terça-feira, 12 de abril de 2011

O PROFECTA



HÁ 36 ANOS ALMEIDA SANTOS E AS INVENCÍVEIS CAUSAS JUSTAS....!!!

Antes do 25 de Abril de 1974, Almeida Santos era o advogado dos latifundários da cidade Beira, donos da baixa da Munhava. Não há notícia que a DGS tenha prendido o Almeida Santos. Só que ele também queria PODER e o que tinha Jorge Jardim e outros. Os seus oponentes, políticos, de Moçambique tiveram que fugir todos... Ele também fugiu, é certo, para Portugal mas levou todos os seus bens que possuia em Moçambique...
Posted by Jose Martins at 03:56

A CRISE O ZÉ PAGA


CONTOS PROIBIDOS DE UM PS DESCONHECIDO

PERDOAR



Perdoar não é esquecer

Inês Menezes
2011-04-08

Especialistas dizem que é fundamental aprender a perdoar para conviver numa sociedade cheia de conflitos como a nossa!

Embora em situações limite o perdão pareça totalmente impossível, a verdade é que perdoar é algo próprio do ser humano. Mesmo que pareça estranho ou bizarro perdoar quem nos ofende e desilude, se o perdão não acontece de forma verdadeira e profunda, dá espaço ao ressentimento e à raiva, sentimentos que acabam por ser nocivos para quem não perdoa!

Diante da possibilidade da repetição do comportamento reprovável por parte da pessoa a quem foi concedido o perdão, existe o risco de que se desencadeie um quadro de ansiedade ou depressão na pessoa que perdoou mas que não conseguiu superar o ocorrido.

Quer queiramos quer não, a vivência em sociedade está, de alguma forma, predestinada ao acto de perdoar. Ele estabelece, por natureza, uma abertura entre quem cometeu a falta e quem foi ofendido, o que facilita a nossa vida em sociedade. Sem isso, não seria possível viver em harmonia social.

Sensação de bem-estar
Diversos estudos conseguem indicar áreas do cérebro relacionadas com o perdão. Quanto ao processamento das emoções, ele está, do ponto de vista biológico, muito próximo da compaixão.

Hoje em dia, a ciência já é capaz de explicar parte destes fenómenos. Actualmente, a medicina demonstra que as pessoas que geralmente exercitam o sentimento de perdoar têm uma vida com mais qualidade. Aliás, está demonstrado que quando perdoamos temos uma enorme sensação de bem-estar, o que poderá estar relacionado com a libertação de substâncias químicas. No fundo, é como se quando se pratica o perdão, se recebesse uma recompensa do cérebro.

Além da biologia
Impossível, no entanto, definir o perdão como algo puramente biológico, e separá-lo das emoções. Um dos pontos-chave do perdão é de natureza psicológica. Não se trata de um fenómeno com resultados apenas ao nível químico ou fisiológico. Aliás, não é possível perdoar apenas de forma cerebral. Perdoar é muito mais do que isso. É perceber a natureza humana, aceitar que o erro também faz parte do ser humano. E que todos nós, em determinadas alturas da vida, nas mesmas circunstâncias, poderíamos ter cometido o mesmo erro. O erro faz parte da humanidade.

Assim, perdoar sem compreender seria uma contradição. E encarar o perdão como sinónimo de esquecimento também é enganoso. O esquecimento não possibilitaria qualquer aprendizagem acerca de ética, de moral ou mesmo de crença.O perdão é a forma mais eficaz de lidar com ofensas que causam mágoas num relacionamento humano e comunitário.

O conceito de perdão, naturalmente, é variável – como são variáveis as culturas. Necessitamos contabilizar, ainda, as questões religiosas. Mas, a verdade é que qualquer que seja o tipo de sociedade ou de religião, sem perdão as relações ficam demasiado complicadas, seja dentro da própria família, trabalho ou amigos. E, uma vez que não é possível conceber a existência humana sem conflitos e sem mágoas, o perdão é fundamental

DOCUMENTOS SECRETOS NO CONTENTOR DO LIXO DO BPN

Justiça
Documentos da Cayman escondidos em Loures
Contentor da empresa de logística Urbanos guardava os papéis relativos ao paraíso fiscal.

