sexta-feira, 30 de agosto de 2013



Alexandre Relvas defende consenso para reforma do sistema fiscal

Empresário considera «decisiva» a existência de um sistema estável para os próximos cinco a dez anos

francisco sá carneiro

30 Agosto, 2013
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Não houve governo mais acossado na 3ª República do que o liderado por Francisco Sá Carneiro. Foi o primeiro governo chefiado pela direita depois de Abril de 74, e contava com a hostilidade do Presidente da República, António Ramalho Eanes, do Conselho da Revolução, dos sindicatos, da comunicação social, etc. O país tinha saído havia pouco tempo do PREC, passara pela loucura do gonçalvismo, que por pouco não degenerara em guerra civil, quase toda a economia privada fora nacionalizada, e Reforma Agrária ainda estava fresca, e o espírito da época era fortemente socialista e completamente avesso aos valores que Francisco Sá Carneiro defendia. Para compor o cenário, a Constituição de 76 não tinha ainda sido objecto da revisão de 82, que lhe suavizou o sistema de governo e abrandou algumas determinações socializantes, pelo que, nessa altura, praticamente proibia qualquer reforma política.

O retrato das pensões no Estado

A Renascença faz a análise ao ponto da situação do último ano completo - 2012. Escalão com mais pensões é o que vai de 1.000 euros a 1.500 euros.

Microsoft cedeu dados de portugueses às autoridades
Empresa norte-americana cedeu em 469 dos pedidos que lhe foram feitos.
Posted: 28 Aug 2013 07:18 PM PDT
[Imagem: Mystery_Babylon.jpg]
Ex-subsecretária de Bush Pai, confirma a existência do "Governo Sombra".

Catherine Austin-Fitts foi subsecretária de Habitação no início do governo de George Bush pai. Oriunda da diretoria do banco de investimentos Dillon, Read & Co. (posteriormente incorporado pelo suíço UBS), era responsável pela Administração Federal de Habitação (FHA), então o maior fundo de seguros hipotecários do mundo.

Em 1990, foi demitida, depois de ter deparado com um vasto sistema de desvio de recursos para o chamado “orçamento negro” (black budget), destinado ao desenvolvimento de projetos de inteligência e tecnológicos sem supervisão do Congresso. Na iniciativa privada, foi uma das primeiras a advertir sobre a expansão da bolha hipotecária que deflagrou a crise de 2007-2008, e tem denunciado sistematicamente as fraudes que ocorrem rotineiramente no sistema financeiro encabeçado pelo Sistema da Reserva Federal, inclusive, a sua estreita vinculação com o tráfico internacional de drogas e outras atividades ilícitas. Em recente entrevista ao jornalista econômico alemão Lars Schall, postada no sítio deste, em 1º. de agosto, ela proporciona uma autêntica aula magna sobre a existência e o funcionamento de uma estrutura de governo mundial, que opera, principalmente, nos EUA e na Europa, à qual chama o “governo sombra” (shadow government).


Provocada sobre o fato de que as suas denúncias lhe têm garantido numerosas acusações de ser uma “teórica da conspiração”, devolveu:


Bem, a coisa é que temos uma realidade oficial e a realidade, são duas coisas diferentes… O meu entendimento do mundo emergiu de trabalhar em Wall Street e para o governo. Eu passei vários anos em disputas judiciais com o governo federal e a minha experiência pessoal é a de que o mundo é movido por decisões quietas tomadas silenciosamente em vários grupos e, em seguida, implementadas dessas maneiras – é assim que o mundo funciona, este é o princípio organizacional básico… A linha divisória de classes, nos EUA de hoje, é entre as pessoas que criam, administram e se engajam no que alguns chamam conspirações, enquanto todo o restante é treinado para ser incapaz de fazer o mesmo, porque esta é a base do poder versus a impotência. Então, eu venho de um mundo onde ser capaz de se reunir com outras pessoas, organizar planos, implementar estes planos e fazer isto silenciosa e secretamente, é a base do exercício e do acúmulo de poder mundial. Por isso, quando eu ouço pessoas sendo depreciativas sobre as conspirações, no mundo em que me criei, isto representa, simplesmente, um sintoma de que elas concordaram em ser impotentes e fazer disto um distintivo de honra.

