O 25 de Abril foi uma selvajaria
Não tinha consciência da selvajaria que tinham sido as ocupações das terras em 1975 até ver o documentário do Thomas Harlan que relata a ocupação da Torre Bela. Um roubo feito a coberto da ignorância do povo. Está um filme nas salas do cinema, sobre a ocupação da quinta ribatejana, a 23 de Abril de 1975. É um bom documento histórico. Um testemunho da alucinação colectiva da revolução.
quarta-feira, 25 de abril de 2012
A classe dominante nunca será capaz de resolver a crise, porque ela é a crise!
Posted: 24 Apr 2012 06:46 AM PDT .
A actual classe dominante nunca será capaz de resolver a crise, porque ela é a crise! E não falo apenas da classe política, mas da educacional, da que controla os media, da financeira, etc. Não vão resolver a crise porque a sua mentalidade é extremamente limitada e controlada por uma única coisa: os seus interesses. Os políticos existem para servir os seus interesses, não o país. Na educação, a mesma coisa: quem controla as universidades está ali para favorecer empresas e o Estado. Se algo não é bom para a economia, porquê investir dinheiro? No geral, os media já não são o espelho da sociedade nem informam de facto as pessoas do que se está a passar, existem sim para vender e vender e vender. A identidade das pessoas não depende do que elas são, mas do que têm. Quando se torna tão importante ter coisas, serves um mundo comercial, porque pensas que a tua identidade está relacionada com isso. Estamos a criar seres humanos vazios que querem consumir e ter coisas e que acabam por se vestir e falar todos da mesma forma e pensar as mesmas coisas. E a classe dominante está muito mais interessada em que as pessoas liguem a isso do que ao que importa. Se as pessoas fossem um bocadinho mais espertas, não iriam para universidades estúpidas, nem veriam programas estúpidos na TV. Existe uma elite comercial e política interessada em manter as pessoas estúpidas. E isso é vendido como democracia, porque as pessoas são livres de escolher e blá blá. Se não fores crítico perante a sociedade mas também perante ti próprio, nunca serás livre, serás sempre escravo. Daí que o que estamos a viver não tenha nada a ver com democracia. Percebemos que há coisas erradas no sistema de educação. Porque não está interessado na pessoa que tu és, mas no tipo de profissões de que a economia precisa. Se o preço é falta de qualidade, se o preço é falta de dignidade humana, é haver tanta gente jovem sem instrumentos para lidar com a vida e para descobrir por si própria o sentido da vida ou que significado pode dar à sua vida, então criamos o “Admirável Mundo Novo” de Aldous Huxley. O que temos de enfrentar é: se toda a gente vai à escola, se toda a gente sabe ler, se tanta gente tem educação superior, como é que continuam a acreditar nestas porcarias sem as questionar? E porque é que tanta gente continua a achar que quando X ou Y está na televisão é importante, ou quando X ou Y é uma estrela de cinema é importante, ou quando X ou Y é banqueiro e tem dinheiro é importante? Se tirarmos as posições e o dinheiro a estas pessoas, o que resta? Pessoas tacanhas e mesquinhas, totalmente desinteressantes. Mas mesmo assim vivemos encantados com a ideia de que X ou Y é importante porque tem poder. É a mesma lengalenga de sempre: é pelo que têm e não pelo que são, porque eles são nada. E a educação também é sobre o que podes vir a ter e não sobre quem podes vir a ser. O medo da elite comercial é que as pessoas comecem a pensar. Porque é que os regimes fascistas querem controlar o mundo da cultura ou livrar-se dele por completo? Porque o poeta é a pessoa mais perigosa que existe para eles. Provavelmente mais perigoso que o filósofo. Quando usam o argumento de que a cultura não é importante e de que a economia não precisa da cultura, é mentira! Isso são as tais políticas de ressentimento, um grande instrumento precisamente porque eles nos querem estúpidos. Excertos de uma entrevista de Rob Riemen, filósofo holandês, ao jornal "i". http://www.ionline.pt/mundo/rob-riemen-classe-dominante-nunca-sera-capaz-resolver-crise-ela-crise-1
Posted: 24 Apr 2012 06:46 AM PDT .
