sábado, 27 de outubro de 2012


Quinta-feira, 25 de Outubro de 2012

Governo Passos/Portas – Hienas...




Para este governo de hienas, o pagamento de um vencimento mensal não é a devida retribuição do trabalho, mas sim uma despesa. Uma prestação social, como um subsídio de desemprego, apoio na doença, na educação, não é a devida retribuição pelos impostos, contribuições e taxas que copiosa e pesadamente pagamos... mas sim uma despesa.
A cabeça dos canalhas e ultraliberais em geral, funciona assim!
Daí que seja natural ver atirar o barro à parede com “propostas” de redução drástica do subsídio de desemprego, capazes de fazer corar e gaguejar até alguns apoiantes do governo. Logo seguidas da recorrente farsa do "recuo", farsa ainda mais rasca, quando é anunciado, no mesmo momento, um corte equivalente, sem que se diga onde.
Manda a demagogia balofa e populista (mas nem por isso menos criminosa!) deste governo que, para tentar fazer os portugueses engolir este “xarope” nojento, se tente fazer crer que a esmagadora maioria da “despesa” pública é destinada aos vencimentos da “função pública” e “apoios sociais”.
Assim amalgamada a informação, os cidadãos não repararão que aquilo que eles declaram despesa com a “função pública” é toda a “despesa” com os vencimentos dos funcionários, sim... mas que aqui estão incluídos os trabalhadores que estamos habituados a identificar como Funcionários Públicos, mais os professores do ensino público, os médicos dos SNS, os polícias, os militares, juízes, funcionários judiciais, deputados, etc., etc., etc., a que se junta toda a “despesa” para fazer funcionar esses sectores, desde a pequena escola básica ou do centro de saúde mais remoto, ao moderno "campus" da Justiça no Parque das Nações.
Assim amalgamada a informação, os cidadãos não repararão que aquilo que eles declaram despesa com os “apoios sociais”, não são esmolas do Estado, mas sim o pagamento devido aos reformados e pensionistas que trabalharam e pagaram impostos toda uma vida e àqueles que, fruto das miseráveis políticas destes governos, ou da má gestão do patronato parasita, caem no flagelo do desemprego, tendo direito a um subsídio de desemprego digno.
Claro que há dificuldades! Todas as contas e previsões do executivo estão erradas! A austeridade cega deste governo, com o brutal corte de poder de compra provocado pelas desumanas subidas nos impostos, a contracção do consumo, as falências de milhares de pequenas empresas e mais, cada vez mais desemprego, reduzem drasticamente as receitas que o Governo “esperava” ver entrar nos cofres das Finanças.
Claro que, para este governo, a culpa da redução na receita fiscal esperada não é das falências, nem do desemprego crescente, nem do empobrecimento. A culpa é dos portugueses, que “não estão dispostos” a pagar impostos... a fazer fá nesta frase lapidar (pena que não seja!) do ministro das Finanças, Vítor Gaspar:
De facto, Portugal está confrontado com sérias dificuldades. Estou convencido de que uma das maiores... é ter como ministro das Finanças um fanático sem um pingo de vergonha na cara!



Ao mesmo tempo que Paulo Campos dá entrevistas com este teor, queixando-se de ganhar tão mal que necessita do apoio dos pais para conseguir dar uma boa educação aos filhos… afinal, vem a lume que o ladino ex-ajudante de Sócrates no Governo, tem como média de ganhos mensais nos últimos anos, qualquer coisa como 8.000 euros.
Para este tipo de gente e este tipo de estórias, já começam a faltar os adjectivos.
Diria, no entanto, que é mais um caso para nos mostrar (como se ainda fosse preciso!) que nenhum dos governos do “centrão”, que nos têm desgovernado desde 76, num interminável “alterne” entre PS, PSD e CDS, tem o exclusivo de governantes sem vergonha na cara.
Diria ainda, dados os montantes de que o senhor Paulo Campos parece necessitar para a educação dos filhos, que espero bem que os pobres coitados não fiquem deteriorados irremediavelmente... por excesso de educação!
É que no caso de Vítor Gaspar (só a título de exemplo), o «enorme investimento» que Portugal fez na sua educação e que ele, desgraçadamente, faz questão de “retribuir”… deu na tragédia que vemos todos os dias!

