facilitam o endividamento e consequente escravidão gradativa da sociedade? Devemos "deixar a tristeza pra lá, cantar forte e cantar alto que a vida


Posted: 19 Nov 2012 06:53 AM PST
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1ª parte - Dívidas soberanas e programas de "resgate" (I)

Por Vasco Moura Esteves

 


 
(Dou início hoje, a um excelente e completo estudo sobre a pilhagem da riqueza dos países pelos grandes bancos  e corporações internacionais, da autoria de Vasco Moura Esteves. Este estudo é composto por várias partes, mas dado a sua extensão, tomei a liberdade de dividir esta 1ª parte em três)




Os grandes bancos e corporações internacionais mais as instituições Banco Mundial, FMI e BCE, que estão ao seu serviço, têm uma estratégia de pilhagem da riqueza dos países que é concretizada, principalmente, através da criação de dívidas soberanas (dívidas dos estados) impagáveis.


A partir de certo momento os estados extremamente endividados não conseguem mais obter nos mercados de financiamento o dinheiro necessário para pagar os seus compromissos financeiros. Nos últimos anos, este processo tem sido acelerado através da subida das taxas de financimento dos países manipulada de forma concertada pelas agências de notação financeira Moody's, Standard & Poor's e Fitch (que são controladas pelos grandes bancos e corporações internacionais) e pelos investidores dos mercados financeiros (que são dominados pelos grandes bancos e corporações internacionais). Os casos da Grécia, Portugal, Irlanda, Espanha e Itália são paradigmáticos.


É nessa altura que os estados super endividados são obrigados a pedir empréstimos ao FMI e aos seus associados (BCE - Banco Central Europeu, FED - Federal Reserve System, etc.) pois estas são as únicas entidades dispostas a emprestar mais dinheiro para os estados poderem pagar os seus encargos financeiros apenas de curto/médio prazo.


Contudo, os empréstimos só são disponibilizados por essas entidades quando os estados (o governo e os partidos políticos do arco de governação) se comprometem a executar um programa financeiro-económico-social (Memorando de Entendimento) definido e imposto por essas entidades, sob a justificação de que tal programa é necessário para permitir o saneamento das finanças públicas desses países.


Esta "ajuda" (há quem lhe chame "resgate") trata-se na realidade de um ataque disfarçado à soberania desses países e de conquista, controlo e pilhagem dos seus recursos (materiais, financeiros e laborais), como se verá a seguir.






Os estados tutelados (com perda de soberania) pelo FMI/Troika têm que cumprir, entre as várias medidas do programa de "assistência", a privatização ou concessão aos "investidores do mercado" (os grandes bancos e corporações internacionais) de todo o património público dos respectivos países que possa ser lucrativo.

Por exemplo, no caso português:


  a) Os transportes aéreos (TAP - Transportes Aéreos Portugueses  e  ANA - Aeroportos de Portugal);
  b) Os transportes ferroviários (CP - Comboios de Portugal  e em estudo a REFER - Rede Ferroviária Nacional);
  c) Os transportes rodoviários (Carris e STCP) - apenas as carreiras rentáveis;
  d) Os metropolitanos (Metro de Lisboa e talvez do Porto);
  e) A electricidade (EDP - Electricidade de Portugal  e  REN - Redes Energéticas Nacionais);
  f) A água (Águas de Portugal);
  g) O gás e outros combustíveis (GALP);
  h) As comunicações e telecomunicações (Portugal Telecom CTT - Correios de Portugal);
  i) A comunicação social (RTP - Rádio e Televisão de Portugal (Televisão Pública, Antena 1, 2 e 3) e LUSA - Agência de Notícias de Portugal);
  j) Campos petrolíferos e de gás natural (o primeiro campo a ser explorado é Aljubarrota-3 [1]);
 k) Minérios (em pouco mais de um ano de Governo já foram assinados cerca de 78 contratos mineiros com o "capital estrangeiro" [2])
      O actual sistema de ‘royalties’ (direitos de concessão) de exploração dos minérios é pouco vantajoso para o Estado, logo, é muito vantajoso para as empresas concessionárias.


