quarta-feira, 27 de abril de 2011

PORTUGUESES A PÃO E ÁGUA

LEIAM O CONTEÚDO ABAIXO E FIQUEM A SABER QUEM EM PORTUGAL VOS QUERIA COLOCAR A PÃO E ÁGUA...!!!

Porque silenciam a ISLÂNDIA?

(Portugal está neste estado lamentável por causa da corrupção interna – pública e privada com incidência no sector bancário – e pelos juros usurários que a Banca Europeia nos cobra.Sócrates foi dizer à Sra. Merkle – a chanceler do Euro – que já tínhamos tapado os buracos das fraudes e que, se fosse preciso, nos punha (entenda-se portugueses) a pão e água para pagar os juros ao valor que ela quisesse.Por isso, acho que era altura de falar na Islândia, na forma como este país deu a volta à bancarrota, e porque não interessa a certa gente que se fale dele


Não é impunemente que não se fala da Islândia (o primeiro país a ir à bancarrota com a crise financeira) e na forma como este pequeno país perdido no meio do mar, deu a volta à crise.

Ao poder económico mundial, e especialmente o Europeu, tão proteccionista do sector bancário, não interessa dar notícias de quem lhes bateu o pé e não alinhou nas imposições usurárias que o FMI lhe impôs para a ajudar.

Em 2007 a Islândia entrou na bancarrota por causa do seu endividamento excessivo e pela falência do seu maior Banco que, como todos os outros, se afogou num oceano de crédito mal parado. Exactamente os mesmo motivos que tombaram com a Grécia, a Irlanda e Portugal.
A Islândia é uma ilha isolada com cerca de 320 mil habitantes, e que durante muitos anos viveu acima das suas possibilidades graças a estas “macaquices” bancárias, e que a guindaram falaciosamente ao 13º no ranking dos países com melhor nível de vida (numa altura em que Portugal detinha o 40º lugar).

País novo, ainda não integrado na UE, independente desde 1944, foi desde então governado pelo Partido Progressista (PP), que se perpetuou no poder até levar o país à miséria.

Aflito pelas consequências da corrupção com que durante muitos anos conviveu, o PP tratou de correr ao FMI em busca de ajuda. Claro que a usura deste organismo não teve comiseração, e a tal “ajuda” ir-se-ia traduzir em empréstimos a juros elevadíssimos (começariam nos 5,5% e daí para cima), que, feitas as contas por alto, se traduziam num empenhamento das famílias islandesas por 30 anos, durante os quais teriam de pagar uma média de 350 Euros / mês ao FMI. Parte desta ajuda seria para “tapar” o buraco do principal Banco islandês.

Perante tal situação, o país mexeu-se, apareceram movimentos cívicos despojados dos velhos políticos corruptos, com uma ideia base muito simples: os custos das falências bancárias não poderiam ser pagos pelos cidadãos, mas sim pelos accionistas dos Bancos e seus credores. E todos aqueles que assumiram investimentos financeiros de risco, deviam agora aguentar com os seus próprios prejuízos.

O descontentamento foi tal que o Governo foi obrigado a efectuar um referendo, tendo os islandeses, com uma maioria de 93%, recusado a assumir os custos da má gestão bancária e a pactuar com as imposições avaras do FMI.


Num instante, os movimentos cívicos forçaram a queda do Governo e a realização de novas eleições. Foi assim que em 25 de Abril (esta data tem mística) de 2009, a Islândia foi a eleições e recusou votar em partidos que albergassem a velha, caduca e corrupta classe política que os tinha levado àquele estado de penúria.

Um partido renovado (Aliança Social Democrata) ganhou as eleições, e conjuntamente com o Movimento Verde de Esquerda, formaram uma coligação que lhes garantiu 34 dos 63 deputados da Assembleia). O partido do poder (PP) perdeu em toda a linha.

Daqui saiu um Governo totalmente renovado, com um programa muito objectivo: aprovar uma nova Constituição, acabar com a economia especulativa em favor de outra produtiva e exportadora, e tratar de ingressar na UE e no Euro logo que o país estivesse em condições de o fazer, pois numa fase daquelas, ter moeda própria (coroa finlandesa) e ter o poder de a desvalorizar para implementar as exportações, era fundamental.

