quinta-feira, 9 de junho de 2011

O GRANDE MISTÉRIO DO TGV - ERA A JOGADA FINAL


As verdades vêm sempre ao de cima

Numa negociata obscura com a srª Merkle, Sócrates preservaria a sua imagem à custa de uma obra megalómana que o país hoje não precisa, e que seria adjudicada a uma empresa alemã (Siemens). Sócrates, desesperado, condena a oposição...porque esta lhe estragou a jogada ! Por isso se justifica o rancor com que Sócrates gritava: “nós não precisamos de nenhuma ajuda externa” – “eu não governarei com o FMI”
Um contributo para a compreensão de algumas acções.

O GRANDE MISTÉRIO DO TGV – A jogada de Sócrates

Porque será que Sócrates mantinha esta insistência obsessiva no TGV? Quando toda a gente, desde o analfabeto ao catedrático, reconhecia a impossibilidade financeira de o construir, e depois de se provar tecnicamente que seria uma rede deficitária, porque continuava Sócrates a insistir?
Será que Sócrates era um visionário, e todos nós uns pobres ignorantes?
Ou será que havia outras razões, talvez impositivas e condicionadoras, que só Sócrates sabia, e que não pode confessar a ninguém?
A megalomania das grandes obras tem sido uma obsessão quase permanente de quem passa pelo Poder.
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É assim desde a Antiguidade, e é gene que ainda empesta o cromossoma do político actual. A vontade de deixar para a posteridade, algo de perene que perpetue o seu construtor, é uma vaidade com que os poderosos sempre tentaram iludir a morte - a inevitabilidade terrível do desaparecimento.
Como os seus antecessores, é por isso natural que Sócrates quisesse deixar obra visível que o recordasse.
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Daí não me espantar que tenha avançado, de uma assentada, com um conjunto de grandes investimentos, como o TGV, a 3ª travessia do Tejo e um Aeroporto construído em terrenos de M. Jamais. Mas desde os dias fulgurantes do estado de graça de Sócrates, até aos dias pedintes de hoje, vai muito tempo, e muita coisa aconteceu desde então.
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Vamos aos factos.
Em Março de 2005, Sócrates é empossado pela primeira vez como Primeiro-Ministro, gozando de uma maioria absoluta na Assembleia. O TGV já então fazia parte do programa de Governo, que previa o seu início nessa legislatura, se bem que entre Porto e Lisboa, ligação que muito mais tarde foi alterada para Poceirão / Caia.
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Esta obra era há muito uma bandeira de Sócrates, de tal modo que dela fez propaganda anos antes, levando-a depois até ao referido programa de Governo. Sobre a matéria, vejamos o que dizia então o Presidente da Multinacional Alemã Siemens, Sr. Heinrich von Pierer. Considerava o TGV em Portugal como um "projecto fantástico", afirmando "querer ser nosso parceiro nesse projecto". Estas declarações foram produzidas em Munique, para um grupo de jornalistas portugueses (Novembro de 2003).
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Entretanto, a coisa ficou por ali.
Contudo, iam-se agravando as condições económicas do país. Sócrates não consegue reduzir uma grama na adiposidade do Estado, e vê as despesas aumentarem. As suas deslocações, juntamente com Teixeira dos Santos, a Bruxelas, são quase semanais. O facto é que, segundo ele, traz sempre boas notícias e, permanentemente interrogado sobre o TGV, mantém-se irredutível: é para ir para a frente.
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Lembro que, estranhamente, e por motivos ainda muito mal explicados, o Dr.Campos e Cunha (primeiro ministro das Finanças a ser escolhido por Sócrates), afasta-se logo após ter proferido declarações onde reconhecia a indisponibilidade financeira da execução de uma obra como o TGV e o Aeroporto. Contudo, a velha história das garantias de que grande parte do financiamento vinha da UE, mantiveram Sócrates com argumentos para prosseguir. Campos e Cunha é que não ficou mais. Ele sabia porquê.
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Entretanto, e contra tudo e contra todos, a construção do TGV é adjudicado em Dezembro de 2009, ao consórcio Elos (que engloba a Brisa, Soares das Costa, ACS espanhola, Grupo Lena, Bento Pedroso, Edifer, Zagrope, Babock e Brow Lda, BCP e CGD). Com as condições de agravamento da nossa economia, e com os sucessivos falhanços na baixa do défice, em 2010 a UE começa a mostrar-nos sérios "cartões amarelos" e, preocupada com o destino que as coisas levam, e, de certo modo, traumatizada com os casos de Irlanda e da Grécia, e com o "espantalho" de que os problemas se alastrem a Espanha e a Itália (onde a dívida pública já tinha ultrapassado em muito os 100% do PIB - actualmente está nos 120%), obriga Portugal a tomar sérias medidas, que haviam de se traduzir no PEC1.
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Este PEC1 data de Março de 2010.
Demonstrada a insuficiência dele, em Maio do mesmo ano, avança-se com o PEC2, e quatro meses mais tarde, com o PEC3. Sócrates continua a deslocar-se a Bruxelas assiduamente. As visitas e reuniões da praxe, mas as reuniões com Ângela Merkle são obrigatórias. Estranha-se que entre ambos exista como que uma cumplicidade, ou algo que leva o nosso Primeiro-ministro a conversar, preferencialmente, com ela.
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E há algo que continua um mistério: apesar das sérias restrições que os PECs impõem, dos aumentos de impostos, da redução dos benefícios sociais, do aumento do IVA, IRS, e até da suspensão da 3ª travessia do Tejo e do Aeroporto de Lisboa, o TGV continua intocável! É que, mesmo adjudicado, a obra poderia ser suspensa (como foi a 3ª travessia do Tejo depois de ser adjudicada). Mas não! Mantinha-se o TGV. Assim, o PEC1 tem o aval da UE, 2 meses depois de adjudicarmos o TGV, e os dois PECs seguintes, também obtêm a aprovação europeia.
