terça-feira, 13 de setembro de 2011
Angolagate': Eduardo dos Santos terá pago milhões para "comprar um julgamento" em Paris
Num livro que estará à venda amanhã em França, lê-se que o Presidente angolano terá pago 50 milhões de dólares a um intermediário próximo do Presidente Nicolas Sarkozy para "comprar" o julgamento, em Paris, de Pierre Falcone, figura central do caso 'Angolagate'.
Daniel Ribeiro, correspondente em Paris (www.expresso.pt) 17:38 Terça feira, 13 de setembro de 2011 |
O livro "La Republique des Mallettes" ("República das malinhas", edições Fayard), do jornalista Pierre Péan , descreve uma França dominada pela corrupção e pela circulação de avultadas somas de dinheiro, em "comissões ocultas", ao mais alto nível do Estado.
Segundo Péan, sulfurosos intermediários - considerados "perigosos" por Hervé Morin, ex-ministro da Defesa do Governo de François Fillon - circulam nos bastidores do Eliseu e dos principais ministérios de Paris (ler texto relacionado).
"La Republique des Mallettes", a partir de amanhã nas livrarias, relata diversos casos obscuros através sobretudo do percurso do obscuro homem de negócios francês, Alexandre Djourhi , com passado alegadamente ligado à delinquência.
"Tesouro de guerra"
No trabalho de 484 páginas, Djourhi e outros intermediários são implicados em negociações de diversos contratos militares e civis da França no estrangeiro que deram origem a avultadas "comissões ocultas".
"O objetivo destes negócios era um só: constituir um 'tesouro de guerra' para as campanhas eleitorais", escreve Péan.
No livro são acusadas de "ligações perigosas" diversas personalidades francesas de primeiro plano: do ex-presidente, Jacques Chirac, ao ex-primeiro-ministro, Dominique de Villepin, passando pelo atual presidente, Nicolas Sarkozy e o seu ex-braço-direito no Eliseu e atual ministro do Interior, Claude Guéant.
"Comprar um julgamento"
Em "La Republique das malinhas", o autor assegura que o Presidente angolano, José Eduardo dos Santos , terá pago 50 milhões de dólares a Alexandre Djouhri para "comprar um julgamento" e, desse modo, libertar da prisão Pierre Falcone, figura central do caso 'Angolagate', sobre uma venda de armamento russo a Angola nos anos 1990.
Já na fase final do processo, a partir de 2008, Péan implica diretamente Claude Guéant nas fortes pressões de bastidores sobre a Justiça do seu país. Este último, então secretário-geral do Eliseu, teria mesmo jurado aos angolanos - na véspera da sentença que condenaria Pierre Falcone, a 27 de outubro de 2009, a uma pena de prisão - que ele seria libertado!
Os angolanos acreditaram piamente em Guéant e Falcone também porque, diz o autor, este último até tinha já comprado um bilhete de avião para a China, com voo marcado para a própria noite do dia da leitura da sentença!
Djouhri, que teria recebido o dinheiro de José Eduardo dos Santos contra a promessa da libertação de Pierre Falcone e teria distribuído uma parte por personalidades francesas não identificadas no livro, teria ficado furioso com a sentença e acusou Patrick Ouart, conselheiro para a Justiça de Nicolas Sarkozy, de ter manobrado nos bastidores contra a libertação de Falcone.
Pierre Péan chega a escrever que Djouhri, já no passado implicado em casos de agressões e ajustes de contas físicos, ameaçou de morte Ouart. Devido às ameaças, diz o autor, Ouart demitiu-se do cargo no Eliseu no fim de novembro de 2009.
Depois disso, assegura Péan, Claude Guéant pegou novamente no dossiê e tentou sem sucesso libertar, através de um procurador, o mandatário do Governo angolano para a compra de armamento, que tinha sido condenado por "venda ilícita de armas", "abuso de bens sociais", "fraude fiscal", "tráfico de influências ativo" e "branqueamento de capitais".
Pierre Falcone acabaria por ser libertado, em recurso, pelo Tribunal da Relação, apenas a 29 de abril de 2011, que o limpou de praticamente todas as acusações.
A ingenuidade de Eduardo dos Santos
Mas, neste capítulo do 'Angolagate', Pierre Péan garante que Nicolas Sarkozy também tentou tudo para contentar os pedidos insistentes de Eduardo dos Santos para a libertação de Falcone e a retirada das acusações de tráfico de armas contra Angola.
Péan sublinha que o 'Angolagate' estava a criar graves problemas aos negócios franceses em Angola e que Nicolas Sarkozy enviou durante o processo judicial emissários a Luanda para tranquilizar José Eduardo dos Santos e lhe prometer que "a página do passado estava definitivamente virada".
Mas, do relato, sobressai o que Péan sugere ser uma grande ingenuidade de Eduardo dos Santos - Djouhri tê-lo-ia convencido que, "com muito dinheiro", estaria em condições de controlar a Justiça e impedir que Pierre Falcone fosse preso!
A leitura do autor do livro é que o Presidente angolano acreditou nas promessas do intermediário porque ele era "apadrinhado" por Claude Guéant. "Para o Presidente angolano quem diz Claude Guéant, diz Nicolas Sarkozy", escreve Péan.
O autor diz que a maior parte do dinheiro pago por José Eduardo dos Santos a Alexandre Djouhri foi parar a contas em Hong-Kong ou Genebra. "Apenas cinco milhões teriam chegado em notas a Paris através de um avião da Sonangol, a companhia petrolífera angolana, e teriam sido distribuídos a destinatários que as informações oficiosas não designam", lê-se em "La République des mallettes".
