quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

PIB do Brasil é o pior do G20 no 3º trimestre, aponta OCDE

Economia do país 'encolheu' 0,5% entre julho e setembro.
Melhor resultado foi da China, com crescimento de 2,2% no período.


Rui Rio deverá estar a caminho do Deutsche Bank

Rui Rio
Rui Rio a caminho do Deutsche Bank
José Carmo
12/12/2013 | 10:53 | Dinheiro Vivo O ex-presidente da câmara do Porto deverá ingressar em breve no Deutsche Bank, avança o jornal i.
Especial Nelson Mandela
 
 

"Falso" intérprete do funeral de Mandela diz que é "campeão" da língua gestual

Publicado às 10.28

,

 atualizado hoje às 10.40

 

O intérprete de língua gestual encarregue da cerimónia de homenagem a Nelson Mandela já reagiu às acusações que recaíram sobre si nos últimos dias, garantindo que é um "campeão" da língua gestual, mas teve um ataque de esquizofrenia durante as celebrações.
 
foto ALEXANDER JOE/AFP
"Falso" intérprete do funeral de Mandela diz que é "campeão" da língua gestual

 
Thamsanga Jantjie, de 34 anos, já veio defender o trabalho que fez na homenagem a Mandela, depois de ter sido acusado por especialistas de ser um "falso" intérprete de língua gestual e inventar gestos que não existem em nenhuma língua conhecida.

Poder de compra dos portugueses 25% abaixo da média

Alberto Teixeira  
12/12/13 11:25
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O poder de compra dos portugueses deteriorou-se com a crise no ano passado, situando-se 25% abaixo da média da União Europeia.
Governo

Suspensão de voos para a Guiné resulta de situação “incontrolável e inadmissível”

Cristina Oliveira da Silva  
12/12/13 14:19
45 Leitores Online


TAP suspendeu a operação depois de ser obrigada a transportar 74 passageiros sírios com passaporte falsos.
Homem mordido no pénis por uma cobra
Homem mordido no pénis por uma cobra
Ataque ocorreu numa casa de banho pública da cidade de Mankranso, no Gana.
POTYUGAL PAIS MAIS POBRE DA EUROPA

Martifer paga quatro vezes menos pelos terrenos dos ENVC do que a empresa vizinha

Deputado municipal do CDS-PP de Viana denuncia “negociata low-cost” que envolve a subconcessão.
Paulo Pimenta
Jorge Carlos Freitas, deputado municipal do CDS-PP, alertou, na última terça-feira, para mais um “facto sui generis” do processo da subconcessão dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), que prevê o encerramento da empresa e o despedimento de todos os trabalhadores. Durante uma sessão extraordinária da Assembleia Municipal de Viana, convocada para analisar a situação da empresa de construção naval, o deputado do CDS-PP chamou a atenção para a “negociata low-cost” que envolve a subconcessão e garantiu até que “vai sair cara, no futuro, aos vianenses”.

Poder de compra dos portugueses desce para 76% da média da UE

O poder de compra no país mantém tendência decrescente desde 2010 e está entre os três mais baixos da zona euro.
O relatório do Instituto Nacional de Estatística publicado nesta quinta-feira mostra que, em 2012, o produto interno bruto (PIB) per capita de Portugal, expresso em paridades de poder de compra, foi de menos um quarto que a média dos 28 países da União Europeia e esteve entre os três mais baixos da zona euro.





