quinta-feira, 24 de outubro de 2013


 24 outubro 2013


Os nossos impostos continuam a ser um alvo fácil de todo o tipo de saques, burlas, corrupção, etc.
Os exemplos são muitos e espalhados por todo o país. Desde o mais pequeno burlão, até aos mais megalómanos, todos se servem do erário público na maior das impunidades.
Em Portugal o crime compensa. A impunidade é o seu maior incentivo assim como a incapacidade dos portugueses de distinguirem criminosos de pessoas honestas. Num país onde os criminosos e corruptos são eleitos, de livre vontade pelo povo, que se pode esperar da justiça ou dos políticos? O povo gosta, continuemos... 
Estamos condenados a ter como heróis os chicos espertos, os burlões, os corruptos e os desonestos.

Mais um espertalhão:
Um funcionário do Instituto de Emprego de Vila Real, arranjava subsídios para falsos empresários que simulavam a criação de uma empresa e respectiva criação de postos de trabalho. Os supostos empresários, davam luvas ao funcionário do IEFP, para ele angariar subsídios e não revelar a burla.

"Um técnico superior do Instituto de Emprego e Formação Profissional de Vila Real está acusado, pelo Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do Porto, de 52 crimes de corrupção passiva, 17 crimes de fraude e um de associação criminosa. No total, os delitos lesaram o Estado em 5,2 milhões de euros.
O Jornal de Notícias (JN) conta que, para receber luvas de milhares de euros, José Matos utilizou uma conta bancária em nome da filha, que tem apenas quatro anos.
Os crimes ocorreram entre 2001 e 2008 e lesaram o Estado em 5,2 milhões de euros.
Segundo o jornal, o técnico do IEFP deu aval a mais de 50 projectos que supostamente iriam criar empresas de vestuário, limpeza e de outros ramos com o objectivo de gerar postos de trabalho. No entanto, tudo isto não passava de uma farsa já que os projectos eram falsos. Assim, desapareceram dos cofres do Estado 5,2 milhões de euros.

O esquema baseava-se numa rede com seis angariadores de testas de ferro, que incluía toxicodependentes e até indigentes.
Os projectos fictícios eram então aprovados por José Matos que recebia comissões entre 5 a 10% do financiamento dado pelo Estado para apoiar novos projectos de emprego. Estas luvas chegavam depois ao suspeito via bancária, sendo que uma das contas em causa estava em nome da sua filha.
De acordo com a polícia judiciária, em três das 15 contas controladas por José Matos foram depositados 650 mil euros. Mas não é só o técnico do IEFP que está acusado. A rede criminosa em causa inclui ainda 46 arguidos (pessoas singulares) e 21 empresas." fonte

Mais exemplos que demonstram a fragilidade das defesas dos nossos impostos.
  1. A máfia do RSI
  2. A máfia do subsidio para tudo
  3. A máfia do subsidio à medida
  4. A máfia dos negócios à medida
  5. A máfia do BPN
  6. A máfia do Face Oculta
  7.  A máfia das farmácias
  8. Chefes das finanças lesam estado em 4 milhões, mas mantêm funções
  9. A máfia do governo
  10. A máfia resistente
  11. A máfia das adjudicações
  12. A máfia do absentismo
  13. A máfia dos médicos
  14. A máfia que nos desgoverna

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