“Investigação indica que quantas mais chávenas de café com cafeína se consumir, menor é o risco de desenvolver cancro na pele”.

Os viciados em cafeína podem sorrir, pois sabe-se agora, através de um estudo publicado no jornal “Cancer Research”, que o aumento do consumo do café reduz a probabilidade de poder desenvolver o tipo de cancro de pele mais comum, o carcinoma basocelular.

O professor da Escola de Medicina e da Escola de Saúde Publica, Harvard, Jiali Han referiu, no artigo divulgado pelo jornal da associação norte-americana de pesquisa da doença, que a “investigação indica que quantas mais chávenas de café com cafeína se consumir, menor é o risco de desenvolver cancro na pele”.

Por outro lado, o professor Jiali Han alertou que poderá não ser seguro passar a consumir mais cafeína “apenas com base nestes dados”. Contudo, os investigadores afirmam que segundo os resultados obtidos “o carcinoma basal numa lista de doenças cujo risco é diminuído quando o consumo de café é aumentado”. Refira-se que a lista contém várias outras doenças como a parkinson e a diabetes tipo 2.

Jiali Han garantiu que devido ao elevado número de novos casos diagnosticados “algumas mudanças diárias na dieta podem ter um impacto na saúde pública”.

O tipo de cancro de pele, a que o estudo se refere embora se desenvolva de forma demorada, regista uma elevada taxa de mortalidade e também um elevado custo para os sistemas de cuidados de saúde.