sexta-feira, 2 de março de 2012
2 de Março, 2012por Frederico Pinheiro
Empresa da Mota-Engil ficou com 4,4 milhões de euros das portagens de Agosto na ponte 25 de Abril, mas o Governo, ainda assim, pagou compensação por isenção de portagens
O Secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Silva Monteiro, autorizou o pagamento de 4,4 milhões de euros à Lusoponte para compensar a empresa pela não cobrança de portagens na Ponte 25 de Abril. Isto, apesar de saber que a isenção em Agosto neste trajecto acabou o ano passado e que a Lusoponte ficou com o dinheiro das portagens. Ou seja, recebeu duas vezes.
A decisão consta de um despacho assinado no dia 21 de Novembro do ano passado, depois de um pedido de compensação da empresa. E tanto o dinheiro das portagens como o dinheiro da compensação continuam nas mãos da concessionária.
Dando seguimento a uma decisão do Executivo anterior, o Governo liderado por Pedro Passos Coelho decidiu, em Julho, passar a cobrar as portagens na Ponte 25 de Abril em_Agosto, até então grátis. A medida visava poupar 4,4 milhões de euros por ano entregues à Lusoponte como compensação, pois todas as receitas de portagem da concessão servem de pagamento à empresa da Mota-Engil.
Contudo, não ficou claramente definido qual o modelo de compensação à Lusoponte: ou esta entregava o dinheiro das portagens ao Estado, mantendo este os pagamentos inalterados, ou o Estado descontava os 4,4 milhões de euros nos pagamentos anuais que efectua à empresa no âmbito do Acordo de Reequilíbrio Financeiro VIII, celebrado em 2008.
Tendo a Lusoponte retido o dinheiro das portagens de Agosto, a empresa pública Estradas de Portugal (EP), gestora de todas as infra-estruturas rodoviárias do país, decidiu descontar os 4,4 milhões de euros ao pagamento normal efectuado à Lusoponte. Pagou 2,3 milhões de euros à Lusoponte, em vez dos 6,7 milhões acordados no Acordo de Reequilíbrio Financeiro VIII, pois este documento não previa a cobrança de portagens em Agosto.
Mas a empresa liderada por Joaquim Ferreira do Amaral, antigo ministro das Obras Públicas do PSD, discordou da decisão da EP e pediu à empresa para efectuar o pagamento pelos moldes anteriores à introdução de portagens, apesar de ter retido o dinheiro das portagens.
Nono acordo de reequilíbrio negociado
Em carta enviada no dia 31 de Outubro ao Ministério da Economia, a EP justifica a sua conduta e pede o parecer do secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Silva Monteiro, lê-se no despacho assinado por este, a 21 de Novembro. No mesmo documento, Silva Monteiro desautoriza a EP e ordena-lhe «que proceda, de imediato, à liquidação da quantia em falta».
Segundo o Governo, ainda está em vigor o acordo de 2008 e o desconto apenas poderá ser efectuado no quadro de um novo Acordo de Reequilíbrio Financeiro... o nono. «Está neste momento em fase finalização entre as partes o Acordo de Reequilíbrio Financeiro IX, o qual visa precisamente endereçar esta questão», diz ao SOL fonte oficial do Ministério da Economia.
O acordo deveria estar fechado no final do ano passado, mas o processo continua a arrastar-se. Até lá, a Lusoponte irá reter o dinheiro das portagens, disse ao SOL fonte oficial da empresa. Só a partir de então se efectuarão os acertos.
frederico.pinheiro@sol.pt
Tags: Lusoponte, Ponte 2
“Fui entregar o dinheiro aos ladrões do banco”
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São muitos os clientes que se dizem enganados pelo Banco Português de Negócios. Dois anos volvidos desde a sua nacionalização, estes clientes batem-se na justiça pela devolução do dinheiro.
23-01-2011 18:15 por Mara Dionísio
“Fui com todos os cuidados com o dinheirinho debaixo do braço para não ser assaltada e fui entregar o dinheiro aos ladrões, ao banco. Ao banco que devia ser gente idónea, gente de respeito, mas são uma cambada de ladrões. Ladrões”, acusa Maria Oliveira Muge, de 82 anos.
Tinha na altura 80 anos, quando levou as poupanças de toda uma vida de trabalho debaixo do braço para as depositar no Banco Português de Negócios (BPN).
