quinta-feira, 27 de junho de 2013
Posted:
26 Jun 2013 07:00 PM PDT
Após adquirir gradualmente a fatia da Molycorp, a família produz hoje 85
por cento do nióbio no mundo
Nióbio: hoje, o metal é usado em um décimo de toda a produção de aço mundial, em automóveis, oleodutos e turbinas de avião São Paulo - Em 1965, o Almirante Arthur W. Radford, da Marinha americana, convenceu Walther Moreira Salles, banqueiro brasileiro que já havia sido embaixador nos EUA, a colocar dinheiro em um empreendimento para produção de nióbio. Radford era membro do conselho da mineradora Molycorp Inc., que havia adquirido direitos sobre depósitos de nióbio em Minas Gerais e precisava de outro investidor para explorar a mina. Moreira Salles decidiu comprar uma participação majoritária na operação e a aposta deu certo. Hoje, o metal é usado em um décimo de toda a produção de aço mundial, em automóveis, oleodutos e turbinas de avião. Após adquirir gradualmente a fatia da Molycorp, a família produz hoje 85 por cento do nióbio no mundo. O domínio desse mercado ajudou a fazer dos herdeiros de Walther Moreira Salles a família mais rica do Brasil. Os seus quatro filhos -- Fernando, Pedro, João e Walter – têm uma fortuna combinada de US$ 27 bilhões, de acordo com o Índice Bloomberg de Bilionários. Os irmãos não aparecem hoje em nenhum outro ranking internacional de fortunas. “Nós criamos o mercado todo”, disse em entrevista em seu escritório em São Paulo Tadeu Carneiro, presidente da Cia. Brasileira de Metalurgia & Mineração, a empresa de nióbio da família. Sobre a mesa dele há um pedaço da liga lustrosa e pesada do metal produzida e vendida pela CBMM. “Hoje você vê como essa empresa é fantástica –- seu valor, os dividendos –-, mas nós começamos do zero, quando o nióbio era só um sonho de laboratório.” A CBMM gera lucro anual superior a US$ 600 milhões, conforme os resultados financeiros divulgados publicamente. A companhia está avaliada em pelo menos US$ 13 bilhões, cálculo com base na venda de uma fatia de 30 por cento pela família a um grupo de siderúrgicas asiáticas por US$ 3,9 bilhões em 2011. Estima-se que os irmãos dividem igualmente os 70 por cento restantes, segundo o ranking da Bloomberg. A fortuna da família na operação de nióbio vale mais do que a participação deles de US$ 7,1 bilhões no Itaú Unibanco Holding SA, o maior banco da América Latina por valor de mercado, ao qual o nome da família é frequentemente associado. Por meio da holding Cia. E. Johnston, cujo controle é dividido igualmente entre os quatro irmãos, eles possuem 33,5 por cento do veículo Itaú Unibanco Participações SA, que por sua vez controla 51 por cento das ações com direito a voto do Itaú, de acordo com documentos submetidos às comissões de valores mobiliários dos EUA e do Brasil. Carteira de ativos Os dividendos da CBMM são sem dúvida um bom negócio, frequentemente superando 50 por cento do lucro líquido anual, de acordo com resultados publicados pela empresa no Diário Oficial de Minas Gerais. Com base numa análise desses pagamentos, do dinheiro distribuído pelo Itaú Unibanco, de impostos e do desempenho do mercado, a família Moreira Salles provavelmente é dona de uma carteira de ativos com potencial de investimento de quase US$ 11 bilhões, segundo o ranking. Os irmãos Moreira Salles não quiseram fazer comentários sobre sua fortuna, de acordo com um porta-voz que pediu para não ter o nome publicado. Juntos, eles são mais ricos do que os herdeiros do Grupo Votorantim, liderado por Antônio Ermírio de Moraes, que têm um patrimônio combinado de US$ 26 bilhões. A pessoa mais rica do Brasil continua sendo o investidor da Anheuser-Busch InBev NV, Jorge Paulo Lemann, com uma fortuna de US$ 20,6 bilhões. A CBMM foi pioneira na tecnologia que faz com que o nióbio fortaleça o aço em escala industrial, disse Carneiro. O presidente da empresa foi no passado um dos muitos estudantes que receberam bolsas de doutorado da companhia para explorar os usos do elemento, que foi descoberto no século 19. Após a formatura, os bolsistas iam trabalhar na CBMM, aplicando o que aprenderam. Processo secreto Atualmente, as técnicas da CBMM são guardadas a sete chaves, a ponto de as siderúrgicas asiáticas que compraram participação na empresa –- grupo que inclui a chinesa Baosteel Group Corp. e a japonesa Nippon Steel & Sumitomo Metal Corp. –- nunca terem recebido permissão para fazer avaliações técnicas. “A CBMM não é uma mineradora, é uma empresa de tecnologia”, disse Carneiro. O metal não é raro, segundo ele. “Raro é o mercado.” O processo é tão complexo e intensivo em capital que existem apenas quatro minas de nióbio em operação no mundo todo, apesar dos 