Segundo ela, tais grupos de poder configuram um “governo sombra”:


A coisa contra a qual estamos lutando é que não é realmente claro qual é o sistema de governança no planeta Terra e como ele funciona. O que sabemos é que as nações soberanas têm o poder de cobrar impostos e grandes orçamentos. A realidade é que essas nações soberanas não estão no controle e não estão dirigindo as coisas… Eu acho que o sistema de governo é, na melhor das hipóteses, obscuro e, na minha experiência de trabalho como funcionária governamental, as decisões são tomadas fora do governo e transmitidas ao governo. O governo trabalha para o “governo sombra”… O que estamos presenciando é uma grande centralização de controle político, e parte disto é que a tecnologia permite esse tipo de consolidação fantástica em lugares centralizados. (…)

A propósito das estreitas vinculações entre o sistema financeiro e o aparato de inteligência que foi exposto pelas recentes denúncias sobre a Agência de Segurança Nacional (NSA) estadunidense, afirmou:


Primeiro, lembre-se que, no mundo desenvolvido, nós temos aliados que tanto competem como cooperam entre si. É muito ruim para os negócios deixar os nossos aliados saberem que, basicamente, você está praticando golpes sujos contra eles, no jogo da guerra econômica. Esta é uma realidade particularmente desconfortável para os EUA, porque eu acho que os estadunidenses têm sido muito bons nesse jogo. Segundo, agora, nós temos um sistema financeiro que é muito dependente de um sistema de gerenciamento dos mercados. A NSA e os sistemas de vigilância correlatos já estão muito além, eles não são mais uma maquinaria para treinamento de insiders para a guerra de equipamentos, eles se tornaram algo muito mais pró-ativo. Eles estão descobrindo como gerenciar os mercados, de uma forma ampla e geopoliticamente. Então, temos agora algo que está inventando os mercados, inventando a economia e direcionando a economia… Passamos de uma máquina de vigilância para uma máquina de manipulação dos mercados e para uma máquina de criação de mercados. (…)

Para os que ainda mantêm ilusões sobre o funcionamento “livre” dos mercados financeiros, ela as desfaz com um balde de realidade fria, ao responder uma pergunta sobre os intercâmbios de informações privilegiadas (insider trading) entre bancos e agências de inteligência:


(…) Neste exato momento, o governo federal tem como seu depositário a Reserva Federal de Nova York. Então, você tem um banco privado que é o banqueiro do governo e, essencialmente e de várias maneiras, controla as contas do governo. Agora, este banco central está imprimindo papel e ninguém irá pegar este papel, a menos que as Forças Armadas dos EUA garantam que todos farão isto. Então, estamos falando de um híbrido que é bastante integrado em uma única coisa. A Reserva Federal de Nova York representa, na realidade, os seus bancos membros, que atuam como agentes e, por intermédio da Reserva, estão gerenciando o Fundo de Estabilização de Câmbio, que é a mãe de todos os fundos para operações encobertas e fundos de intervenção nos mercados, mas também estão implementando diretrizes de segurança nacional no mercado… Então, essas agências e instituições estão atuando juntas, como se fossem um único cartel. Isto vai muito além de informações privilegiadas… O que eles criaram, pelo menos nos EUA, é uma maquinaria de colheita. Os EUA têm 3.100 condados e o que temos é uma maquinaria que cultiva cada um deles para uma variedade de propósitos governamentais e do orçamento negro. Em muitos condados, a economia é projetada para gerar dinheiro para o orçamento negro, mais do que para otimizar a economia.

Não obstante, para Austin-Fitts, a crise global representa uma oportunidade, pois


estamos atravessando um extraordinário período de mudanças… Estamos deixando de ser divididos entre desenvolvidos e não-desenvolvidos e entrando numa economia mais mundial. Este reequilíbrio é uma mudança bastante significativa… Estamos mudando o nosso modelo. No mundo desenvolvido, nós dizíamos, basicamente, vamos ser democracias, mas vamos financiar as nossas democracias percorrendo o planeta, matando todo o resto e pegando baratos os seus recursos naturais. Agora, temos que converter-nos num modelo em que o que for feito a um será feito a todos, e isto é parte desse reequilíbrio, acho que é uma grande mudança.