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A seguir à aprovação do PEC3 (Setembro de 2010), logo em Novembro do mesmo ano, a Multinacional Siemens volta à carga. A Multinacional afirma que possui 10 mil milhões de Euros para financiamento de TGVs, através da sua Siemens Project Adventures (que por sua vez está ligada à Siemens Financy Services), e que iria propor ao governo português um esquema de financiamento do TGV.
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Duas perguntas: que relação existe entre a data de adjudicação do TGV (Dezembro de 2009), e a apresentação dos PECs1, 2 e 3 (Março, Maio e Setembro de 1010)? Será que a adjudicação terá servido de garantia para que a Srª Merkle desse o seu aval a esses PECs?
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Porque uma coisa é certa: quem manda na UE é Ângela Merkle. Ela é que manda no dinheiro, ela é a "chanceler do Euro". Durão Barroso, para todos os efeitos, é uma figura ornamental, quando muito um Chefe de Secretaria da UE, que, como todos os outros, tem que render vénias à poderosa Srª Merkle. E outra pergunta: qual a razão porque a Siemens veio, de seguida (Novembro de 2010) anunciar a intenção de financiar a obra?
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Entretanto, como sabemos, e com o PEC4 já avalizado por Merkle, o Governo cai. Mas o TGV não cai, e Sócrates, antes de cair, ainda insiste. E tem razão, porque os 80 mil milhões INTERCALARES, existiram mesmo (Fundo de Resgate Europeu) ! Seria o dinheiro para "aguentar" Sócrates até que as primeiras tranches do PEC4 chegassem.
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Durão Barroso, numa resposta fugidia, disse que desconhecia essa quantia intercalar, e que tal modalidade não estava prevista nos regulamentos da UE. Mas o facto é que Sócrates trouxe de lá a promessa dessa garantia! Disse-o a todos os portugueses! E disse-o porque Merkle lho havia prometido.
A não ser assim, Sócrates mentiu! Mas Sócrates não mentiu. Porque Merkle arranjaria o dinheiro. Por isso é que ele insiste que não precisavamos de ajuda externa, porque, na verdade a ajuda da UE já estava combinada/negociada, secretamente, com a srª Merkle.
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Só que não teria o rótulo do FMI, que era aquilo que Sócrates queria evitar, para não ficar claro o seu fracasso, perante a opinião pública. Entretanto em Portugal Sócrates actua à socapa, não procurando os acordos prévios para aprovação do Pec, nem dando sequer informação ao Parlamento, Presidente da República e parceiros sociais. Haveria que ser lesto e discreto para fechar o acordo com a “chanceler do EURO”.
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Mas a história não se fica por aqui. O TGV implica a compra de material, muito material, entre os quais os comboios (locomotivas e carruagens), nada menos de 22, numa primeira fase. Mas também a manutenção, a assistência, todo o complicadíssimo sistema hard e softwere indispensável para o controle da rede, o aluguer de material complementar, etc., etc., etc. Um nunca mais acabar de encargos eternos. Para fornecimento do material, dispõem-se, à partida, três empresas capazes de cumprir com o programa de concurso: Alstom (francesa), a Bombardier (Canadiana) e a Siemens (Alemã).
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A quem adjudicar?
A Alstom francesa está metida em sérios problemas judiciais na Suiça, França e Brasil, sob a acusação de ter subornado políticos para que lhe adjudicassem material. A canadiana Bombardier, se bem se lembram os portugueses, fechou as fábricas na Amadora em 2004, deixando centenas de trabalhadores no desemprego. A Siemens alemã, tem a vantagem de possuir as máquinas mais competitivas do mercado, assentes na plataforma Velaro, que podem atingir os 350 Km/hora, sendo o comboio mais rápido do mundo.
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Esta escolha da empresa fornecedora (como o contrato de financiamento) estava nas mãos de Sócrates. Perante este cenário, a quem acham que se deveria fazer a adjudicação?
A uma empresa com problemas judiciais, a outra que saiu de Portugal com tão triste fama, ou à alemã Siemens, que possui uma boa máquina ferroviária e que faz parte da mesma empresa que negociaria um financiamento com o Governo português para a execução do TGV?
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Era evidente a quem adjudicar. E Sócrates tinha o poder para o fazer. Será que o TGV era a garantia dada por Sócrates à Srª Merkle? Para que esta avalizasse os empréstimos resultantes de sucessivos PECs, sem que Sócrates sofresse a humilhação interna de ter que pedir a intervenção do FMI (com que prometera a pés juntos, nunca governar? E com isso hipotecar em definitivo a sua carreira política?)
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São as dúvidas que ficam, mas que um dia serão esclarecidas.
Apenas narrei factos, evidências, estabeleci uma cronologia, e tentei desvendar o complicado algoritmo da relação entre a política e os interesses financeiros. E depois, sobre eles, como cidadão que se preza de avisado e que não perdeu a qualidade de inferir, coloquei as minhas dúvidas.
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Se isto for verdade, Sócrates seria o elo mais fraco deste acordo que lhe garantia os dinheiros com que suportava um Estado devorador e excessivo que foi incapaz de meter na linha. Merkle, o elo mais forte e representante da poderosíssima industria alemã. Se calhar, Sócrates já há muito que desejaria ver-se livre do "empecilho" do TGV – porque, no fundo, Portugal não precisa de nenhum TGV. A confirmar-se esta estratégia, aí viria mais uma obra megalómana que mais não servia que era ajudar interesses de poderosos e fragilizar ainda mais a debilitadas finanças do país.
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A confirmar-se esta negociata, cujo interesse maior dos seus dois protagonistas, era a preservação da sua imagem política, só reconfirma o péssimo governante que foi Sócrates, que sem o mínimo pejo não teria qualquer relutância em procurar a melhoria da sua imagem política à custa do subalternizar do interesse nacional.
Neste mundo, não há almoços grátis.
Por Francisco Gouveia, Eng.º