Segunda-feira, 22 de Outubro de 2012



Passos Coelho – Um pequeno lacaio




Sei que não sou o primeiro... mas também eu começo a pensar que a acção de Passos Coelho à frente do Governo não corresponde a qualquer convicção, mas antes a uma tarefa bem definida: destruir a economia portuguesa, para entregar de bandeja a nossa soberania (o que resta dela) e o património que ainda não foi vendido a retalho, ao grande poder económico da Alemanha e dos demais especuladores sem pátria.
Perante a denúncia do mal que a austeridade está a fazer ao país, nomeadamente quanto à recessão e ao desemprego, responde, insolentemente, que isso é uma “verdade de La Palisse... faltando ao respeito a toda a gente que a sua política vai atirando para a pobreza e para o desespero.
Numa altura em que espanhóis, gregos, ou até o Presidente francês, questionam as políticas e prazos da troika, políticas e prazos que estão a asfixiar as economias, os trabalhadores, os reformados e os jovens de todos os países intervencionados... Passos Coelho, em vez de se colocar ao lado destes, criando um “bloco” com maior capacidade reivindicativa e negocial perante atroika, demarca-se de todos, critica-os mesmo, e em público.
O traste gaba-se de ter ido para uma cimeira e não ter abordado nenhum "problema português". Em vez de se juntar aos agredidos, junta-se aos agressores, como se fosse uma sombra de Merkel e do seu ministro das Finanças.
O primeiro-ministro português é um inútil. É um traste. É um vendido. É um lacaio. É um traidor. É um “miguel de vasconcelos”.
O 1º de Dezembro está próximo.
Abra-se uma janela!!!


Sejam sérios! 
Não digam que não há alternativas à política de desastre do governo PSD/CDS



Não digam que não há alternativa à vossa política. Assumam que essa alternativa não cabe nos vossos preconceitos ideológicos, nas vossas opções de classe, no quadro do neoliberalismo e da submissão do País aos ditames de uma União Europeia dirigida pela Alemanha e o Directório das grandes potências.
Não digam que não existe a alternativa quando vos confrontamos há anos com propostas alternativas em todas as áreas e sectores da economia nacional, em todas as funções do Estado, nas opções estratégicas fundamentais da integração capitalista europeia.
A alternativa faz-se lutando
Outros afirmaram, noutros tempos, que não havia alternativas às suas políticas.
Durante quase cinco décadas Salazar dizia que não havia alternativa à ditadura. Afinal houve, com o 25 de Abril, a liberdade e a democracia.
Afirmavam que não havia alternativa à guerra colonial, o 25 de Abril provou que havia, com o fim da guerra e a paz e cooperação com os povos antes explorados e colonizados.
Afirmavam que não havia alternativa ao subdesenvolvimento, ao atraso, ao analfabetismo, à elevada taxa de mortalidade infantil. O 25 de Abril veio mostrar que havia.

E é assim! O deputado Agostinho Lopes só não me dá mais razões para o admirar e gostar dele... porque não ou ouço ou vejo mais vezes!
Para quem não o ouviu, pode ler aqui o texto integral, ou ver o vídeo.


Paulo Portas - Um grande e continuado esforço


Depois de assistir a esta viabilização serôdia do Orçamento, por parte de Paulo Portas, numa evidente «manobra» oportunista, apetece-me fazer uma adaptação livre duma velha anedota alentejana:
- Ó senhor Portas. Porque é que encena e protagoniza estas farsas?
- É para ficar parecido com um estadista que se preocupa com o povo... e ficar mais importante!
Então... porque é que não fica?!!!

