A Maçonaria Em Portugal- uma História de Corrupção e Conspiração
É com alguma dificuldade que tento neste pequeno texto discutir
brevemente a razão pela qual todos devemos estudar as sociedades
secretas cuidadosamente. Este é um tema muitíssimo vasto, e tem tantas
vertentes que para proceder à denuncia da verdadeira teia de poder que
transcende partidos, afiliações políticas e religiosas, tanto poderíamos
considerar textos sobre finança, como livros sobre geopolítica, como
tratados sobre misticismo. Mas para não complicar demasiado, e com vista
a clarificar em vez de mistificar, serve este texto de breve introdução
para ilustrar de que forma a maçonaria plantou, e continua a plantar as
sementes da desgraça que é a condição atual de Portugal. Vamos portanto
considerar elementos puramente terrestres (negligenciando por enquanto
as dinâmicas filosóficas e etéreas), sendo que uma pesquisa mais
aprofundada do presente tema levará necessariamente a áreas de
conhecimento às quais as mentes mais fechadas se negam o acesso.
Sobretudo, a maçonaria é uma plataforma que facilita a corrupção; é sem duvida a menos secreta de entre as sociedades secretas. Pode-se dizer que começou, na sua fase dita ‘operativa’, como um sindicato de pedreiros. Para este efeito, os pedreiros necessitavam de algum secretismo para salvaguardar (ou seja, lutar contra a disseminação das) técnicas de construção de igrejas e outros edifícios, de modo a manter as suas receitas altas- quanto menos pessoas souberem praticar uma profissão, mais lucrativa ela se torna. Este é um elemento muito importante, pois muitos argumentam que na sua génese a maçonaria em si era uma boa organização e que somente na sua segunda fase deteriorou. Esta argumento é falacioso, tendo em conta que a sua função foi, desde o inicio, a salvaguarda dos interesses dos seus membros, e não a caridade nem a filantropia, como alegam os seus apologistas. A sua natureza presente é somente uma expansão e continuação do seu propósito original- defender os interesses dos maçons em detrimento do resto da população.
À segunda fase desta organização, a partir do século XVIII, dá-se o titulo de de ‘maçonaria especulativa’, agregando nesta fase pessoas destacadas (ricas, poderosas, de preferência as duas) de todas as profissões. Podemos conceitualizar esta transição da seguinte maneira. Os maçons trabalhavam com a pedra, e utilizavam as ‘lojas’ da maçonaria para trocar e guardar informação, sendo esta organização um verdadeiro sindicato (sem ter o mérito de lutar pelos direitos dos trabalhadores em geral, sendo limitado a uma profissão). Mas eventualmente começou a organização a agregar pessoas poderosas de todas as profissões, sem por isto abdicar dos símbolos e conceitos ligados à maçonaria (literalmente falando, ou seja, o trabalho com a pedra), sobretudo, mas não só, o esquadro e o compasso, mas também pilares, janelas, portas, etc. Neste contexto a pedra é utilizada como uma analogia que ilustra questões essenciais da vida, essencialmente a organização humana e a luta pelo aperfeiçoamento individual e colectivo, conceito o qual é, na língua inglesa denominado de ‘becoming’, ou seja, ‘tornar-se’, o processo através do qual o ser humano evolui, sendo a proveniência e o destino final dos humanos neste contexto secundário à deliberação do processo de mudança, ou seja, a vida como um percurso.
Ao estudar a maçonaria devemos, sempre lembrando que um maçom não pode relevar os verdadeiros ‘segredos’ da sua ‘arte’, fazer recurso a elementos de próprios maçons, mas sempre com de maneira particularmente critica. Um maçom deve, ao falar da maçonaria, ocultar informação e até desinformar o ouvinte: segundo a visão do mundo inerentemente elitista da maçonaria, quem não é maçom não é iniciado e portanto é ‘profano’, incapaz de compreender os mistérios que se ensinam na loja (local de congregação maçónica). Por exemplo, quando o grão mestre do Grande Oriente Lusitano leva a SIC Noticias (Canal que pertence a um dos pesos pesados da Maçonaria Portuguesa- Francisco Pinto Balsemão, membro fixo da conferência Bilderberg) fornece muita desinformação, argumentando que a maçonaria ‘não age sobre os poderes públicos’, e sobretudo, fornecendo somente interpretações superficiais dos símbolos e objetos da loja.