QUE FALTA FEZ A PORTUGAL E A EUROPA


FUNDAÇÃO MARIO SOARES

867 mil euros em subsídios para a Fundação Mário Soares

O Estado deu nos últimos três anos uma verba superior a 867 mil euros à Fundação Mário Soares

O CM apurou, através de uma pesquisa no Diário da República, que a instituição ligada ao ex-Presidente da República recebeu, entre Fevereiro de 2002 e Julho de 2005, 867 055,94 euros dos ministérios da Defesa, da Cultura, da Administração Interna, através do Governo Civil do Distrito de Leiria, das Actividades Económicas e do Trabalho, através do Instituto do Emprego e Formação Profissional, e da Presidência do Conselho de Ministros.###

Só em 2002, altura do Governo de Durão Barroso, o Ministério da Cultura, através do Fundo de Fomento Cultural, atribuiu à Fundação Mário Soares 498 797,90 euros, um montante superior aos apoios recebidos do Estado em 2004, que totalizou 348 258,04 euros. No ano passado, a verba mais alta foi dada pela Presidência do Conselho de Ministros, em 6 de Julho. O então ministro da Presidência, Morais Sarmento, atribuiu à Fundação 198 247,41 euros, um apoio que seria acrescido de 61 168,42, em Setembro, e de 79 522,03 em Novembro. Estes subsídios, apesar de terem sido atribuídos em 2004, só foram publicados em Diário da República em Março deste ano. Em 2005, o único subsídio dado até agora pelo Governo à Fundação diz respeito aos 20 mil euros atribuídos pelo Ministério da Defesa para um projecto de investigação sobre Missões de Paz. Ontem, Mário Soares considerou “natural” o apoio do Estado à instituição. E, apesar de ter remetido as explicações para a Fundação, esta ainda ontem não conseguiu disponibilizá-las.

(via A Mão Invisível) O Estado deu nos últimos três anos uma verba superior a 867 mil euros à Fundação Mário Soares

O CM apurou, através de uma pesquisa no Diário da República, que a instituição ligada ao ex-Presidente da República recebeu, entre Fevereiro de 2002 e Julho de 2005, 867 055,94 euros dos ministérios da Defesa, da Cultura, da Administração Interna, através do Governo Civil do Distrito de Leiria, das Actividades Económicas e do Trabalho, através do Instituto do Emprego e Formação Profissional, e da Presidência do Conselho de Ministros.

