ACTO ELEITORAL DE 5 DE JUNHO CUSTARÁ CERCA DE 19 MILHÕES DE EUROS
porquê pagar os tempos de antena das televisões privadas quando o Estado tem televisão?
O país vive uma forte instabilidade política há longos meses, mas com a demissão do primeiro-ministro, juntamos à crise financeira, económica e social, uma crise política que vai arruinar ainda mais Portugal. Para além disso, um novo acto eleitoral terá um custo aproximado de 19 milhões de euros e o resultado das eleições não vai alterar praticamente nada, isto porque, o PSD - caso seja eleito - tem de manter as políticas de austeridade agora impostas pelo FMI - um verdadeiro programa de Governo para os próximos 10 anos.. Se fosse possível, o ideal seria um Bloco Central.
Nos últimos tempos, o PSD aponta constantemente a necessidade de cortarmos fortemente na despesa do Estado, mas convém realçar que isto não chega para colocarmos o défice a 4,6% no final deste ano. Assim sendo, se o PSD se tornar Governo, terá de mexer nos impostos e prestações sociais porque não há varinhas mágicas para os lados de São Bento, ao contrário do que pensam muitos portugueses.
Cada acto eleitoral custa à Direcção Geral da Administração Interna (DGAI) 10,5 milhões de euros. Só as mesas de voto recebem cerca de 3,8 deste montante. Depois os partidos ainda levam uma fatia de 8 milhões. Este ano ainda se gastará adicionalmente mais meio milhão para notificar quem já tem cartão de cidadão, por causa dos problemas das eleições passadas. Também as televisões recebem uma fatia importante dos 10,5 milhões da DGAI. RTP, SIC e TVI vão receber uma compensação global no valor de 6 milhões de euros pelo Governo, pela emissão dos tempos de antena.
domingo, 17 de abril de 2011
BRASIL CAMINHA PARA DITADURA
LEI NO BRASIL PROTÉGÉ QUEM SE APODERA DA TERRA DE ALGUEM E NÃO É PUNIDO
PORTUGAL DEVE ABANDONAR O EURO
MARKUS KERBER: "PORTUGAL TEM DE ABANDONAR O EURO"
Kerber não tem dúvidas: Portugal só se salva da crise mundial saindo do euro
Markus C. Kerber, Fundador do Europolis diz que a ideia de uma taxa de juro igual para todos no euro é um disparate. Para o fundador do Europolis, o grupo de pressão alemão que colocou uma providência cautelar no Tribunal Constitucional com o objectivo de impedir que Portugal receba ajuda internacional, a ideia de uma taxa de juro igual para todos no euro é um disparate. «Em Maio e Junho do ano passado requeremos junto do Tribunal Constitucional a constatação que as ajudas à Grécia e o fundo europeu de resgate são anti-constitucionais. Com Portugal temos o terceiro caso, e, se isto continuar, deixa de fazer sentido processar, porque uma vez o dinheiro entregue, será tarde demais para uma intervenção do Tribunal. Pelo que interpusemos a providência cautelar. Do ponto de vista económico, somos contra o ‘bailout' de uma forma geral, porque viola a soberania fiscal dos países dadores. Também não ajuda Portugal a resolver os seus problemas fundamentais. O Fundo Monetário Internacional (FMI) vai transformar Portugal num protectorado. Mas a política económica portuguesa tem que ser feita pelos portugueses. Uma reacção liberal à crise só é possível se os políticos portugueses, que foram eleitos, puderem agir de forma soberana. Portugal tem que aumentar a competitividade e reforçar o crescimento. O que não será possível enquanto estiver entalado no espartilho do euro. A noção de uma taxa de juros directora para 17 sistemas económicos e financeiros diferentes é um profundo disparate. Portugal está a sofrer as consequências de uma falta de consolidação atempada das suas finanças e só poderá recuperar se abandonar temporariamente a união monetária. A questão não é se, mas quando. Com o curso actual do euro aliado a um programa de austeridade não há saída possível, pois a austeridade vai conduzir à recessão».
Kerber não tem dúvidas: Portugal só se salva da crise mundial saindo do euro
Markus C. Kerber, Fundador do Europolis diz que a ideia de uma taxa de juro igual para todos no euro é um disparate. Para o fundador do Europolis, o grupo de pressão alemão que colocou uma providência cautelar no Tribunal Constitucional com o objectivo de impedir que Portugal receba ajuda internacional, a ideia de uma taxa de juro igual para todos no euro é um disparate. «Em Maio e Junho do ano passado requeremos junto do Tribunal Constitucional a constatação que as ajudas à Grécia e o fundo europeu de resgate são anti-constitucionais. Com Portugal temos o terceiro caso, e, se isto continuar, deixa de fazer sentido processar, porque uma vez o dinheiro entregue, será tarde demais para uma intervenção do Tribunal. Pelo que interpusemos a providência cautelar. Do ponto de vista económico, somos contra o ‘bailout' de uma forma geral, porque viola a soberania fiscal dos países dadores. Também não ajuda Portugal a resolver os seus problemas fundamentais. O Fundo Monetário Internacional (FMI) vai transformar Portugal num protectorado. Mas a política económica portuguesa tem que ser feita pelos portugueses. Uma reacção liberal à crise só é possível se os políticos portugueses, que foram eleitos, puderem agir de forma soberana. Portugal tem que aumentar a competitividade e reforçar o crescimento. O que não será possível enquanto estiver entalado no espartilho do euro. A noção de uma taxa de juros directora para 17 sistemas económicos e financeiros diferentes é um profundo disparate. Portugal está a sofrer as consequências de uma falta de consolidação atempada das suas finanças e só poderá recuperar se abandonar temporariamente a união monetária. A questão não é se, mas quando. Com o curso actual do euro aliado a um programa de austeridade não há saída possível, pois a austeridade vai conduzir à recessão».
CHICO NÃO SERÁS BEM RECEBIDO EM FELGUEIRAS
ELEIÇÕES Assis: "não é momento" para debater a regionalização
por Lusa
Ontem - 16.04.
por Lusa
Ontem - 16.04.
É SÓ GAMAR......E O ZÉ SÓ A PAGAR
Quatro fundações receberam 220 milhões em cinco anos
15 Abril 2011
Fundação para as Comunicações Móveis, CCB, Serralves e Berardo consumiram 90% dos 250 milhões transferidos para 31 fundações.
O DN seguiu o rasto de três fontes de financiamento público e, mesmo excluindo benefícios fiscais, cerca de 250 milhões de euros foram transferidos de forma directa para 31 fundações entre 2005 e o primeiro semestre de 2010 - período em que existem dados disponíveis.
Os números que são públicos são uma gota no oceano.
Especialistas defendem mudança na lei que imponha mais transparência.
Leia mais pormenores no e-paper do DN
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