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Na Islândia, começou um julgamento inédito: o ex-primeiro-ministro está a responder no tribunal por ser alegadamente responsável pela bancarrota económica do país.
Geir Haarde dirigia o governo de Reiquiavique em 2008, quando o país entrou na maior crise financeira da história, com a falência dos três maiores bancos.
O presidente da República, Olafur Grimsson, é mais discreto em relação ao ex-governante. Diz que a culpa é de países da União Europeia, que terão exercido um “bullying” sobre a Islândia.
Na origem destas pressões está a falência do Ice Save, uma filial do Landsbanki onde vários britânicos e holandeses tinham depositado poupanças.
Em dois referendos, os islandeses rejeitaram soluções para reembolsar os cerca de quatro mil milhões de euros que os governos da Holanda e do Reino Unido gastaram para compensar os depositantes que perderam dinheiro com o Ice Save.
O julgamento, que o antigo governante diz ser uma farsa, está a decorrer no tribunal de Landsdomur, criado para julgar antigas altas individualidades do Estado. É primeira vez que está a ser usado.
Na sequência deste julgamento, Geir Haarde pode ser condenado a uma pena máxima de dois anos de prisão.
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