Posted:
18 Aug 2014 06:53 AM PDT
Os
jihadistas do Estado Islâmico (EI) executaram mais de 700 pessoas, em sua
maioria civis, durante as últimas duas semanas no leste da província síria de
Deir ez Zor, disse neste sábado (16) o Observatório Sírio de Direitos Humanos
(OSDH).
As execuções aconteceram nas localidades de Al Shuaitat,
Garanish, Abu Hamam e Al Kishkia, tomadas pelos extremistas no último dia 11 de
agosto, e onde residiam os membros do clã de Al Shuaitat.
Centenas de
membros dessa tribo continuam desaparecidos, após terem sido ameaçados pelo EI,
que os considera 'infiéis' que devem ser assassinados e que não se merecem
'trégua, segurança, dinheiro, comida, família, nem esposas', segundo o
OSDH.
Mais de 170 mil pessoas morreram na Síria desde o início do conflito em
março de 2011.
Em julho, o observatório informou que o EI
assumiu o controle dos principais campos de petróleo e de gás da província de
Deir Ezor, leste da Síria, na fronteira com o Iraque.
Fonte: G1
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Posted:
18 Aug 2014 06:21 AM PDT
Brasil (omitido pelo governo e pela mídia), EUA,
França, Itália, Espanha, Índia, e grande parte da África... Isso ainda vai se
alastrar mais...
O mortífero vírus ebola atingiu a Ásia. Na Índia, foi
internado um homem que chegou ao aeroporto internacional Indira Gandhi,
procedente da Nigéria. Na véspera, na zona de trânsito do aeroporto de
Abu-Dhabi, morreu uma mulher, que seguia à Índia proveniente da
Nigéria.
Foram-lhe diagnosticados alegados sintomas da febre
ebola.
Aeroportos de vários países vão recebendo equipamentos
suplementares, incluindo câmaras térmicas e brigadas de médicos. A maior atenção
tem sido dedicada aos voos da África e cidadãos dos países africanos.
A
Organização Mundial da Saúde já introduziu limitações à deslocação de pessoas
contaminadas. Esta categoria abrange os doentes com sintomas suspeitos: tais
pessoas podem ser hospitalizadas em regime de quarentena até que sejam feitos
exames necessários.
Acontece que até hoje a ebola não tem cura, sendo
isolamento um único meio de evitar a pandemia, realça o especialista em
virologia, Viktor Larichev:
“O vírus se propaga através de líquidos
produzidos pelo homem. Por isso, tudo que estiver em contato com o doente poderá
ficar contaminado. Dai, a necessidade de isolamento completo. Na Rússia, tal
seria um compartimento isolado, no qual podem entrar médicos, vestidos de
escafandros. Mas na África, o nível de serviços epidemiológicos é muito baixo,
sendo, pois, indispensáveis medidas drásticas semi-militares”.
Na
Libéria, os locais em que permanecem os pacientes contaminados são protegidos
por guardas armados. Tal opção surgiu devido à ação de bandidos que, dias antes,
tinham atacado uma enfermaria de isolamento na capital liberiana. Eles quebraram
a porta, soltaram 20 doentes em quarentena e roubaram equipamentos, inclusive os
colchões e a roupa de cama. Na sequência disso, o risco de propagação da doença
veio aumentar múltiplas vezes.
O problema tem sido agravado pelo fato de
que muitos habitantes da Guiné, Libéria, Nigéria, Serra Leoa e de outros países
do oeste africano, afetados pelo surto da doença, se recusam a seguir
prescrições de médicos: preferem morrer em casa, pondo em perigo a vida dos
familiares. Na opinião de alguns, a morte se causa não pelo vírus, mas por
fatores religiosos ou devido à conspiração da civilização ocidental.
Tudo
isso e outras superstições tem dificultado o combate à propagação da ebola,
assinala o epidemiologista Serguei Romanchuk:
“Tais precedentes não são
uma novidade. No Haiti, por exemplo, em que se assistiu a um surto de cólera, a
população local também pensava ser vítima de contaminação organizada por pessoas
de raça branca. Assim, alguns habitantes locais tinham agredido funcionários e
médicos da Organização Mundial da Saúde. No Haiti, o ambiente cultural é
idêntico aos costumes liberianos. As pessoas são analfabetas e pouco educadas.
