terça-feira, 23 de agosto de 2011

terça-feira, 23 de Agosto de 2011 | 16:12

Faturas no valor de 6,78 M€ encontradas «numa sala» do IDP

Faturas não contabilizadas no valor de 6,78 milhões de euros foram «encontradas numa sala» do Instituto do Desporto de Portugal, revelou hoje o ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, na comissão de Educação, Ciência e Cultura.

O governante disse que as faturas, emitidas desde 2004 e até este ano, vão ser enviadas para o Ministério Público e para o Tribunal de Contas para apurar eventuais ilícitos criminais.

«Não é normal, compreensível ou aceitável» que situações deste género se verifiquem, disse o ministro.

Diário Digital / Lusa


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Desporto: Governo encontra dívida escondida de 6,78 milhões

Facturas não contabilizadas foram «encontradas numa sala», revelou o ministro dos Assuntos Parlamentares


VERGONHA OU DESUMANIDADE

Adriano Alves, reformado, de 81 anos, cultiva uma horta num terreno municipal há mais de 40 anos na Calçada de Santo Amaro, em Lisboa, tendo pago, no ano passado, 108,30 euros. No entanto, este valor vai subir para 3687,50 euros em 2014, de acordo com uma carta enviada pela Câmara de Lisboa no início do mês.

Ler uma notícia destas faz-me ter vergonha daqueles que nos governam. Porquê matar uma vida a um homem de 81 anos, porquê tirar-lhe uma horta que ele "mima" há 40 anos? Falando de hortas, outras casos existem que sujerem o medo das hortas pela parte do poder. Veja-se na Damaia, em que uma horta comunitária feita num baldio da Camara, com um barracão que foi uma escola esquecido ao abandono há muitos anos, acarinhada pelas pessoas dos prédios vizinhos vai rapidamente transformar-se numa "zona verde ajardinada". As máquinas de demolir da Camara já por lá andaram. Mas, muitas outras hortas existem pelos bairros de Lisboa e que este aumento de preços vai condenar a um fim que contradiz todo o discurso de cidade ecológica e preocupada com o ambiente. Para não falar dos que sobrevivem a consumir o que podem cultivar. Num momento de crise como esta o cultivo de uma pequena horta no quintal ou, as Hortas comunitárias, que agora têm surgido um pouco por todo o lado, pode ser crucial para a sobrevivência dos que menos têm. Uma vergonha que mostra bem os governantes que temos.

Jose Martins

NATO FINANCIA REBELDES PROMETENDO 144 TONELADAS DE OURO LÍBIO COMO PRÉMIO

o novo Império Romano da NATO distribui troféus de guerra como há 2.000 anos

Já sem regras o exército da NATO utiliza-se de todos os meios para atingir os seus fins. Tal como o exército romano prometia troféus a exércitos rebeldes, a NATO prometeu 144 toneladas de ouro dos cofres do banco central líbio em troca do derrube do governo de Kadafi. Técnicas sujas ao serviço da UE e pagas pelos contribuintes europeus, sem estes terem sido sequer consultados. Depois de colocarem armamento pesado nas mãos dos rebeldes, a NATO e os EUA brincam à guerra numa região do globo que é geograficamente um barril de pólvora para a Europa, não para os EUA. Ao que parece antes do conflito "rebentar" foram transportadas 366 toneladas para a Venezuela, "paraíso" de ditadores de todo o mundo. Talvez também por isso o grupo "Anonymous" esteja a preparar um ataque cibernético à Venezuela. É que alguns dizem que este grupo Anonymous é uma tropa de elite informática da CIA ao serviço dos seus interesses mais secretos, a nova elite das operações especiais dos EUA.


