quinta-feira, 24 de outubro de 2013

ANGOLA

O ZÉZITO ESTÁ DE VOLTA E NA MAIOR... VERGONHA NACIONAL!

O virulento não tarda a ser aclamado por aqueles que lhes "fodeu" a vida. Os imbecis e os que viveram a chular os portugueses aguçam já os dentes para voltarem a ocupar os lugares que foram obrigados a deixar e acabar com o resto que ainda existe para rapar.
Clique em baixo para ouvir o Zézito

ANGOLA
O REGRESSO DE SÓCRATES Com os mais ilustres socráticos na plateia e tendo como convidado-estrela o ex-presidente brasileiro Lula da Silva, que o incitou a continuar a politicar, José Sócrates apresentou o livro da sua tese de mestrado na Sciences Po, "A confiança no mundo, sobre a tortura em democracia". Sócrates que se define como mais um homem de acção do que de pensamento, não respondeu ao incitamento de Lula, concentrando-se no tema da sua tese de mestrado. Mas, como quem cala consente, para muitos observadores é o regresso de Sócrates à política.

"PORTUGUESES NO CAMINHO DA ESCRAVIDÃO"


A Frase

Qualquer reforma do Estado terá de respeitar as preferências dos cidadãos. Um país com um Estado mínimo, em que é entregue ao sector privado a educação, a saúde, parte das pensões da reforma e em que se fazem desaparecer apoios a quem menos tem não parece ser a sociedade que os portugueses querem. O Estado mínimo pode ser aquilo que os norte-americanos querem, não é seguramente o que a maioria dos portugueses deseja.
Helena Garrido, Jornal de Negócios

Granadeiro diz que “há pessoas e instituições que estão a desistir de Portugal”

CGD tinha “prazo bastante longo para sair da PT”, diz a propósito da venda da posição que o banco detinha na empresa que está em fusão com a Oi. Banco já veio dizer que não desistiu de Portugal.
Daniel Rocha
ANGOLA

Governo angolano deixa de considerar prioritária cooperação com Portugal

Ministro das Relações Exteriores angolano em entrevista à TV pública do país.





mitida nesta quarta-feira, ao fim da noite, no novo programa TPA Global.
Georges Chikoti considerou ainda que "tem que haver por parte de Portugal algum respeito por entidades angolanas e talvez conseguir gerir bem esta relação, que não tem sido realmente a prática".
"E isso também afeta a elaboração de uma parceria estratégica porque, por parceria estratégica, queremos fazer muito mais do que aquela que temos (...) e o clima político não permite justamente a elaboração de uma política (de parceria estratégica) como essa", frisou.
Em meados de setembro, o ministro dos Negócios Estrangeiros português pediu desculpa a Luanda por investigações do Ministério Público português a empresários angolanos.
Rui Machete disse à Rádio Nacional de Angola (RNA) que as investigações não eram mais do que burocracias e formulários referentes a negócios de figuras do regime angolano em Portugal.
Na semana passada, no discurso do estado da nação, o Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, afirmou que o actual clima político entre os dois países “não aconselha à construção da parceria estratégica antes anunciada".
Na reacção, de surpresa, o Governo português declarou acreditar na realização de uma cimeira com Angola a médio prazo.
No mesmo dia, em Luanda, fonte da Presidência disse ao PÚBLICO que não havia informação sobre eventual nova data para uma cimeira anunciada para Fevereiro no final de uma visita a Angola, há duas semanas, do secretário de Estado da Cooperação e Negócios Estrangeiros, Luís Campos Ferreira.
Durante a cimeira ibero-americana, no Panamá, neste fim-de-semana, o Presidente português, citado pela Lusa, mostrou-se convencido de que "mal-entendidos" entre Portugal e Angola e "eventuais desinformações" vão ser ultrapassados e que os dois países vão fortalecer o seu relacionamento. Os gabinetes das presidências dos dois países estiveram em contacto após o discurso de Eduardo dos Santos e "a conversa correu bem", disse Cavaco Silva.
No último sábado, o semanário Expresso noticiou que o Ministério Público português recusou por três vezes arquivar processos relativos a Angola, a última há pouco mais de 15 dias e vai prosseguir com as investigações. Explicava também que os processos não têm prazos para acabar nem arguidos.

