quarta-feira, 20 de junho de 2012

KAOS:A inocência da santidade




A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) deverá votar hoje, a deliberação final sobre o caso das alegadas pressões ilícitas do ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, sobre o jornal "Público", (ameaçando publicar na Internet dados pessoais e privados de uma jornalista), para impedir a publicação de notícias sobre o seu eventual envolvimento no caso das secretas. Ao que o SOL apurou a conclusão a que chegaram os técnicos da ERC e que consta do relatório, é que Miguel Relvas não tentou pressionar o jornal Público.
Recorde-se que o conselho regulador da ERC é presidido por Carlos Magno e tem entre os seus vogais a ex-jornalista e jurista Raquel Alexandra, amiga pessoal de Miguel Relvas. Além destes dois membros, o conselho regulador é composto por Arons de Carvalho, Maria Roseira Gonçalves e Rui Gomes.
Só me pergunto é porque perdem tempo a fazer estes relatórios, reuniões e votações se já todos sabem o resultado mesmo antes de se iniciar o processo. É claro que o Relvas é um anjinho.

A Conspiração dos Alimentos

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A OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda um conjunto de orientações dietéticas que podem não ser saudável para os seres humanos, só é benéfico para a indústria de alimentos que estas recomendações melhora significativamente o seu negócio.
Neste vídeo podemos falar sobre todas as mentiras que você nos disseram sobre o que comer eo que não, na verdade para ficar, obeso, lento e deprimido.
Nós encorajamos você a assistir a programação de vídeo onde você vai descobrir as seguintes questões interessantes que não falam.

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Fonte: http://mundodesconocido.com/WordPress/?p=3634
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"Memorandum 200" A comida está sendo usado como arma

VEJA E DIGA QUE DIFERENÇA NOTA.............

Setenta banqueros españoles acusados de corrupción, entre ellos tres sacerdotes

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Los primeros banqueros españoles que han quebrado sus entidades comienzan a pasar por el juzgado, aunque aún quedan por dirimir las responsabilidades de la mayor parte de los gestores que en la última década formaron parte de las cajas de ahorro quebradas que se integraron en Bankia: Caja Madrid, Bancaja, La Caja de Canarias, Caixa Laietana, Caja Rioja, Caja Ávila y Caja Segovia.

De momento, setenta de ellos ya tienen una causa judicial sobre sus hombros. Según El Confidencial.com, ya se ha presentado en Córdoba la primera denuncia contra el que fuera expresidente ejecutivo de Cajasur durante casi tres décadas (1977-2005), el popular cura Miguel Castillejo, cajero por su condición de canónigo penitenciario del cabildo catedralicio, contra él y los que le sucedieron en el cargo, los también sacerdotes Juan Moreno Gutiérrez y Santiago Gómez Sierra, y contra quienes más resulten responsables, según el texto entregado a la Fiscalía Provincial de Córdoba para su traslado a Anticorrupción.

La base de la denuncia tiene que ver con las sanciones a Cajasur publicadas en el BOE el pasado 15 de junio, que hacen referencia a las tres infracciones muy graves y una grave impuestas por el Banco de España por distintas irregularidades. Según la denuncia, estas sanciones acabaron con la intervención de la entidad, rescatada en mayo de 2010 con dinero público (550 millones del FROB) tras negarse a una fusión con Unicaja, ocasionando un gravísimo perjuicio económico y social, con despidos traumáticos mientras algunos responsables cobraron blindajes elevadísimos.

De acuerdo con la memoria del Banco de España correspondiente al ejercicio 2011 presentada la semana pasada, el organismo supervisor destaca que abrió un expediente a una caja y a 40 personas que habían ejercicio en ella cargos. El Banco de España sancionó a la caja y a 38 de los 40 cargos de administración y dirección expedientados, por considerarles “responsables de dicha situación”.

La denuncia presentada sucede en el tiempo a otra ante la Audiencia Nacional por integrantes del 15-M contra los consejos de administración de Bankia y de su matriz BFA, entre los que se incluye su expresidente Rodrigo Rato, por falsedad de cuentas con motivo de la salida a bolsa el pasado julio de 2011. Respecto a esta entidad, rescatada por parte del Gobierno tras inyectar más de 23.000 millones de euros, la Audiencia Nacional ha asumido la investigación del caso después de que un juzgado admitiera a trámite una primera querella.

La Audiencia Nacional también va a unificar las dos querellas que se han presentado hasta la fecha por la quiebra del Banco de Valencia. De esta manera, la demanda cursada por el Fondo de Reestructuración Ordenada Bancaria (FROB) y la de la asociación de accionistas minoritarios serán tramitadas por el magistrado Santiago Pedraz, lo cual supone aumentar el número de implicados.

La querella del FROB está dirigida únicamente contra los administradores del Banco de Valencia, con especial énfasis en el que fuera consejero delegado durante quince años, Domingo Parra. A Parra se le acusa de haber beneficiado a determinadas personas –la familia Calabuig- con las que compartía la propiedad de varias sociedades.