Só em 2002, altura do Governo de Durão Barroso, o Ministério da Cultura, através do Fundo de Fomento Cultural, atribuiu à Fundação Mário Soares 498 797,90 euros, um montante superior aos apoios recebidos do Estado em 2004, que totalizou 348 258,04 euros. No ano passado, a verba mais alta foi dada pela Presidência do Conselho de Ministros, em 6 de Julho. O então ministro da Presidência, Morais Sarmento, atribuiu à Fundação 198 247,41 euros, um apoio que seria acrescido de 61 168,42, em Setembro, e de 79 522,03 em Novembro. Estes subsídios, apesar de terem sido atribuídos em 2004, só foram publicados em Diário da República em Março deste ano. Em 2005, o único subsídio dado até agora pelo Governo à Fundação diz respeito aos 20 mil euros atribuídos pelo Ministério da Defesa para um projecto de investigação sobre Missões de Paz. Ontem, Mário Soares considerou “natural” o apoio do Estado à instituição. E, apesar de ter remetido as explicações para a Fundação, esta ainda ontem não conseguiu disponibilizá-las.

NOTA:- NÃO HÁ DINHEIRO PARA ABONO DE FAMILIA. SALAZAR CONHECIO-O MUITO BEM

ASSIM COMO O SEU PAI.

DAÍ O ÓDIO VISCERAL A SALAZAR.


ULTIMA HORA BRASIL


Dilma dá emprego a José Sócrates

A presidente do Brasil, Dilma Roussef, convidou José Sócrates para ser representante de grandes empresas brasileiras junto das instituições europeias, revela o semanário ‘Sol’

vai juntar-se ao amigo do peito VARA


Luis Fernandes Há 14 minutos

Armando Vara é o novo líder da cimenteira Camargo Corrêa

Publicado em 21 de Setembro de 2010
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O ex-administrador e vice presidente do BCP Armando Vara disse hoje à Lusa que assumiu o cargo de presidente do conselho de administração da cimenteira Camargo Corrêa para África.

"Assumi o cargo de chairman [presidente do conselho de administração] da Camargo Corrêa para África. Já estou a trabalhar desde o dia 01 de setembro", disse à agência Lusa Armando Vara, sem adiantar mais pormenores.

O jornal diário moçambicano "O País" noticia hoje que "Armando Vara é o novo presidente do conselho de administração da Camargo Corrêa África, tendo assim a seu cargo as actividades da empresa brasileira em Moçambique e Angola".

Armando Vara, arguido no processo Face Oculta, renunciou em julho aos cargos de administrador e vice presidente do conselho de administração do BCP, depois de, em novembro de 2009, ter pedido a suspensão destas funções.

A Camargo Corrêa, que detém 32,6 por cento da Cimpor, atua em Moçambique nos setores do cimento, da construção civil e da energia, segundo o jornal moçambicano.

Em Angola, refere o jornal, a Camargo Corrêa trabalha na reabilitação da Estrada Nacional LubangoBenguela, sendo também responsável pelos acessos na zona do porto e na Marginal de Luanda.

O grupo brasileiro desenvolve ainda projetos de incorporação imobiliária, bem como construções para comércio e residências.


MAFIA CABO-VERDIANA


MÁFIA CABO-VERDIANA DE LISBOA DESTRÓI BAR EM FAMALICÃO

a GNR chegou a ser atacada pelos jovens agressivos

Revoltados com o facto de terem sido expulsos de um bar em Famalicão, Anadia, sete estudantes cabo-verdianos, entre os 20 e os 25 anos, destruíram o estabelecimento à pedrada, tentaram esfaquear o proprietário com uma navalha, agrediram um militar da GNR com garrafas e partiram os vidros de um carro-patrulha. Um dos jovens conseguiu fugir do local, mas seis cúmplices acabaram detidos, tendo sido ontem presentes a tribunal. A violência aconteceu ontem por volta da 01h00, altura em que os sete jovens começaram a discutir entre eles no bar As Pranchas, em Anadia. Temendo já o pior, o proprietário expulsou os estudantes do local, e estes partiram para as agressões. "Um deles pegou numa navalha e tentou esfaquear-me, ainda fiquei com um pequeno corte no braço. Eles recusavam-se a sair e tivemos de os ameaçar com tacos de bilhar para que abandonassem o local", segundo Rui Martins, dono do estabelecimento. Rui e cinco clientes ficaram barricados no bar durante 20 minutos. Enquanto isso, do lado de fora do bar, os estudantes começaram a arremessar pedras, paus, garrafas e vasos contra as janelas e as portas. Dois militares da GNR apareceram entretanto e um deles foi também agredido. A violência com a qual os estudantes atacaram o bar foi tanta que vários vizinhos acordaram assustados com o barulho. O proprietário do bar adiantou ainda que esta já não é a primeira vez que o grupo causa desacatos no estabelecimento