 


Governo angolano deixa de considerar prioritária cooperação com Portugal

Ministro das Relações Exteriores angolano em entrevista à TV pública do país.
Angola deixou de considerar prioritária a cooperação com Portugal, anunciou nesta quarta-feira em entrevista à Televisão Pública de Angola (TPA) o ministro das Relações Exteriores angolano, que elegeu a África do Sul, China e Brasil como alternativas.
"Angola vai olhar para outros horizontes e vai pensar a sua política externa com outras prioridades. Temos outros parceiros também ou muito mais importantes", salientou Georges Chikoti.
Quanto à realização da primeira cimeira luso-angolana, inicialmente prevista para o final deste ano e adiada para fevereiro de 2014, o chefe da diplomacia angolana disse não ter "muita certeza" sobre a sua realização.
A entrevista, com excertos transmitidos no principal serviço de notícias da televisão estatal angolana, foi integralmente transmitida nesta quarta-feira, ao fim da noite, no novo programa TPA Global.
Georges Chikoti considerou ainda que "tem que haver por parte de Portugal algum respeito por entidades angolanas e talvez conseguir gerir bem esta relação, que não tem sido realmente a prática".
"E isso também afeta a elaboração de uma parceria estratégica porque, por parceria estratégica, queremos fazer muito mais do que aquela que temos (...) e o clima político não permite justamente a elaboração de uma política (de parceria estratégica) como essa", frisou.
Em meados de setembro, o ministro dos Negócios Estrangeiros português pediu desculpa a Luanda por investigações do Ministério Público português a empresários angolanos.
Rui Machete disse à Rádio Nacional de Angola (RNA) que as investigações não eram mais do que burocracias e formulários referentes a negócios de figuras do regime angolano em Portugal.
Na semana passada, no discurso do estado da nação, o Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, afirmou que o actual clima político entre os dois países “não aconselha à construção da parceria estratégica antes anunciada".
Na reacção, de surpresa, o Governo português declarou acreditar na realização de uma cimeira com Angola a médio prazo.
No mesmo dia, em Luanda, fonte da Presidência disse ao PÚBLICO que não havia informação sobre eventual nova data para uma cimeira anunciada para Fevereiro no final de uma visita a Angola, há duas semanas, do secretário de Estado da Cooperação e Negócios Estrangeiros, Luís Campos Ferreira.
Durante a cimeira ibero-americana, no Panamá, neste fim-de-semana, o Presidente português, citado pela Lusa, mostrou-se convencido de que "mal-entendidos" entre Portugal e Angola e "eventuais desinformações" vão ser ultrapassados e que os dois países vão fortalecer o seu relacionamento. Os gabinetes das presidências dos dois países estiveram em contacto após o discurso de Eduardo dos Santos e "a conversa correu bem", disse Cavaco Silva.
No último sábado, o semanário Expresso noticiou que o Ministério Público português recusou por três vezes arquivar processos relativos a Angola, a última há pouco mais de 15 dias e vai prosseguir com as investigações. Explicava também que os processos não têm prazos para acabar nem arguidos.

 

Lula da Silva: “Companheiro Sócrates, tem de regressar à política, é muito cedo para deixar”