Lisboa: Suspeito de calúnia, difamação e ameaças a colega e cliente
Ex-advogado de Bibi detido
O ex-advogado de Bibi, no processo Casa Pia, José Maria Martins, foi ontem, ao início da manhã, detido por agentes da PSP, junto ao seu escritório, na avenida Defensores de Chaves, em Lisboa. Não deu resposta a uma notificação para ser ouvido num processo, em que é suspeito de ameaças, calúnia e difamação – e a 4ª secção do DIAP emitiu um mandado de detenção em seu nome, cumprido pela Divisão de Trânsito.
Por:Magali Pinto / Henrique Machado
Em causa está um confronto, dentro de uma sala de audiências, com o advogado Agostinho Amado Rodrigues e um cliente, há cerca de dois anos. Segundo a queixa, apresentada no Ministério Público e na Ordem dos Advogados, a que o CM teve acesso, José Maria Martins ameaçou que "dava dois tiros" ao cliente do colega, Daniel Santos, e ainda chamou "palhaço" a Amado Rodrigues. E tudo dentro do tribunal.
O processo está a decorrer no DIAP, que ontem mandou deter Martins para ser ouvido. É ainda acusado de ter perseguido Amado Rodrigues até um café, durante a noite, após uma sessão de julgamento, e de lhe ter dado um empurrão – "chamando-o várias vezes ‘filho da p...’ José Maria Martins, contactado ontem pelo CM, desligou o telemóvel.
PORTUGAL: "A GUERRA CONTRA A CHULISSE, ESTÁ COMEÇAR" - (E-MAIL RECEBIDO NESTE BLOGUE)
Concordamos com tudo isto, é preciso é passar à pràtica e obrigar os politicos que diariamente nos roubam,a cumprir com estas regras.
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Todos os ''governantes'' [a saber, os que se governam...] de Portugal falam em cortes de despesas - mas não dizem quais - e aumentos de impostos a pagar.
Nenhum governante fala em:
1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) dos três ex-Presidentes da República.
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2. Redução do número de deputados da Assembleia da República para 180, profissionalizando-os como nos países a sério. Reforma das mordomias na Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do pagode.
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3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego.
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4. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de euro/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.
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5. Por exemplo as empresas de estacionamento não são verificadas porquê? E os aparelhos não são verificados porquê? É como um táxi, se uns têm de cumprir porque não cumprem os outros? e se não são verificados como podem ser auditados?
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6. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, numa reconversão mais feroz que a da Reforma do Mouzinho da Silveira, em 1821.
7. Redução drástica das Juntas de Freguesia. Acabar com o pagamento de 200 euros por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75 euros nas Juntas de Freguesia.
8. Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas actividades.
9. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País;.
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10. Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias e até, os filhos das amantes...
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11. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado e entes públicos menores, mas maiores nos dispêndios públicos.
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12. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc.
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13. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes que vivem em tugúrios inabitáveis.
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14. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por nós) que nunca está no local de trabalho. Então em Lisboa é o regabofe total. HÁ QUADROS (directores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES, QUE NÃO NOS DÁ COISA PÚBLICA.
15. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir tachos aos apaniguados do poder - há hospitais de província com mais administradores que pessoal administrativo. Só o de PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES PRINCIPESCAMENTE PAGOS... pertencentes ás oligarquias locais do partido no poder.
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16. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar.
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17. Acabar com as várias reformas por pessoa, de entre o pessoal do Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado.
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18. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN e BPP.
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19. Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros e Quejandos, onde quer que estejam e por aí fora.
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20. Acabar com os salários milionários da RTP e os milhões que a mesma recebe todos os anos.
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21. Acabar com os lugares de amigos e de partidos na RTP que custam milhões ao erário público.
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22. Acabar com os ordenados de milionários da TAP, com milhares de funcionários e empresas fantasmas que cobram milhares e que pertencem a quadros do Partido Único (PS + PSD).
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23. Assim e desta forma, Sr. Ministro das Finanças, recuperaremos depressa a nossa posição e sobretudo, a credibilidade tão abalada pela corrupção que grassa e pelo desvario dos dinheiros do Estado.
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24. Acabar com o regabofe da pantomina das PPP (Parcerias Público Privado), que mais não são do que formas habilidosas de uns poucos patifes se locupletarem com fortunas à custa dos papalvos dos contribuintes, fugindo ao controle seja de que organismo independente for e fazendo a "obra" pelo preço que "entendem".
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25. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo, confiscando e punindo os biltres que fizeram fortunas e adquiriram patrimónios de forma indevida e à custa do País, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem controlo, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efectivamente dela precisam;
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26. Controlar rigorosamente toda a actividade bancária por forma a que, daqui a mais uns anitos, não tenhamos que estar, novamente, a pagar "outra crise".
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27. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com que paguem efectivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os crimes não prescrevem com leis à pressa, feitas à medida.
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28. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos.
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29. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu património antes e depois.
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30. Tendo a Guerra Colonial terminado há mais de 37 anos, Redimensionar as Forças Armadas, para o mínimo indispensável ao cumprimento dos Acordos com a NATO e com a UE. Ninguém compreende, aqui ou em qualquer País do Mundo, que as FA's Portuguesas sejam compostas por cerca de 15.000 Oficiais, cerca de 19.000 Sargentos e apenas cerca de 8.000 Praças.
Ao "povo", pede-se o reencaminhamento deste e-mail. »