Governo tem 164 “especialistas” a ganhar até 5775 euros por mês.
Auditoria do Tribunal de Contas revela dúvidas sobre a experiência profissional destes técnicos, até porque 15% têm entre 24 e 29 anos
“Figuras sem limite”: é desta forma que o Tribunal de Contas (TC) se refere aos técnicos especialistas e pessoal técnico-administrativo e auxiliar recrutados pelo governo. As diferentes regras para o recrutamento de especialistas e a ausência de limites impostos para as suas remunerações, aliadas às dúvidas sobre as suas habilitações literárias, representam “risco ao nível da despesa” dos gabinetes governamentais, revela a auditoria do TC.
são três os especialistas que auferem um vencimento-base mensal entre 4615 euros e 5775 euros, mais do que o chefe de gabinete do primeiro-ministro. No topo dos especialistas mais bem remunerados estão também 6% de técnicos que ganham um salário superior ao de chefe de gabinete de membros do governo (3892 euros mensais).
A maioria, 56,7% – ou 93 especialistas –, recebeu, nos últimos dois anos, um vencimento-base mensal igual ao auferido por adjuntos de gabinete de membros do governo (3069 euros por mês).
Para demonstrar a “flexibilidade remuneratória” dos especialistas, o TC constata que a maioria destes técnicos ganha significativamente mais que um técnico superior da função pública, cujo vencimento se situava, em 2011 e 2012, em 1625 euros e 1610 euros, respectivamente.
A auditoria alerta para o facto de, apesar de se tratar de “especialistas”, não ser feita referência às suas “habilitações literárias” nem à sua “origem”.
SUBSÍDIOS
Ainda em matéria de remuneração do pessoal dos gabinetes, o TC refere que o Ministério das Finanças não enviou prova documental de que o pagamento do 13.º e 14.º mês foi suspenso aos membros e trabalhadores dos gabinetes.
A auditoria acusa o governo de, em matéria de transparência e publicidade da informação de gabinetes ministeriais, não divulgar o montante da despesa afectada aos gabinetes. fonte

   clique na imagem para ampliar   
Tatiana Filipa Abreu Lopes Canas da Silva, faz parte da lista dos especialistas.
Esta jovem começou no gabinete da Secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, Maria Teresa da Silva Morais. Passado pouco tempo, Tatiana Canas da Silva pediu para ser exonerada. Mas nestes meios, não se dá ponto sem nó,Tatiana saltou para a Presidência do Conselho de Ministros, como se pode ver na imagem. A este ritmo, qual será o seu próximo destino?
Na imagem fica ainda bem visível que em 2 dias contrataram mais 3 especialistas de som, imagem, video...  Será que todos os dias se fazem filmes na presidência do Conselho de Ministros?

Governo tem mais de quatro mil novos 'boys'
Em apenas 2 anos o actual Governo nomeou 4463 novos membros para ocuparem cargos nos 14 gabinetes ministeriais. Das quais, revela o DN, 1027 para os gabinetes dos ministérios, 1617 para cargos dirigentes na Administração Pública e 1819 para grupos de trabalho e outras nomeações. fonte

Despesa com governantes e gabinetes aumenta 10%
O Diário de Notícias faz, as contas ao que no próximo ano o Governo prevê gastar com o seu staff, entenda-se salários, aquisição de bens e serviços, deslocações, etc. No total, o Governo prevê uma despesa de 36,7 milhões de euros, ou seja, um aumento de 10% fase a este ano. À cabeça surge, desde logo, a Presidência do Conselho de Ministros, que inclui os gabinetes de Passos e Portas, que prevê gastar 9,4 milhões de euros.
Actualmente, não só é maior o número de ministérios e, consequentemente, de ministros e respectivas equipas e gabinetes, como a despesa prevista para 2014 é, segundo contas feitas pelo DN, 10% superior à deste ano.
Entre os 36,7 milhões de euros previstos (33,3 milhões de euros em 2013) não só para salários de ministros, secretários de Estado, chefes de gabinetes, adjuntos, assessores, técnicos secretários, motoristas e auxiliares, mas também para a aquisição de bens e serviços (12,9 milhões), deslocações e estadas (2,8 milhões), limpeza e higiene (266 mil euros) e comunicações (1,2 milhões).
A única despesa que desce em relação a 2013, salienta o DN, são os gastos com material de escritório, pagamentos de estudos, pareceres e consultoria (menos 6%). fonte