Os estados tutelados ao serem obrigados a vender/concessionar todo o património público que possa ser lucrativo perdem fontes de rendimento que poderiam ser utilizados no saneamento das finanças públicas, tornando deste modo os estados mais pobres e, portanto, mais dependentes de futuras "ajudas" do FMI/Troika!






Em paralelo com a aquisição de empresas públicas que possam ser rentáveis, o programa de "assistência/ajuda" do FMI/Troika impõe directa ou indirectamente as seguintes situações para aumentar os lucros dos investidores internacionais (os grandes bancos e corporações internacionais):


a) As privatizações são feitas a preços inferiores ao valor real das empresas devido ao facto destas vendas serem forçadas. Além disso, para ajudar a baixar ainda mais o preço de venda das empresas, as agências de notação financeira Moody's, Standard & Poor's e Fitch (controladas pelos grandes bancos e corporações internacionais) têm piorado sucessivamente a notação destas empresas. Este negócio de privatização a preços de saldo é obviamente prejudicial para o interesse público;

b) As privatizações têm como alvo, principalmente, as empresas públicas que constituem um monopólio na sua área de intervenção, garantindo assim aos futuros donos privados um mercado sem concorrência;

c) O aumento exigido do preço ao consumidor dos serviços a privatizar (electricidade, gás, água, transportes, etc.) serve para garantir que as empresas a privatizar possam vir a dar lucro;

d) A diminuição generalizada dos salários provocada por:
        - cortes nos salários,
        - medidas administrativas de contenção das actualizações salariais face à inflação,
        - diminuição das indemnizações por despedimento,
        - corte do subsídio de Natal, numa 1ª fase de 50% a todos os trabalhadores em 2011, como balão de ensaio para o corte permanente,
        - corte dos subsídios de férias e de Natal, numa 1ª fase a todos os trabalhadores da função pública em 2012, 2013, ...?, como exemplo a seguir pelo sector privado - A Comissão Europeia sugeriu a eliminação definitiva destes direitos [3],
       - tentativa (falhada, por enquanto) de aumento do horário laboral em meia-hora sem aumento proporcional do salário,
        - eliminação de feriados,
        - eliminação de dias/períodos de tolerância de ponto,
        - aumento brutal do desemprego (ver nota 2),
        - diminuição para metade no valor de retribuição das horas extraordinárias,
        - o "incentivo" maquiavélico para a empregabilidade dos desempregados (ver nota 3),
       - sub-contratação de profissionais da saúde (médicos, enfermeiros e nutricionistas) ao menor preço,
     - tentativa gorada de transferência de parte da TSU paga pelas empresas para os ombros dos trabalhadores (que passariam a pagar 18%), que seria equivalente à diminuição de um salário em cada ano,
       - tentativa gorada de corte em 10% no subsídio de desemprego mínimo e no subsídio social de desemprego.    
Estas medidas garantem maiores lucros futuros às empresas como resultado da diminuição dos custos de produção associados aos salários;

e) A redução progressiva do acesso dos cidadãos ao Serviço Nacional de Saúde serve para criar oportunidades de negócio para as empresas privadas do ramo (prestação de cuidados de saúde) e seguradoras;

f) A redução progressiva dos benefícios da Segurança Social aos cidadãos serve para criar oportunidades de negócio para as empresas privadas do ramo (seguradoras e fundos de investimento internacionais), pois ao obrigar os cidadãos a procurarem apoios sociais futuros (para a reforma, doença, desemprego, gravidez, pós-parto, abono de família, funeral, pensões de invalidez, de velhice, etc.) nas empresas privadas, estas ficarão com as poupanças dos cidadãos à sua disposição para a especulação financeira sem responsabilidade. Veja-se o que aconteceu nos EUA: desde 2008 até à data as pensões desvalorizaram-se em cerca de 50%, sem que os cidadãos possam reclamar os 50% perdidos, porque as leis estão feitas para proteger os especuladores;