300 depósitos conhecidos. São necessários diversos estágios de refino para transformar uma terra granulada marrom com teor de nióbio de apenas 3 por cento numa liga de ferro com pureza de 66 por cento, que é o produto comprado pelas siderúrgicas globais. A CBMM processa 750 toneladas por hora nas instalações em Araxá, a cerca de 360 km de Belo Horizonte. Em média, são necessários somente 200 gramas de liga de nióbio para fortalecer uma tonelada de aço, permitindo que as siderúrgicas produzam automóveis mais leves e eficientes e pontes e edifícios mais robustos. O produto é responsável por 90 por cento da receita da CBMM. "Partícula de Deus" A companhia realiza um processo separado para produzir um pó branco concentrado de nióbio que é usado em lentes de câmeras e turbinas de avião. O pó também está presente nos imãs supercondutores do maior acelerador de partículas do mundo -- o Grande Colisor de Hádrons, ou LHC, instalado nos arredores de Genebra – que físicos usaram para tentar observar a partícula teórica elementar conhecida como Bóson de Higgs, também chamada “Partícula de Deus”. “Dá um trabalho louco vender nióbio”, disse Carneiro. Segundo ele, a CBMM passou mais de duas décadas tentando convencer a China, líder mundial na produção de aço, a comprar o metal. A aceitação veio finalmente em 2000. A China hoje compra um quarto da produção da CBMM. Sem ações na bolsa É a visão e o planejamento de longo prazo que explicam porque a empresa não tem planos de lançar ações na bolsa, uma operação que a colocaria sob a pressão dos investidores por resultados no curto prazo, disse Carneiro. Outro motivo para não vender ações é que a CBMM não precisa de dinheiro, disse ele. Sua margem de lucro de 37 por cento faz dela uma das 10 mais lucrativas mineradoras com valor de mercado de pelo menos US$ 1 bilhão, de acordo com dados compilados pela Bloomberg. A receita ficou em R$ 3,8 bilhões em 2012, afirmou Carneiro. O mais velho dos irmãos Moreira Salles, Fernando, de 66 anos, é o presidente do conselho da empresa e está envolvido de perto na sua gestão, segundo Carneiro. Pedro, 53 anos, que sofre de distrofia muscular, preside o conselho do Itaú Unibanco e integra o conselho da CBMM. As raízes da família no setor bancário remontam a 1924, quando João Moreira Salles, que tocava uma casa de secos e molhados em Minas Gerais, decidiu abrir a Casa Bancária Moreira Salles e passou a financiar a expansão de cafezais nas décadas de 1930 e 1940. Chanel No. 5 Após a morte de João, seu filho Walther foi ampliando gradualmente a instituição financeira até transformá-la no gigante conhecido como Unibanco. O banco já era um dos maiores do Brasil em 2008, quando foi comprado pelo Itaú, controlado pelas famílias Villela e Setúbal. Os dois outros filhos de Walther Moreira Salles fizeram carreira no mundo das artes, dando continuidade a outra tradição familiar. Walter Salles, 56 anos, dirigiu os filmes “Na Estrada”, com base no livro de Jack Kerouac, e “Diários de Motocicleta”, sobre a juventude de Che Guevara. João, 50, dirige documentários e é fundador e publisher da revista Piauí. O pai deles era parte do jet set internacional de seu tempo. A primeira esposa, Helene Tourtois, mãe de Fernando, era filha do inventor do perfume Chanel No. 5. O mordomo argentino Santiago Badariotti, que participou da criação dos irmãos, tinha gosto por poesia, latim e piano, e acabou se tornando personagem de um dos documentários de João. Rockefeller, Jagger Em sua mansão no Rio de Janeiro, Walther recebia convidados como Henry Ford II, Nelson Rockefeller, Aristotle Onassis e Mick Jagger. Ao longo dos anos, Walther doou quadros de Picasso, Bellini e Raphael ao Museu de Arte de São Paulo. Mais tarde ele transformou sua casa na sede do Instituto Moreira Salles, fundado em 1992 para patrocinar a cultura no Brasil. João é hoje o chairman do instituto. Durante todo o tempo, a atividade bancária foi o centro da vida de Walther Moreira Salles. Em entrevista publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo no ano passado, seu filho Pedro disse: “O banco era o seu quinto filho, um negócio que ele criou do zero.” Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/niobio-faz-dos-moreira-salles-a-familia-mais-rica-do-brasil?page=2 e http://forum.antinovaordemmundial.com/Topico-ni%C3%B3bio-faz-dos-moreira-salles-a-fam%C3%ADlia-mais-rica-do-brasil |
Posted:
26 Jun 2013 05:28 PM PDT
Enviado por Fernando Silveira
O Brasil está na final da Copa das Confederações. [E a massa manipulada
está feliz da vida]...
Coitada da presidente Dilma Roussseff! Terá de encarar o Maracanã. A chance
de uma vaia de dimensões oceânicas é gigantesca.