La de los accionistas particulares va dirigida contra 27 personas, entre los que se encuentra el expresidente de Banco de Valencia y expresidente de Bancaja, José Luis Olivas; Deloitte, la firma encargada de auditar las cuentas de la entidad y de alguna filial sospechosa de cometer delitos –Aguas de Valencia- y el ejecutivo que firma el informe, Miguel Monferrer, tanto del banco como de la empresa de servicios.

A esas dos acciones legales se unirá la acción social de responsabilidad que la junta de accionistas del pasado 14 de mayo aprobó que se ejerza contra el expresidente José Luis Olivas y Bancaja, contra el exconsejero delegado Domingo Parra y Bancaja Seguros, contra Antonio Tirado y Valenciana de Inversiones Mobiliarias, y también contra Aurelio Izquierdo, como exconsejero delegado y expresidente.

Aurelio Izquierdo, director financiero de la entidad, ha renunciado a los derechos de prejubilación, que ascienden a un importe de 6,3 millones de euros, pero pretende cobrar los derechos sobre su pensión de jubilación, que suponen un total de 7,6 millones de euros, informaron a Europa Press en fuentes de la entidad.

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Fuente: http://www.diariorc.com/noticiasrc/?p=1152


O destino da Pátria

O país está afundado numa crise económica e financeira para que não se vê saída próxima, mas isso não impede várias dezenas de milhares de criaturas, com mais ou menos piercings e mais ou menos tatuagens, de acorrerem em massa, alvoroço, excitação e devoção, a uns conclaves que dão pelo nome de Rock in Rio ou rock seja lá onde for. Podem perder noites e dias inteiros à espera dos seus ídolos, podem apanhar pulgas, catarros e constipações, podem faltar às aulas ou ao emprego, podem pagar várias dezenas de euros por cada bilhete de entrada. São os mesmos que, se lhes aumentassem as propinas em 50 cêntimos que fosse, saltariam para a praça pública a chamar nomes ao Governo e às Universidades. E pelo aspecto, muitos deles integram as hordas de indignados que aparecem por aí noutras ocasiões. Mas ali, entram em transe a aplaudir outros indignados, com a diferença interessante de que estes, no palco, fazem da sua indignação uma profissão que lhes dá rios de dinheiro e assim lhes compensa amplamente os radicais furores.

É neste clima de fuga à realidade e amplificações ensurdecedoras que o verdadeiro rock da pesada muda de nome e de cenário. Passa a chamar-se Euro 2012. Agora, não lhe faltará o singular empenhamento da comunicação social, engendrando expectativas desmesuradas de triunfo e criando em todas as almas verdadeiramente lusitanas o frisson patriótico daquelas manhãs de nevoeiro em que uma redenção colectiva nos há-de chegar pela biqueira ágil dos craques, pondo termo às nossas angústias.

De cada vez que há um campeonato destes, seja ele da Europa ou do mundo, é assim. Na rádio, na televisão, nos jornais, nos blogues, nas redes sociais, esse desmedido desassossego futebolístico em tempo de crise tem ocupado mais tempo e requerido mais atenção do que qualquer dos magnos problemas do país.

Investe-se conscientemente num jogo de ilusões e panaceias. Gastam-se rios de dinheiro em reportagens e em verbosas retóricas publicitárias que se proclamam apostadas em mobilizar o melhor das energias colectivas em torno de um objectivo de vitória, num trejeito impagável e convicto, como se estivesse em jogo a própria sobrevivência nacional.

Nos jornais, e sobretudo na televisão e na rádio, concentram-se todos os esforços numa cobertura noticiosa que é verdadeiramente maníaca na sua maneira de perder tempo e despender meios, obstinando-se em coisas sem importância nenhuma.

Atinge as raias do delírio a competição frenética entre os canais, apostados em esquadrinhar pormenores irrelevantes de todo, quanto aos jogadores, ao treinador, aos transportes, aos treinos, aos adeptos, aos horários, às refeições, às roupas... Grande parte dos serviços noticiosos e dos chamados especiais-informação é trufada com estas não-notícias em catadupa, ou apimentada com a recolha de palpites e opiniões sem qualquer espécie de interesse, mas servidos com doutoral e profética circunspecção. E é disso que se faz a nutrida concorrência mediática que nos infesta o dia-a-dia, com muita parra, pouca uva e sobretudo numerosos bichos caretas a perorar por tudo e por nada, mas sempre em nome da "verdade desportiva", da camisola heróica das quinas, do patrioteirismo indefectível, do "moralmente ganhamos sempre".

Se a televisão do Estado, para não falar já nas outras, despendesse com temáticas mais substanciosas a centésima parte do tempo e do esforço que faz com estas liturgias futebolísticas, já estariam em vias de solução muitos dos problemas que temos no tocante à crise dos valores, da promoção da educação e da cultura, da salvaguarda do património, da cidadania, das mentalidades.

Mas verifica-se que o conceito de serviço público resvala sistematicamente para uma perversão que não tem comparação possível com outras realidades. Parece não haver volta a dar-lhe. E nem um mais que provável traumatismo "ucraniano" terá o condão de nos fazer escapar ao futebol como destino electrizante da pátria. Vasco Graça Moura - 14/06/2012