quarta-feira, 21 de abril de 2010
DEPUTADOS NO REINO UNIDO...!
Não é de estranhar, mas é interessante saber...como tudo é
diferente..........!
Os deputados do Reino Unido, na "Mãe dos Parlamentos",
1 . não têm lugar certo onde sentar-se, na Câmara dos Comuns;
2 . não têm escritórios, nem secretários, nem automóveis;
3 . não têm residência (pagam pela sua casa em Londres ou nas províncias);
detalhe: e pagam, por todas as suas despesas, normalmente, como todo e
qualquer trabalhador;
4 . não têm passagens de avião gratuitas, salvo quando ao serviço do
próprio Parlamento.
E o seu salário equipara-se ao de um Chefe de Secção de qualquer
repartição pública.
Em suma, são SERVIDORES DO POVO e não PARASITAS do mesmo.
A propósito, sabiam que, em Portugal, os funcionários não deputados
que trabalham na Assembleia têm um subsidio equivalente a 80 % do seu
vencimento? Isto é, se cá fora ganhasse 1000,00 EUR lá dentro ganharia
1800,00 EU. Porquê? Profissão de desgaste rápido? E por que é que os
jornais não falam disto?
Porque têm medo?
Ou não podem?
INES DE MEDEIROS
Inês de Medeiros Voto de qualidade de José Lello aprova pagamentos das viagens Por Susete Francisco Polémica até ao fim: o caso das viagens de Inês de Medeiros dividiu hoje o Conselho de Administração da Assembleia da República. O presidente, o socialista José Lello, teve de usar o voto de qualidade para desempatar
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O caso das viagens da deputada Inês de Medeiros, eleita nas listas do PS por Lisboa, mas residente em Paris, dividiu hoje o Conselho de Administração (CA) do Parlamento.
Os representantes dos vários partidos votaram o parecer do auditor jurídico da Assembleia - um documento que defende o pagamento de uma viagem semanal à deputada, para se deslocar a casa, na capital francesa – mas a votação termino empatada. Isto porque o PSD (81 deputados) e o Bloco de Esquerda (16 deputados) votaram contra o parecer, enquanto o PS (97 deputados) se manifestou favorável e o CDS optou pela abstenção.
Com o PE e o PCP ausentes, sociais-democratas e bloquistas totalizavam 97 votos contra, exactamente o mesmo número de parlamentares socialistas. Consultado o regimento da Assembleia da República, o Conselho de Administração concluiu então que o presidente tem direito a voto de qualidade, pelo que o socialista José Lello desempatou a votação, que resultou assim num parecer favorável ao pagamento das viagens à deputada.
A posição do CA será agora transmitida ao presidente da Assembleia da República. No ofício que acompanhou o envio do parecer do auditor jurídico para o Conselho de Administração, Jaime Gama deu já acolhimento à tese de que a deputada Inês de Medeiros tem direito ao pagamentode uma deslocação semanal a Paris.