Por exemplo a pedra polida, a ‘ashlar’, não representa somente o indivíduo aperfeiçoado, representa também o Estado (segundo Albert Pike, ‘Dogmas e Morais…’), sendo que o polimento da ashlar representa a preparação do individuo para que este possa trabalhar em grupo, sendo a forma suprema deste conjunto de seres humanos o Estado; da mesma maneira que duas pedras não polidas muito dificilmente trabalham em conjunto para construir um edifício estável, também um individuo não polido não está preparado para trabalhar em conjunto com outros de forma eficiente.
Vivemos na época da externalização, como previu Alice Bailey. Segredos previamente guardados são hoje visíveis a todos, todos os que não se recusem a abrir os olhos. É portanto com pouco espanto que constatamos que até as instituições de comunicação social que normalmente contribuem para a dissimulação das verdadeiras teias de poder hoje em dia afirmam que existem 80 maçons em ‘cargos de poder’ (sendo este numero obviamente muito baixo, provavelmente sendo o resultado de uma definição do que constitui um cargo de poder muito arbitrária).
Mas a maçonaria esteve, brevemente, na menta colectiva (mente esta cada vez mais susceptível a ataques agudos de Alzheimer’s e a memória particularmente curta, assim como uma capacidade de concentração diminuta) por que foi precisamente esta organização que serviu como plataforma para ligações políticas que comprometem a democracia e infringem a lei: O antigo Director do Serviço de Informações Estratégicas da Defesa (SIED), Silva Carvalho, utilizou os seus conhecimentos na maçonaria para facilitar a reabilitação de um edifício que pertencia à empresa que o viria a contratar, a Ongoing. Foi igualmente acusado o líder da loja Maçónica Mozart 49, José Manuel Anes, que, como Silva Carvalho oficialmente deixou a loja depois do escândalo, de utilizar a loja como plataforma que lhe permitia instrumentalizar indevidamente instituições do Estado para servir as suas ambições pessoais. Silva Carvalho utilizou conhecimentos que adquiriu a partir da loja Mozart para recolher informação para a empresa de informação Ongoing que mais tarde o viria a contratar.
Mais recentemente, descobriu-se que Miguel Relvas e Manuel Damásio, que facilitou a obtenção da licenciatura de Relvas na Lusofona, são de facto os dois membros da maçonaria. Relvas solicitou também ao seu ‘irmão’ maçom, Silva Carvalho, um relatório sobre o igualmetne maçom Francisco Pinto Balsemão.
A maçonaria é massivamente influente em Portugal desde o século XIX, tendo sido instrumental na instauração da República Portuguesa.
Para textos sobre a história da maçonaria mais detalhados, ver o resumo do trabalho de Isabel Oliveira, assim como o trabalho do maçom A. M. Gonçalves (tentando sempre tomar em conta a advertência inicial relativa à necessidade de analise critica), assim como algumas obras de José da Costa Pimenta, entre outros. É um tema muito bem documentado mas relativamente pouco discutido na esfera pública.
Em conclusão, a maçonaria é um instrumento de corrupção, que dilui a separação de poderes (que já por si é deficiente, ver até virtualmente inexistente), promovendo a promiscuidade entre os ricos e poderosos. A existência de sociedades como a maçonaria explica em grande parte a razão pela promiscuidade entre políticos com visibilidade, sendo que grande parte da classe política em Portugal é de facto uma grande teia cujas ligações superam divisões partidárias; por detrás da fachada que é a falsa discórdia teatral a que assistimos na assembleia todos os dias, estão plataformas como, mas não só, a maçonaria que permitem coordenação e concertação entre os ricos e poderosos. É igualmente uma pirâmide de controle por ser uma sociedade esotérica (ou seja, é uma organização altamente hierarquizada, onde a progressão se efetua por graus [ou degraus] supostamente pré-definidos). Podemos dizer que a maçonaria é de certa forma uma estrutura militarizada que por definição instrumentaliza os que ocupam os graus inferiores para beneficio dos que ocupam os graus superiores, em detrimento dos ‘profanos’, os ‘goyim’ (gado), ou seja, nós, 99.9% da população. A maçonaria é igualmente utilizada por outras sociedades, como os infames Jesuítas e a Sociedade Teosófica para recrutar membros e atingir os seus fins. A maçonaria é a menos secreta de todas as sociedades secretas, e por esta razão é particularmente susceptível a ser infiltrada e utilizada por terceiros.