g) A implementação de políticas económicas fortemente recessivas (ou seja, que asfixiam a economia do país), através de cortes no investimento do Estado na economia, da sobrecarga fiscal obscena dos cidadãos e das empresas (23% na restauração) e da contracção do consumo interno, são destinadas a provocar a destruição do tecido produtivo do país. O  objectivo destas políticas é o de criar uma legião de desempregados e de empresários falidos num deserto empresarial, criando assim condições para a instalação posterior dos grandes bancos e corporações internacionais no país, sem qualquer concorrência e com salários miseráveis;

i) A execução de cortes brutais na Educação para destruir todo o sector público da Educação, com vista a criar oportunidades de negócio para as escolas e universidades privadas e para os bancos que irão emprestar dinheiro aos estudantes que queiram frequentar o ensino superior. Veja-se o que aconteceu nos EUA: Os finalistas do ensino superior estão endividados para o resto da vida;

 j) A redução significativa das Forças Armadas Portuguesas com o objectivo de desarmar o país, de modo que Portugal não se possa defender no caso de tentar recuperar a sua independência financeira e em consequência disso sofrer uma invasão militar;

k) O controlo total da comunicação social dos países nas mãos dos privados (grandes corporações internacionais) facilitará futuras pilhagens sem que os cidadãos se apercebam da situação. Para isso é necessário acabar com o serviço público de televisão, rádio e notícias (no caso português RTP e LUSA). Têm sido óbvias as manobras do governo nesse sentido (tentativa de concessionar a uma empresa privada o serviço público de televisão e rádio e o estrangulamento financeiro da LUSA retirando-lhe 20% do seu orçamento);

l) O controlo total das comunicações dos países (em especial a Internet) nas mãos dos privados (grandes corporações internacionais) juntamente com controlo total da comunicação social permitirá às grandes corporações internacionais o controlo total da informação a que os cidadãos terão acesso. A título de exemplo, veja-se o caso de França, onde Sarkosy conseguiu a aprovação de uma lei que permite às empresas fornecedoras de acesso à Internet a capacidade de cortar o acesso à Internet a qualquer cidadão ou entidade colectiva com base em denúncias de "downloads ilegais", sem ser necessária uma ordem judicial para o efeito (ver nota 4). Outros exemplos mais recentes são o SOPA [4], o PIPA [4], o ACTA [5], o CISPA [6] e o TPP [7].

m) A colocação de homens de confiança e ao serviço dos grandes bancos e corporações internacionais nas estruturas governativas dos países ajudados (ou melhor, saqueados) para garantir a implementação das medidas previstas no Memorando de Entendimento (forçado) e até, se possível, ir mais além do Memorando. É o que tem estado a acontecer com o governo português que tem ido e tentado ir para além do que exige a Troika. Vejamos dois exemplos de homens ao serviço dos grandes bancos e corporações internacionais nas estruturas governativas de Portugal:
     - Carlos Moedas (homem do Banco Goldman Sachs) é Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro para o poder orientar e controlar.
     - António Borges (ex Vice-Presidente do Conselho de Administração do Banco Goldman Sachs International, em Londres e ex-Director do Departamento Europeu do FMI, na altura em que foi imposto a Portugal aceitar o acordo com a Troika). Após a privatização da EDP e a sua entrega aos chineses, António Borges foi transferido do FMI para Portugal para coordenar (controlar) as privatizações. Nesta posição, António Borges poderá garantir que as futuras empresas públicas a privatizar só irão parar às mãos dos grandes bancos e corporações internacionais, via qualquer empresa ocidental que seja controlada por eles. A segunda missão de António Borges consiste em orientar ideologicamente o Primeiro-Ministro Passos Coelho, de perto, e lançar para a opinião pública ideias ultra-liberais quer directamente (entrevistas onde defendeu a baixa generalizada dos salários e a concessão do serviço público de televisão a privados sem risco no negócio) quer indirectamente via Passos Coelho e alguns ministros (transferência de parte da TSU paga pelas empresas para os ombros dos trabalhadores, redução do subsídio mínimo de desemprego e do subsídio social de desemprego, etc.) para aferir o grau de resistência da sociedade portuguesa a medidas radicais de saque. Caso as medidas sofram grande contestação o governo propõe a seguir, como alternativa, medidas menos gravosas contando com a sua aceitação fruto da reacção esperada "do mal o menos".