Embora sem proporcionar detalhes, ela comenta ter deparado, em suas investigações, com o desenvolvimento encoberto de tecnologias de propulsão espacial muito mais avançadas do que as oficialmente reconhecidas como sendo o estado da arte dos EUA:


A maneira em como me interessei no programa espacial foi que eu estava seguindo as pistas de fraudes e extraordinárias quantidades de dinheiro que desapareciam dos programas de hipotecas do governo federal e desaparecendo do [Departamento do] Tesouro. Isto me levou a investigar o orçamento negro. Mas quando você começa a investigar o orçamento negro, o que você começa a compreender é que a primeira história de cobertura para ele é a incompetência e a segunda, a corrupção. Porque, de fato, estamos falando de um processo institucionalizado de desviar dinheiro da economia aberta, seja no nível governamental ou nas comunidades, por meio do crime organizado e coisas como as fraudes com hipotecas – e estamos falando de dinheiro numa escala enorme. Não estamos falando de Ferraris e contas em paraísos fiscais para parceiros de Wall Street, estamos falando de trilhões e trilhões de dólares que estão indo para algum lugar. Na medida em que comecei a estudar o orçamento negro e para onde o dinheiro estava indo, numa escala extraordinária, comecei a investigar os diferentes relatos sobre a construção de instalações subterrâneas e a construção de naves espaciais que funcionam como dizem que os funcionam os OVNIs [objetos voadores não-identificados]. (…)

(…) Então, essas tecnologias estão sendo desenvolvidas há algum tempo e um dos nossos desafios, como planeta, é que existe uma enorme divisão na população, entre pessoas que estão avançando rapidamente, fazendo coisas de tecnologia muito avançada, inclusive, por meio do orçamento negro, e uma população muito maior que, se está fazendo algo, está reduzindo as suas habilidades, inteligência e capacidade de lidar com tecnologias avançadas.

Ao final, Schall pediu à ex-subsecretária para apontar os desafios mais importantes para a humanidade, dos quais a grande maioria das pessoas não estaria ciente:


Nos últimos quinhentos anos, temos estado no que [o investidor e analista financeiro] James Turks chama de “modelo centralbanquista-belicista”. Os bancos centrais imprimem dinheiro e os militares se asseguram de que todo mundo fique com ele. Parte disto, como dissemos, era que os colegas no mundo desenvolvido iam ao mundo não desenvolvido e roubavam o que precisavam para mover as suas economias. Agora, teremos que ter um modelo muito mais integrado globalmente. Ou iremos praticar globalmente a não-violação ou não sei o que será. Isto será uma coisa grande para a gente do mundo desenvolvido, se converter, literalmente, para um modelo em que o mesmo conjunto de regras se aplique aos mercados desenvolvidos e emergentes.

Teremos que praticar globalmente a não-violação. Eu acho que um dos desafios mais importantes é uma grande evolução espiritual e cultural. Para mim, a maior oportunidade para o planeta é espiritual. A questão maior em cada sistema legal é quem o aplica. Se vamos nos mover para uma condição em que possamos manejar o tipo de tecnologias que discutimos, então, seremos convocados para fazer uma enorme mudança, de modo a termos o tipo de base espiritual e cultural que possa manejar essas tecnologias tão poderosas. E, na medida em que isto acontecer neste planeta, estaremos em condições de enfrentar uma série de riscos geofísicos, ameaças cósmicas e o que estiver ocorrendo no espaço exterior.

Então, eu diria que os nossos dois desafios mais importantes estão na ascensão espiritual e cultural, para estar à altura da tecnologia, inclusive, praticando globalmente a não-violação, na medida em que chegamos a uma cultura e uma economia muito mais integradas e, assim, atuar como uma sociedade é assumir as responsabilidades para interagir no espaço e entender e gerenciar os nossos riscos geofísicos, no contexto de toda a galáxia.

Evidentemente, ela não espera que tais mudanças ocorram automaticamente. Para finalizar, vejamos a sua “receita”:

A solução é que cada um de nós faça o que chamo “tomar posição” ["come clean", no original]. Cada um de nós tem que mudar; em outras palavras, não precisamos esperar que as lideranças façam alguma coisa. Nós podemos, simplesmente, começar a mudar nós mesmos… A maneira como vamos construir o futuro é atraindo o que queremos. Vamos passar por uma enorme mudança e não há jeito de que possamos nos esconder num bunker, com nossa comida desidratada e moedas de ouro, e pensar que vai dar tudo certo. Temos que sair para fora, de um jeito ou de outro, e criar soluções.