Deixou-se convencer por aqueles que falavam bem da instituição e lá foi: “Dona Maria, tenho aqui uma coisa muito boa para si. São umas aplicações em papel”, relembra Maria Muge a conversa que teve com o gestor que a recebeu na caixa de Ovar.
“E eu disse logo: vim aqui para depositar o meu dinheiro a prazo. Isso que fique bem claro. Eu quero o meu dinheiro a prazo”, adverte Maria Muge. Conta que lhe foi dito que era “garantido”, que era a décima emissão, que nunca tinha havido problemas, nem ia haver”. Mas, ainda com dúvidas, pergunta: “desculpe, mas pode haver uma falha. E depois quem é que me paga?”.
“Então a dona Maria não confia em mim, a senhora conhece-me. A senhora não confia em mim”, ter-lhe-á perguntado o gestor “que era uma pessoa muito atenciosa”.
“A última coisa que ele me disse para me convencer foi que, se falhar, que não vai acontecer, mas se falhar, o banco paga, o banco responsabiliza-se”, relembra.
Finalmente, Maria Oliveira Muge acedeu e “depositou” o dinheiro. Dinheiro esse que terá sido aplicado em papel comercial de uma cimenteira, a CNE, agora insolvente e que era participada pela ex- Sociedade Lusa de Negócios.
A mesma garantia de que se tratava de um depósito a prazo foi dada a Amadeu Santos. Este médico do Porto, e que diz ser um depositante avesso ao risco, afirma que na agência ter-lhe-ão apresentado o papel comercial da cimenteira da mesma forma.
“É um produto do banco, um produto garantido, um depósito a prazo. Foi assim que me foi dito, que correspondia a um depósito a prazo”, conta.
Actualmente, tem no BPN o dinheiro de toda a família: “A minha filha tem lá 150 mil euros, a minha mulher 100 mil e eu tenho lá 600 mil”.
Foi através da comunicação social que ambos perceberam que o banco estaria em apuros. Amadeu Santos explica que “como tinha confiança no funcionário interroguei-o e ele disse que não tem problema nenhum que o banco vai pagar”. “E eu perguntei-lhe: e não há possibilidades de resgatar isso? E ele respondeu: já não há possibilidades porque já não há quem compre”.
“Isto foi quando eu me apercebi. Foi quando o banco foi nacionalizado e foi ai que me apercebi que havia algum problema grave com o banco”.
Maria Oliveira Muge quando ouviu os rumores também foi ao banco. Mais uma vez, sublinha, o gestor disse-lhe: “dona Maria, a comunicação social é assim”.
“Disse que o banco tinha muito património e enumerava-me o que tinha: tinha vinhas, tinha terrenos, tinha outros negócios. Tinha isto e tinha aquilo. Tinha um mundo”. “Eu regressei a casa, meia convencida e rezando para que o meu dinheiro viesse de volta para eu o levantar”, recorda.
Mas o dinheiro nunca foi levantado. Maria Oliveira Muge colocou o “banco, a CNE e o gestor” em tribunal. Também Amadeu Santos recorreu à justiça.
Dois anos volvidos, e a viver de uma reforma “que nem chega ao salário mínimo, Maria afirma que “a esperança é a última que morre”. Amadeu, por seu lado, diz que “com esta cambada de ladrões nunca há esperança nenhuma”.
Estes são apenas dois casos de clientes que se dizem lesados pelo BPN. Só a Associação Nacional de Defesa de Clientes BPN reclama na justiça 17 mil milhões de euros, em nome de 4.600 clientes.
A Renascença tentou, por várias vezes, obter mais esclarecimentos junto da actual administração do banco, liderada por Francisco Bandeira, mas sem sucesso.
OS PORTUGUESES NÃO SÃO POBRES....UNS RICOS (OPORTUNISTAS) E OUTROS OTÁRIOS
Alteração da Constituição de Portugal para 2012 - O Deputado
Alteração da Constituição de Portugal para 2012 - O Deputado
Publicada por Jose Martins em 13:06
ZÉ CASTELO BRANCO E O HORROR DO VIDEO ONDE ELE É ACTOR
SENDO ASSIM OS VELHOS A IR DESTA PARA A OUTRA VIDA LUCRA PASSOS COELHO E OS CANGALHEIROS!