Quinta-feira, 24 Outubro 2013 09:40 | António Henriques
lula silva 600Na cerimónia de apresentação do livro do ex-primeiro-ministro, Lula da Silva convidou José Sócrates a regressar à política. No Museu da Eletricidade, em Lisboa, o ex-chefe de Estado do Brasil lançou o desafio: “Companheiro Sócrates, tem de regressar, é muito cedo para deixar a política”, afirmou Lula.
“Companheiro Sócrates, tem de regressar à política, é muito cedo para deixar. Você está em forma para deixar a política tão cedo”, afirmou Lula da Silva, durante a presentação do livro ‘A Confiança no Mundo, Sobre a Tortura em Democracia’, autoria do ex-primeiro-ministro, que há dias, numa entrevista ao Expresso, manifestou o desejo contrário. Sócrates disse àquele jornal que não tem vontade de “depender do favor popular”.
E o regresso à política de Sócrates é uma espécie de tabu, que ganhou forma desde que o ex-primeiro-ministro interrompeu um longo silêncio, período em que viveu em Paris.
No entanto, Sócrates justificou que este regresso ao comentário político não é um meio para atingir fins, mas uma forma de defender a sua própria honra, que o próprio considera que foi atingida, nos últimos tempos.
Na cerimónia de ontem, além do ex-presidente do Brasil, Lula da Silva, amigo de José Sócrates, que assina o prefácio deste livro, esteve também Mário Soares, ex-Presidente da República.
A apresentação decorreu nesta quarta-feira, no Museu da Eletricidade, em Lisboa. A cerimónia ficou marcada pela forte presença de convidados, num dos mais importantes eventos da área editorial.
O livro ‘A Confiança no Mundo, Sobre a Tortura em Democracia’ terá um preço de 17 euros, com 10 mil exemplares impressos, numa primeira edição.
José Sócrates apresentou o livro dias depois de, numa entrevista ao Expresso, ter tecido duras críticas a Passos Coelho e ao Presidente da República. Sócrates apelidou ainda o ministro alemão de “estupor” e “filho da mãe”, ao evocar um jantar em que estiveram presentes.

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Lucro do Santander dispara no terceiro trimestre  

Alberto Teixeira 24/10/13 09:01 18 Leitores Online 5440 Pageviews Diários enviar noticia Comunidade + Vistos + Vistos + Comentados Como vai ser calculada a nova idade de reforma e os cortes previstos 145 visitantes Saiba quanto vai pagar de IUC em 2014 116 visitantes Decisão do TC sobre Código do Trabalho foi publicada hoje 103 visitantes Governo recupera cortes salariais de Sócrates se Constitucional chumbar OE 59 visitantes A tecnologia que muda a internet Realtime Resultado líquido do maior banco espanhol subiu mais de 700% no terceiro trimestre para 1.060 milhões de euros

Todo o burro come palha...
(de um jantar em Paris, em 2009) No Diário Económico, agora mesmo: Mais de mil pessoas no lançamento do livro de Sócrates Dois antigos presidentes, Lula da Silva e Mário Soares, irão realizar a apresentação do livro hoje às 18h30, no Museu da Electricidade. O lançamento do livro de José Sócrates, marcado para as 18h30, já tem mais de mil pessoas confirmadas, o que levou a abertura de mais uma sala no Museu da Electricidade, em Lisboa, local onde vai decorrer o evento. "Tivemos que reservar mais uma sala e teremos um projector", avança fonte da organização. "A confiança no mundo, sobre a tortura em democracia", é o título do livro, que é a tese de mestrado que Sócrates fez nos dois últimos anos na escola parisiense Sciences Po. Dois antigos presidentes, Lula da Silva e Mário Soares, irão realizar a apresentação do livro. Claudia Prata, responsável de comunicação da Babel, a editora do livro, confirmou ao Económico que este é o "maior evento da Babel, se não o maior do mercado editorial" este ano. Já foram impressos 10 mil exemplares do livro e o preço de capa ' e de 17 euros. ... e alguém duvida de que encontrar aqui um delinquente será como encontrar agulha em palheiro?

Portugal Outono/Inverno

por Samuel de Paiva Pires, em 23.10.13
Acabou a época dos fogos, começou a época das chuvas. Amanhã vêm a terreiro todos os especialistas em inundações, limpeza de esgotos e afins. O país inteiro, inclusive o país político, vai solidarizar-se com as pessoas afectadas. Vai falar-se muito sobre o assunto, mas vai tudo continuar na mesma. Para o ano há mais