Após deixar o Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano, Austin-Fitts fundou o bem sucedido banco de investimentos Hamilton Securities Group, que foi forçado a fechar, em 1998, após uma feroz perseguição judicial movida pelo governo federal, com acusações que, posteriormente, se revelaram fraudulentas. Atualmente, dirige a Solari, empresa de consultoria de investimentos, e o sítio The Solari Report, no qual publica artigos, notícias jornalísticas e entrevistas, com foco na crise global e os esforços para a sua superação.
Após rejeição do Parlamento Cameron sem luz verde para avançar para a Síria
 por Patrícia Viegas,eron, primeiro-min  Camistro do Reino Unido, viu deputados do seu próprio partido votarem contra a sua proposta Cameron, primeiro-ministro do Reino Unido, viu deputados do seu próprio partido votarem contra a sua proposta Fotografia © Reuters Numa votação marcada pela memória do que foi a guerra no Iraque, o Parlamento britânico recusou ontem à noite autorizar o primeiro-ministro David Cameron a lançar uma ação militar contra o regime sírio de Bashar al-Assad em resposta ao uso de arnas químicas no passado dia 22 na zona de Damasco.
Após rejeição do Parlamento Cameron sem luz verde para avançar para a Síria por Patrícia Viegas, com agênciasHoje16 comentários Cameron, primeiro-ministro do Reino Unido, viu deputados do seu próprio partido votarem contra a sua proposta Cameron, primeiro-ministro do Reino Unido, viu deputados do seu próprio partido votarem contra a sua proposta Fotografia © Reuters Numa votação marcada pela memória do que foi a guerra no Iraque, o Parlamento britânico recusou ontem à noite autorizar o primeiro-ministro David Cameron a lançar uma ação militar contra o regime sírio de Bashar al-Assad em resposta ao uso de arnas químicas no passado dia 22 na zona de Damasco.
Hagel diz que EUA vão tentar formar coligação contra Síria

Chuck Hagel (foto AP)
Posted: 29 Aug 2013 04:24 AM PDT
Não são tão poucas pessoas quanto isso. A crise traz por vezes novas “oportunidades” como arrumar caros e como esta, que é a chamada “profissão mais velha do mundo”.
Há um ano os arrumadores de carros queriam a legalização da sua profissão. Há quem tire algumas centenas de euros como arrumador de carros nos sítios certos.
Segundo a notícia divulgada na altura pelo Jornal Via Rápida. Um arrumador de carros contava na altura que “Sou sozinho, vivo num quarto, e tenho uma filha pequena entregue aos avós. As moedas que vou recebendo como arrumador de carros, dão para pagar o quarto e nem sempre chegam para meter qualquer coisa no estômago e enganar a fome. Se tiver de pagar as multas, será a miséria total”.



Já com a prostituição, as coisas são diferentes. Segundo a Wikipédia, a Prostituição em Portugal, não é uma actividade ilegal de acordo com o Código Penal. No entanto, não é permitido a um terceiro lucrar, promover encorajar ou facilitar a prostituição. Deste modo, é proibida a prostituição organizada tal como os bordeis, grupos de prostituição ou outras formas de proxenetismo.
Quer com isto dizer que se um terceiro promover tais actividades, é ilegal. Mas se uma pessoa o quiser fazer, passa a ser legal.
É o que acontece com muitos e muitas que, com a actual crise e sem muita alternativa, decidiram  entrar nesta profissão.
É uma profissão de risco, não só de Doenças Sexualmente Transmissíveis como da violência e da fragilidade da mulher, mas também do homem.


Maior incidência no Norte

Viana do Castelo e Ovar são zonas que estão a dar problemas à GNR, no combate à prostituição. Uma rede de incentivo à prostituição foi desmantelada em 2010 pela operação “Reis da Mata” dirigida pela PJ, mas um pouco por toda a mata voltaram a encontrar-se mulheres, algumas “organizadas” e “vigiadas” por homens que as usam para o seu belo prazer.
Agora, e segundo adiantou o Jornal O Crime no início do mês de Agosto, até homens procuram a sua sorte, alguns casados, com vista ao pagamento imediato de dívidas e à sua sobrevivência. Para além de ter a maior zona de homossexuais do Norte, a Zona Florestal de Ovar já teve a maior rede organizada de prostituição feminina.


Forças de segurança com pouca margem de manobra

O facto de a prostituição há mais de 30 anos ter sido despenalizada, isto é não constituir crime, não permite grande espaço de manobra às autoridades, afirmou o mesmo jornal:
No entanto, a GNR de Viana do Castelo organizou no espaço de ano e meio várias operações no combate à prostituição. A primeira a 26 de Janeiro de 2012, cumprindo dois mandatos de busca por crimes de lenocínio, ou seja, o lucro e exploração por terceiros desta actividade.
Já em 15 de Novembro de 2012 foram detidos em flagrante delito dois portugueses, de 34 e 53 anos, também pela prática de lenocínio.