WALL STREET JOURNAL: "PORTUGAL É UM PARAÍSO NA REACÇÃO À AUSTERIDADE"

face à destruição de condições sociais, os EUA acham estranho portugueses não reagirem

O WSJ lembra os protestos na Grécia e Espanha para escrever que Portugal é, até agora, um "paraíso" na reacção à austeridade. "Comparativamente a outros países da zona euro que foram apanhados pela crise da dívida, a reacção em Portugal tem sido um paraíso. Já na Grécia os protestos foram violentos e em Espanha milhares de pessoas foram para as ruas exigir uma mudança política", pode ler-se na edição de hoje do The Wall Street Journal (WSJ). Mas a situação está prestes a mudar porque à medida que os portugueses se vêem confrontados com novas medidas de contenção e cortes orçamentais por parte do Governo, agudiza-se a possibilidade de distúrbios sociais, descreve o WSJ, acrescentando que os sindicatos já estão a arregaçar as mangas. Citando declarações de uma dirigente da CGTP, que também falou ao Diário Económico, o jornal avança que Portugal deverá ser palco de uma greve geral a 1 de Outubro. No mesmo texto, o WSJ lembra que, desde que Passos Coelho assumiu funções, em Julho, o Executivo de direita já anunciou um aumento acentuado nas taxas de transportes públicos e impôs ainda um imposto especial sobre os rendimentos para 2011. E "as dificuldades vão apertar mais ainda, com cortes na despesa pública, com os impostos a aumentar ainda mais para equilibrar um corte nas contribuições das empresas para a segurança social e com as mudanças na lei do trabalho que incluem menos direitos para os trabalhadores demitidos", retrata o WSJ, que também escreve que "Portugal não tem outra hipótese senão tomar medidas duras" e que "os portugueses vão sofrer muito, particularmente no próximo ano".

Sempre os mesmos, a criar revoltas,tumultos, confrontos….quem ganha com estas situações??

Austeridade aperta, mas Portugal é «paraíso» a reagir

Apontamento é feito pelo «The Wall Street Journal». Portugal está muito calmo comparando com Grécia ou Espanha

Por: Redacção / VC | 23- 8- 2011 11: 23




terça-feira, 23 de Agosto de 2011 | 09:48

China: Produtos tóxicos no vestuário de 14 grandes marcas


Vestígios de substâncias químicas tóxicas, suscetíveis de afetar os órgãos reprodutivos de seres vivos, foram detetados em produtos de catorze grandes fabricantes de vestuário, anunciou hoje a Greenpeace em Pequim.

Entre as marcas colocadas em causa por esta organização não governamental (ONG) de defesa do ambiente figuram a Adidas, a Uniqlo, a Calvin Klein, a Li Ning, a H&M, a Abercrombie & Fitch, a Lacoste, a Converse e a Ralph Lauren.

A Greenpeace comprou em 18 países várias peças de vestuário destas marcas, fabricadas na China, no Vietname, na Malásia e nas Filipinas e posteriormente submeteu os têxteis para análise.

“Éthoxylates de nonylphénol (NPE) foram detetados em dois terços destas amostras”, explicou numa conferência de imprensa em Pequim Li Yifang, durante a apresentação do relatório “Dirty Laundry 2 (Roupa suja 2)”.

Os éthoxylates de nonylphénol (NPE) são produtos químicos frequentemente utilizados como detergentes em numerosos em processos industriais e na produção de têxteis naturais e sintéticos.

Derramados nos esgotos, decompõem-se em nonylphénol (NP), um subproduto muito tóxico.

“O nonylphénol é um perturbador hormonal”, sublinhou Li Yifang, precisando que a substância pode contaminar a cadeia alimentar e pode acumular-se nos organismos vivos, ameaçando a fertilidade, o sistema de reprodução e o crescimento.

“Não é apenas um problema para os países em desenvolvimento, onde são fabricados os têxteis. Como quantidades residuais de NPE são libertadas quando o vestuário é lavado, os produtos são derramados em países onde o seu uso é proibido”, insistiu Li Yifang.

No mês passado, a Greenpeace tornou público o “Dirty Laundry (Roupa Suja)”, um relatório que mostrou como os fornecedores das grandes marcas têxteis poluem a água de certos rios chineses com as suas descargas químicas.

Na sequência desta publicação, as marcas Puma e Nike comprometeram-se a eliminar dos seus processos de fabrico qualquer substância química tóxica até 2020.

Em contrapartida, a Adidas limitou-se “a um comunicado vago, sem compromisso da sua parte”, indicou Li Yifang.

Diário Digital / Lusa