TRAMADOS E MAL PAGOS PELA "CANALHA" POLÍTICA




O 2º resgate vem a caminho e a culpa não é do Tribunal Constitucional
Na ponta final da campanha eleitoral autárquica as afirmações do Governo tornam cada vez mais claro que o ‘regresso aos mercados’ nunca passou de uma ilusão. A continuação da política deste governo e da Troika está a agravar os bloqueios que a economia portuguesa enfrenta. Mas existem alternativas - e são urgentes.
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O governo tem vindo a afirmar que as decisões do Tribunal Constitucional (TC) estão a tornar cada vez mais provável a necessidade de um segundo resgate. Ao insistir nesta ideia, o governo tem três objectivos:
1) desresponsabilizar-se pela crise económica e social que atravessa o país;
2) justificar as privatizações e os cortes nos serviços públicos e nas prestações sociais que se prepara para anunciar com a proposta de Orçamento de Estado (OE) para o próximo ano e;
3) ir instalando na sociedade portuguesa a ideia de inevitabilidade da continuação da actual estratégia de governação para lá de 2014. Face a isto, é fundamental compreender e afirmar com clareza que:
1º) O Estado português não conseguirá, tão cedo, financiar-se nos mercados internacionais - mas isto não decorre das decisões do TC
Portugal tem uma dívida pública superior a 130% do PIB, um endividamento externo historicamente elevado, uma estrutura económica débil e um sector financeiro enfraquecido.  O país não dispõe de instrumentos de política económica para lidar com estes problemas e quem deles dispõe – ou seja, as instituições europeias - recusa-se a pô-los em prática, preferindo usar o seu poder de chantagem para impor aos países periféricos e, por arrasto, ao conjunto da UE um modelo de sociedade que não foi sufragado nas urnas.
Nestas condições, a dívida portuguesa é impagável e é isso que explica a persistência das elevadas taxas de juro dos títulos da dívida portuguesa. É por essa razão que o 'regresso aos mercados' nunca passou de uma ilusão, usada pelo governo para justificar os sacrifícios até aqui impostos ao país e aos portugueses. 
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2º) A estratégia do governo e da troika não resolve – antes agrava – os bloqueios que economia portuguesa enfrenta. Segundo o governo, a destruição dos serviços públicos e a desregulação das relações de trabalho são o caminho para sair da crise. No entanto, após três anos de austeridade tornou-se ainda mais claro que esta estratégia não resolve, antes agrava, os bloqueios que a economia portuguesa enfrenta – desde logo, um endividamento insustentável e uma estrutura produtiva débil. Se esta trajectória não for interrompida, Portugal terá uma sociedade ainda mais desigual e entregue às lógicas de mercado. Esse será o único 'sucesso' do 'programa de ajustamento' do governo e da troika.
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3º) As alternativas existem e são urgentes O caminho da devastação social e económica não se inverterá enquanto não se impuser uma renegociação da dívida pública portuguesa que seja consentânea com uma política de relançamento do emprego, de valorização do trabalho e de restabelecimento dos direitos que asseguram uma sociedade decente. Os portugueses e portuguesas que não se revêem no actual rumo têm de continuar a reunir forças para resistir à estratégia de retrocesso social e para construir as condições para uma alternativa de governação que faça frente à chantagem e devolva ao país um sentido de esperança no futuro.

COMENTÁRIOS PARA QUÊ??


 




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Srº Ministro Poiares Maduro

Deixe que me identifique – Paulo M M de Athayde Banazol – contribuinte 131295420 – com todos os impostos pagos ao Estado.
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Ouvi a S/intervenção acerca da “inevitabilidade” de cortar pensões e outras prestações sociais.
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A ser verdade – espero que não ! – deixe-me arrolar algumas áreas – garantidamente do S/conhecimento – aonde o Governo pode “inevitavelmente” cortar:
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Deputados – são 330 no Continente e Ilhas, com vencimentos (3.624,41 €/mês), despesas representação (370,32€), prémios de presença no Plenário (69,19€), deslocações (0,36 €/Km) deslocações em “Trabalho Político” (se é que se sabe o que isto é !) Território Nacional (376,32€), Europa (450,95€) fora da Europa (1.074,80€), deslocações em representação da AR – nacional (69,19€/dia), estrangeiro (133,66€/ dia) e as regalias / mordomias de todos conhecidas e que, se perguntar aos portugueses, todos classificam de escandalosas, absolutamente fora de contexto e imerecidas.
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Alguém viu ou ouviu falar da “inevitabilidade de cortes” no número, remunerações e mordomias destas senhoras e senhores ??

