sábado, 31 de julho de 2010

De: Leão Pelado

Data: 07/31/10 17:38:29

Para: Leão Pelado

Assunto: Porquê?

Porquê?

Uma história real contada por quem a viveu.

« Pedi o resgate do restante dinheiro que seriam 2450?) e o encerramento do PPR, e qual não é o meu espanto!.... a transferência para a conta á ordem foi de... €239. Pedi explicações e ninguém sabia responder.

Uma vez ali, fui recebida no hall de entrada, depois de passar por um detector de metais (eu pergunto? quem são os LADRÕES nesta história) …

… recebo resposta do IPS [Instituto Português de Seguros], que me dava total razão mas como mediador apenas podiam tentar resolver as coisas pela via do diálogo …

… eles (DECO) apenas funcionam como moderadores … Mais uma vez me aconselham a ir para tribunal.

… pelo valor em causa (€1300 que o TOTTA me ROUBOU) nenhum advogado quer pegar no assunto e como não tenho dinheiro (o TOTTA ficou-me lá com o resto) para fazer pagar esta injustiça não consigo pôr as coisas a funcionar.

Este é o País que temos meus amigos!

Contra os grandes como é que nos defendemos?

PASSEM POR FAVOR, ESTE EMAIL AO MAIOR NUMERO DE PESSOAS POSSIVEL, para que estes abusos não continuem!!

Hoje foi comigo! amanhã pode ser com vocês!

Vamos alertar as pessoas, para evitar que sejam enganadas e não comprar estes produtos a estes LADRÕES que têm cada vez mais lucros á nossa conta. »

O e-mail transcrito neste post anda a circular, mas ninguém soube explicar por que isto acontece sistematicamente em Portugal. Saiba exactamente por quê e que o que lá está pode realmente acontecer à quase totalidade da população. A insegurança geral neste sentido só poupa os mais afortunados.

Não veja apenas o texto integral do e-mail. Copie a sua transcrição e a explicação da causa no post e reenvie-o para que as pessoas saibam o que lhes pode acontecer e por quê. Tal como a autora do e-mail, quase ninguém conhece o que se está a passar neste campo e como as pessoas estão a ser literalmente massacradas, não só por uma justiça que não serve os seus desígnios, mas até na negação desse pouco, porque o modo como ele é prestado só assim pode ser interpretado.

Democracia Sem Igualdade Nem Direito à Justiça?