Em todo o caso, a epidemia poderá ser vencida. A questão é de forças e meios a
utilizar. Um isolamento completo do país sairá muito mais caro”.
Enquanto
isso, o número de vítimas da ebola atingiu, no fim da semana passada, 1.145
pessoas. O número de doentes é duas vezes maior com uma possibilidade de
sobreviverem igual a 1:10.
Via: http://portuguese.ruvr.ru/n
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Posted:
18 Aug 2014 06:00 AM PDT
Um homem de nacionalidade nigeriana, que havia
retornado recentemente de seu país, apresenta sintomas de ter contraído o vírus
ebola e está sob quarentena em Alicante, no sul da Espanha, no primeiro caso de
suspeita de ebola no país desde a morte do missionário
espanhol que havia retornado a Madrid, no dia 7 de agosto.
Autoridades de
Alicante afirmaram que o homem chegou ao hospital com febre. Os médicos
constataram que ele apresentava sintomas similares aos do ebola e o conduziram a
uma parte isolada para a realização de testes. As autoridades sanitárias afirmam
que o paciente apresenta quadro clínico e epidemiológico que pode corresponder à
doença. Os resultados das análises deverão ser conhecidos apenas na próxima
semana.
Através de comunicado, o Departamento de Saúde da região de
Valência afirmou ter ativado de maneira preventiva o protocolo previsto em caso
de suspeita do vírus ebola. "O paciente está internado no hospital de San Juan,
em estado clínico estável, numa zona isolada", afirma o
comunicado.
Fontes do hospital disseram à agência de notícias DPA que o
homem apresentava dois dos critérios que levam à suspeita de ebola. O critério
clínico indica que o paciente deve apresentar febre acima de 38,3 graus,
hemorragias ou vômito, enquanto o critério epidemiológico requer que a vítima
tenha estado numa zona de risco ou tido contato com pessoas infectadas pelo
vírus nos últimos 21 dias, que correspondem ao período de incubação.
O
paciente explicou que havia retornado recentemente de uma viagem a seu país de
origem, onde até o momento já foram confirmados ao menos uma dezena de casos e
uma morte. Desde o início da epidemia do vírus que, já causou mais de 1.100
mortes, suspeitos de contaminação foram detectados na Nigéria, em Serra
Leoa, na Libéria e na Guiné.
Missionário
Miguel Pajares, primeira vítima na Europa
A epidemia na África Ocidental
é a mais grave desde a descoberta da doença, em 1976. O vírus é transmitido
através do contato direto com o sangue ou fluídos corporais de pessoas ou
animais infectados, causando hemorragias graves e pode atingir uma taxa de
mortalidade de 90%.
Quênia fecha fronteiras
A Organização Mundial
da Saúde (OMS) classificou a epidemia do vírus ebola na África Ocidental como
uma emergência internacional de saúde e alertou que a doença se espalha com
maior rapidez do que a capacidade de controlá-la. Grupos de ajuda afirmaram que
os esforços para deter a epidemia têm sido "perigosamente inadequados".
O
ministério da Saúde do Quênia anunciou neste sábado que os passageiros vindos de
Serra Leoa, Libéria e Guiné estão proibidos de entrar no país, no intuito de
barrar a entrada de pessoas que possam ter contraído o vírus. A Nigéria não foi
incluída na lista.
A proibição deverá trazer complicações às viagens pelo
continente africano, uma vez que o aeroporto de Nairóbi é um importante ponto de
conexão.
A OMS havia recomendado que os países afetados, se possível,
evitassem aglomerações de pessoas em grande número e examinassem passageiros com
destino a outros países, mas não chegou a recomendar a proibição de viagens pela
África Ocidental.
A organização ressaltou que classificar o ebola como
uma "emergência de saúde pública em nível internacional" não significa que há
risco de o vírus se espalhar pelo mundo, mas sim, que os países devem ficar mais
vigilantes.
