quinta-feira, 1 de março de 2012

Polémica

Petição que pede demissão de Cavaco vai ser entregue no Parlamento

Económico com Lusa
01/03/12 14:13

A petição 'online' que pede a demissão do Presidente recolheu mais de 40 mil assinaturas e será entregue no Parlamento na quarta-feira.

Segundo o primeiro subscritor da petição "Pedido de demissão do Presidente da República", Nuno Luís Marreiros, a entrega nos serviços da Assembleia da República será feita às 10:00, num "acto ordeiro, cívico de entrega de um documento coletivo de cidadãos", que contará com a presença de membros do grupo entretanto criado "Iniciativa Democrática".

De acordo com a lista de signatários que pode ser consultada no 'link' da petição 'online', até hoje já assinaram o documento 40.037 pessoas. "Mais do que o seu objecto, pedir ao Presidente da República que apresente a demissão, esta iniciativa revestiu-se de um objectivo mais amplo, unir cidadãos com vontade de participar ativamente na vida política do país, mostrar ao poder político que o povo quer e vai participar mais, quer e vai estar mais atento à realidade do país, quer e vai exigir mais, muito mais dos políticos", afirma o primeiro subscritor da petição 'online'.

Entretanto, já depois de Nuno Luís Marreiros ter lançado a petição 'online', foi criado "um grupo para congregar todos os cidadãos que se reviram nesta iniciativa que estão dispostos a desenvolver outras a muito breve trecho". Desta forma, refere o primeiro subscritor da petição 'online', surgiu na rede social Facebook o grupo Iniciativa Democrática e, depois, da maioria dos cidadãos presentes neste grupo ter manifestado vontade de figurar como apresentantes da petição, foi decidido que a mesma será entregue como petição coletiva.

No texto da petição, são recordadas as declarações do chefe de Estado em janeiro, quando Cavaco Silva foi questionado pelos jornalistas sobre o facto de poder receber subsídio de férias e de Natal pelo Banco de Portugal, tendo explicado que, "tudo somado" - o que vai receber do Fundo de Pensões do Banco de Portugal e da Caixa Geral de Aposentações - "quase de certeza que não vai chegar para pagar" as despesas, recordando que não recebe "vencimento como Presidente da República".

"Estas declarações estão a inundar de estupefação e incredulidade uma população que viu o mesmo Presidente promulgar um Orçamento do Estado que elimina o 13.º e 14.º meses para os reformados com rendimento mensal de 600 euros", lê-se no texto da petição.

Posteriormente, numa declaração escrita enviada à Lusa, o chefe de Estado esclareceu que com as declarações que proferiu sobre as suas pensões, apenas quis ilustrar que acompanha a situação dos portugueses que atravessam dificuldades, não tendo sido seu propósito eximir-se dos sacrifícios.


Tem Fome?, vá-se queixar ao primeiro ministro

Tem fome?, queixe-se ao passos Coelho

Imagem de aqui



A resposta acima foi dada pelo pessoal de um hospital de Lisboa aos familiares de uma idosa que deu entrada nas urgências e que devido ao seu estado de saúde teve que ficar internada nessa urgência.



As indicações são que não há dinheiro, logo, quem fica internado nessas urgência, mesmo que seja por dois ou três dias, não tem direito a nenhum tipo de alimentação. A idosa em questão ia acompanhada por familiares que evidentemente trataram de comprar alimentos, mas fico a pensar naquelas pessoas que por algum motivo vão parar a este hospital sem o conhecimento da família, ou naqueles casos em que nem o doente nem a família tem poses para comprar alimentação e levar para o hospital... são deixadas a passar fome até que morram e desocupem a maca?




E a resposta foi mesmo essa: não, aqui nas urgências não há comida para os doentes, pode ir queixar-se ao Passos Coelho.




Jorge Soares
O mal que a política faz às pessoas!







Um preso

Um desaparecido

E outro com dificuldades económicas

VAZOS DE GUERRA DO IRÃO ATRAVESSA O SUEZ


ARMANDO VARA: "ORA TOMEM LÁ UMA CAIXA DE CHERNES FRESQUINHOS DA LOTA!"