De: ALÔ PORTUGAL
Data: 07/31/10 16:37:14
Para: Undisclosed-Recipient:,

Assunto: GOVERNO REGIONAL DA MADEIRA




P R E S I D Ê N C I A DO GOVERNO REGIONAL DA MADEIRA

Despacho n.º 17/2010

Considerando que a Região Autónoma da Madeira não deve pactuar com aquilo a que se chama «euroesclerose», marcada por um ataque aos Valores que suportam a civilização europeia, consequência também das correntes auto-denominadas de «pós - modernismo» .
Considerando que não é possível, sob o ponto de vista da realidade cultural e da sua necessária pedagogia escolar, conceber a Europa e Portugal sem as bases fundamentais do Cristianismo .
Considerando que, por tal, a laicidade do Estado não é minimamente lesada pela presença de Crucifixos nas Escolas e, pelo contrário, incumbe ao Estado laico dar uma perspectiva correcta da génese civilizacional dos povos, bem como dos Valores que suportam o respectivo desenvolvimento cultural.
Considerando que os Crucifixos não representam em particular apenas a Igreja Católica, mas todos os Cultos fundados na mesma Raiz que moldou a civilização europeia.
Não há, assim, qualquer razão para a retirada dos mesmos Crucifixos das Escolas, pelo que determino a sua manutenção.
O presente Despacho vai para publicação no «Jornal Oficial» da Região Autónoma da Madeira e para execução pelo Senhor Secretário Regional de Educação e Cultura.
Funchal, 14 de Julho de 2010. www.aloportugal.org
O PRESIDENTE DO GOVERNO REGIONAL DA MADEIRA, Alberto João Cardoso Gonçalves Jardim»
Miserável
A Comissão de Ética da Assembleia da República resolveu arquivar o caso do deputado Ricardo Rodrigues. Não admira. Ela espelha o que é a dimensão ética do deputado em apreço. Nem melhor, nem pior. A imagem da própria imagem. Ou seja, uma casa que nada faz para se prestigiar e tudo faz para se autoflagelar. O deputado, ao apropriar-se dos gravadores dos jornalistas que o entrevistavam para a revista ‘Sábado’, não tem justificação, nem viabilidade de ser explicada como ele a explicou por via do sofrimento insuportável que lhe estavam a provocar. Não há artifício jurídico que albergue o acto despudorado a que assistimos através do vídeo que circula na Internet. Uma vergonha para o Parlamento.
É certo que quem está na vida pública é sujeito aos mais desencontrados enxovalhos. Às perguntas mais disparatadas, às insinuações mais pérfidas. Acontece e os jornalistas não são anjos seráficos, apenas apostados no bem público. Como em todas as profissões, existem profissionais de excelência e tipos sem escrúpulos. Não são celestiais. São homens. Dito isto, é preciso também dizer que os deputados e outros titulares de cargos públicos não são deuses. Nasceram do mesmo barro que faz cada homem igual a outro homem no que respeita a direitos. Mas têm deveres acrescidos. Representam o Povo. Os eleitores. Não são (não deviam) ser profissionais da política mas profissionais que em dado momento da sua vida se desprenderam dos seus objectivos individuais para se entregarem à causa pública. A atitude do deputado Ricardo Rodrigues não é exemplo. É um acto caceteiro.
Principalmente a explicação que dá. Manhosa e insustentável. Um artifício pouco engenhoso mas original. Estou a ver os gatunos a entrarem na PSP ou na PJ a explicarem-se: Aconteceu-me o mesmo que ao senhor deputado. Vi a mala da senhora, que recordava a mala da minha falecida mãezinha, e dominado por um sofrimento horrível exerci a acção directa, senhor guarda. Nada de roubo, apenas a expiação do meu sofrimento por acção directa! A mala? Está apensa a um processo que movi contra a mulher que a levava! Uma entrevista não pode provocar sofrimento. Ninguém é obrigado a ser entrevistado. Nem os arguidos quanto mais cidadãos livres. Quem não quer responder, não responde, não aceita a entrevista ou, se aceitou, termina-a quando quiser. O resto é barbárie. E maior barbárie ser solidário com casos como este. Uma vergonha sem limites. Mas já nos vamos habituando a esta baixeza moral que degrada a democracia e as instituições públicas. Cada vez mais circo, cada vez menos sério. Uma tristeza. Francisco Moita Flores

"QUEM CABRITOS VENDE E CABRAS NÃO TEM...

DE ALGUM LADO LHE VEM!"
Num País que o Socialismo lançou na penúria, deixando-o num estado de putrefação democrática ( democrática apenas porque todos lhe sofrem os efeitos, até os xuxialistas, porque Deus quando dá o pão o faz para todos... só que o Sócrates esqueceu-se desse dado).
O senhor Gabriel Cipriano parece ter aprendido com o Ministro da Propaganda do Hitler, o senhor Goebels, e vai mantendo aquela tradição trazida dos tempos da inspiração soviética de dizer bem do chefe em todas as circunstâncias, mesmo que ele esteja à beira do precipício, prestes a caír na desgraça que sempre preconizou para os outros e que agora lhe bate à porta.
Também é herança do Leste, que os fundadores do Partido da Mãozinha fechada sito no palacete roubado/ ocupado quando do PREC , ali ao Rato - que melhor sítio? Ratazanas, ratos e ratinhos tudo em santa união, sobre a égide ontem de um anafado Mário Bochechas, hoje de um tenebroso "Toninho" Almeida Santos, divindade protectora dos Retornados e das liberdades dos Povos por ele enganados quando da Revolução dos Cravas - a flôr não tem culpa de ser usada indevidamente -, e de um Secretário Geral esperto, ardiloso, bem falante, que aprendeu as técnicas da eloquência verbal no Salão do Reino das Testemunhas de Jeová, onde a mamã o levava para ele se fazer homenzinho.
Talvez a razão maior para que a mamã viesse a ser contemplada com a batelada que recebe de pensão de reforma.
Esta história do "Caso FREEPORT" tem muito que se lhe diga... e não acredito que os agora incriminados não façam chegar a quem de direito as provas de que o Zé Pinto de Sousa guardou no baú uma choruda maquia recebida como luvas e só a santa aliança de um Procurador Geral mancumunado com o Poder Político instalado, levou a que fosse o titular do des-Governo da República isento de sentar o rabinho imaculado no banco dos réus... que era onde devia estar desde há muito tempo.
Na realidade, O Zézinho do Freeport veio agora à liça, com aquele ar compungido que costuma mostrar nestes momentos, dizer que foi uma canalhice que lhe fizeram... mesmo que ninguém consiga acreditar estar ele inocente neste processo. A única forma de provar a sua inocência era submeter-se a julgamento em Tribunal... porque assim será julgado pelo Tribunal Popular... e o Povo poderá ser muito severo na sentença a ditar contra quem poderá até ser inocente.
Um dia haverá uma história que falará destes tempos, uma história que dirá até que ponto fomos injustos ou não na avaliação que um dia fizemos de um fulano que aproveitou a passagem pelo Governo de Portugal para enriquecer mais uns tantos amigos - é notório que num País em crise económica profunda, hajam aparecido novos ricos na lista, ao mesmo tempo que os Bancos e algumas empresas vão enchendo os bolsos à conta dos pobres... que cada vez estão mais pobres!
É nisso que os Gabrieis Ciprianos deste País ou de outro país qualquer devem pensar, meditando na sabedoria daquele alguém que dizia: "QUEM CABRITOS VENDE E CABRAS NÃO TEM... DE ALGUM LADO LHE VEM!"
Victor Elias - SINTRA

