terça-feira, 8 de março de 2011
Monday, 7 March 2011
UM VÓMITO
Um vómito
O subsídio de César não foi para os funcionários pobres das ilhas. Foi para aqueles que mais ganham.
Carlos César, presidente do Governo Regional dos Açores, tornou-se o ilustrativo exemplo de como a política, quando já se julga que não pode descer mais baixo, ainda tem mais um degrau para descer no mundo da amoralidade. Os subsídios aos funcionários atingidos pelos cortes nos vencimentos, que segundo ele não ultrapassam três milhões de euros, nem chegam a ser uma medida populista. Atingem um núcleo restrito de técnicos superiores, chefes de divisão, directores e subdirectores, nos quais se incluem naturalmente o contingente dos seus mais leais serviçais políticos. Os 'boys' de César. Não tem a ver com ultra periferia nem com a atracção de novos quadros, como alguém argumentou, pois não vai surgir desta decisão cesarista um movimento migratório de quadros técnicos para os Açores. Tem apenas a ver com ambição e perfil de quem nos governa. Tido como um dos eventuais substitutos de Sócrates, o que daqui resulta é que quer atingir Sócrates. Não pela criação de uma política nobre, mas à cotovelada.
O subsídio de César não foi para os funcionários pobres das ilhas. Foi para aqueles que mais ganham, e ao mesmo tempo um valente pontapé no Governo central do seu Partido. Em nome dos Açores? Não. Em nome da Autonomia? Não. Em nome dos interesses estratégicos de César. Um general que não alimenta as tropas corre o risco de deserções. A sua decisão não foi apenas uma afronta ao Governo da República. É um escárnio sobre os funcionários que nas mesmas condições, em zonas mais pobres do que os Açores, estão comprometidos com o apertar do cinto orçamental. É o desprezo absoluto pela política nacional por troca com os prémios de jogo que decidiu pagar às suas clientelas regionais. Diz que este ano a massa resulta de umas obra num campo de futebol que não se farão. E para o ano? E para o ano seguinte? É claro que acabarão por pagar aqueles que viram no resto do país os seus salários cortados. Não admira pois que esta mediocridade moral nem consiga receber o apoio do seu Partido. É levar demasiado longe o caciquismo. Aos limites do vómito. Porém, regozija-se o Bloco de Esquerda, o símbolo maior do refilanço pré-juvenil com e sem causas. E.... Manuel Alegre! É doloroso ver um candidato a Presidente da República preso a esta imundície moral por necessidade de votos. Dirão alguns que é coisa menor comparando com os muitos milhões do BPN e de outros imbróglios afins. Seria verdade se o dinheiro fosse a medida de todas as coisas. Mas não é. A maior das medidas é o sentido de Pátria, assumida com elevada responsabilidade e rigor. E isto César não sabe o que é.
Francisco Moita Flores
ESTADO NOVO, ESTADO VELHO
Professor demitido por contestar modelo de avaliação
Um professor foi demitido do cargo de coordenador da Equipa de Apoio às Escolas por ter contestado a avaliação dos docentes, um assunto que o ministério considera ser da exclusiva responsabilidade da Direcção Regional de Educação do Centro.
Alguns jornais tornaram hoje pública a decisão da Direcção Regional de Educação do Centro (DREC) de afastar o coordenador da Equipa de Apoio às Escolas de Coimbra, Ernesto Paiva, depois de o professor ter assinado um documento, que circulava na sua escola, contra o modelo de avaliação de desempenho.
Para o Ministério da Educação, quem ocupa cargos como o de coordenador da equipa de apoio às escolas está obrigado ao "dever de lealdade" uma vez que cabe a estes responsáveis a tarefa de "acompanhar as escolas na implementação das medidas de politica educativa".
«As equipas de apoio às escolas são estruturas da responsabilidade das Direcções Regionais de Educação (DRE)», disse uma assessora do Ministério da Educação, explicando que há uma delegação de competências do ME para as DRE e que por isso é a direcção regional que está a estudar o caso.
