quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Terça-feira, 3 de Janeiro de 2012

Paula Teixeira da Cruz dá "emprego" ao IRMÃO DO AMANTE!!!




Para quem pensava que a senhora era uma "IMPOLUTA-PÚDICA", casada com o "jovem" Opus-Dei do Paulo Teixeira Pinto (ex-CEO do Millennium - BCP)
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AFINAL NÃO É CUNHADO
... MAS SIM O IRMÃO DO AMANTE DA MINISTRA DA JUSTIÇA!!!

A Ministra desmentiu que tivesse nomeado familiares para o seu gabinete. Aqui vai a resposta do Bastonário da Ordem dos Advogados.
No jobs for the boys, friends or relatives????
Mais um embuste para enganar os Portugueses!!!!! Ministra da justiça envergonha-se do amor... Depois de andar a acusar-me de lhe dirigir ataques pessoais, a sra. ministra da Justiça veio agora responder à denúncia que eu fiz de ter usado o cargo para favorecer o seu cunhado, Dr. João Correia.
Diz ela que não tem cunhado nenhum e que isso até se pode demonstrar com uma certidão do registo civil.
Já antes, com o mesmo fito, membros do seu gabinete haviam dito à imprensa que ela é divorciada.
Podia explicar as coisas recorrendo à explícita linguagem popular ou até à fria terminologia jurídica que têm termos bem rigorosos para caracterizar a situação.
Vou fazê-lo, porém, com a linguagem própria dos meus princípios e convicções sem deslizar para os terrenos eticamente movediços em que a sra. ministra se refugia.
A base moral da família não está no casamento, seja enquanto sacramento ministrado por um sacerdote, seja enquanto contrato jurídico homologado por um funcionário público.
A base moral da família está na força dos sentimentos que unem os seus membros.
Está na intensidade dos afectos recíprocos que levam duas pessoas a darem as mãos para procurarem juntas a felicidade; que levam duas pessoas a estabelecerem entre si um pacto de vida comum, ou seja, uma comunhão de propósitos existenciais através da qual, juntos, se realizam como seres humanos.
Através dessa comunhão elas buscam em conjunto a felicidade, partilhando os momentos mais marcantes das suas vidas, nomeadamente, as adversidades, as tristezas, as alegrias, os triunfos, os fracassos, os prazeres e, naturalmente, a sexualidade.
O casamento, quando existe, agrega tudo isso numa síntese institucional que, muitas vezes, já nada tem a ver com sentimentos, mas tão só com meras conveniências sociais, morais, económicas ou políticas.
Por isso, para mim, cunhados são os irmãos das pessoas que, por força de afectos recíprocos, partilham entre si, de forma duradoura, dimensões relevantes das suas vidas.
É um gesto primário de oportunismo invocar a ausência do casamento para dissimular uma relação afectiva em que se partilham dimensões fundamentais da existência, unicamente porque não se tem coragem para assumir as consequências políticas de opções que permitiram que essa relação pessoal se misturasse com o exercício de funções de estado, chegando, inclusivamente, ao ponto de influenciar decisões de grande relevância política.
Tal como o crime de violência doméstica pode ocorrer entre não casados também não é necessário o casamento para haver nepotismo.
Basta utilizarmos os cargos públicos para favorecermos as pessoas com quem temos relações afectivas ou os seus familiares.
Aliás, é, justamente, aí que o nepotismo e o compadrio são mais perniciosos, quer porque são mais intensos os afectos que o podem propiciar (diminuindo as resistências morais do autor), quer porque pode ser mais facilmente dissimulado do que no casamento, pois raramente essas relações são conhecidas do público.
Aqui chegados reitero todas as acusações de nepotismo e favorecimento de familiares que fiz à Sra. Ministra da Justiça.
Mas acuso-a também de tentar esconder uma relação afectiva, unicamente porque não tem coragem de assumir as consequências políticas de decisões que favoreceram o seu cunhado, ou seja o irmão da pessoa com quem ela estabeleceu essa relação.
Acuso publicamente a Sra. Ministra de tentar tapar o sol com a peneira, procurando dissimular uma situação de nepotismo com a invocação de inexistência de casamento, ou seja, refugiando-se nos estereótipos de uma moralidade retrógrada e decadente.
A sra. ministra da Justiça tem o dever republicano de explicar ao país por que é que nomeou o seu cunhado, dr. João Correia, para tarefas no seu ministério, bem como cerca de 15 pessoas mais, todas da confiança exclusiva dele, nomeadamente, amigos, antigos colaboradores e sócios da sua sociedade de advogados.
Isso não é uma questão da vida pessoal da Sra. Ministra.
É uma questão de Estado!!!
Nota: Desorientada no labirinto das suas contradições, a sra. ministra da Justiça mandou o seu chefe de gabinete atacar-me publicamente, o que ele, obediente, logo fez, mas em termos, no mínimo, institucionalmente incorrectos. É óbvio que não respondo aos subalternos da sra. ministra, por muito que eles se ponham em bicos de pés.
Reacções:
Política