Portugal completa mais uma semana de mortalidade elevada
A taxa de mortalidade voltou a atingir na semana de 20 de fevereiro a 26 de fevereiro um valor anormal para a época. Na última semana registaram-se 3080 óbitos e os idosos com mais de 75 anos continuam a ser as principais vítimas.
O Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge admite que a vaga de frio, associada a infeções respiratórias, possa estar na origem desta mortalidade elevada.
Uma eventual mutação do vírus da gripe está a ser analisada pelas autoridades sanitárias
Dois investigadores de bioética desencadearam uma violenta polémica ao defenderem a legitimidade do infanticídio. Francesca Minerva e Alberto Giubilini, das universidades de Melbourne e Milão, afirmam que um recém-nascido deve poder ser morto se, após o parto, a mãe não o quiser "por razões económicas, sociais ou psicológicas". |
Lisboa
16º CIntervenção dos Bombeiros de Queluz permitiu resgatar António Fresco com vida
Massamá: Bancário de 57 anos esteve 5 dias no chão de casa
Salva ex-marido de morrer no WC
António Fresco, um bancário, de 57 anos, há vários meses de baixa e com problemas de mobilidade, não era visto desde sábado. Ontem, depois de um alerta da ex-mulher, o homem foi encontrado pelos bombeiros, quase inanimado, no chão da casa de banho do seu apartamento na rua Azedo Gneco, em Massamá, Sintra, onde vivia sozinho. Estava naquele local há pelo menos cinco dias.
Por:João C. Rodrigues
"Falei com o António no sábado e desde então ele não disse mais nada. Achei estranho e ontem liguei-lhe. Ele atendeu, mas mal conseguia falar. Vim cá a casa, mas a porta estava trancada por dentro, por isso alertei as autoridades", conta Maria Fresco, separada há seis anos de António.
Quando os bombeiros arrombaram a porta, António jazia no chão da casa de banho, imunda devido aos cinco dias sem qualquer cuidado de higiene. "Mais um pouco e tinha sido encontrado morto. Valeu o alerta a tempo", disse fonte dos bombeiros de Queluz ao CM. Este ano já foram encontradas pelo menos 31 pessoas, que viviam sozinhas, mortas em casa.
Lusa -
Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
8:19 Sexta, 2 de Março de 2012
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Lisboa, 02 mar (Lusa) -- Uma comissão de psiquiatras, enfermeiros e académicos portugueses e estrangeiros vai passar a executar, a partir do final do Verão, um plano para prevenir os suicídios em Portugal, na sequência do aumento esperado de depressões devido à crise.
O objetivo faz parte do Plano Nacional de Saúde Mental 2007/2016, mas a sua concretização foi acelerada devido ao aumento esperado de depressões causadas pela crise.
A comissão será liderada por Álvaro de Carvalho, diretor do Programa Nacional da Saúde Mental, da Direção Geral de Saúde, que explicou à agência Lusa que "a principal causa de suicídios é a depressão", embora Portugal tenha registado, num eurobarómetro divulgado em 2010, "um consumo médio de antidepressivos cinco vezes superior à média europeia".
Ler mais: http://aeiou.visao.pt/saude-prevencao-nacional-de-depressoes-e-suicidios-comeca-no-verao-coordenador=f649953#ixzz1nxRDDWrZ
Lisboa
16º CGuardas juntaram-se no largo de Camões e desceram até ao largo do Município entoando palavras de ordem e de indignação pela "falta de reconhecimento do poder político para o trabalho" que fazem
Lisboa: ‘Passeio’ termina com militares a cantar o hino nacional
Mil guardas tentam invadir ministério
Mais de mil militares da GNR tentaram, ontem à tarde, entrar à força no Ministério da Administração Interna (MAI), obrigando a um reforço dos elementos da PSP que estavam a acompanhar o ‘passeio contra as injustiças’. "Nós só queremos o que é nosso" e "Governo, paga o que deves", foram algumas das palavras de ordem dos guardas.
Por:Lurdes Mateus
Depois de uma marcha desde o largo de Camões, os guardas da GNR ficaram concentrados a cerca de 200 metros do MAI, tutelado por Miguel Macedo. Tinham à sua frente um cordão policial, que lhes barrava o acesso à porta do edifício.
