quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Santana
"Portugal está a viver a situação mais vexatória da sua história"
Económico com Lusa
13/10/11 13:35
O antigo primeiro-ministro criticou hoje a falta de autoridade, transparência e humildade das instituições que constituem a 'troika'.
Referindo que "a história destas instituições [CE, BCE e FMI] na evolução económica na União Europeia mostrou que têm pouca autoridade", Santana Lopes exemplificou com as diferentes reações que a Comissão Europeia tem face ao défice e à dívida e que, segundo acredita, "não têm explicação".
"A Comissão Europeia [que, em conjunto com o BCE e o FMI compõe a 'troika'] já levantou procedimentos por défice excessivo. A dúvida é saber porque é que nunca levantou por dívida excessiva como prevê o Tratado de Maastrich?", questionou na sua intervenção na conferência "Vamos avaliar a Troika", a decorrer na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
Santana Lopes adiantou ainda estranhar a "opacidade" do processo que levou ao resgate de Portugal, questionado o tempo e as medidas ajustadas pelos técnicos da 'troika'.
"Quem foi a equipa portuguesa que assessorou a 'troika' para que esta apresentasse todas estas iniciativas?", avançou, ironizando que "em um mês conseguiram fazer aquilo que nenhum grupo conhecedor teria conseguido em dois meses".
O antigo primeiro-ministro e líder do PSD considerou ainda que a 'troika' deve "ter alguma superioridade em relação a nós", já que "diz coisas óbvias, que já sabemos há muito tempo", exemplificando com a consideração de que "só deve haver mais remuneração para maior produtividade".
Acusando os "poderes instalados há tempo demais", Santana Lopes lamentou a presença da 'troika' em Portugal, afirmando que esta é "provavelmente a situação mais vexatória [para a soberania do país] desde o 'ultimato' inglês".
VERGONHOSO E HUMILHANTE
Á DESGRAÇA A QUE CHEGAMOS AO DE SER GOVERNADOS POR ESTRANGEIROS...TERRÍVEL FADO O NOSSO!
“Os desafios mais difíceis ainda estão para vir”, avisa troika
Governo vai cortar nos feriados e pontes
Económico
13/10/11 09:30
Ministro da Economia anunciou a parceiros que os feriados a eliminar serão discutidos já nas próximas reuniões.
O Governo vai mesmo reduzir o número de feriados que os portugueses poderão gozar já em 2012, pretendendo ainda colar outros ao fim-de-semana, para evitar as pontes, avança hoje o DN.
No final da reunião da Concertação Social de ontem, o ministro da Economia adiantou que nas próximas reuniões esse tema será aprofundado. Mas segundo apurou o DN, em causa estarão feriados civis e religiosos.
Os principais candidatos, pelo menos à aproximação ao fim-de-semana, são o Dia de Todos-os-Santos e o Corpo de Deus. Ambos calharão a uma quinta-feira.
A proposta do Governo deverá aproximar-se daquela que o PS fez no ano passado e que previa a extinção de quatro feriados e o fim das pontes. Actualmente, Portugal tem um feriado a mais que a média europeia. Calcula-se que cada dia de inactividade custe à economia entre 37 e 74 milhões de euros.
A MÁ GOVERNAÇÃO DE UMA NAÇÃO, PELOS POLÍTICOS, LEVA À DEMÊNCIA DE PARTE DA POPULAÇÃO.
2011/08/10
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Números divulgados pela Aliança Europeia Contra a Depressão (EEAD), mostram que os Estados Unidos são o único país que está à frente de Portugal em termos de taxas de depressão e doença mental como um todo.
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"Parece que a conhecida melancolia Português tem uma tradução psiquiátrico" o coordenador do Português para o EEAD, Ricardo Gusmão, foi citado como dizendo à Lusa Agência de Notícias.
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E enquanto o uso de anti-depressivos é muito maior do que a maioria dos países, Dr. Gusmão diz que muitos pacientes são abandonados deixados sem tratamento.
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"A conseqüência mais grave de não-tratamento da depressão é o suicídio ea maioria dos suicídios ocorrem no contexto da depressão", explica.
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O psiquiatra acrescentou ainda que um estigma ainda está ligado à depressão, em Portugal, o que poderia levar muitos doentes a optar contra o tratamento.
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No entanto, a venda de anti-depressivos em Portugal aumentou 300 por cento entre 1995 e 2009, com uma redução no custo de ser apresentada como uma das principais razões por trás deste aumento de altura.
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Acredita-se que mais de um quinto da população em Portugal sofre de alguma forma de doença mental, um estudo recente concluiu, que disse que a prevalência de depressão em Portugal é "atípico" para um país europeu.
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Estas foram as conclusões do primeiro estudo já lançado para traçar o perfil da saúde mental no país, que também fazem parte do estudos epidemiológicos internacionais pela Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo coordenado pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e envolve uma outra 23 países.
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Autores do estudo descrevem-no como "a maior base de dados do mundo" de seu género, envolvendo mais de 100.000 participantes.
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O ramo Português do estudo revelou que dos 3.849 entrevistados questionou Português para o estudo, 22,9 por cento sofreram alguma forma de distúrbio psiquiátrico, perto do cento 26,3 registrados nos EUA.
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Outros países do sul da Europa com os quais Portugal é normalmente comparada, têm resultados significativamente mais baixos. Na Espanha, 9,2 por cento dos participantes têm problemas mentais, enquanto que 8,2 por cento dos entrevistados italianos têm problemas psicológicos.
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Mesmo em países nórdicos, onde as figuras são tradicionalmente mais altos, os resultados são inferiores aos de Portugal.
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O estudo do Português coordenador Caldas de Almeida, disse após o lançamento destes resultados que os principais problemas psicológicos são problemas de ansiedade, depressão, transtornos obsessivos e compulsivos, e relacionados com o álcool questões.
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Os mais afetados são mulheres e jovens adultos com idades entre 18 e 24.
Octopus |
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Posted: 12 Oct 2011 07:15 AM PDT
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