‘Boys’ dominam poder na Segurança Social
Um total de 18 pessoas do PSD e do CDS foram nomeadas para cargos de instituto público. 
As nomeações do ISS, que é liderado pela ex-dirigente do CDS Mariana Ribeiro Ferreira, colocaram em cargos de director e de director-adjunto nos centros distrais da Segurança Social 13 pessoas ligadas ao PSD e cinco associadas ao CDS. Por mês, um director distrital da Segurança Social terá um salário de cerca de três mil euros brutos.
Segundo documentos a que o CM teve acesso, os directores da Segurança Social dos distritos de Aveiro, Braga, Lisboa, Santarém, Viana do Castelo e Vila Real não terão os requisitos exigidos pelo novo Estatuto do Pessoal Dirigente. Como não têm seis anos de experiência na Função Pública, António Santos Sousa, Rui Miguel Barreira, Susana Martins Branco, André Filipe Ferreira, Tiago Sampaio Leite, Paulo Vale e José Augusto Rebelo poderão ter o lugar em causa.
PSD FALHA PROMESSA 
A Proposta de Lei nº 15/XII, apresentada pelo Executivo de Pedro Passos Coelho na Assembleia da República, era categórica na definição das intenções do Executivo: "O Governo assumiu, no seu programa, o estabelecimento de um sistema independente de recrutamento e selecção dos titulares de cargos de direcção superior, com o objectivo de promover o mérito no acesso aos cargos e ‘despartidarizar’ o aparelho do Estado." A realidade revela que, pelo menos no Instituto de Segurança Social, os ‘boys’ dominam os cargos de poder.
MILITANTE DO CDS DIRIGE INSTITUTO DESDE AGOSTO
Mariana Ribeiro Ferreira, casada e com quatro filhos, filiou-se no CDS em 2003. Foi chefe de gabinete de Paulo Portas e candidata a deputada duas vezes. No último congresso foi eleita uma das vice-presidentes. Em Agosto de 2012 passou a dirigir o Instituto de Segurança Social e deixou os cargos no CDS. fonte

Da promessa à realidade do corte nas despesas
O Estado não se tem contido nos gastos e o corte nas suas gorduras não apareceu. Trabalhadores, pensionistas e empresas privadas são os castigados.
Quando se candidatou a primeiro-ministro, Passos Coelho prometeu cortar nas despesas do Estado para assim aliviar a vida às pessoas. Ao fim de um ano e meio, o que aconteceu foi exactamente o contrário.
A redução de salários e pensões, a par do aumento do IRS, empobreceu as famílias. O aumento dos custos de produção, como a energia, penalizou as empresas. O aumento do IVA provocou uma brutal diminuição do consumo, trouxe a recessão, o encerramento de empresas, e um desemprego galopante.
Entretanto, o Estado não se tem contido nos gastos. Continuam intocáveis os institutos públicos, as fundações inúteis ou as empresas públicas falidas. Bem assim como as grandes negociatas, as rendas das parceiras público-privadas ou até os juros agiotas pagos pela dívida pública.
Afinal, a austeridade prometida no Estado não apareceu. Pelo contrário, a receita deste Governo parece ser a de manter os privilégios do Estado à custa da austeridade que castiga os trabalhadores, os pensionistas e as empresas privadas. opiniao (Paulo Morais)
  1. BOYS E MAIS BOYS
  2. A lista dos famosos especialistas que ganham bem mas não divulgam habilitações.
  3. A infindável lista de boys
Colapso Econômico, Fome e Miséria Programados e Iminentes.
VOU IMPLANTAR O SOCILISMO NO BRASIL
SEF investiga existência de radicais entre refugiados sírios (Renascença)

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Prossegue a polémica da viagem de cidadãos sírios para Portugal. Chegaram na terça, num voo da TAP. A companhia aérea terá sido forçada a transportar os refugiados e cancelou agora todas as ligações a Bissau.

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Decisão foi tomada após rebeldes islamistas terem capturado arsenais do Exército Livre da Síria, grupo que lidera a revolta com o apoio do Ocidente
Os governos norte-americano e britânico decidiram retirar todo o apoio "não-letal" à oposição ao regime sírio no norte do país, uma decisão que, segundo um porta--voz da embaixada dos EUA na capital turca, Ancara, foi tomada depois de rebeldes islamistas terem capturado bases e saqueado armazéns que estavam sob o domínio do Exército Livre da Síria - ELS, grupo que tem liderado a revolta e conta com o apoio das potências ocidentais.