Os ânimos exaltaram-se devido à ‘demora’ com que os elementos da Associação dos Profissionais da Guarda (APG) e Associação Nacional de Sargentos da Guarda (ANSG) foram recebidos à porta do MAI. Os mais de mil militares correram para a porta do ministério, furando o cordão de segurança. Uma equipa do Serviço de Intervenção Rápida teve de intervir, para serenar os ânimos. Ainda que não se tenham registado incidentes, o momento causou um nervosismo indisfarçável nas forças de segurança no local.
Até cerca das 19h30, os militares ficaram frente ao MAI a cantar o hino nacional e gritar: "Estamos descontentes porque somos injustiçados. Estamos fartos de ser cidadãos de 2ª e militares de 3ª"02 de Março de 2012, 07:46
Saúde
Mortes em excesso "por todas as causas" ultrapassaram as seis mil em duas semanas
A mortalidade em excesso "por todas as causas" atingiu na semana passada os 3.080 óbitos, aumentando para 6.110 os números das duas últimas semanas, revelam dados oficiais.
Imagem: AFP/Pascal Pavani
Em declarações à agência Lusa, Baltazar Nunes, técnico do Departamento de Epidemiologia do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), disse que na última semana, de 20 a 26 de fevereiro, a mortalidade "por todas as causas", manteve valores acima do esperado. Entre idosos com 75 ou mais anos, fixou-se nos 3.080 óbitos.
Na semana anterior, de 13 a 19 de fevereiro, o número de mortes, em idênticas circunstâncias, situou-se nos 3.030, fundamentalmente entre idosos, adiantou a fonte, ressalvando que os dados estão sujeitos a constantes alterações, uma vez que são atualizados permanentemente.
Semanalmente, todas as quintas-feiras, o INSA divulga no seu portal o boletim da gripe, com estatísticas sobre a mortalidade "por todas as causas", com valor acima do esperado.
De acordo com os dados publicados na quinta-feira, a atividade gripal passou, na semana passada, de moderada para alta, com tendência crescente.
Segundo o boletim, foram identificados, entre 20 e 26 de fevereiro, 24 casos onde foi detetado o vírus gripal do tipo A, 16 dos quais do subtipo H3. A taxa de incidência mais elevada registou-se nos idosos com 65 ou mais anos.
Na segunda-feira, o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge anunciou, em comunicado, uma investigação "em profundidade" aos motivos associados ao excesso de mortalidade, em articulação com a Direção-Geral da Saúde.
Muito embora, admitiu que o aumento da mortalidade "está muito possivelmente associado ao período de frio e à circulação de agentes infeciosos respiratórios que ocorreu em simultâneo".
O período para o "apuramento epidemiológico e estatístico mais exaustivo" dos óbitos registados é estimado pelo INSA em pelo menos seis meses, por estar "condicionado à disponibilidade da mortalidade por causa específica".
O diretor-geral da Saúde, Francisco George, informou na quinta-feira que está a ser investigada uma eventual mutação do vírus da gripe que possa explicar o aumento recente da mortalidade.
Para o responsável, os atuais valores de mortalidade são muito semelhantes àqueles que se verificaram nas épocas gripais de 2008/2009 e de 1998/1999.
Para setembro de 2012 está prometido o início do registo on-line dos óbitos, permitindo o seu rápido e permanente acompanhamento, bem como das suas causas, adiantou.
Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.
- COMENTARIOS
ZE LIDUINO
VIVA PASSOS ESUA AUSTERIDADE OS mortes sao grande fonte receita para oestado menos reformas ainda mais valias para os que ca ficam
Comentário enviado em 2012-03-02 às 10:59:02
pt
O sr. diretor-geral da Saúde, Francisco George, deixe lá as investigações, todos sabemos explicar o aumento recente da mortalidade! Não gastem mais dinheiro mal gasto!
Comentário enviado em 2012-03-02 às 10:59:00
Talvez a falta de meios, médicos e de acesso á saúde por parte das pessoas esteja na origem deste problema! Não existem médicos de saúde que possam diagnosticar e prevenir certos problemas de saúde que poderiam previnir muitas mortes!
Comentário enviado em 2012-03-02 às 10:56:15
Tigershark283
Bom, visto a frio á que eliminar alguns reformados e alguns doentes "mais dispendiosos". Como? sem parecer mal...fecho de Hospitais, falta de medicamentos, fora com horas extras dos medicos, logo listas de espera longas para doentes sem tempo. etc
Comentário enviado em 2012-03-02 às 10:55:24
JP.
