sábado, 3 de setembro de 2011
Doze pessoas terão sido detidas com "brutalidade" num protesto contra o Presidente em Angola
A Polícia angolana deteve hoje com "brutalidade" 12 manifestantes, um dos quais um organizador do protesto que um grupo de jovens angolanos está a realizar em Luanda para exigir a destituição do Presidente José Eduardo dos Santos, disse um dos detidos.
De acordo com um dos responsáveis do protesto, que a Agência Lusa contactou a partir de Lisboa, a Polícia encetou confrontos com os manifestantes e mantém os 12 detidos dentro uma carrinha policial há mais de 30 minutos, estando algumas destas pessoas em dificuldades respiratórias devido ao forte calor que se faz sentir em Luanda.
"Fomos presos, estamos numa carrinha há mais de trinta minutos e estamos quase a ficar asfixiados. A Polícia atuou com uma extrema brutalidade, estamos a ser molestados, até estou sem palavras. Está a existir muita brutalidade", disse o manifestante, que falava sob a condição de anonimato.
"Estamos aqui há mais de trinta minutos, alguns até estão quase a desmaiar. Somos doze e a carrinha não tem sequer um metro. Está um sol muito forte, estamos a ter dificuldades em respirar", explicou.
O elemento da organização disse ainda que existem diversos elementos da Polícia que estão "à civil" na manifestação e inclusivamente já aconteceram várias agressões contra os manifestantes, tendo ferido um jovem e detido mais pessoas afetas à organização, que se encontram "em diversas partes" de Luanda.
Os relatos da manifestação dão conta de vários feridos, pessoas detidas e também da agressão a jornalistas durante o protesto que com o objetivo de "exigir a destituição de José Eduardo dos Santos" e a "democratização dos órgãos públicos", que começou ao início da tarde de hoje, no Largo da Independência.
No largo, onde tinham a autorização para se manifestarem, juntaram-se cerca de uma centena de jovens, sob vigilância de um forte aparato policial, e às 14:00 o grupo de jovens tomou a iniciativa de partir em direção ao Palácio Presidencial, para exigir a libertação de um dos seus membros, que alegadamente tinha sido raptado algumas horas antes da manifestação.
A Polícia tentou impedir a intenção, tendo-se gerado uma confusão, que resultou no ferimento, detenção e agressão de jornalistas, que se encontravam a fazer a cobertura da manifestação.
A agressão, perpetrada por elementos civis que se encontravam igualmente no local, sem identificação, atingiu dois operadores de câmara da RTP África, bem como a destruição do seu equipamento, e o jornalista da Voz da América, que viu também serem danificados os seus meios de trabalho.
Entretanto, o grupo de manifestantes continua no Largo da Independência ainda sob vigilância da Polícia.
Lusa
Estado paga 500 mil euros a patrões e sindicatos por reuniões de concertação social
03 Agosto 2011 | 09:46
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt
Patrões e sindicatos recebem todos os anos 500 mil euros do Estado por causa das reuniões de concertação social.
A rádio Renascença revela que a verba em causa está inscrita nos Orçamentos do Estado e serve para “apoiar o trabalho técnico exigido na preparação dos encontros, onde além do Governo participam quatro confederações e duas centrais sindicais.”
A cada três meses as confederações recebem 20.544 euros, e os sindicatos arrecadam 24.653 euros, adianta a Renascença.
A rádio contactou João Machado (na foto), da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), que realçou que estas verbas não são novas e que servem para ajudar os parceiros sociais, “uma vez que não têm receitas próprias”.
O responsável adianta que “estamos a falar de verbas, que apesar de terem algum volume, são muito pequenas para cada um dos parceiros socais: de cerca de 80 mil euros por ano, mas se dividir isso por dois ou três técnicos, que têm de trabalhar em permanência na concertação, não dá um grande vencimento. Essa verba não pode ser reduzida, há outras mais importantes no Orçamento de Estado onde se pode cortar”.
As reuniões de concertação social servem para que Governo, patrões e sindicatos negoceiem aumentos salariais e alterações, por exemplo, às regras laborais.
Financiamento da Segurança Social em risco, alerta UGT
Sindicatos vão reunir para definir formas de luta no final de Outubro.
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Pedro Mota Soares diz que vai reduzir "25% das chefias" na Segurança Social.
Um idoso com 400 euros é pobre. Um desempregado já não. É justo?
Critérios assumidos pelo Estado variam segundo o apoio social que se quer atribuir.
Classe média está a perder direitos no acesso aos apoios do Estado
Reformados da banca devem ser primeiros a integrar Estado
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CIP diz que o fundo para indemnizações não está previsto no acordo
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Restauração despede 120 mil trabalhadores e encerra metade dos estabelecimentos se IVA subir
"Temos a médio prazo um problema de sustentabilidade da Segurança Social"
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03 Agosto 2011 | 09:46
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt
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