Quarta-feira, 11 de Dezembro de 2013

A Verdadeira Face de Nelson Mandela

Dedico este artigo ao povo sul-africano, especialmente às vítimas do apartheid, do terrorismo comunista, da barbárie de Mandela, do regime do CNA e dos genocídios. Descansem em paz.


PRÓLOGO

Para o historiador John Dalberg-Acton, o 1º barão Acton, o guia da História não é Clio, uma das musas gregas inspiradoras das ciências, literatura e arte. Este papel caberia a Radamanto, um dos juízes do mundo dos mortos, carrasco dos injustos e vingador dos inocentes.

Nunca este espírito foi tão necessário quanto hoje, em um mundo onde a media de massa distorce os factos a serviço das mais infames agendas políticas. 

Nelson Mandela, assim como muitos falecidos, goza de uma injusta reputação de herói e libertador perante a opinião pública. Seus métodos, motivação e legado, porém, são nefastos. 

A finalidade deste artigo é expor a verdadeira face do mais querido assassino e terrorista da História.




INTRODUÇÃO À TRAGÉDIA SUL-AFRICANA


África do Sul, dias actuais



 «O racismo é a forma mais baixa e mais cruelmente primitiva de colectivismo. É a noção de atribuir significado moral, social ou político à linhagem genética de um homem - é a noção de que os traços caracterizadores e intelectuais de um homem são produzidos e transmitidos por sua química corporal interna. O que quer dizer, na prática, que um homem deve ser julgado, não por sua índole ou acções, mas pelas índoles e acções de um colectivo de antepassados.» — Ayn Rand


O inimigo do meu inimigo não é necessariamente meu amigo. Os infames bolcheviques de Lenine lutaram contra a cruel tirania czarista dos Romanov. Seus métodos eram horrendos, vitimando inclusive as crianças inocentes da família real. Ao assumir o poder Lenine e seus sucessores perpetraram horrores inauditos contra seu povo. 
 
Analogamente, Nelson Mandela lutou contra o Partido Nacionalista da África do Sul, que impunha o grotesco sistema de políticas racistas conhecido como Apartheid. Seus métodos foram diabólicos. Uma vez no poder, ele e seus sucessores espalharam o terror pelo país. E seu objectivo? O mesmo que o de Lenine.

Mandela foi um terrorista. Seu modus operandi incluía uso de minas e explosivos contra civis inocentes, assassinato de negros não alinhados à sua causa, incêndios contra negócios cujo proprietário era negro, greves e boicotes incitados através de coerção e tortura. Aterrorizava as mesmas pessoas que dizia estar libertando da tirania do Apartheid. 

Uma luta armada contra os membros criminosos de um Estado, e que não ceife vidas inocentes, é legítima defesa. Santo Agostinho de Hipona dizia que uma guerra justa é aquela que castiga uma injustiça; mas a doutrina de "guerra justa", derivada do pensamento de Hugo Grotius, estabelece importantes limites éticos a respeito do jus in bello (justiça na conduta da guerra). O princípio da distinção veda o emprego da violência contra não-combatentes. 
 
Mandela não observou princípio ético algum. Como disse Aida Parker, compaixão e sentimento pela condição humana não tinham papel em suas acções.

Oficialmente membro do Congresso Nacional Africano (CNA), Mandela também fazia parte do Partido Comunista da África do Sul (PCAS), embora tenha mentido sobre o facto. Era inclusive um de seus líderes. O PCAS, cujas directivas estratégicas vinham do Kremlin, controlava o CNA.

Explorava o triste quadro de segregação e opressão racial não para ajudar os negros, mas para levar adiante uma revolução comunista. 

Até o fim da Guerra Fria, o continente africano foi palco de inúmeras "guerras por procuração" comandadas pela URSS. Nos países onde o socialismo marxista triunfou, tais como Angola, Congo, Etiópia, Moçambique, Zimbábue e Zâmbia, o resultado foi morticínio, miséria extrema e tragédias humanitárias. 