A actual classe dominante nunca será capaz de resolver a crise, porque ela é a crise! E não falo apenas da classe política, mas da educacional, da que controla os media, da financeira, etc. Não vão resolver a crise porque a sua mentalidade é extremamente limitada e controlada por uma única coisa: os seus interesses. Os políticos existem para servir os seus interesses, não o país. Na educação, a mesma coisa: quem controla as universidades está ali para favorecer empresas e o Estado. Se algo não é bom para a economia, porquê investir dinheiro? No geral, os media já não são o espelho da sociedade nem informam de facto as pessoas do que se está a passar, existem sim para vender e vender e vender. A identidade das pessoas não depende do que elas são, mas do que têm. Quando se torna tão importante ter coisas, serves um mundo comercial, porque pensas que a tua identidade está relacionada com isso. Estamos a criar seres humanos vazios que querem consumir e ter coisas e que acabam por se vestir e falar todos da mesma forma e pensar as mesmas coisas. E a classe dominante está muito mais interessada em que as pessoas liguem a isso do que ao que importa. Se as pessoas fossem um bocadinho mais espertas, não iriam para universidades estúpidas, nem veriam programas estúpidos na TV. Existe uma elite comercial e política interessada em manter as pessoas estúpidas. E isso é vendido como democracia, porque as pessoas são livres de escolher e blá blá. Se não fores crítico perante a sociedade mas também perante ti próprio, nunca serás livre, serás sempre escravo. Daí que o que estamos a viver não tenha nada a ver com democracia. Percebemos que há coisas erradas no sistema de educação. Porque não está interessado na pessoa que tu és, mas no tipo de profissões de que a economia precisa. Se o preço é falta de qualidade, se o preço é falta de dignidade humana, é haver tanta gente jovem sem instrumentos para lidar com a vida e para descobrir por si própria o sentido da vida ou que significado pode dar à sua vida, então criamos o “Admirável Mundo Novo” de Aldous Huxley. O que temos de enfrentar é: se toda a gente vai à escola, se toda a gente sabe ler, se tanta gente tem educação superior, como é que continuam a acreditar nestas porcarias sem as questionar? E porque é que tanta gente continua a achar que quando X ou Y está na televisão é importante, ou quando X ou Y é uma estrela de cinema é importante, ou quando X ou Y é banqueiro e tem dinheiro é importante? Se tirarmos as posições e o dinheiro a estas pessoas, o que resta? Pessoas tacanhas e mesquinhas, totalmente desinteressantes. Mas mesmo assim vivemos encantados com a ideia de que X ou Y é importante porque tem poder. É a mesma lengalenga de sempre: é pelo que têm e não pelo que são, porque eles são nada. E a educação também é sobre o que podes vir a ter e não sobre quem podes vir a ser. O medo da elite comercial é que as pessoas comecem a pensar. Porque é que os regimes fascistas querem controlar o mundo da cultura ou livrar-se dele por completo? Porque o poeta é a pessoa mais perigosa que existe para eles. Provavelmente mais perigoso que o filósofo. Quando usam o argumento de que a cultura não é importante e de que a economia não precisa da cultura, é mentira! Isso são as tais políticas de ressentimento, um grande instrumento precisamente porque eles nos querem estúpidos. Excertos de uma entrevista de Rob Riemen, filósofo holandês, ao jornal "i". http://www.ionline.pt/mundo/rob-riemen-classe-dominante-nunca-sera-capaz-resolver-crise-ela-crise-1
Quarta-feira, 25 de Abril de 2012
Soares não é fixe