Por:Diana Ramos/Eduardo Dâmaso


A documentação relativa ao BPN Cayman, o banco do grupo com sede fiscal naquele paraíso offshore, foi encontrada pelos investigadores do caso BPN na empresa Urbanos, em Loures.
Ao que o CM apurou, todo o suporte documental relativo aos movimentos bancários daquela instituição estava escondido num contentor daquela empresa de logística. O grupo Urbanos, que não tem um envolvimento directo no caso, ocupa naquela zona o espaço equivalente a dois campos de futebol e reúne nas suas instalações centenas de contentores e trabalha com as mais diversas empresas nacionais e estrangeiras. Aliás, o CM sabe que no dia em que os investigadores fizeram buscas ao local para apreender a documentação uma das pessoas que visitava as instalações era Jorge Coelho, presidente do conselho de administração da Mota-Engil.
O BPN Cayman, cuja sede fiscal está situada naquela offshore mas cujo funcionamento passava exclusivamente pela própria sede do BPN em Lisboa, tem um papel fundamental nas irregularidades que conduziram o BPN/SLN à nacionalização, já que era este o banco de relação da casa-mãe com o Banco Insular de Cabo Verde.
Foram os depósitos de clientes do BPN em Cayman que permitiram, durante vários anos, esconder às autoridades de supervisão um rebuscado esquema de concessão de avultados montantes de crédito sem garantias a empresas do grupo SLN e a accionistas. Segundo o que já foi relatado em tribunal, o balcão virtual do Banco Insular continha 365 milhões de euros de crédito em dívida quando foi mandado encerrar pela administração de Miguel Cadilhe, em 2008.
O contentor no grupo Urbanos não foi o único local escolhido para ocultar documentos. A investigação encontrou, pelo menos, mais três locais.
JARDIM GONÇALVES VAI PRESTAR DEPOIMENTO NA PRIMEIRA SESSÃO
Jorge Jardim Gonçalves, primeiro presidente do conselho de administração do BCP, e os ex-gestores Filipe Pinhal, Alípio Dias, António Rodrigues e Christopher de Beck estão hoje em tribunal no julgamento que serve de recurso à multa aplicada pelo Banco de Portugal. Os montantes variaram entre o milhão e os 450 mil euros, a par da inibição da actividade bancária.
Ao que o CM apurou, nenhum dos arguidos no processo pediu dispensa, pelo que deverão estar presentes na primeira sessão de julgamento deste recurso. O CM sabe que Jardim Gonçalves, que foi multado no montante mais elevado, não vai optar pelo silêncio, pelo que poderá pronunciar-se ainda na primeira sessão. Em causa estão as offshores que, segundo o Banco de Portugal, serviram para adulterar as contas do BCP.
BPN JÁ ORIGINOU 19 INQUÉRITOS
O caso BPN já deu origem à abertura de 19 processos de inquérito relacionados com irregularidades da instituição ou fomentadas pelo grupo SLN/BPN. Oliveira Costa, o fundador do banco, é arguido em pelo menos quatros desses processos. O negócio ruinoso da compra da empresa Biometrics em Porto Rico, que envolve o ex-ministro Dias Loureiro, é apenas um deles. Também o caso da compra dos quadros de Miró estão na mira da investigação, a par das irregularidades detectadas ao nível do Banco Efisa. Os negócios imobiliários fazem também parte do lote. Um dos mais mediáticos é o que envolve Arlindo de Carvalho e a imobiliária Pousa Flores na compra de activos a Ricardo Oliveira com crédito do BPN.
PERÍCIA A DOCUMENTOS DE DIAS LOUREIRO
A investigação ao caso BPN está a levar a cabo uma perícia financeira à documentação encontrada nas buscas realizadas à moradia de Dias Loureiro, em Julho de 2009.
Os papéis foram encontrados num anexo que, apesar de se situar junto ao escritório do antigo conselheiro de Estado, só estava acessível a partir da casa de banho. Entre essa documentação estava, por exemplo, um caderno com anotações de toda a actividade empresarial do ex-ministro social-democrata.
À época, Dias Loureiro desvalorizou a documentação, explicando que se os papéis fossem de facto comprometedores não estariam na sua habitação. E garantiu que o anexo era apenas uma parte exígua do seu escritório. Ao que o CM apurou, o ex-conselheiro de Estado de Cavaco Silva mantém a condição de arguido e terão sido já detectadas pela investigação várias irregularidades de cariz fiscal. Aliás, uma parte dos factos investigados podem ser qualificados como crimes de fraude fiscal simples, correndo o risco de prescrição.
Dias Loureiro começou a ser investigado pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal por causa do chamado negócio de Porto Rico – que levou a SLN a comprar a empresa Biometrics por 36,5 milhões de euros – e pelas suas ligações ao empresário El-Assir.
PORTÁTIL ESCONDIDO DEU INFORMAÇÃO
A ocultação de documentos ou de plataformas que permitiam acesso a dados comprometedores repetiu-se várias vezes no BPN.
No Verão do ano passado, os investigadores conseguiram recuperar o conteúdo de um portátil de um antigo administrador do grupo SLN que tinha sido escondido num armazém. O backup acabou por conduzir os investigadores a novos processos. A informação terá conduzido às buscas realizadas à Caixa de Crédito Agrícola Mútuo por suspeitas de uma fraude no valor de 80 milhões de euros