Estado paga duas vezes aos partidos
Os partidos políticos cobram duas vezes a mesma despesa eleitoral ao Estado. Em época de grave crise financeira do País, o PS e o CDS-PP receberam do Estado, segundo o acórdão do Tribunal Constitucional (TC) sobre as eleições europeias de 2009, uma subvenção pública, para pagar os gastos da campanha eleitoral, e pediram também a devolução do IVA das facturas desses gastos.

Mário Soares: o livro que o “atacava” e que desapareceu de circulação (e do jornal i)

Posted: 02 Jan 2012 05:09 PM PST

Imagina um livro com escândalos da democracia que vendeu 30.000 exemplares e que desapareceu. O Jornal i publicou um artigo em 2009 e o PDF voltou a desaparecer. Para de imaginar. Coincidência?





Chamem-nos obcecados mas é a verdade. Para começar, retiramos do artigo do jornal i um excerto da notícia:

Fixe bem esta data: 27 de Janeiro de 1996. Era um sábado e o público português assistiu a um fenómeno sem precedentes: um livro, escrito por um autor nacional, vendeu 30 000 exemplares no lançamento. Depois foi retirado do mercado e nunca mais reapareceu.

(…)

Mas o que continha o livro afinal? Qual o motivo para as desaparições? Retomando a síntese de Vieira, que o analisou a fundo, Rui Mateus diz que Mário Soares, “após ganhar as primeiras presidenciais, em 1986, fundou com alguns amigos políticos um grupo empresarial destinado a usar fundos financeiros remanescentes da campanha. (…) Que, não podendo presidir ao grupo por questões óbvias, Soares colocou os amigos como testas-de-ferro”.

O engraçado nesta história toda não é o facto de haver um livro que atacava um grande politico daquele tempo nem o facto de mostrar corrupção. O facto mais engraçado é que o artigo do jornal i linka a um PDF que também não existe. Coincidência?

Um dos contactos do Tugaleaks fez o favor de nos enviar o PDF, o qual divulgamos abaixo. Entre os capítulos podemos ler algumas matérias e anexos interessantes, tais como:

Referência à conta movimentada na Holanda em nome do PS
Conta de Mário Soares no Bank fur Gemeinwirkshaft
Recibos vários entregues ao PS para a «resistência» ao 25 de Novembro de 1975
Transferência do PSD sueco ao PS no Verão «quente»de 1975
Carta de Mário Soares de 24.09.1075 ao ditador líbio, coronel Kadhafi
O livro chama-se Contos proibidos. Memórias de um PS desconhecido, foi escrito por Rui Mateus e está disponível para download no Tugaleaks
Estudo: Bruxelas revela desigualdades nos sacrifícios pedidos
Mais pobres suportam austeridade


São os mais pobres que estão a fazer mais sacrifícios para pagar a crise. A conclusão é de um estudo da Comissão Europeia que analisa a distribuição dos efeitos das medidas de austeridade por seis países em dificuldades: Portugal, Grécia, Espanha, Irlanda, Estónia e Reino Unido.
Por:lMiguel Alexandre Ganhão / Pedro H. Gonçalves / A.P.