Uma das sociedades acusada por muitos de infiltrar a maçonaria é a Companhia de Jesus (Sociedade de Loyola, normalmente chamados de ‘Jesuítas’), sociedade à qual Paulo Portas implicitamente afirma pertencer. Quando um jornalista lhe perguntou recentemente se pertencia à Maçonaria, ripostou dizendo ‘Eu fui educado nos Jesuitas, a minha praia não é bem essa‘, sorrindo. Também o fundador dos Iluminados da Baviera (organização à qual se referem aqueles que utilizam o termo ‘Illuminati’) Adam Weishaup, foi educado por Jesuitas.
Sobretudo, a maçonaria é uma plataforma que facilita a corrupção; é sem duvida a menos secreta de entre as sociedades secretas. Pode-se dizer que começou, na sua fase dita ‘operativa’, como um sindicato de pedreiros. Para este efeito, os pedreiros necessitavam de algum secretismo para salvaguardar (ou seja, lutar contra a disseminação das) técnicas de construção de igrejas e outros edifícios, de modo a manter as suas receitas altas- quanto menos pessoas souberem praticar uma profissão, mais lucrativa ela se torna. Este é um elemento muito importante, pois muitos argumentam que na sua génese a maçonaria em si era uma boa organização e que somente na sua segunda fase deteriorou. Esta argumento é falacioso, tendo em conta que a sua função foi, desde o inicio, a salvaguarda dos interesses dos seus membros, e não a caridade nem a filantropia, como alegam os seus apologistas. A sua natureza presente é somente uma expansão e continuação do seu propósito original- defender os interesses dos maçons em detrimento do resto da população.
À segunda fase desta organização, a partir do século XVIII, dá-se o titulo de de ‘maçonaria especulativa’, agregando nesta fase pessoas destacadas (ricas, poderosas, de preferência as duas) de todas as profissões. Podemos conceitualizar esta transição da seguinte maneira. Os maçons trabalhavam com a pedra, e utilizavam as ‘lojas’ da maçonaria para trocar e guardar informação, sendo esta organização um verdadeiro sindicato (sem ter o mérito de lutar pelos direitos dos trabalhadores em geral, sendo limitado a uma profissão). Mas eventualmente começou a organização a agregar pessoas poderosas de todas as profissões, sem por isto abdicar dos símbolos e conceitos ligados à maçonaria (literalmente falando, ou seja, o trabalho com a pedra), sobretudo, mas não só, o esquadro e o compasso, mas também pilares, janelas, portas, etc. Neste contexto a pedra é utilizada como uma analogia que ilustra questões essenciais da vida, essencialmente a organização humana e a luta pelo aperfeiçoamento individual e colectivo, conceito o qual é, na língua inglesa denominado de ‘becoming’, ou seja, ‘tornar-se’, o processo através do qual o ser humano evolui, sendo a proveniência e o destino final dos humanos neste contexto secundário à deliberação do processo de mudança, ou seja, a vida como um percurso.
Ao estudar a maçonaria devemos, sempre lembrando que um maçom não pode relevar os verdadeiros ‘segredos’ da sua ‘arte’, fazer recurso a elementos de próprios maçons, mas sempre com de maneira particularmente critica. Um maçom deve, ao falar da maçonaria, ocultar informação e até desinformar o ouvinte: segundo a visão do mundo inerentemente elitista da maçonaria, quem não é maçom não é iniciado e portanto é ‘profano’, incapaz de compreender os mistérios que se ensinam na loja (local de congregação maçónica). Por exemplo, quando o grão mestre do Grande Oriente Lusitano leva a SIC Noticias (Canal que pertence a um dos pesos pesados da Maçonaria Portuguesa- Francisco Pinto Balsemão, membro fixo da conferência Bilderberg) fornece muita desinformação, argumentando que a maçonaria ‘não age sobre os poderes públicos’, e sobretudo, fornecendo somente interpretações superficiais dos símbolos e objetos da loja.
Por exemplo a pedra polida, a ‘ashlar’, não representa somente o indivíduo aperfeiçoado, representa também o Estado (segundo Albert Pike, ‘Dogmas e Morais…’), sendo que o polimento da ashlar representa a preparação do individuo para que este possa trabalhar em grupo, sendo a forma suprema deste conjunto de seres humanos o Estado; da mesma maneira que duas pedras não polidas muito dificilmente trabalham em conjunto para construir um edifício estável, também um individuo não polido não está preparado para trabalhar em conjunto com outros de forma eficiente.