Para usar um termo do cientista político R.J. Rummel, as guerras de libertação nacional promovidas pela URSS nos países subdesenvolvidos foram um "democídio" em massa. Este tenebroso quadro tem sido concretizado na África do Sul desde que Mandela assumiu o poder e vem piorando sob o governo de seus sucessores do CNA. 

Mandela transformou a África do Sul em uma ditadura sem oposição comandada pela cleptocracia da aliança CNA/PCAS, que está levando o país à extrema pobreza, ao caos social e até mesmo ao genocídio.

Ironicamente, a ideologia defendida por Mandela é a grande responsável por aquilo que o mundo acredita que ele combateu. O apartheid é filho do casamento profano entre a mentalidade anti-capitalista e os interesses dos grandes players políticos e corporativos.

Ricas reservas de diamantes e metais preciosos foram descobertas na África do Sul entre as décadas de 1860 e 1880. O actual território do país era dividido em províncias britânicas, estados afrikaneres (etnia sul-africana descendente de colonos europeus, principalmente holandeses) e territórios nativos. 

A disputa pelo controle das jazidas resultou em diversos conflitos, incluindo a Primeira Guerra dos Bóeres (1880 -1881), uma luta pela independência da República do Transvaal, estado bóer (subgrupo afrikaner que fala holandês) rico em ouro e que havia sido anexado pelo Império Britânico. A vitória dos bóeres não durou muito. A disputa pelo ouro de Witwatersrand levou à eclosão da Segunda Guerra dos Bóeres (1899 — 1902). 

A decisiva vitória britânica resultou na hegemonia imperial sobre Transvaal e Orange. Em 1910 a unificação destas e de outras duas colónias britânicas formou a União da África do Sul (1910 — 1961). O território passou do status de colónia para domínio.  

Leis de segregação racial tão antigas quanto 1893 foram outorgadas para garantir o domínio de sindicatos britânicos brancos sobre essas imensas reservas.

O apartheid foi institucionalizado em 1910 pelo governo do bóer de Louis Botha. Conforme demonstra o economista Herry Valentine, essa política tinha como objectivo criar uma reserva de mercado para os brancos. O apartheid introduziu políticas de discriminação salarial que decretavam a obrigatoriedade de um salário maior para os brancos. Era acompanhada  de restrições ocupacionais aos negros.

O maior crime do Apartheid talvez tenha sido o Acto da Terra de 1913, que reservava 87% da terra do país para a posse dos brancos e segregava etnias negras em territórios etnicamente homogéneos e administrativamente autónomos conhecidos como Bantustões. Havia 10 deles. O resultado foi um roubo massivo da terra legítima dos negros, que ficaram também impedidos de adquirir terras.

De acordo com o economista William Hutt em seu livro "The Economics of the Colour Bar", um apartheid industrial foi imposto em 1922  por sindicatos brancos britânicos liderados por William H. Andrews, um dos chefes do PCAS (sim, o mesmo do Mandela). Seu slogan era "Brancos uni-vos e lutem por um mundo trabalhista".

Muitos negros abandonaram o país, incluindo profissionais altamente qualificados. Quando o Partido Nacional assumiu o poder, em 1948, as políticas do Apartheid foram arrochadas, levando a uma emigração ainda maior da população negra. Foi somente por volta da década de 1970 que os mecanismos de mercado conseguiram ajustar parcialmente a situação.

O acúmulo de capital que ocorre naturalmente a despeito do estado aumentou a oferta de empregos. Os empreendedores passaram a burlar as regulações trabalhistas do apartheid para contratar mão-de-obra negra. Some-se a isso o facto de que muitos negros entravam no país para fugir da opressão de regimes comunistas em países vizinhos, que era pior que o apartheid. 

No final da década de 1980 o governo havia afrouxado a fiscalização das políticas segregacionistas e uma classe média negra com alto nível de instrução havia se formado. Havia negros empreendedores e negros milionários. Entre 1971 e 1980 a renda real da população negra havia crescido 40%. Leis como o controle de fluxo interno e as restrições ocupacionais haviam sido abolidas.