Quinta-feira, 18 de Outubro de 2012

Van Zeller – Um vulgar vadio



Os Estaleiros de Viana do Castelo e os seus trabalhadores poderiam ter outra vida, bem mais desafogada e feliz, não fosse o facto de terem a infelicidade de serem joguetes nas mãos criminosas dos interesses do capital internacional e dos seus lacaios nacionais, que os querem ver liquidados.
Este vadioVan Zeller ex-drigente da CIP e presentemente com um lugar na comissão que planeia e organiza a destruição dos Estaleiros de Viana do Castelo, diz que «muito pior do que o passivo dos estaleiros, são os seus trabalhadores e um “sindicato comunista violento”».
Evidentemente, os trabalhadores querem vê-lo longe e o PCP já pediu a demissão do escroque.
A nojeira é tal... que até membros deste Governo se demarcam das declarações do vadio.

Pequena pausa para uma notícia “estrangeira”


Façamos um pequeno parêntesis na actualidade nacional, para uma notícia da qual, quase aposto, estou a ser um dos raros, muito raros, “meios de comunicação social”.
Há uns dias tiveram lugar na República Checa eleições regionais, disputadas em duas voltas, sendo que a segunda vai ter lugar nos próximos dias 19 e 20 deste mês.
Assim por alto, direi que a coligação de direita, presentemente no poder, levou uma trepa desgraçada. O Partido Social-Democrata, uma espécie de PS... ou algo assim... vai à frente na primeira volta. Em segundo, com uma média mais ou menos regular de 20%, pasme-se!, está o Partido Comunista da República Checa e da Morávia. Direi ainda que em várias das maiores divisões administrativas, foram mesmo os comunistas a ficar em primeiro lugar.
Curiosamente, descobri esta novidade, por acaso, numa entrada de um amigo, no “facebook, que para além da notícia, deixa uns links para jornais... mas naquela língua “maluca” que se fala lá para as bandas da República Checa. Deixei passar os dias, para ir tentando encontrar notícias do acontecimento, mas o melhor que consegui, espremendo diariamente o agregador de notícias do “google”, foi um link para uma página electrónica de uma rádio chamada “Voz da Rússia”, onde, para além da notícia sobre os resultados da primeira volta das eleições, dão conta de uma das reacções “lógicas” a esse facto: o ataque, por piratas informáticos, à página de internet, do Partido Comunista Checo.
Termino com três apontamentos simples:
1. Um grande abraço de parabéns aos amigos comunistas checos!
2. Não consigo entender por que diacho de razão nenhum, mas mesmo nenhum jornal português, rádio ou televisão, ouviu sequer falar desta notícia...
3. Parafraseando pela enésima vez o pobre do senhor Mark Twain... as notícias sobre a morte do comunismo, foram manifestamente exageradas!

Quarta-feira, 17 de Outubro de 2012

Isaltino Morais – Deixem o coitado do homem em paz!




Apesar de o Ministério Público defender que Isaltino já deveria estar preso, o homem tentou mais uma manobra para se livrar da justiça, justiça que se algum dia chegar, chega tão tarde, que nem será mais uma justiça digna do nome.
Desta vez vai contestar a existência de um crime que tinha antes admitido e pelo qual já foi condenado.
Como eu o compreendo!!!
Perante os profusos exemplos de colegas de partido, ex-deputados, ex-ministros, secretários de Estado e seus derivados, arvorados em banqueiros, gestores e demais sub-produtos... perante, sobretudo, o exemplo do Governo do seu partido, cujos roubos e demais crimes continuados estão a arrastar o país para a miséria e os portugueses para o desespero, o pobre homem deve sentir-se tão inocente como o escuteiro mais ingénuo da “alcateia de lobitos"... digno, não de prisão, mas sim de uma menção honrosa!

Orçamento e Cultura – De concessão em concessão...


