sábado, 17 de setembro de 2011

Saturday, 17 September 2011

E ASSIM SÓ SOBREVIVEM OS RICOS!

Portugal pode vir a seguir


por António Louçã, RTP actualizado às 13:36 - 17 setembro '11

Multinacional farmacêutica corta fornecimentos à Grécia

publicado 12:24 17 setembro '11
Multinacional farmacêutica corta fornecimentos à Grécia
Manifestação diante do parlamento grego anteontem Ortestis Panagiotou. Epa

A multinacional farmacêutica suíça Roche anunciou hoje que iria suspender o fornecimento de medicamentos à Grécia, porque os hospitais públicos se encontram em atraso nos seus pagamentos. O presidente da Roche afirmou também que outros países em situação comparável são a Espanha, a Itália e Portugal. Entre os medicamentos recusados aos hospitais encontram-se alguns para o tratamento de doenças do foro oncológico.

Segundo o presidente da Roche, Severin Schwan, explicou ao Wall Street Journal, os hospitais públicos gregos têm facturas pendentes com três e quatro anos. Segundo Schwan, "a certa altura chega-se ao ponto em que o negócio já não é sustentável". A Roche, acrescentou, irá agora aumentar os seus fornecimentos às farmácias gregas, para compensar a falta nos hospitais.

O pacote de austeridade aprovado no final de junho não terá vindo melhorar as perspectivas de amortização da dívida dos hospitais gregos, ao impor para este ano cortes de 310 milhões de euros no sector da Saúde. Até 2015, o Governo grego ficou também obrigado a cortar mais 1.430 milhões de euros nesse sector.


O presidente da multinacional suíça referiu, por outro lado, a possibilidade de uma suspensão de fornecimentos a outros países - em especial a Espanha, mas também a Itália e Portugal. Também estes, sublinhou, são países que têm pagamentos atrasados.


PORTUGAL

Administradores de hospitais públicos admitem suspensão de medicamentos pelas farmacêuticas

17 de setembro de 2011, 22:50

A Associação dos Administradores Hospitalares admitiu hoje que possa vir a ser suspenso o fornecimento de medicamentos aos hospitais públicos, à semelhança do que está a acontecer na Grécia, e atribuiu ao governo as culpas pelo endividamento dos hospitais.

“Não excluo a possibilidade de vir a ser suspenso esse fornecimento. Estou extremamente preocupado, até por não ouvir qualquer resposta do Ministério da Saúde” sobre as dívidas estatais aos hospitais públicos, disse à Agência Lusa, Pedro Lopes, presidente da associação.

O presidente da farmacêutica Roche, numa entrevista hoje do presidente ao Wall Street Journal, anunciou ter suspendido a entrega de alguns medicamentos, incluindo para tratamento de cancro, aos hospitais públicos gregos com elevadas dívidas à empresa e precisou que esta medida pode vir a ser aplicada em Portugal, Espanha e Itália, pelas mesmas razões.

Ressalvando que esta situação nos hospitais gregos “não tem de acontecer em Portugal”, o presidente da Associação dos Administradores Hospitalares, Pedro Lopes, em declarações à Lusa, alertou estar “há muito tempo” a “avisar” as autoridades portuguesas para o facto de os hospitais públicos estarem “a entrar num processo muito perigoso” por causa do endividamento, nomeadamente às farmacêuticas.

“A dívida dos hospitais [públicos] com a indústria é elevadíssima e deve rondar neste momento os 1.500 milhões de euros, se não for maior”, afirmou Pedro Lopes, salientando tratar-se de valores “muito elevados”.

“O caminho é esta dívida continuar a crescer”, disse, frisando que “se o Estado não pagar o que deve aos hospitais, estes não têm dinheiro para pagar à indústria” farmacêutica.

“Têm de criar condições para os hospitais terem liquidez financeira e pagarem as dívidas” às farmacêuticas, defendeu, salientando que o Ministério da Saúde “deve muito dinheiro” aos hospitais pelos contratos-programa que estabeleceu e que “não honrou” pois “ainda não fez as contas dos últimos anos”.

O Ministério da Saúde, contactado pela Lusa, não quis ainda comentar o caso, deixando em aberto a possibilidade de esclarecimentos nos próximos dias.

A Lusa tentou, sem sucesso, contactar também o representante da Roche em Portugal.

Na Grécia, segundo o Wall Street Journal, os doentes estão a ser obrigados a ir buscar medicamentos à farmácia e levá-los para os hospitais públicos, onde são administrados.

Em declarações ao jornal, o presidente executivo da Roche, Severin Schwan, afirmou que as dívidas dos hospitais tornaram “o negócio insustentável”.

No ano passado, quando a Grécia anunciou um corte no preço da insulina, soube-se que a dinamarquesa Novonordisk tinha parado de fornecer algumas marcas de insulina aos hospitais gregos, substituindo-a por insulina genérica mais barata, mas o Governo grego acabou por recuar e impor um corte inferior, reatando a farmacêutica o fornecimento.

@Lusa

Domingo, 11 de Setembro de 2011

"Sócrates voltará"!


Almeida Santos saiu do congresso do PS, em Braga, com elogios a António José Seguro dizendo acreditar que irá trazer sangue novo ao PS.

Mas, apesar dos elogios ao novo líder socialista, Almeida Santos deixou uma certeza:
"Sócrates voltará, um dia."
Saturday, 17 September 2011
TOMAI ESTE CONSELHO Ó VELHOTES...GASTAR DINHEIRO EM GINÁSIOS PARA QUÊ?

MACAU....QUE FOI TERRITORIO PORTUGUES


Publicada por Jose Martins em 22:24
O PASSOS A PASSOS SEGUE A VENDER-NOS - O SENHOR SILVA E A LIÇÃO AO BOM ALUNO.







Publicada por Jose Martins em
OS PASSOS A PASSOS SEGUE A VENDER-NOS - O SENHOR SILVA E A LIÇÃO AO BOM ALUNOS





Polémica: Berlusconi protagoniza novo caso

Chanceler alvo de insulto sexual

O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, está no centro de um novo escândalo de cariz sexual. Numa altura em que saem à luz do dia mais pormenores sobre as famosas festas ‘bunga bunga’, ficou a saber-se que o líder italiano terá chamado "gorda infornicável" à chanceler alemã, Angela Merkel.

Por:F. J. Gonçalves Com agências

A frase obscena terá sido proferida durante um telefonema ao director do jornal ‘L’Avanti’, Valter Lavitola, e foi escutada, diz-se, por investigadores do chamado ‘caso Gianpaolo Tarantini’.

E é aqui que os novos dados sobre as orgias de Berlusconi e o insulto se reúnem. Tarantini, detido no início do mês, contratava mulheres para as festas de Berlusconi, algo que já se sabia, mas as escutas revelaram que pagou a mais de 30, escolhidas com base em critérios de "idade e aparência". O que fica por esclarecer é qual a implicação de Lavitola no caso das festas e em que contexto foi referido o nome de Merkel e proferido o insulto.

Perante esta nova polémica, crescem as pressões para a demissão imediata do primeiro--ministro italiano.