ALDRABÃO, MENTIROSO, CRÁPULA OU PASSOS COELHO SIGNIFICA O MESMO?
Acabadinho de chegar, via email, um lindo e caríssimo Mercedes comprado por uma pequena fortuna, 140 mil euros e mais uns trocos. O corresponde a 20 anos de trabalho remunerado para quem ganha o salário mínimo nacional, correspondendo a milhões de portugueses nessas circunstâncias.
Junto ao Mercedes vem um texto que consta mais em baixo, contudo importa fazer aqui alguns reparos. Um deles é relacionado com a atualidade. Creio que este Mercedes agora chegado e o respetivo texto foram elaborados há tempos. Ainda no tempo do governo PS-José Sócrates. Importa que a compra foi criminosa, considerando as dificuldades que o país já atravessava naquela época. Digno do crápula que foi José Sócrates como PM - o tal que, p.ex., ia governar também para conseguir fomentar um número enorme de milhares de empregos, tendo acontecido o contrário, desempregos – e mais promessas, e mais promessas, e tudo ou quase tudo mentira…
Importa também fazer notar o tempo de Sócrates já lá vai mas o PM atual é mais do mesmo, talvez pior porque mentiu muito mais que Sócrates para ser eleito e parece demonstrar ser menos sensível e mais desumano quanto à falta de equidade nos sacrifícios. Passos Coelho, igualmente crápula, palavra que tem por significado mentiroso, ainda está há tão pouco tempo no governo e, que se saiba, já “embarcou” na compra de uma viatura (Audi?) para Mota Soares no valor de quase 80 mil euros. Um carrão. Deu-se ao luxo de perder o negócio da Nissan no valor de milhões, tem um ministro dos negócios (?) estrangeiros que perdoou aos do negócio (?) das Pandur investimentos no valor de quase 200 milhões de euros que, salvo erro, constavam no contrato… Falta saber se aquele perdão deu origem a contrapartidas e para quem reverteram… Legitimamente é de desconfiar que se perdoe tão avultado valor o que interessa ao país como de pão para a boca se trate…
Não tenho ideia de ver indignação semelhante via email ou por outra via sobre o tal Audi para o ministro, dito da Solidariedade, Mota Soares, mas é certo que aqueles cerca de 80 mil euros dariam para um pouco mais de 10 anos de trabalho remunerado para alguém que somente recebe o salário de fome que é o ordenado mínimo nacional, que nem sequer chega a 600 euros-mês.
Seja como for, este “carapuço” que se segue, que era para Sócrates, e nos convidava a indignarmo-nos também serve, e muito bem, a Passos Coelho e ao seu governo, mais conhecido por Bando de Mentirosos.
Agora por mentirosos: Título sugestivo dos jornais de hoje dizem: “Passos Coelho vaiado e insultado em Matosinhos”, e descrevem que "Quer à chegada quer à saída do Centro de Arte Moderna Gerardo Rueda, em Matosinhos, cerca de três dezenas de populares manifestaram descontentamento, vaiaram o primeiro-ministro e gritaram insultos, tais como: “Ladrão”, “Gatuno”, “Palhaço”.”
O jornal Correio da Manhã diz que “A segurança pessoal do Governo e a polícia ainda tiveram de intervir para travar a aproximação dos populares.” E que graças aos deuses “Outros populares presentes no local saíram em defesa de Passos Coelho, gritando o nome do primeiro-ministro.”
Ao que isto chegou! Um povo que já nem se contém e insulta o PM nas barbas do imberbe PM. Coisa horrível! Logo 30 populares a insultar o PM. Francamente! Vão prendê-los? Será? Já estão chilindró? Cuidado, Passos Coelho avisou há muito sobre os tais tumultos e quem nos avisa nosso amigo é… Será que é?
E aquela ternura divulgada pelo Correio da Manhã (com til, sem til?), neste caso em que cito, sobre os outros presentes junto ao PM que se puseram a gritar pelo seu nome. Que lindo! Diz o jornal que “Outros populares presentes no local saíram em defesa de Passos Coelho, gritando o nome do primeiro-ministro.” Terá sido essa a intenção? É que para muitos portugueses dizer mentiroso ou Passos Coelho o significado é o mesmo. Afirmo-o porque ainda um dia destes vi uns miúdos a zangarem-se por causa de um deles não cumprido uma promessa que havia feito ao outro, mentindo-lhe, e o vigarizado chamou ao faltoso Passos Coelho. Primeiro não entendi, depois de muito pensar concluí que estava a chamar-lhe mentiroso. Se assim é, passou a ser, afinal os tais populares que gritavam Passos Coelho, Passos Coelho, eram mais do mesmo, mas temerosos, ou… espertos. Daquilo que esta gente é capaz. Que coisa! E quem ensina às criançinhas que Passos Coelho é o nome do senhor e não o significado daquilo que representa?
Desviem-se, vem aí o tal Mercedes, e o Audi, e os boys, e as girls, e as bunys do Play Boy… para alegrar a festa. Yes!
"O tal carro novo que compraram para as obrigações protocolares
QUE LINDO EXEMPLO!
Tanta gente a passar mal e estes gatunos, que nos vão ao bolso todos os dias, a gozarem-nos, exibindo os seus troféus comprados com o que nos roubam.
Temos que deixar de ser um povo resignado e lutar contra toda esta cambada de gatunos.
Depois da ressaca das novas medidas de austeridade que vêm aí, os nossos governantes pedem poupança contenção e que façamos mais uma vez sacrifícios.
Nem deixam assentar a poeira, adquirem de rajada uma viatura para convidados do Estado. Um Mercedes S450CDI no valor de 140.876 euros. A explicação dada, foi pelo custo de manutenção da anterior viatura e obrigações protocolares.
Um cidadão normal que tenha um carro antigo e a precisar de uma revisão geral o que faz? Não brinquem connosco. Se não temos dinheiro e estamos em restrições alugue-se um carro por uns dias ou compre-se um carro híbrido e mais em conta. Receber com dignidade não é o mesmo que sumptuosidade.
É uma vergonha! Depois queixem-se, o povo - «o povo é sereno» - tem que acordar para isto e muito mais. Esta noticia veio a lume, mas haverá outras peripécias que não se sabem. Definitivamente o exemplo não vem de cima e assim não vamos lá.
O Presidente da República deveria inviabilizar esta compra. Devido à cimeira da NATO compramos carros, e por outro lado são estes senhores europeus que nos mandam apertar o cinto. Um verdadeiro paradoxo...
Não seria vergonha nenhuma pedir um carro emprestado à Europa para as nossas obrigações protocolares.
Que dirão a maioria dos portugueses que gostariam de trocar de carro e não têm possibilidades para isso. Não há dinheiro não há gastos.
Este episódio mostra a nossa cultura permissiva - «quanto mais me bates mais gosto de ti» - mas que deve ser denunciada e condenada
DIVULGUEM. E REVOLTEM-SE, JÁ QUE NÃO SABEIS FAZER MAIS NADA!"
Credo