Quando nasci ainda soavam no ar os ecos de uma frase que, a par com a célebre “O trabalho liberta”, escrita numa tabuleta à entrada de um campo de extermínio, é uma das grandes ideias-força do nazismo:
“Quando ouço falar em cultura, saco o revólver”
O monstro que inspirava estas frases não morreu. Anda pelo mundo, correndo em círculos desesperados, tentando encontrar brechas por onde se infiltrar nos cérebros, tentando tirar partido das contradições e dificuldades das sociedades.
Portugal não é excepção. O ridículo, vergonhoso e residual orçamento para a “cultura”, inscrito neste crime disfarçado de Orçamento Geral do Estado que o governo PSD/CDS pretende cometer contra os portugueses, é bem a prova disso.
Como se não bastasse o continuado desrespeito para com os criadores e produtores de cultura, agravado pela insolência de nem se saber ao certo qual é o montante que estará disponível para a SEC, vem agora o irrelevante Viegas defender que o Património Cultural é “desígnio nacional”... logo, como parece evidente naquelas cabeças, é a coisa mais adequada para concessionar à gestão de privados.
Gostaria de dizer, em primeiro lugar, que todos os partidos da oposição, independentemente de terem ou não reais perspectivas de chegar ao poder, deviam registar, como se fosse uma “pré-lei”, a garantia de que quaisquer entidades privadas que tiverem, entretanto, deitado as mãos a qualquer parcela do Património Nacional, serão corridas sem direito à mais pequena indeminização, logo que este governo de bandidos for apeado. Talvez arrefecesse os apetites.
Diria ainda que este deplorável declínio cultural e político, que leva estes calhordas a achar que o Património Cultural é passível de ser concessionado e transformado em mais um negócio para os amigos, deve-se a muitos factores, mas, também, ao facto de tantos de nós, durante tanto tempo, termos feito tantas “concessões”.
Já chega!

Terça-feira, 16 de Outubro de 2012

Adriano Correia de Oliveira – Sempre!


Hoje é um dia especial para cantar e lembrar o Adriano, sobretudo para aquelas e aqueles para quem todos os dias são bons para o fazer.
Pela parte que me toca, nos (já!) 40 anos ininterruptos de actividade e nas muitas centenas de actuações que levo no mundo das cantigas, podem contar-se pelos dedos as vezes em que não tenha cantado o Adriano, ou o Zeca, ou os dois.
Apesar de não estar anunciado no cartaz, chegou ainda a colocar-se a possibilidade de estar presente. Infelizmente, confirmou-se a pior das hipóteses... e não poderei estar!
Se este texto conseguir somar uma pessoa que seja ao público que vai estar na Academia de Santo Amaro... ficarei satisfeito.

OE 2013 – Massacre indigno de Abril


Aí está o monstruoso e criminoso Orçamento de Estado para 2013! Diz o PCP que é «Indigno do 25 de Abril». Dizem Os Verdes que é um «verdadeiro massacre às famílias». Diz o BE que é o «maior ataque jamais feito por um Governo ao país na História da democracia». Todas as críticas são justas! Toda a resistência é urgente!
Já muito se escreveu e disse sobre o que este crime significa. Em número de trabalhadores sem trabalho, atirados para o desespero. Em número de trabalhadores com trabalho, empurrados para a pobreza. Em número de doentes sem acesso a cuidados de saúde. Em número de jovens sem futuro. Em micro, pequenos e médios empresários, condenados à falência. Uma economia moribunda. A emigração dos mais aptos.

Gaspar, o demagogo barato e insolente, lerdo lacaio da troika, diz que «Recusar este orçamento é recusar o programa de ajustamento negociado com a troika». Por mim... vou nessa!!!
Estando tudo, ou quase tudo dito e escrito, fica esta imagem de um “governo” de fanáticos que, qual bando de criminosos encurralados, em vez de renderem perante os resultados catastróficos dos seus crimes, resolvem adoptar a estratégia desesperada da “fuga para a frente”, o que, como se sabe, sobretudo envolvendo gangsters em desespero, resulta em verdadeiros “banhos de sangue”.
Não deixarão de ser julgados pela História... embora eu preferisse vê-los julgados já... e por qualquer coisa muito mais imediata e concreta do que apenas a História!

