Tripulante da TAP fala em ambiente de «guerra»
Hoje às 19:23
Um comissário de bordo da TAP falou no ambiente de «guerra» durante o sequestro no Hotel Intercontinental e confirmou que foi apontada uma arma à cabeça de uma tripulante da companhia.
Este conteúdo necessita do Adobe Flash Player. Obter aqui
· Luís Pedro descreve ambiente de «guerra» que se viveu durante sequestro
· Luís Pedro diz ter testemunhado o medo de uma família portuguesa por causa do sequestro
Um comissário de bordo da TAP que estava entre os hóspedes do Hotel Intercontinental, do Rio de Janeiro, onde este sábado, ocorreu um sequestro de pelo menos 30 pessoas, descreveu o ambiente que se viveu como sendo de «guerra».
«Apareceu a BOPE, a tropa especial, e o resto das pessoas ficaram presas nos quartos. Os elevadores foram desligados e vieram avisar-nos para não sairmos dos quartos até nova ordem», contou Luís Pedro.
Ouvido pela TSF, este tripulante da TAP adiantou que «passadas duas horas, vieram-nos dizer que iam varrer os quartos e depois apanhámos a tropa especial aqui no nosso andar para se encontravam alguém».
Luís Pedro confirmou ainda que foi apontada uma «arma à cabeça» de uma tripulante da TAP quando esta saía do elevador e que depois esta «foi para a esquadra para prestar declarações».
Este comissário de bordo disse ainda ter testemunhado o medo sentido por uma família portuguesa que estava num quarto ao lado do seu com as suas crianças e que estava «completamente apavorada».