Ó Guru e quem é que em seis anos de governo aumentou a divida Portuguesa em setenta mil milhões de euros , não foi o sr. que está em Paris a estudar á sua conta e que se chama Socrates
02 de Março de 2012, 07:46
- ESTA PAÍS NÃO É PARA VELHOS
Saúde
Mortes em excesso "por todas as causas" ultrapassaram as seis mil em duas semanas
A mortalidade em excesso "por todas as causas" atingiu na semana passada os 3.080 óbitos, aumentando para 6.110 os números das duas últimas semanas, revelam dados oficiais.
Imagem: AFP/Pascal Pavani
Em declarações à agência Lusa, Baltazar Nunes, técnico do Departamento de Epidemiologia do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), disse que na última semana, de 20 a 26 de fevereiro, a mortalidade "por todas as causas", manteve valores acima do esperado. Entre idosos com 75 ou mais anos, fixou-se nos 3.080 óbitos.
Na semana anterior, de 13 a 19 de fevereiro, o número de mortes, em idênticas circunstâncias, situou-se nos 3.030, fundamentalmente entre idosos, adiantou a fonte, ressalvando que os dados estão sujeitos a constantes alterações, uma vez que são atualizados permanentemente.
Semanalmente, todas as quintas-feiras, o INSA divulga no seu portal o boletim da gripe, com estatísticas sobre a mortalidade "por todas as causas", com valor acima do esperado.
De acordo com os dados publicados na quinta-feira, a atividade gripal passou, na semana passada, de moderada para alta, com tendência crescente.
Segundo o boletim, foram identificados, entre 20 e 26 de fevereiro, 24 casos onde foi detetado o vírus gripal do tipo A, 16 dos quais do subtipo H3. A taxa de incidência mais elevada registou-se nos idosos com 65 ou mais anos.
Na segunda-feira, o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge anunciou, em comunicado, uma investigação "em profundidade" aos motivos associados ao excesso de mortalidade, em articulação com a Direção-Geral da Saúde.
Muito embora, admitiu que o aumento da mortalidade "está muito possivelmente associado ao período de frio e à circulação de agentes infeciosos respiratórios que ocorreu em simultâneo".
O período para o "apuramento epidemiológico e estatístico mais exaustivo" dos óbitos registados é estimado pelo INSA em pelo menos seis meses, por estar "condicionado à disponibilidade da mortalidade por causa específica".
O diretor-geral da Saúde, Francisco George, informou na quinta-feira que está a ser investigada uma eventual mutação do vírus da gripe que possa explicar o aumento recente da mortalidade.
Para o responsável, os atuais valores de mortalidade são muito semelhantes àqueles que se verificaram nas épocas gripais de 2008/2009 e de 1998/1999.
Para setembro de 2012 está prometido o início do registo on-line dos óbitos, permitindo o seu rápido e permanente acompanhamento, bem como das suas causas, adiantou.
Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.
Comentários
· ZE LIDUINO
VIVA PASSOS ESUA AUSTERIDADE OS mortes sao grande fonte receita para oestado menos reformas ainda mais valias para os que ca ficam
Comentário enviado em 2012-03-02 às 10:59:02
· pt
O sr. diretor-geral da Saúde, Francisco George, deixe lá as investigações, todos sabemos explicar o aumento recente da mortalidade! Não gastem mais dinheiro mal gasto!
Comentário enviado em 2012-03-02 às 10:59:00
· Isa
Talvez a falta de meios, médicos e de acesso á saúde por parte das pessoas esteja na origem deste problema! Não existem médicos de saúde que possam diagnosticar e prevenir certos problemas de saúde que poderiam previnir muitas mortes!
Comentário enviado em 2012-03-02 às 10:56:15
· Tigershark283
Bom, visto a frio á que eliminar alguns reformados e alguns doentes "mais dispendiosos". Como? sem parecer mal...fecho de Hospitais, falta de medicamentos, fora com horas extras dos medicos, logo listas de espera longas para doentes sem tempo. etc
Comentário enviado em 2012-03-02 às 10:55:24
· JP.
Ó Guru e quem é que em seis anos de governo aumentou a divida Portuguesa em setenta mil milhões de euros , não foi o sr. que está em Paris a estudar á sua conta e que se chama Socrates
"Como são guardas, não há problema! Se fosse o zé povinho eram logo levados á porrada!!! Patético, como sempre..."
Rui Marques
Hoje, 2h17m