Euromilhões é para meninos - "Excêntrico" é o Sr. Armando Vara
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Há pessoas que não precisam do factor sorte para ganhar sempre. Sem apostarem, sem sacrificarem um cêntimo. Fantástico. Neste grupo inclui-se o excêntrico da semana passada, não o senhor de Chaves não identificado que dividiu o primeiro prémio do euromilhões com um apostador Belga, mas o senhor Armando Vara de Vilar de Ossos - Vinhais.
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Segundo a Wikipédia "Armando Vara em 2004, antes de ter qualquer licenciatura, obteve um diploma de Pós-Graduação em Gestão Empresarial no ISCTE. Mais tarde obteve o diploma de licenciatura no Curso de Relações Internacionais na agora defunta Universidade Independente, três dias antes da sua nomeação para a Administração da Caixa Geral de Depósitos, cargo que deixou de exercer para assumir a vice-presidência do Banco Comercial Português" Se isto não é sorte é o quê?
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Pós-graduação antes da licenciatura? Isto é mais ou menos como ganhar a lotaria da Páscoa na altura do Natal...Nomeado 3 dias depois de se licenciar? Magic!
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Continuando: "Um mês e meio depois de ter abandonado a Caixa Geral de Depósitos para assumir a vice-presidência do Banco Comercial Português, foi promovido no banco público ao escalão máximo de vencimento, o nível 18, o que terá reflexos para efeitos de reforma." Queriam, não queriam? Não é para todos. Vão mas é trabalhar, malandros!
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"No governo de António Guterres foi primeiro secretário de Estado da Administração Interna (1995-97), depois a secretário de Estado adjunto do ministro da Administração Interna (1997-99). Após a vitória eleitoral do PS em 1999, tornou-se ministro-adjunto do primeiro-ministro (1999-2000).
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Ainda em 2000 viu-se forçado a pedir a demissão ao surgirem notícias sobre alegadas irregularidades cometidas pela Fundação para a Prevenção da Segurança Rodoviária, que fundara no ano anterior, quando era secretário de Estado, processo que seria posteriormente arquivado.
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"Em Outubro de 2009, Armando Vara foi constituído arguido no âmbito da operação Face Oculta, seguiu-se, em Novembro do mesmo ano, a suspensão do seu mandato de vice-presidente do BCP.
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Suspendeu em Novembro de 2009 as funções que desempenhava, renunciou ao cargo e recebeu 260 mil euros de indemnização. Ainda assim, Vara recebeu 882.192 euros em 2010, ano em que não exerceu funções por ter estado suspenso devido ao facto de ter sido constituído arguido no processo Face Oculta.
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Em Setembro de 2010 foi contratado como Presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa África, tendo assim a seu cargo as actividades da empresa brasileira em Moçambique e Angola. Em Fevereiro de 2011, o Ministério Público acusou Armando Vara de três crimes de tráfico de influência, no Face Oculta, que envolve mais 35 arguidos.
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" 800 Mil euros pagos pelo BCP para não trabalhar? Para se pôr a andar? Jackpot baby!
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A Wikipédia já disse tudo. Resta-me dizer que sinto nojo do que transcrevi. É imoral.

ANTÓNIO ESTÁS PERDOADO!

Menos coragem do que uma freira

António Costa rejeita que a Câmara de Lisboa esteja a estudar o surgimento de um bordel na Mouraria, mas admite que a Obra Social das Irmãs Oblatas apresentou uma proposta com vista à criação de “uma safe house” onde, entre outras coisas, as profissionais do sexo se poderiam dedicar a uma “prática segura” da sua actividade.
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Isto escandalizará os moralistas mais assanhados, que preferirão ignorar o problema humano e sanitário que ali está e deixar tudo na mesma. Já eu sou da opinião que a ideia é muito boa.
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O que me escandalizou na notícia, o motivo que fez saltar estas linhas, foi verificar que o senhor Presidente se mostrou muito disponível para abordar o assunto, mas apenas até ao momento em que lhe perguntaram qual é a sua própria opinião: «o presidente da Câmara de Lisboa recusou no entanto responder se esta ideia se enquadra na sua visão para a requalificação da Mouraria, projecto que tem assumido como uma das suas bandeiras
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Ora, sendo uma das suas bandeiras, com toda a certeza que já pensou no assunto. E, uma vez que se pôs a falar do que os outros querem, expondo-os, seria natural e correcto que também expusesse o que pensa ao respeito e assumisse o seu projecto.
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Pelo contrário, António Costa optou por, sem se comprometer com absolutamente nada , atirar uma ideia ao ar para depois medir de que lado sopram os ventos. Isto é feio. Um político, sobretudo aqueles a quem é confiado o poder de decidir, não deveria ter menos coragem do que uma freira.


Militares realizam hoje "passeio contra as injustiças" em Lisboa

Os militares da GNR vão marchar hoje em Lisboa contra o novo regime remuneratório, a extinção do subsistema de saúde da GNR e os problemas relacionados com a passagem à reforma. Os militares da GNR vão marchar hoje em Lisboa contra o novo regime remuneratório, a extinção do subsistema de saúde da GNR e os problemas relacionados com a passagem à reforma.

Na origem do protesto, promovido pela Associação dos Profissionais da Guarda (APG) e Associação Nacional de Sargentos da Guarda (ANSG), está a forma como foi aplicado o novo regime remuneratório, a anunciada extinção do subsistema de saúde da GNR e os problemas relacionados com a passagem à reforma.

"É um passeio dos militares da GNR que estão descontentes com estas três questões e que atualmente criam um grande mal-estar e as pessoas andam muito descontentes com esta situação", disse à agência Lusa o presidente da ANSG.

José O´Neill adiantou que é um problema "transversal a todas as categorias na GNR".

As duas associações esperam uma grande adesão dos militares ao "passeio", que vai começar no Largo de Camões e terminar no Cais das Colunas, junto ao Ministério da Administração Interna.

O vice-presidente da APG, César Nogueira, afirmou à Lusa que o sistema remuneratório, que entrou em vigor em 2010, mas só foi aplicado à totalidade dos militares no final do ano passado, está a criar "injustiças", uma vez que não foram pagos retroativos e há profissionais com 10 anos de serviços que estão a auferir o mesmo salário de outros com um ou dois anos de trabalho.

Os militares estão também contra o fim do sistema de saúde na GNR, considerando César Nogueira que a profissão é de risco e atualmente são cada vez mais os agentes feridos em serviço.

Outro dos problemas relaciona-se com a reforma, uma vez que os militares que passaram à reserva ao abrigo do novo estatuto não sabem em que condições vão entrar no sistema de pensões daqui a cinco anos.

As duas associações dizem ainda que já pediram uma reunião ao ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, mas ainda não obtiveram qualquer resposta. No final da marcha de protesto, a APG e ANSG pretendem entregar um documento no Ministério da Administração Interna.