BPN DOCUMENTOS GUARDADOS NO SITIO CERTO

DIARIO DE NOTICIAS


Revistas de Imprensa

Segredos do BPN escondidos num contentor em Loures

por DN.ptHoje

O contentor da empresa de logística Urbanos continha os papeis relativos ao BPN Cayman.

De acordo com o "Correio da Manhã", os investigadores encontraram a documentação escondida num contentor daquela empresa logística que nada tem a ver com este caso.

O BPN Cayman, o banco do grupo com sede fiscal naquele paraíso offshore, tem um papel fundamental nas irregularidades que conduziram o BPN/SLN à nacionalização

CM: «Segredos do BPN escondidos em Loures»

Contentor da empresa de logística Urbanos guardava os papéis relativos ao paraíso fiscal

Justiça

Segredos do BPN em fábrica têxtil

Maioria dos documentos que sustentam a acusação foi encontrada nas instalações fabris abandonadas de um dos maiores accionistas da SLN.

Por:Diana Ramos

A maioria dos documentos que sustentam a acusação do primeiro processo relativo às irregularidades na gestão do grupo BPN/SLN foi apreendida nas instalações de uma fábrica de fios abandonada em Vila das Aves, propriedade de um dos principais accionistas do grupo.

Segundo o depoimento do inspector tributário Paulo Silva, os documentos foram retirados das instalações do BPN – dos gabinetes dos arguidos Oliveira e Costa e Francisco Sanches – após uma fuga de informação no âmbito da ‘Operação Furacão’ que antecipou as buscas às instalações do banco.

Além dos caixotes que foram enviados num contentor para Cabo Verde – iniciativa revelada durante a comissão de inquérito parlamentar – sabe-se agora que um largo volume de documentos foram colocados num apartamento em Lisboa, "cujas chaves foram cedidas por José Vaz Mascarenhas", presidente do Banco Insular, e depois encaminhadas para as instalações do comendador Joaquim Abreu e da sua filha, Lina Abreu, descritos como sendo dos principais accionistas individuais da SLN.

Fonte ligada ao processo confirma a fuga de informação e sublinha que só quatro entidades tiveram acesso ao planeamento das buscas: o Ministério Público, o Tribunal Central de Instrução Criminal, a Inspecção Tributária e a Polícia Judiciária. A mesma fonte explica que, por decisão da directoria nacional, a PJ acabou por sair da investigação uma semana após este incidente. E adianta que terá sido aberto um processo no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) para apurar responsabilidades, ainda que não sejam conhecidas as conclusões.

Os documentos escondidos foram recuperados em Novembro de 2008, após a denúncia de um ex--funcionário do banco. Tais dados permitiram à investigação confirmar que também o BPN Cayman tinha duas bases de dados: uma com a contabilidade geral dos movimentos que passavam pelo banco e outra duplicada que não incluía os principais devedores da instituição e que era entregue às autoridades locais.

SEGUNDO BANCO EM CABO VERDE PARA ANGOLANOS

No mesmo período em que o BPN fechava o negócio com a Fincor para a compra do Banco Insular, foi pedido a José Vaz Mascarenhas que criasse uma segunda instituição financeira em Cabo Verde que permitisse absorver os depósitos de clientes angolanos e criar uma maior opacidade nos movimentos entre o BPN Cayman e o Insular, revelou o inspector Paulo Silva. Ao que o CM apurou, os elevados encargos financeiros que o Banco Sul Atlântico – assim foi baptizado – absorvia ditaram a venda a angolanos ligados à Sonangol.