quinta-feira, 8 de março de 2012

A TODOS AQUELES SEM RUMO
Caso Freeport

Suborno a Sócrates ficou implícito numa conversa, diz testemunha (Lusa)


PARA DULTOS ( PORCO)

SEXO EXPLICITO...CUIDADO

Orgia do Castelo Branco (c/vídeo)

COM FOTOS DE FAMILIA

REFORMA DO TERRITORIO NACIONAL

REFORMA DO TERRITORIO NACIONAL

A ELISINHA FERREIRA A PASSEAR PELA GRÉCIA E A MANDAR BOCAS COMO QUE EM PORTUGAL TUDO SEGUE NAS VERDURAS...!!!.

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Cortes salariais: “Uns são tratados como filhos, outros como enteados"

Económico
08/03/12 10:13

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Augusto Santos Silva critica as excepções aos cortes salariais impostos para 2012.

"Estão-se a suceder exemplos de privilégio de excepção que são terríveis do ponto de vista da criação da ideia junto das pessoas de que isto não vale a pena porque afinal não é para todos", afirmou Santos Silva na TVI24.

Diz o responsável que o regime de excepção aplicado aos trabalhadores da TAP no corte de subsídios de férias e Natal só mostra como "uns são tratados como filhos e outros como enteados".

É que o Executivo autorizou a TAP a manter os salários intactos por se tratar de uma empresa em concorrência e em fase de privatização.

"Foi permitida alguma flexibilização relativamente aos salários", afirmou fonte do Ministério das Finanças, justificando a decisão com o facto de se tratar de "uma empresa em concorrência e que está em fase de privatização".

Uma explicação que se aplica a mais quatro empresas públicas em regime concorrencial, de acordo com a definição do Governo - CTT, Caixa Geral de Depósitos (CGD), Empordef e RTP - e mais três que estão em vias de ser privatizadas: ANA, Águas de Portugal (AdP) e CP Carga

Fecho de empresas triplicou no segundo semestre de 2011

Publicado às 08.55

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Portugal registou, em 2011, o desaparecimento de 32989 empresas, e no segundo semestre do ano foram dissolvidas mais do triplo que no primeiro semestre, indica o Instituto Nacional de Estatística

Dados do INE sobre "Sociedades Constituídas e Dissolvidas de 2011 por concelho" indicam que no universo dos 308 concelhos portugueses foram constituídas 33040 novas empresas (18965 no primeiro semestre e 14075 no segundo semestre), mas em simultâneo foram dissolvidas 32989 empresas (7810 no primeiro semestre e 25179 no segundo semestre), ou seja, feitas as contas Portugal ganhou 51 novas empresas.

No segundo semestre de 2011 foram dissolvidas mais do triplo das sociedades que no primeiro semestre, e na área da constituição de empresas o valor baixou quatro mil, ou seja se no primeiro semestre tinham sido criadas 18965 empresas, no segundo semestre apenas se registou a criação de 14075.

No balanço do primeiro semestre do ano, Portugal tinha ganho 11147 empresas com base no número das empresas constituídas e dissolvidas, mas levando em conta o último semestre, Portugal fica-se por 51 novas empresas.

O facto de Portugal ter ganho 51 empresas em 2011 é uma situação "um bocado assustadora, mas é também esperada, tendo em conta o abrandamento tão significativo que aconteceu em Portugal, sobretudo no segundo semestre do ano passado", reage o o professor de Economia da Universidade do Porto, Óscar Afonso.

"A diminuição do número das empresas dissolvidas ser três vezes mais no segundo semestre, em relação ao primeiro semestre, reflete o forte abrandamento da atividade económica ao longo do ano, ou seja à medida que se caminhava para o fim do ano, o abrandamento era cada vez mais forte e isso acabou por se refletir também na aceleração de dissolução de empresas", acrescenta

os concelhos de Lisboa e Madeira foram os que perderam mais empresas no ano de 2011.


Freeport: Arguidos entraram apressados no Tribunal do Barreiro


Os dois arguidos no caso Freeport, Manuel Pedro e Charles Smith, acusados de tentativa de extorsão no caso do licenciamento do 'outlet' de Alcochete, chegaram às 09:40 ao Tribunal do Barreiro, mas recusaram prestar declarações à entrada.

Manuel Pedro e Charles Smith chegaram acompanhados da advogada de defesa, Paula Lourenço, e entraram apressadamente nas instalações do Tribunal do Barreiro, onde hoje começa o julgamento do caso Freeport.

Antes dos dois arguidos chegou o vice-presidente da Quercus, Francisco Ferreira, que será ouvido como testemunha da acusação e que, em declarações aos jornalistas, voltou a recordar que a discordância forte por parte dos ambientalistas sempre foi com "a decisão politica que levou à aprovação do empreendimento".

"Sempre achei [relativamente ao licenciamento do Freeport] que era um processo muito estranho. Numa zona como aquela um empreendimento daqueles não podia acontecer", acrescentou.

O processo Freeport teve na sua origem suspeitas de corrupção e tráfico de influências na alteração à Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo e licenciamento do espaço comercial em Alcochete quando era ministro do Ambiente José Sócrates, que veio mais tarde a ser primeiro-ministro.

José Sócrates não chegou a ser ouvido na investigação do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), mas os procuradores Paes Faria e Vítor Magalhães deixaram registado no despacho de conclusão do inquérito o rol de perguntas que pretendiam fazer ao então primeiro-ministro, o que suscitou polémica.

Durante a investigação do caso Freeport foram constituídos e interrogados sete arguidos, admitidos cinco assistentes, inquiridas 80 testemunhas e emitidas sete cartas rogatórias.

Além de Charles Smith e Manuel Pedro, foram arguidos em fase de inquérito João Cabral, funcionário da empresa Smith&Pedro, o arquiteto Capinha Lopes, o antigo presidente do Instituto de Conservação da Natureza Carlos Guerra e o então vice-presidente deste organismo José Manuel Marques e o ex-autarca de Alcochete José Dias Inocêncio.

Diário Digital / Lusa