Segunda-feira, 15 de Outubro de 2012

Momento de divulgação científica


Impossível ficar indiferente a essa brilhante, nova e indiscutivelmente científica definição de “buraco negro”, ou, muito simplesmente, “vazio total”:

Cardeal Patriarca - Graças a “deus”... sou ateu!


Graças a “deus”... sou ateu! Passe a provocação, esclareço que não é, evidentemente, graças a uma entidade em cuja existência não acredito que sou ateu, mas, seguramente, graças aos profusos e recorrentes exemplos de gente que, ao longo da minha já longa vida, tenho visto com nome do tal seu “deus” sempre junto à boca... porém, muito longe dos actos.
Mas passemos ao prato principal:
O senhor José Policarpo, que presentemente defende em Portugal os interesses do Estado do Vaticano, uma potência estrangeira para a qual trabalha com a categoria profissional de Cardeal, declarou que «não se considera competente» para falar de política. Está no seu direito.
No entanto, quanto mais não seja para provar que no seu gabinete de trabalho, a falta de vergonha está longe de ser um bem escasso, não se coíbe de criticar aqueles que se opõe à política vigente. Ou seja:
Ao mesmo tempo que papagueia a receita governamental segundo a qual esta política e a sua mais visível consequência, uma austeridade selvática ao serviço dos poderosos, é inevitável, mas vai no bom caminho (embora se recuse a pagar o IMI que, pelos vistos, só é “inevitável” para os outros), trata de produzir pérolas como estas, dedicadas aos milhares e milhares que protestam:
«Até que ponto construímos uma saúde democrática com a rua a dizer como se deve governar? Isso é perfeitamente fora da nossa constituição e da compreensão do nosso sistema democrático. O que está a acontecer é uma corrosão da harmonia democrática da nossa constituição e do nosso sistema constitucional»
… ou esta pequena maravilha…
«reacção colectiva a este momento nacional dá a ideia de que a única coisa que se pretende é mudar, mudar o Governo. Meus queridos amigos, não sei se é esse o caminho, nem tenho opinião a esse respeito. Sejamos objectivos e tenhamos esperança, porque penso, e há sinais disso (???), que estes sacrifícios levarão a resultados positivos - não apenas para nós, mas para a Europa»
Portanto, como se pode ver, o número de fanáticos que acredita na cartilha de Passos e Gaspar, já tem mais um adepto fervoroso.
Permitam que agora me dirija directamente ao "incompetente" pensador.

Apetece-me aconselhá-lo, senhor cardeal, a lavar a boca sempre que tiver estes impulsos para invocar o nome da Constituição em vãoExactamente a constituição que garante aos portugueses o direito à manifestação! Quando lhe vier essa vontade irresistível de invocar em vão alguma coisa, limite-se ao que vocês já fazem há séculos e com inegável competência: invocar em vão o nome do vosso “deus”.
Senhor Policarpo, não quero aventurar-me em adjectivos… a não ser que acho estas suas posições (mais) uma nojeira! Nojeira que, curiosamente, rima com Cerejeira, Cerejeira que, curiosamente, também era cardeal e abominava os "contestatários". Lembra-se dele, senhor Policarpo?

Domingo, 14 de Outubro de 2012

Enquanto há força


Hoje convoco – como já ontem fiz na Praça de Espanha – o Zeca.
Hoje não há adjectivos.
Hoje há esta cantiga, dedicada a todas e todos os que estiveram a encher (e eram tantos!) o enorme recinto e a todos e todos os que passaram pelo palco. Dedicada também a todos os outros, que perderam o espectáculo, que têm perdido o protesto... mas que ainda estão mais do que a tempo de não perder o resto das suas vidas.
Bom domingo!