Podia alegar falta de paciência para assistir à chumbada da cerimónia evocativa do 25 de Abril, que atura há 38 anos. Seria perfeitamente atendível. Podia alegar o nojo sentido pelo resultado desastroso da governação dos seus amigos e correligionários. Seria obviamente compreensível. Ao invés, optou por justificar a sua ausência com a discordância em relação aos caminhos escolhidos pelo actual governo. Pelo governo que é suportado por uma maioria parlamentar plenamente legitimada pelo voto popular. Pelo governo que há 309 dias não olha a esforços para resgatar rapidamente a nossa soberania, executando com rigor o programa aprovado na Assembleia da República e os dítames do contrato de hipoteca de Portugal ao estrangeiro, que foi corolário da desgovernação socialista. Tal como acontecia com as suas referências ideológicas da velha república, para Soares, a democracia só existe quando ele e os amigalhaços estão no poder. Até no resultado há semelhança: Os primeiros levaram Portugal a uma ditadura de 48 anos, os amigalhaços de Soares aniquilaram a nossa independência, sabe Deus por quanto tempo. publicado
por João Ferreira do Amaral às 10:05
Soares não é fixe
Podia alegar falta de paciência para assistir à chumbada da cerimónia evocativa do 25 de Abril, que atura há 38 anos. Seria perfeitamente atendível. Podia alegar o nojo sentido pelo resultado desastroso da governação dos seus amigos e correligionários. Seria obviamente compreensível. Ao invés, optou por justificar a sua ausência com a discordância em relação aos caminhos escolhidos pelo actual governo. Pelo governo que é suportado por uma maioria parlamentar plenamente legitimada pelo voto popular. Pelo governo que há 309 dias não olha a esforços para resgatar rapidamente a nossa soberania, executando com rigor o programa aprovado na Assembleia da República e os dítames do contrato de hipoteca de Portugal ao estrangeiro, que foi corolário da desgovernação socialista. Tal como acontecia com as suas referências ideológicas da velha república, para Soares, a democracia só existe quando ele e os amigalhaços estão no poder. Até no resultado há semelhança: Os primeiros levaram Portugal a uma ditadura de 48 anos, os amigalhaços de Soares aniquilaram a nossa independência, sabe Deus por quanto tempo. publicado
por João Ferreira do Amaral às 10:05
O CANCRO CHAMADO RÁDIO TELEVISÃO PORTUGUESA (RTP)
- Catarina Furtado ganha mil euros por dia!!! Repassem enviando para todos os vossos contatos. É vergonhoso REPASSEM...NÃO PAREM!
Vergonhoso este tipo de notícias, quando o país está como está e,ainda por cima, uma funcionária de uma empresa pública ( RTP) que acumula milhões de prejuízo. Pudera!... E anda em missões humanitárias por esse mundo fora, como Embaixadora disto e daquilo... Façam circular. Isto tem de chegar à Troika! Catarina Furtado ganha mil euros por dia!
Escândalo na RTP Catarina Furtado, que sábado passado estreou "A Voz de Portugal" na RTP1, é a estrela mais bem paga na estação pública. A revista "Focus" assegura que ela recebe 30 mil euros por mês. Em tempo de crise, esta notícia não caiu nada bem e não tardaram a surgir as habituais manifestações de desagrado. No entanto, Catarina não está sozinha nestes salários milionários.
José Carlos Malato é a figura pública que se segue, ao receber 20 mil euros por mês, valor semelhante ao do seu colega Fernando Mendes.
Jorge Gabriel recebe 18 mil, seguido por Sílvia Alberto e João Baião, que recebem 15 mil. A bela Sónia Araújo
aufere 14 mil, valor semelhante ao do director de informação Nuno Santos. O jornalista e escritor José Rodrigues dos Santos leva para casa 13 mil euros todos os meses. Depois vem a apresentadora Tânia Ribas de Oliveira e a jornalista Fátima Campos Ferreira, ambas com 10 mil euros, e por fim Maria Elisa, que ganha 7 mil euros.
O CANCRO CHAMADO RÁDIO TELEVISÃO PORTUGUESA (RTP) Escândalo na RTP A polémica está, ao que parece, instalada no interior da estação pública e ameaça alastrar ao exterior. Num momento em que o Governo estuda a privatização de um dos canais da RTP, a divulgação destes números só vem dar força aos que consideram a RTP um "sugadouro" do dinheiro dos contribuintes. Dá que pensar... não??! (Encaminhem)
Publicada por Jose Martins
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