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Porque não pagam os deputados as refeições ao preço do comum dos portugueses - menos do n/bolso – menos dos impostos dos portugueses !
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E não me fale em demagogia – o exemplo TEM que vir de cima !.

Presidente da AR que se reformou com 12 ( DOZE !!!!) anos de atividade com uma pensão de 7 mil e muitos Euros – aqui não se põe a “inevitabilidade de cortes” ??
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Mordomias com Assessores e Secretárias, subvenções vitalícias a políticos e Deputados, custos com a Presidência da República – que por sinal gasta mais do que a Casa Real Espanhola !!

Centenas de Juntas de Freguesia e dezenas de Câmaras Municipais – vereadores, assessores, “especialistas” e comissões – aonde está a “inevitabilidade dos cortes” ?
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Para quando a VERDADEIRA renegociação das PPP’s, SWAP’s, SCUT’s e Rendas Energéticas bem como a devolução aos cofres do Estado dos milhões “emprestados” ao BPN ?
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De acordo com o Prof Boaventura Santos, se considerados os cortes nestas áreas a poupança seria de cerca de 2 mil e cem milhões de Euros - e já agora faça-me um favor ministro Poiares Maduro, não me diga que o Prof Boaventura Sousa não é conhecedor da realidade e demagogo.
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Juízes do Tribunal Constitucional e Juízes – para quando os “inevitáveis cortes” nos vencimentos e subsídios de residência bem como a regularização dos tempos de serviço para obtenção da reforma ?
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Viaturas do Estado - de um total de largas centenas “cortaram” ½ dúzia !

Extraordinário esforço !!!

Campanha Eleitoral para as Autárquicas - 9,7 milhões - “inevitabilidade dos cortes” ??

Fundações - como diz a nossa Gente – “tanta parra e pouca uva” – cortaram ?

Quantas, aonde, quais , poupanças ?

O mesmo relativamente às “milhentas” Comissões - “inevitabilidade dos cortes” ?

Vencimentos, mordomias e Regimes Especiais na TAP, ANA, CP, CGD, Metro, TV, etc., etc., etc. – aonde está a“inevitabilidade dos cortes” ??

Parque Escolar ??

Palestina ?

SCUT’s ?

IMI / edifícios pertença dos partidos políticos

Milhentas nomeações de assessores, especialistas e consultores ?

etc. ..

etc. ...

etc. ....
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Surpreende-me (para não dizer mais nada !) a determinação do Governo na defesa da “inevitabilidade de cortes” nas pensões – será que o vai fazer às atribuídas ao Dr. Jardim Gonçalves, juízes, deputados, etc., etc. ?
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A Vossa determinação parece ter um só “alvo” – os fracos e sem voz – à minha mãe – 84 anos e numa cadeira de rodas - a Vossa determinação tirou 60 em 800 euros.
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Ao ex-presidentes Soares - 500.000 E (fora a Fundação) e Sampaio – 435.000 E (fora a Fundação Cidade Guimarães) - não se viu ou ouviu aplicar a “inevitabilidade de cortes” – serei eu que, nos meus quase 60, ando distraído.
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Quando responsabiliza - e prende !!!! - o Estado os governantes responsáveis pelos atropelos à lei e esbanjar de dinheiros públicos ??
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A “inevitabilidade dos cortes” justifica cortes na ajuda à saúde aos militares e funcionários públicos e mantém o nível de impostos às pessoas acima do taxado às empresas – Bancos e Companhias de Seguro com lucros inacreditáveis para um país em crise – aonde a “inevitabilidade” de ajustar impostos ??
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Os “inevitáveis cortes” ministro Poiares Maduro, cessam quando o Estado e o Governo de que faz parte, cortarem aonde TÊM que cortar e na minha opinião, deixarem de esbanjar dinheiro, de privilegiar uns à custa dos dinheiros de outros e de acabar com as exceções aos sacrifícios que, parece, não são suportados por todos por igual – até lá não haverá “inevitáveis cortes” que suportem este estado de coisas.
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Porque não quero tornar estas linhas em assunto pessoal, não refiro os “inevitáveis cortes” que a minha pensão tem vindo a sofrer e que, por vontade Sua, vai ser alvo de mais “inevitáveis cortes”.
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Até quando ministro Poiares Maduro os “inevitáveis cortes” – quando o rendimento disponível chegar a “0” ??