As medidas de austeridade tomadas pelo Governo português, para além de estarem distribuídas de forma desigual entre ricos e pobres, fizeram subir o risco de pobreza, particularmente entre idosos e jovens.
O relatório de Bruxelas revela que Portugal "é o único país com uma distribuição claramente regressiva", ou seja, em que os pobres estão a pagar mais do que os ricos quando se aplica a austeridade. Exemplo disso é o rendimento disponível das famílias. Nos escalões mais pobres, o orçamento de uma família com crianças sofreu um corte de 9%, ao passo que uma família rica nas mesmas condições perdeu 3% do rendimento disponível.
Os dados mostram que Portugal é o único país analisado em que "a percentagem do corte [devido às medidas de austeridade] é maior nos dois escalões mais pobres da sociedade do que nos restantes". A Grécia, que tem tido repetidos pacotes de austeridade, apresenta uma maior equidade nos sacrifícios implementados.
Dos 3% do rendimento disponível que as medidas de austeridade vieram retirar aos portugueses, a fatia de leão é suportada por reformados e por pensionistas, seguindo-se o aumento dos impostos, que é suportado essencialmente pela classe média, e os cortes nos salários e subsídios dos funcionários públicos respondem pelo resto.
Uma situação que coloca a classe média sob pressão e faz subir o risco de pobreza de 18,5% para 20,5% da população.
ALEMANHA APOIA CORTES VIOLENTOS EM ESPANHA
O governo alemão deixou ontem elogios às medidas de austeridade aplicadas pelo novo executivo espanhol de Mariano Rajoy.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Guido Westerwelle, manifestou o "grande respeito" do executivo de Angela Merkel pela decisão que "envolve cortes dolorosos e inevitáveis". Westerwelle diz que "o facto de Espanha não cumprir o défice de 6% em 2011 mostra que tem necessidade de um processo consistente de consolidação".
GRÉCIA EXIGE NOVO RESGATE OU SAI DO EURO
O Governo grego avisou ontem que o país pode ser forçado a deixar a Zona Euro caso não chegue a acordo com o BCE e o FMI para um novo plano de resgate financeiro, depois da primeira ajuda de 130 mil milhões de euros, em Outubro. "Este segundo acordo de empréstimo deverá ser assinado. Caso contrário, estaremos fora dos mercados e fora do euro", declarou um porta-voz da equipa de Lucas Papademos, que inicia as negociações este mês.
"RICOS TÊM OBRIGAÇÃO DE CONTRIBUIR MAIS"
Eugénio Fonseca, presidente da Cáritas, não se mostrou surpreendido com as conclusões do relatório da Comissão Europeia, que aponta Portugal como o país onde as medidas de austeridade foram mais exigentes para os mais pobres.
"Só confirma o que temos vindo a alertar nos últimos anos. A riqueza está na mão de poucos, e a maioria, que contribui para a criação dessa riqueza, vive uma situação de injustiça gritante", comentou ao CM, reclamando ao Governo medidas para inverter a situação: "Os ricos têm obrigação de contribuir mais para a solução da crise."
Para o presidente da Cáritas, a injustiça é ainda maior porque "algumas riquezas foram obtidas de uma forma pouco clara".
Recuperando os últimos dados sobre a pobreza na Europa, Eugénio Fonseca lamentou ainda que "Portugal já seja o país com maiores assimetrias entre ricos e pobres".
A situação em Portugal, acrescentou, é dramática, e contesta que apenas 20% da população esteja em risco de pobreza. "Não há estatística que resista ao que está a acontecer. De 2005 a 2008, passámos de 20% para 17,8% da população em risco porque o Estado fez mais transferências sociais. Se não fosse o Estado Social, esse número seria de 43%", referiu, contrariando a Comissão Europeia: "Diz que passámos a barreira dos 20%, mas somos muito mais."
330 MIL COM AJUDA PARA COMER
O Banco Alimentar Contra a Fome recolheu 2950 toneladas de alimentos na última campanha, realizada em Novembro do ano passado. Os géneros alimentares começaram de imediato a ser distribuídos a mais de duas mil Instituições de Solidariedade Social, que os entregam a cerca de 330 mil pessoas com carências alimentares comprovadas. Segundo o Banco Alimentar Contra a Fome, foram distribuídas ao longo de 2010 cerca de 26 567 toneladas de alimentos.