Nota 1 - É muito importante ter a noção de que, desde há vários anos, as empresas privadas "portuguesas", que operam nas áreas das privatizações, têm vindo a ser compradas pelo chamado investimento estrangeiro (grandes bancos e corporações internacionais), graças à globalização e, em particular, à livre circulação de capitais imposta a todos os países. Portanto, quando se fala de privatizar um serviço público (por ex. a RTP) ou uma empresa pública (Águas de Portugal) e entregá-los a empresas "portuguesas", a maior parte das vezes trata-se de empresas que no passado foram de capital 100% português, mas que agora são de capital maioritariamente estrangeiro.

Nota 2 - Quando o desemprego aumenta muito, os desempregados em desespero aceitam trabalhar por qualquer salário. Assim, através de uma política de despedimento dos empregados mais onerosos para a empresas e da subsequente contratação de desempregados desesperados, torna-se muito fácil baixar significativamente os salários de todas as profissões.

Nota 3 -  O "incentivo" maquiavélico para a empregabilidade dos desempregados, que está em vigor, consiste na possibilidade legal de um desempregado poder decidir aceitar um emprego onde receberá um salário inferior ao valor do subsídio de desemprego que tem estado a receber, podendo acumular o subsídio de desemprego com o salário do novo emprego durante 3 meses e de acumular 50% do subsídio de desemprego com o salário do novo emprego durante os 3 meses seguintes. Após 6 meses no novo emprego receberá apenas o salário (inferior ao subsídio de desemprego a que tinha direito e muito inferior ao salário anterior que lhe deu direito ao referido subsídio de desemprego). Se nos dias/meses seguintes o sujeito ficar desempregado novamente já só terá direito a um subsídio de desemprego bastante menor que o anterior por ser calculado com base no último salário o qual será necessariamente bastante inferior ao salário anterior, tendo em conta a forma de cálculo do subsídio de desemprego. Com a "cenoura" grande nos 3 primeiros meses e com a "cenoura" pequena nos 3 meses seguintes, o governo pensa conseguir baixar muitos salários, contando com a "burrice" do desempregado e a "esperteza" de muitos empresários que trocarão (despedirão) trabalhadores com salários mais altos por trabalhadores "burros" mais baratos.

Nota 4 - A lei de Sarkosy é justificada oficialmente pela necessidade de defender os direitos de autor e impedir as cópias piratas via Internet. Porém, em termos práticos, quando o utilizador da Internet transfere um ficheiro digital (contendo uma música, uma fotografia, um livro, uma apresentação de PowerPoint , um vídeo do YouTube, etc. ) por qualquer via (downloads, messenger, e-mail, aplicações específicas, etc.), a maior parte das vezes, não sabe nem pode saber se o conteúdo está protegido por direitos de autor, ou se o pagamento do download cobre os direitos de autor. Quem disponibiliza na Internet ficheiros digitais para venda ou para partilha é que sabe se os seus conteúdos estão sujeitos ou não a direitos de autor. Portanto, não é o consumidor final dos ficheiros digitais quem é responsável pela pirataria. Assim, torna-se claro, que o objectivo final e encoberto da lei de Sarkosy é o de permitir o corte discricionário do acesso à Internet aos cidadãos ou às entidades colectivas "perigosos(as)" para o sistema.