|
Posted:
27 Oct 2014 04:22 AM PDT
A crise parece não passar pelo Norte. A Câmara Municipal do Porto gastou mais
de 50 mil eutros a renovar a sua imagem. Mas o site não funciona como devia.
30 mil euros por um site já de si é algo puxado para a crise em que estamos. Mas se o site ainda funcionasse, podia-se dizer que o dinheiro teria sido usado para alguma coisa útilo. Mas, não foi. No momento em que este artigo foi escrito, tendo já sido testado noutros dias anteriores, o website não era compatível com resoluções 800×600, não era compatível com dispositivos móveis, não cumpria regras básicas de acessibilidade, ignora standarts da web para pesquisas e não manteve a informação do site anterior. Ainda existem, efetivamente, pessoas que usam resolução 800×600; sejam pessoas que têm problema de visão ou ecrãs pequenos. Já os telemóveis e tablets, têm cada vez mais consumido mercado para os computadores, e o site também não era compatível, de acordo com testes feitos pelo Tugaleaks neste e noutros sites para o efeito. O facto de não ser compatível tem a ver com os “quadrados azuis” que são mostrados na versão PC, e são omitidos na versão móvel. Os standarts da web definem sempre uma imagem igual em qualquer dispositivo, o que não é o caso. Chegando á parte da acessibilidade, que é obrigatória nos sites da administração pública e central, verifica-se que segundo o site Access Monitor, um medidor de acessibilidade web criado pela Unidade ACESSO da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, IP, o site da Câmara Municipal do Porto não cumpre as normas A, AA e AAA das regras de acessibilidade WCAG 1,0 ou 2,0. Acresce ainda que todo o histórico da Câmara Municipal do Porto presente no site antigo, simplesmente desapareceu. Comunicações, informação, eventos, etc. A migração dos conteúdos não foi feita e por isso anos e anos de informação foi, basicamente perdida. O campo da pesquisa (lado direito do ecrã) é igualmente interessante, num sentido negativo: para se protegerem de SQL Injection, só é permitida a pesquisa por termos que a Câmara do Porto escolhe. Tentámos pesquisar por “porque motivo este site não funciona bem”, mas não conseguimos, pois existe uma proteção em JavaScript contra pesquisas contrárias à vontade deste Município. Site da CM Porto: para que é que serviram 30 mil euros?A empresa a quem foi encomendado este site foi a WHITE STUDIO, S.A., uma sociedade anónima constituída no Norte de Portugal. Segundo fontes confirmaram ao Tugaleaks, esta empresa fez vários sites para entidades ligadas à política antes das eleições do ano passado para o Município.Confrontado o Município do Porto com esta situação, nada disse. Ao Município foi solicitado ainda o caderno de encargos, informação de testes feitos com acessibilidade e se na “opinião da CM Porto, a Acessibilidade Web é uma obrigatoriedade de qualquer site feito pela administração pública, central e local?”. Por não ter respondido em dez dias úteis a qualquer questão do nosso órgão de comunicação social, o Município viola assim a Lei de Acesso a Documentos Administrativos. Como o site não funciona bem, talvez o nosso e-mail não tenha chegado. O Tugaleaks disponibiliza o contrato feito com a CM Porto:  |
|
Posted:
27 Oct 2014 07:04 PM PDT
 A reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) tem motivado a mobilização, por meio das redes sociais, para protestos pedindo o impeachment da petista, com base nas denúncias de corrupção na Petrobras. As manifestações foram marcadas em São Paulo, Estado onde o adversário de Dilma, Aécio Neves, teve a segunda maior vitória: 64,31% dos votos válidos. Em Santa Catarina ele alcançou 64,59%. No Facebook, dois eventos mobilizam mais de 10 mil pessoas. Cerca de 12 mil confirmaram presença em um ato marcado para esta segunda-feira, às 18h, no Largo da Batata, na zona oeste da capital. O ato pedirá o impeachment de Dilma e um "sistema de votação mais confiável", segundo a descrição do evento. A manifestação deve defender o voto facultativo, o voto impresso na urna eletrônica e a devolução do "dinheiro roubado" da Petrobras. O evento foi criado por um perfil chamado Mudança Já, que se apresenta como um "movimento apartidário por uma gestão pública eficiente, educação e cidadania". Cerca de 14 mil pessoas confirmaram presença em outro ato, marcado para amanhã, na Avenida Paulista, também às 18h, com nome de "Impeachment da Dilma". Via: Exame |