A geração de riqueza e qualidade de vida eram prejudicadas principalmente pelas políticas intervencionistas, pelos ditames estatais no sector bancário e de mineração, e pelo excesso de gastos do governo.

Os factos corroboram a frase do economista Murray Rothbard:

«O capitalismo de livre-mercado é um maravilhoso antídoto para o racismo. Num livre mercado, empregadores que se recusarem a contratar trabalhadores negros produtivos estão ferindo os seus próprios lucros e posição competitiva da própria empresa. É apenas quando o Estado se intromete que o governo consegue socializar os custos do racismo e estabelecer um sistema de apartheid.»

Mandela, ao se tornar estadista, insistiu nos mesmos erros do apartheid. É impressionante o paralelismo entre seu discurso em 1997 e o discurso de 1958 do racista pró-apartheid Hendrick Verwoed, então primeiro-ministro da África do Sul. 

Verwoed disse:

«Há pessoas (que argumentam) que tudo deve ser submetido às chamadas leis económicas. Felizmente, sob um governo nacionalista, estes adoradores das leis económicas nunca acharam seu caminho, mas um ideal mais alto e mais nobre se reforçou: a manutenção da civilização branca.»

Mandela em 1997 disse: 

«A evolução do sistema capitalista no nosso país coloca no mais alto pedestal a promoção dos interesses materiais de uma minoria branca.»

Embora com cores invertidas, a injusta acusação contra o capitalismo se manteve e o racismo e a pobreza se perpetuam.




PRÉMIO NOBEL DO HORROR 


Selo soviético em homenagem a Mandela.



 «O povo da África do Sul, liderado pelo PCAS, destruirá a sociedade capitalista e construirá no seu lugar o socialismo.» — Nelson Mandela

Mandela entrou para o CNA em 1943 (aos 25 anos), encorajado por Walter Sisulu, habilidoso articulador político e membro do PCAS. Em 1944 ambos se uniram ao activista Oliver Tambo para formar a Liga da Juventude do CNA. Até então o partido se opunha à luta armada. Tendo atingido certa proeminência no partido, Mandela passou a pressionar o CNA para adoptar métodos mais violentos. 

Esta pressão encontrou eco após o massacre de Sharpeville, em Março de 1960. O governo de Hendrik Verwoerd arrochou as leis de segregação racial, o que levou milhares de negros a protestar nos arredores de um posto policial.

A polícia abriu fogo contra a multidão, matando 69 pessoas, alimentando o radicalismo da oposição, e corroborando o facto de que a maior parte do terrorismo é incitada pela própria barbárie estatal.

Conforme explica o historiador Stephen Ellis, muitos grupos estavam dispostos a pegar em armas contra o regime após Sharpeville, mas era o PCAS que possuía maiores conexões internacionais. 

O membro do PCAS Joe Slovo havia sido colega de Mandela na Universidade de Witwatersrand. Coronel da KGB, sua ligação com Moscovo se dava através da Zâmbia.

Seguindo directivas do Kremlin, Mandela e Slovo fundaram, em 1961, o Umkhonto we Sizwe (MK), traduzido como Lança da Nação, o braço armado do CNA, cujo objectivo era uma revolução comunista, como preconizava a agenda soviética para o continente.

Foi o ano em que a África do Sul separou-se da Commonwealth para se tornar uma república, como resultado de um referendo no qual apenas brancos votaram. Ao mesmo tempo tensões étnicas se acirravam em torno das questões relativas à representatividade política no novo regime.  A MK planeava se aproveitar daquela situação delicada para lançar uma campanha de terror e tingir o país de vermelho com sangue inocente. Conforme Mandela mesmo disse:

«O movimento comunista ainda enfrenta inimigos poderosos que devem ser completamente esmagados e varridos da face da Terra antes que o mundo comunista possa se concretizar.»

Slovo escreveu em 1986, no seu artigo A Campanha de Sabotagem, que ele havia sido apontado para constituir o alto comando do MK pelo PCAS, enquanto o CNA havia indicado Mandela. 