Foi assim que se iniciaram as reformas de fundo no país, com o inevitável aumento de impostos, amparado por uma reforma fiscal severa. Os cortes na despesa foram inevitáveis, mas houve o cuidado de não “estragar” os serviços públicos tendo-se o cuidado de separar o que o era de facto, de outro tipo de serviços que haviam sido criados ao longo dos anos apenas para serem amamentados pelo Estado.

As negociações com o FMI foram duras, mas os islandeses não cederam, e conseguiram os tais empréstimos que necessitavam a um juro máximo de 3,3% a pagar nos tais 30 anos. O FMI não tugiu nem mugiu. Sabia que teria de ser assim, ou então a Islândia seguiria sozinha e, atendendo às suas características, poderia transformar-se num exemplo mundial de como sair da crise sem estender a mão à Banca internacional. Um exemplo perigoso demais.

Graças a esta política de não pactuar com os interesses descabidos do neo-liberalismo instalado na Banca, e de não pactuar com o formato do actual capitalismo (estado de selvajaria pura) a Islândia conseguiu, aliada a uma política interna onde os islandeses faziam sacrifícios, mas sabiam porque os faziam e onde ia parar o dinheiro dos seus sacrifícios, sair da recessão já no 3º Trimestre de 2010.

O Governo islandês (comandado por uma senhora de 66 anos) prossegue a sua caminhada, tendo conseguido sair da bancarrota e preparando-se para dias melhores. Os cidadãos estão com o Governo porque este não lhes mentiu, cumpriu com o que o referendo dos 93% lhe tinha ordenado, e os islandeses hoje sabem que não estão a sustentar os corruptos banqueiros do seu país nem a cobrir as fraudes com que durante anos acumularam fortunas monstruosas.

Sabem também que deram uma lição à máfia bancária europeia e mundial, pagando-lhes o juro justo pelo que pediram, e não alinhando em especulações. Sabem ainda que o Governo está a trabalhar para eles, cidadãos, e aquilo que é sector público necessário à manutenção de uma assistência e segurança social básica, não foi tocado.

Os islandeses sabem para onde vai cada cêntimo dos seus impostos.

Não tardarão meia dúzia de anos, que a Islândia retome o seu lugar nos países mais desenvolvidos do mundo.

O actual Governo Islandês, não faz jogadas nas costas dos seus cidadãos. Está a cumprir, de A a Z, com as promessas que fez.
Se isto servir para esclarecer uma única pessoa que seja deste pobre país aqui plantado no fundo da Europa, que por cá anda sem eira nem beira ao sabor dos acordos milionários que os seus governantes acertam com o capital internacional, e onde os seus cidadãos passam fome para que as contas dos corruptos se encham até abarrotar, já posso dar por bem empregue o tempo que levei a escrever este artigo.

Por Francisco Gouveia, Eng.º

NÃO TE ESQUEÇAS VOTA P.S.