Ainda e longe de completar o rol:
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1 - Victor Constâncio, atuação como Governador do BdP e custos
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2 - Madeira e as obras faraónicas do Governo
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3 - Reformas de Luxo – o nº de reformados que ganhavam 4000 (ou mais) euros engordou cerca de 400%
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4 - CP - de acordo com a folha salarial da CP, um inspetor-chefe de tração recebe 52,3 mil euros, há maquinistas com salários superiores a 40 mil euros e operadores de revisão e venda com remunerações que ultrapassam os 30 mil euros / ano.
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5 – a lei de financiamento de campanhas - a recente decisão do Governo de aumentar os montantes dos ajustes diretos permitidos a governantes e autarcas permite fuga aos impostos
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6 – BdP – os privilégios e despesismo do Banco prolongam-se numa lista longa e ofensiva
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7 – EDP – 800 viaturas para um total de 1800 funcionários com faturas anuais de combustível de 10 000 E
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8 – Viaturas EP – em 63 EP há 224 carros para gestores que custaram ao Estado 6,4 milhões de euros – fora o resto !!
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9 – os milhares de Euros em Ajustes Diretos que põem em causa a "concorrência, a igualdade, a transparência e a boa gestão dos dinheiros públicos", pelo que podem "agravar o risco" de corrupção.
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10 - despesas de representação, Cartões de Crédito e telemóveis

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11 – projetos ruinosos tipo aeroporto de Beja
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12 – milhões injetados nas PPP’s e Banca Privada

etc. ..

etc. ...

etc. ....

etc. .....
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Muitos, muitos mais casos haveria para arrolar ministro Poiares Maduro que são do conhecimento de todos nós, aonde o esbanjar de dinheiros públicos se vê à vista desarmada e que, se combatido com a DETERMINAÇÃO dos portugueses que fizeram Portugal, talvez evitasse os “inevitáveis cortes” que a S/determinação entende serem necessários.
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É por causa de tudo que arrolei – e o do muito que ficou por arrolar – que Membros do Governo são assobiados e apupados – nem todos os que assim procedem são comunistas, nem todos com agenda política – discordo mas compreendo!
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Ministro Poiares Maduro – estou longe – MUITO LONGE – da política e políticos pelo que não tenho simpatia por políticos e filiação em NENHUMA força política.
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Filiei-me quando com 20 e poucos anos – jovem oficial - Jurei Bandeira – essa é a minha única Filiação pelo que tenho MUITA dificuldade em entender estas situações, bem como a “inevitabilidade dos cortes”, que considero profundamente injustos para a os portugueses.

Coisas de Soldado !
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Cumprimenta

Paulo Banazol

Aldrabice - a sua imagem de marca...


Confesso que não li "a" entrevista, apenas colhi (aqui e acolá) algumas passagens. Dessas impressões, o presente post salienta duas que apenas confirmam a ideia geral que já tinha da personagem.

A primeira tirada trata-se da frase mais reproduzida da entrevista nos media:
"Sou o chefe democrático que a direita sempre quis ter".

Esta tirada deu origem a diversos comentários e reflexões de cariz político (se corresponde a um piscar de olhos à direita, se um posicionamento para as presidenciais ou se os simpatizantes de esquerda, podem ter ficado ofendidos, etc.).

Por “aqui”, o que sobressai dessa afirmação é apenas a confirmação da arrogância, da vaidade e da soberba do “ingenheiro”, imagem que ficou sugerida daquele célebre momento do
“oh Luís, fico melhor assim ou assim?... ”. Momento esse, recorde-se, em que se confirmava o pedido de ajuda externa pelo País, com as contrapartidas e as medidas que os portugueses tão bem conhecem…

A segunda frase exprime aquele desconcertante lado de Sócrates, mais concretamente, a desfaçatez e o “à vontade” com que insulta a inteligência das pessoas.