«Esta é uma questão gerida pela DREC. O Ministério não interfere nas questões internas de funcionamento das estruturas», concluiu, recusando-se a prestar mais declarações sobre a história do professor que ocupava um cargo na DREC desde 2005.
A Lusa tentou contactar a DREC mas sem sucesso até ao momento.
Diário Digital / Lusa
AI,SALAZAR, AI SALAZAR
Jovens "Geração à Rasca" interrompem discurso de Sócrates
PRIMEIRO-MINISTRO FALA EM BRINCADEIRA DE CARNAVAL
10:02
terça-feira, 8 março de 2011 Partilhar
José Sócrates discursava, em Viseu, sobre a sua moção política ao congresso do partido, quando uma dezena de jovens o interrompeu ": Chegou a hora de a geração à rasca falar, isto é pacífico, só queremos falar".
Os jovens acabaram por ser colocados na rua pela segurança. Sócrates analisou o caso "como um brincadeira de Carnaval" e os que estiveram envolvidos na iniciativa asseguraram que foram agredidos.
"Enquanto estávamos a ser empurrados e pontapeados, não tirei os olhos dele e estava com um sorriso de satisfação na cara", disse Paulo Agante, um dos jovens envolvidos, citado pelo Expresso.
O primeiro-ministro minimizou o incidente: "Somos um partido da tolerância, estamos no Carnaval e a verdade é que no Carnaval ninguém leva a mal".
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A ESTES SEGURANÇAS IRÃO SER FEITOS PROCESSOS CRIME?....SE FOSSEM POLICIAS.....ERAM.
(
O POVO TEM HUMOR
A secretária de Sócrates estava apaixonada por ele, mas este nem percebia...
O FORROBODÓ EM PORTUGAL
O FORROBODÓ CÁ DO NOSSO JARDIM...!!! É MESMO DE IR PARA A RUA NO DIA 12 DE MARÇO...
Mais uma razão para no dia 12 sair à rua.Vamos correr com estes parasitas e sanguessugas...
Campos de Barros
Alguém tem que pôr termo a isto e vai pôr. O que deve ser feito está muito claro e está a começar a ser feito.
"TAP avança com aumentos nos subsídios das chefias até 76%
Hermínia Saraiva
07/03/11 07:07
Pelo menos 15 dos cargos de chefia da TAP receberam em Janeiro aumentos dos subsídios de funções em terra.
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Pelo menos 15 dos cargos de chefia da TAP receberam em Janeiro aumentos dos subsídios de funções em terra. Em alguns casos, a revisão desta rubrica, com efeitos retroactivos a Setembro de 2010, chega aos 75,6%.
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Uma medida que surge numa altura em que a companhia aérea de aviação está, a par de todas as outras empresas públicas, a cortar 5% da massa salarial bruta anual. A TAP contesta que tenham existido aumentos e fala da "alteração do sistema de remuneração dos quadros superiores".
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Os maiores aumentos foram atribuídos a um assessor do conselho de administração e ao director de operações, que passaram a receber mais 2.800 euros brutos por mês, auferindo actualmente um subsídio de função de 6.500 euros brutos. De acordo com a listagem a que o Diário Económico teve acesso, ao final de um ano isto representa um valor acumulado de 91.000 euros a somar ao salário.
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Além destas revisões, há aumentos que variam entre 66,6% (mais 2.000 euros brutos) e os 4% (mais 100 euros), abrangendo diversas chefias intermédias. Ao que explicou ao Diário Económico uma fonte do sector isto inclui chefes de gabinete, directores e coordenadores de diversos gabinetes: projecto, qualidade, segurança de voo, instrução e chefia de frotas, entre outros."
In "Diário Económico" de hoje 7/03/2011
Posted by Jose Martins at