Lisboa
16º CGuardas juntaram-se no largo de Camões e desceram até ao largo do Município entoando palavras de ordem e de indignação pela "falta de reconhecimento do poder político para o trabalho" que fazem
"Como são guardas, não há problema! Se fosse o zé povinho eram logo levados á porrada!!! Patético, como sempre..."
Rui Marques
Hoje, 2h17m
Lisboa: ‘Passeio’ termina com militares a cantar o hino nacional
Mil guardas tentam invadir ministério
Mais de mil militares da GNR tentaram, ontem à tarde, entrar à força no Ministério da Administração Interna (MAI), obrigando a um reforço dos elementos da PSP que estavam a acompanhar o ‘passeio contra as injustiças’. "Nós só queremos o que é nosso" e "Governo, paga o que deves", foram algumas das palavras de ordem dos guardas.
Depois de uma marcha desde o largo de Camões, os guardas da GNR ficaram concentrados a cerca de 200 metros do MAI, tutelado por Miguel Macedo. Tinham à sua frente um cordão policial, que lhes barrava o acesso à porta do edifício.
Os ânimos exaltaram-se devido à ‘demora’ com que os elementos da Associação dos Profissionais da Guarda (APG) e Associação Nacional de Sargentos da Guarda (ANSG) foram recebidos à porta do MAI. Os mais de mil militares correram para a porta do ministério, furando o cordão de segurança. Uma equipa do Serviço de Intervenção Rápida teve de intervir, para serenar os ânimos. Ainda que não se tenham registado incidentes, o momento causou um nervosismo indisfarçável nas forças de segurança no local.
Até cerca das 19h30, os militares ficaram frente ao MAI a cantar o hino nacional e gritar: "Estamos descontentes porque somos injustiçados. Estamos fartos de ser cidadãos de 2ª e militares de 3ª"
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