A propósito da nacionalização do BPN, terá respondido “não sabia o que aquilo era!”…  

Coitado, ele não fazia ideia (nem sabe o que é um offshore sequer...), se soubesse os prejuízos de tal decisão, subentende-se, a decisão seria outra … se fosse o entrevistador teria perguntado:


“Mas, quando diz que "não sabia", isso não é uma admissão de incapacidade / impreparação, para governar o País?”


Também revelou que achou “…."mais prudente fazer a nacionalização", sublinhando que se estimava que o buraco da instituição fosse de 600 milhões de euros”. Mas, esperem lá, então na altura da nacionalização, Sócrates e T. Santos, não asseguraram aos portugueses que aquela nacionalização não custaria “um cêntimo aos portugueses”?!



(Neste caso, não é de excluir a possibilidade de não ter existido contraditório, por receio da jornalista em ser insultada...)

Enfim, pelos enormes prejuízos futuros que acarretam, supõe-se que pelo mesmo efeito “não sabia o que aquilo era!”, Sócrates também não teria tomado outras decisões:

 As PPP rodoviárias…, As PPP na área da energia…., A concessão de barragens hidro-eléctricas à EDP…, As obras do Parque Escolar…, Etc..

Tudo em Sócrates é fabricado e vazio… de verdade. Por isso, não li a entrevista, assim como, não vejo o seu “espaço de comentário” dominical. Ler ou ouvir a personagem, é um “déjà-vu”, e, acima de tudo, é deprimente constatar como em Portugal (leia-se, a sociedade portuguesa) ainda é um campo tão fértil para charlatões: dos falsos padres, passando pelos “professor bambo” (de várias cores) ou os funcionários da S Social impostores que aldrabam velhinhas. 


 

É deprimente constatar como em Portugal (e isto é válido para qualquer organização: uma empresa, por ex.), pode surgir um lunático e vergar à sua megalomania e delírio, toda uma estrutura. T. Santos, em última instância (e pagou por isso...), forçou um resgate que, se tivesse sido negociado 6 meses antes, não teria os erros de concepção deste, feito "em cima do joelho".



A este propósito, recordar como Sócrates diabolizou o FMI, ele era o homem que "não estava disponível para governar com o FMI", pois, como começa a sua declaração ao País depois de celebrado o MOu?..."O Governo conseguiu um bom acordo, um acordo que defende Portugal...".   



Assim, do dia para a noite, o "péssimo" fmi passou a ser a solução e, claro, ele (Sócrates) o homem indicado para por o memorando em prática... isto não são contradições...



  

Enfim, para concluir, republicamos um post de Agosto e deixamos à consideração do leitor, qual será afinal a “imagem de marca” que melhor define Sócrates:

     - Se o, sempre presente, padrão: “optar pelo mais fácil no presente e atirar com os prejuízos para os governos seguintes”;

     - Ou então, este cândido “não sabia o que aquilo era…”.



"...Recordem-se as “imagens de marca” dos governos de Sócrates:

PPP rodoviárias:


Sabiam que estas obras foram lançadas com um período de carência de 5 anos? Ou seja, o empreiteiro com dinheiro emprestado pela banca (bem remunerado claro...), faz a obra e só 5 anos depois o Estado começa a pagá-la... Isto é, injecta-se dinheiro na economia, criam-se um postos de trabalho e cobram-se uns impostos, faz-se uma festarola a inaugurar a obra à hora de abertura dos telejornais...

Cinco anos depois (agora) ficam auto-estradas onde não passa ninguém e é altura de pagar a dívida acumulada!


Isto não é mascarar as contas?!


Desorçamentação generalizada (obras públicas, saúde, educação, etc…):


Talvez o caso mais evidente desta desorçamentação seja a empresa Estradas de Portugal. Até ao consulado Sócrates, a despesa relacionada com manutenção e construção de estradas estava no perímetro orçamental. Com a alteração do estatuto da Estradas de Portugal (EP), todos esses encargos, deixaram de ser contabilizados no Orçamento de Estado e passaram as contas daquela empresa.