Vivemos na época da externalização, como previu Alice Bailey. Segredos previamente guardados são hoje visíveis a todos, todos os que não se recusem a abrir os olhos. É portanto com pouco espanto que constatamos que até as instituições de comunicação social que normalmente contribuem para a dissimulação das verdadeiras teias de poder hoje em dia afirmam que existem 80 maçons em ‘cargos de poder’ (sendo este numero obviamente muito baixo, provavelmente sendo o resultado de uma definição do que constitui um cargo de poder muito arbitrária).
Mas a maçonaria esteve, brevemente, na menta colectiva (mente esta cada vez mais susceptível a ataques agudos de Alzheimer’s e a memória particularmente curta, assim como uma capacidade de concentração diminuta) por que foi precisamente esta organização que serviu como plataforma para ligações políticas que comprometem a democracia e infringem a lei: O antigo Director do Serviço de Informações Estratégicas da Defesa (SIED), Silva Carvalho, utilizou os seus conhecimentos na maçonaria para facilitar a reabilitação de um edifício que pertencia à empresa que o viria a contratar, a Ongoing. Foi igualmente acusado o líder da loja Maçónica Mozart 49, José Manuel Anes, que, como Silva Carvalho oficialmente deixou a loja depois do escândalo, de utilizar a loja como plataforma que lhe permitia instrumentalizar indevidamente instituições do Estado para servir as suas ambições pessoais. Silva Carvalho utilizou conhecimentos que adquiriu a partir da loja Mozart para recolher informação para a empresa de informação Ongoing que mais tarde o viria a contratar.
Mais recentemente, descobriu-se que Miguel Relvas e Manuel Damásio, que facilitou a obtenção da licenciatura de Relvas na Lusofona, são de facto os dois membros da maçonaria. Relvas solicitou também ao seu ‘irmão’ maçom, Silva Carvalho, um relatório sobre o igualmetne maçom Francisco Pinto Balsemão.
A maçonaria é massivamente influente em Portugal desde o século XIX, tendo sido instrumental na instauração da República Portuguesa.
Para textos sobre a história da maçonaria mais detalhados, ver o resumo do trabalho de Isabel Oliveira, assim como o trabalho do maçom A. M. Gonçalves (tentando sempre tomar em conta a advertência inicial relativa à necessidade de analise critica), assim como algumas obras de José da Costa Pimenta, entre outros. É um tema muito bem documentado mas relativamente pouco discutido na esfera pública.
Em conclusão, a maçonaria é um instrumento de corrupção, que dilui a separação de poderes (que já por si é deficiente, ver até virtualmente inexistente), promovendo a promiscuidade entre os ricos e poderosos. A existência de sociedades como a maçonaria explica em grande parte a razão pela promiscuidade entre políticos com visibilidade, sendo que grande parte da classe política em Portugal é de facto uma grande teia cujas ligações superam divisões partidárias; por detrás da fachada que é a falsa discórdia teatral a que assistimos na assembleia todos os dias, estão plataformas como, mas não só, a maçonaria que permitem coordenação e concertação entre os ricos e poderosos. É igualmente uma pirâmide de controle por ser uma sociedade esotérica (ou seja, é uma organização altamente hierarquizada, onde a progressão se efetua por graus [ou degraus] supostamente pré-definidos). Podemos dizer que a maçonaria é de certa forma uma estrutura militarizada que por definição instrumentaliza os que ocupam os graus inferiores para beneficio dos que ocupam os graus superiores, em detrimento dos ‘profanos’, os ‘goyim’ (gado), ou seja, nós, 99.9% da população. A maçonaria é igualmente utilizada por outras sociedades, como os infames Jesuítas e a Sociedade Teosófica para recrutar membros e atingir os seus fins. A maçonaria é a menos secreta de todas as sociedades secretas, e por esta razão é particularmente susceptível a ser infiltrada e utilizada por terceiros.
Uma das sociedades acusada por muitos de infiltrar a maçonaria é a Companhia de Jesus (Sociedade de Loyola, normalmente chamados de ‘Jesuítas’), sociedade à qual Paulo Portas implicitamente afirma pertencer. Quando um jornalista lhe perguntou recentemente se pertencia à Maçonaria, ripostou dizendo ‘Eu fui educado nos Jesuitas, a minha praia não é bem essa‘, sorrindo. Também o fundador dos Iluminados da Baviera (organização à qual se referem aqueles que utilizam o termo ‘Illuminati’) Adam Weishaup, foi educado por Jesuitas.