TALVEZ AINDA VAMOS A TEMPO

sábado, 31 de Julho de 2010
Segurança: tabu e demagogia - o caso francês .


Ferido pelo escândalo Woerth-Bettencourt, que explodiu em Junho deste 2010, o presidente Nicolas Sarkozy contra-ataca no seu terreno natural - e tabu... - da segurança, prometendo, em 29-7-21010, depois dos émeutes de Grenoble, em 29-7-2010, como se pode ler e ouvir na France Info:
• pena de prisão de 30 anos, incomprimível, para assassinos de polícias
• imposição de penas mínimas para crimes violentos (em contradição com a tradição do direito francês de deixar o quantum da pena ao critério do juiz)
• obrigação de pulseiras electrónicas para os criminosos reincidentes, após o cumprimento da pena (!)
• retirada da nacionalidade francesa a certos condenados, nomeadamente contra quem atente contra a vida de polícias e agentes de autoridade do Estado
• não atribuição automática da nacionalidade francesa aos delinquentes menores quando atinjam a maioridade
• expulsão dos estrangeiros clandestinos
• proibição e desmantelamento de acampamentos clandestinos dos ciganos
• guerra nacional contra os traficantes de droga
Como noutras longitudes, o escândalo político leva os governantes à tomada de medidas ditas musculadas que lhes garantem maior apoio popular. Em França, onde o pendor racista é mais enviesado, o conflito bélico entre grupos de delinquentes que usam a violência para atemorizar os cidadãos e reinar nas comunidades e a polícia está num nível insustentável. A situação da delinquência provoca o ódio ao emigrante e desencadeia a expulsão dos clandestinos e «sans logement», como em La Courneuve, numa política que, importa lembrar, tem um dos seu pontos mais altos (ou mais baixos...) nos charters gratuitos da Cresson, em 1991 - e até o mea culpa, em 1996, do ícone internacional da esquerda utópica, Michel Rocard, o pai do rendimento mínimo, de que «a França não pode acolher toda a miséria do mundo» - , depois da liberalização do seu amigo Mitterrand, desde 1981, continuada na «fête» de 1988, em contraste com o fecho das fronteiras de Giscard-Chirac em 1974.

Em Portugal, se não se atalha esta estrada de Damasco da violência com uma política séria e eficaz - de integração laboral e social e de repressão da delinquência - em vez da demagogia e do desprezo social (igualmente racista), a situação da segurança das comunidades continuará a degradar-se até ao nível do racismo e da desintegração social. No segundo vector, importa defender que é inaceitável existir desigualdade de direitos e deveres penais perante a lei, com pessoas e segmentos imunes à lei. No primeiro vector, ainda mais importante, a prestação social do rendimento social de inserção deve ter, à parte os casos de doença ou incapacidade, como contrapartida o trabalho social. Reafirmo que, em minha opinião, não há integração social sem integração económica e não há verdadeira integração económica sem integração laboral.


* Imagem picada daqui.
Publicado por António Balbino Caldeira em 7/31/2010 01:36:00 AM