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Todos os anos, milhares de milhões de €, "desapareceram" do défice mas foram-se acumulando na dívida E. P. – alguém, mais tarde, haveria de pagar. Aqui, podem constatar a dimensão deste truque contabilístico: enquanto, no final de 2007 a dívida da EP era de 1.000 milhões de €, 18 meses depois (em 2009, portanto) essa dívida já ultrapassava os 15.000 milhões! Mas, claro, a comunicação social em nada disso via razão para alertar os cidadãos e, nesse mesmo ano, Sócrates – por pouco – não voltou a ter maioria absoluta…

Para aferir a dimensão da despesa que foi sonegada à contabilidade do défice, podemos ainda consultar
aqui (artigo do Jornal de Negócios), como entre 2008 e 2011, a desorçamentação terá atingido valores entre os 6% e os 9% do PIB! (em média, 8.000 a 9.000 milhões € / ano).

Isto não é mascarar as contas?!

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Concessão de barragens hidroeléctricas à EDP:

No mesmo ano em que Sócrates se afirmava o campeão do défice, para além da desorçamentação que era uma prática comum desde o início do seu mandato, encaixou, só em 2007 cerca de 750 milhões de € pela concessão à EDP das novas barragens no Douro. Os portugueses, basta olhar para a sua factura, facilmente percebem quem está agora a pagar esses negócios...



Note-se, que falamos das barragens que, mais tarde (2011, 1021) se dizia colocarem em causa o estatuto “Douro Património Mundial”. Imaginam o cenário que resultaria do cancelamento dessas obras, como iria o Estado devolver esse dinheiro à EDP e indemnizar as partes envolvidas (empreiteiros, projectistas, municípios, trabalhadores…)?

Isto não é mascarar as contas?!

A empresa pública Parque Escolar:

Aqui assiste-se a uma prática similar às PPP Rodoviárias, difere apenas na circunstância de o concessionário das PPP rodoviárias serem entidades privadas e, neste caso, o concessionário (a quem as rendas são pagas) ser uma entidade pública.
Um aspecto abordado na comunicação social, foi a chama “festa do Parque Escolar”. Mais uma vez, com recurso a fundos comunitários – mas com uma significativa componente de dívida à banca – foram efectuadas obras faraónicas em escolas pelo País fora (candeeiros Siza Vieira, pedras e mármores de países exóticos, sistemas de ar condicionado apenas usados em hóteis 5*, etc.). No entanto, um aspecto que não foi muito falado, e que explica como essa divida à banca será paga nas próximas décadas, é a circunstância de todas as escolas intervencionadas ao abrigo deste programa, passarem a ter de pagar avultadas rendas à empresa Parque Escolar. Esta, por sua vez e durante os próximos 20 – 30 anos, canalizará para a banca essas verbas de modo a reembolsar dívida assumida…
“Cada escola remodelada paga, em média, uma renda de 320 mil euros por semestre à Parque Escolar. Valores podem chegar aos 113 milhões por ano, quando estiverem prontas 178 escolas.”

Isto não é mascarar as contas?!

A empresa pública Estamo:

(esta é das minhas favoritas) Esta empresa pública foi
criada para gerar receitas extraordinárias através da gestão do patrmónio imóvel do Estado, operava da seguinte forma: O Estado dispoe de um imenso parque de imóveis onde funcionam todos os organismos da sua (mostruosa) estrutura. A Estamo é uma empresa pública criada para adquirir imóveis ao próprio Estado (confuso?), passando os organismos e serviços do Estado que funcionavam nesses edifícios a ser inquilinos da Estamo.

Quem beneficiava com isto? A banca que, para além da assessoria e comissões das operações, emprestava dinheiro à Estamo para as operações de compra dos imóveis, por outro lado. o défice desse ano, com esta receita, lá baixava mais um pouco.

O problema, é que a partir daí, estes organismos - que não tinham despesas por ocuparem esses edifícios -, passam a ter rendas a pagar à Estamo (que, na verdade, é um mero intermediário da banca).


Isto não é mascarar as contas?!

E o que têm comum todas estas
manigâncias contabilísticas? Todas elas, através de divida contraída à banca, contaram com a cumplicidade do sector financeiro e este, claro, entre comissões, pareceres e assessorias, elevadas taxas de juro, etc.., graças a quem desgraçadamente nos governou nesse período, encontrou à sombra do Estado – à custa dos contribuintes portugueses – a “galinha dos ovos de ouro”.
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Li e... 


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