Na Nigéria, o ministro da Saúde, Onyebuchi Chukwu, anunciou
que uma paciente infectada com o vírus seria a primeira pessoa a se curar da
contaminação do ebola. A mulher acabou sendo liberada do hospital. Outros cinco
pacientes em observação apresentaram melhoras e estão "quase recuperados",
afirmou o ministro.
Via: http://www.dw.de/
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18 Aug 2014 05:38 AM PDT
Um centro de quarentena para pacientes suspeitos de
contaminação do vírus do ebola na capital da Libéria, Monróvia, foi atacado e
saqueado por homens armados. No total, havia 29 pacientes no centro, nove
morreram e outros 20 que estavam sendo monitorados tiveram que fugir, aumentando
o risco de contaminação. As informações foram divulgadas pela polícia
local.
“Eles arrombaram as portas e saquearam o local. Todos os pacientes
fugiram”, afirmou Rebecca Wesseh, uma testemunha do incidente, que ocorreu na
madrugada deste domingo no município de West Point, um dos mais populosos da
região e o centro da epidemia na capital.
A declaração foi confirmada por
outros moradores e pelo secretário-geral dos trabalhadores de saúde na Libéria,
George Williams.
“Todos testaram positivo para o ebola”, disse Williams,
acrescentando, sem entrar em detalhes, que nove haviam morrido.
Os
agressores, a maioria jovens, estavam armados com paus e invadiram o centro,
localizado numa escola no subúrbio de Monróvia. Segundo Rebecca, eles gritaram
palavras hostis à presidente da Libéria e asseguravam que “não há ebola” no
país.
“Ellen Sirleaf (presidente da Libéria) está falida. Quer dinheiro,
não existe ebola”, teriam gritado os invasores, segundo a testemunha.
Um
morador, que preferiu não se identificar, afirmou que a instalação da unidade no
local não era bem vista pela população:
“Dissemos que não instalassem o
centro aqui, mas os funcionários não nos ouviram. Não acreditamos nesse assunto
de ebola”.
No entanto, de acordo com o ministro da Saúde da Libéria, os
manifestantes estavam descontentes com a transferência de doentes de pacientes
de outras partes da capital ao local.
Autoridades afirmaram que uma cama
manchada de sangue foi roubada, o que poderia representar riscos de
contaminação.
A epidemia de ebola começou na Guiné em fevereiro e desde
então se espalhou para Libéria, Serra Leoa e Nigéria.
CASOS NA ESPANHA,
ESCÓCIA E ÁFRICA DO SUL
Na Espanha, um nigeriano foi colocado em
isolamento em um hospital de Alicante com suspeita de ebola, que foi descartada
após análises clínicas. Este foi o primeiro caso suspeito da doença no país
desde a morte, na semana passada, do padre espanhol Miguel Pajares, primeiro
europeu infectado pela epidemia.
Na Escócia, uma mulher foi detida em um
centro prisional com sintomas suspeitos, mas testes para o vírus ebola foram
negativos.
Na África do Sul, um homem de 37 anos deu entrada no hospital
neste domingo para exames por apresentar sintomas de ebola, segundo a agência de
notícias CNB África. O homem trabalhava como profissional de saúde numa mina da
Libéria e voou para a África do Sul em 6 de agosto.
O porta-voz do
Departamento de Saúde do país, Joe Maila, declarou que o homem foi escaneado na
chegada ao Aeroporto Internacional de Tambo:
"Ele estava saudável e o
escâner não revelou problemas ou aumento de temperatura", disse em
nota.
Maila disse ainda que o homem não teve contato com outros pacientes
na Libéria e não cuidou de pessoas infectadas pelo vírus. Mas em 16 de agosto
consultou um médico com queixa de febre. O médico então consultou as
autoridades, manteve o paciente em casa e decidiu testá-lo neste
domingo.
Na sexta-feira, o número de mortos subiu para 1.145 - 413 na
Libéria, 380 na Guiné, 348 em Serra Leoa e quatro na Nigéria -, após a OMS
confirmar que 76 novas mortes haviam sido notificadas.
Via: O Globo
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