As peças de propaganda para excitar o patriotismo e o ufanismo começam a se
transformar num peso.
Como já disse várias vezes, este site não possui preferência política
declarada. Porém, espero que o PT seja derrotado em 2014 — hoje, é certo que a
candidata não será Dilma; vamos ver se recupera essa condição.
Mas, definitivamente, não gosto do clima das ruas. Ainda mais quando há
manipulações políticas por trás. Este site já escreveu quilômetros de textos a
respeito. A presidente faria melhor se tivesse uma dor de cabeça no dia. De
resto, é inevitável, sob pena de pagar outro vexame, que Sérgio Cabral,
governador do Rio, também esteja presente. Ele não vive exatamente o auge da
popularidade.
Vem constrangimento por aí. Quem acompanha tudo com estrepitoso silêncio é Luiz Inácio Lula da Silva, que está pronto para entrar em campo. |
Posted:
26 Jun 2013 04:53 PM PDT
Enviado
por Bryan Paterson
Correspondente nos EUA Várias vozes proeminentes nos meios de comunicação alternativos estão especulando que o ex-analista da CIA e NSA denunciador Edward Snowden poderia ser um agente duplo, cujo revelações só estão servindo para desviar a atenção de uma questão muito maior, que é o agravamento iminente da guerra na Síria. |
Posted:
26 Jun 2013 03:28 AM PDT
Uma pulseira que tem escrito “EMRC, eu quero” está a ser distribuída um
pouco por todo o país. Os pais criticam a falta de liberdade religiosa e a
posição da escola.
O Artigo 41º da Constituição da República Portuguesa é bem claro, no seu ponto 4, quando afirma que “[a]s igrejas e outras comunidades religiosas estão separadas do Estado e são livres na sua organização e no exercício das suas funções e do culto”. Mas o Estado, ou neste caso o Ministério da Educação, deixou várias escolas, um pouco por todo o país, distribuírem estas pulseiras que dizem “eu quero” a alunos que nunca frequentaram sequer a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica. Foi o caso do Agrupamento de Escolas Tomaz Pelayo, de Santo Tirso, onde um pai se foi queixar e que alega, no seu Facebook que quando o tentou fazer foi fechado numa sala à chave. A queixa foi porque “[v]iolando a liberdade religiosa a que as crianças tem direito, imiscuindo-se na educação que os pais tem direito de dar, este agrupamento, de forma arrogante, considera ter o direito de dizer ás crianças qual a confissão religiosa que devem seguir”. Embora o Agrupamento desminta que o cidadão e pai foi fechado numa sala, confirma que as pulseiras foram distribuídas. Fontes do Agrupamento informaram ao Tugaleaks que “quando vimos que estavam a ser distribuídas, paramos logo com isso” e “se chegou alguma pulseira a casa por correio, foi um engano”. O Tugaleaks sabe que este Agrupamento, embora tenha distribuído as pulseiras, não tem qualquer turma com esta disciplina no ensino primário por falta de adesão por parte dos alunos. Já na Escola Básica de Vale de Flores a Mariana com apenas 9 anos recebeu a pulseira da mão do professor de religião e moral, que é uma disciplina que ela não frequenta, conta-nos a mãe. Esta mãe, que pede anonimato, diz também que “a oferta de uma pulseira é um gesto que indica algo maior”, “[c]heira-me a recrutamento”, conta ela, desconfiada. O Tugaleaks tem a confirmação de pelo menos 8 escolas terem distribuído estas pulseiras, algumas ainda no segundo período. No Facebook do Movimento Cívico Tugaleaks foi pedida a ajuda para este artigo. A maioria dos comentários repudia esta disciplina. Um dos muitos comentários indica o seguinte:
Não concordo nada com essa disciplina, mesmo sendo opcional. Em primeiro
lugar porque nem todos são Católicos, o que pode levar a um sentimento de
exclusão, e em segundo porque existem igrejas a dar catequese aos miúdos com um
efeito melhor do que EMRC (para quem acha que é necessário). Na minha altura, o
nosso professor, limitava-se a passar filmes durante essas aulas.
Mas sendo o Estado Português um estado laico, quem financiou estas pulseiras? E quanto custaram? O Tugaleaks não conseguiu obter essa resposta. Os dois pais com quem o Tugaleaks conversou, de distritos diferentes, provavelmente não se irão “converter” tão cedo. |
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Porto Canal
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Escola quer reforço de segurança após segundo esfaqueamento
Por Redação
O Agrupamento de Escolas de Amadora Oeste informou, esta quarta-feira, que está a articular com as entidades competentes o reforço da segurança junto à Escola Secundária de Seomara da Costa Primo, após o segundo esfaqueamento de um aluno.
O Agrupamento de Escolas de Amadora Oeste informou, esta quarta-feira, que está a articular com as entidades competentes o reforço da segurança junto à Escola Secundária de Seomara da Costa Primo, após o segundo esfaqueamento de um aluno.
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