Posted by Jose Martins at 01:09

VOTAI NO MARÇANO OUTRA VEZ... "A MAÇONARIA JÁ VOS SUGOU O SANGUE,VOS COMEU A CARNE E DEPOIS ROER OS OSSOS!
Previsões go Governo ficam muito afastadas
.
Portugal é o país da UE onde o défice e a dívida mais deslizaram
27.04.2011 - 07:16 Por Ana Rita Faria
.
De acordo com os dados ontem divulgados pelo Eurostat, Portugal chegou ao final de 2010 com o quinto pior défice e d ívida entre os 27 países da União Europeia (UE). E foi também o país que registou o maior deslize nas contas públicas.
.
Dívida pública é agora de 93 por cento do PIB
(PÚBLICO)
.
O défice orçamental foi 1,8 por cento acima do que o Governo previa e a dívida pública disparou 9,7 por cento, devido a alterações metodológicas, que levaram à inclusão de algumas empresas públicas de transporte e parcerias público-privadas (PPP) no perímetro das contas públicas.
Comparando os números ontem apresentados pelo Eurostat com as previsões apresentadas a Bruxelas em Outubro do ano passado pelos vários governos europeus, Portugal foi o país que apresentou o maior deslize da dívida e do défice em 2010, uma tendência que recua até 2007.
A dívida pública, que se previa que fosse de 83,3 por cento do PIB, foi, afinal, de 93 por cento, mais 9,7 pontos percentuais. O mesmo aconteceu com o défice, que, em vez dos 7,3 por cento inicialmente estimados pelo Governo (entretanto, este reviu as suas projecções, apontando para um défice abaixo de sete por cento), fixou-se nos 9,1por cento em 2010. O valor já tinha sido apresentado pelo INE no sábado e foi agora confirmado pelo Eurostat.
Mudanças sucessivas
A diferença entre as previsões feitas em Outubro pelo Governo e os números agora apresentados decorrem de alterações metodológicas às contas públicas. No passado dia 31 de Março, o INE anunciou a revisão em alta do défice de 2010 para 8,6 por cento do PIB, devido ao registo nas contas dos prejuízos dos Metros de Lisboa e do Porto e da Refer e das perdas associadas ao BPN e ao BPP.
Mas as negociações com a troika para a ajuda externa forçaram o instituto a rever o défice novamente, no sábado, para 9,1 por cento, uma vez contabilizado o impacto de três PPP: as concessões Scut do Norte Litoral, Costa de Prata e Túnel do Marão. Sem estas alterações, garantem o INE e o Governo, o défice nacional teria ficado nos 6,8 por cento.
Os dados ontem divulgados pelo Eurostat mostram, contudo, que não foi só Portugal que sofreu com as mudanças de metodologia. O gabinete de estatísticas europeu reviu também o défice e dívida austríacos, na sequência da incorporação da dívida de uma empresa ferroviária e dos hospitais públicos. Noutros casos, como o da Grécia, os números foram também revistos, mas apenas devido à actualização de informação.
Olhando para o contexto europeu, Portugal fechou o último ano com o quarto pior défice da zona euro, só superado pela Irlanda, Grécia e Espanha (a nível da UE, só o Reino Unido teve um défice superior ao português). Quanto à dívida pública, é também a quinta pior da zona euro e da UE, apenas ultrapassada pela da Grécia, Itália, Irlanda e Bélgica. Dos 27 Estados-membros da UE, 20 apresentam um défice superior a três por cento, o limiar máximo fixado pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento. Ao nível da dívida pública, 13 países superam também a meta de 60 por cento fixada por Bruxelas.
Troika toma nota
Neste momento, o mais difícil de determinar é o impacto que a revisão das contas de 2010 vai ter sobre as metas orçamentais deste ano. O Governo tem mantido o objectivo de consolidação com que se comprometeu com Bruxelas - um défice de 4,6 por cento -, mas a possibilidade de as alterações metodológicas se manterem este ano podem pôr em causa esta meta, ou, então, exigir medidas tão duras para a atingir que vão afundar a economia na recessão.
Ontem, o porta-voz da Comissão Europeia, Amadeu Altafaj, afirmou que a meta orçamental para 2011 que será proposta pela troika "terá em conta" os novos dados do défice e da dívida. "Todos estes elementos serão tidos em conta" pelas equipas da Comissão, do BCE e do FMI, afirmou, salientando que a revisão em alta do défice português não significa que "as autoridades tenham fracassado nos seus esforços". Tal como o INE explicou no sábado, a análise de eventuais alterações às contas foi antecipada por "ordem" da troika, que queria partir de "dados estáveis" nas negociações actualmente em curso.
Os encontros entre o Governo e as equipas da CE, FMI e BCE continuam a decorrer, com a participação de actores externos (ver caixa). Mas, ainda assim, não têm sido suficientes para acalmar os mercados. Ontem, as taxas de juro dos títulos portugueses a dois, três e cinco anos, passaram a barreira dos 12 por cento e os de dez anos bateram novo recorde, devido ao crescente receio de que a Grécia tenha de reestruturar a dívida, arrastando consigo Portugal.
Posted by Jose Marti

ESTA É PARA RIR?...NÃO PARA CHORAR

Ministério cobra 10 euros aos polícias que solicitam certidão para o voto antecipado

O Ministério da Administração Interna está a exigir o pagamento de 10 euros aos polícias por uma certidão que atesta que estarão a trabalhar no dia das legislativas e que permite a votação antecipada.

A denúncia é feita pelo Sindicato Nacional de Polícia, que exige a abolição da taxa e ameaça apresentar uma queixa junto da Comissão Nacional de Eleições.

Fonte ligada à Direcção Nacional da PSP garante que o pagamento é exigido no âmbito de uma portaria do Ministério da Administração Interna que define o pagamento pela emissão de vários documentos e que entrou em vigor no início do ano.