Mas sendo este último também um alto membro do Comité Central do Partido Comunista e sendo a própria fundação do braço armado uma instrução de Moscovo, fica fácil concluir que o PCAS controlava, de fato, o MK; e que Mandela era uma peça-chave da estratégia de terror soviética na África.

Segundo Igor Glagolev, que intermediava o suporte soviético ao MK, o comité executivo do Partido Comunista da União Soviética havia decidido tomar a África do Sul no fim da década de 1950. O país, contudo, já estava nos planos comunistas desde 1928, quando a Internacional Comunista havia instruído o PCAS para converter o CNA em instrumento revolucionário.

Em 1962 Mandela recebeu treino militar na Argélia, um dos países onde os membros do CNA recebiam instrução em tácticas de guerrilha, terrorismo e tortura. Outras localidades incluíam Cuba, Egipto, Etiópia, Coreia do Norte, Rússia, China, Alemanha Oriental e Tchecoslováquia. 

Mandela teve experts como tutores. Com o FLN, partido socialista e terrorista argelino, aprendeu a decepar o nariz de seus desafectos. O manejo de explosivos lhe foi ministrado pelo IRA, cuja ligação com o CNA se dava através de Gerry Adams, político socialista irlandês. 

As técnicas de espionagem e interrogatório lhe foram ensinadas pela STASI, a polícia política da Alemanha Oriental. De acordo com as instruções, os interrogatórios deveriam ser brutais, contra qualquer um que fosse minimamente suspeito de trair os dogmas do partido. 

Mandela foi um bom aluno e aprendeu bem as lições. A maior parte das técnicas brutais foi aplicada contra negros suspeitos de traição. O CNA mantinha um centro de detenção conhecido como QUATRO na Angola, onde milhares de negros, muitos deles adolescentes, foram torturados e mortos.

Ainda em 1962, Mandela foi capturado em uma fazenda nos arredores de Johanesburgo, de posse de granadas-de-mão, minas terrestres antipessoais e detonadores. Muitos dos explosivos estavam disfarçados de objectos corriqueiros como caixas de fruta e potes de alimentos. 

Os planos terroristas de Mandela, expostos mais tarde, incluíam a colocação destes artefactos em locais movimentados de forma a maximizar os danos. 

Em Julho do ano seguinte a polícia efectuou novas buscas e detenções, e teve início o famoso Julgamento de Rivonia, onde dez líderes do CNA foram julgados por 221 actos de sabotagem. Embora a ONU diga que Mandela era um prisioneiro político, a Amnistia Internacional afirmou claramente que ele foi condenado por seus actos de violência, tais como terrorismo, e até por contrabando de minas terrestres.

Durante as investigações, foi apreendido um documento conhecido como Operação Mayibuye, cujo comando supremo seria composto por Mandela, Slovo e Joe Modise. 

O documento continha um plano detalhado de guerra revolucionária que teria sido traçado, provavelmente, com consultoria soviética ou maoísta. 

Consistia em dividir o país em 4 regiões que seriam invadidas por pequenos grupos guerrilheiros de 10 homens cada, cuja missão era causar levantes nas comunidades e tribos através de dissimulação e intimidação, conseguindo adeptos. 

Enquanto estes comandos "trabalhariam" os vilarejos, uma força convencional de 7000 homens invadiria o país com o apoio dos sindicatos. Em outro documento que veio à tona em Rivonia, Mandela declarou que «traidores e informantes devem ser brutalmente eliminados.»

Ao ser condenado, Mandela proferiu o discurso "Estou Preparado para Morrer", no qual negava a influência socialista sobre suas acções e dizia lutar pelos direitos dos negros. 

O discurso foi escrito a várias mãos e editado por um jornalista profissional. Tratava-se de propaganda enganosa conduzida por diversos canais de esquerda para angariar simpatia. 

Apesar de tais afirmações soarem como teoria conspiratória de extremistas da direita, elas foram confirmadas por diversos membros não marxistas do CNA, que acusaram Mandela de ter sequestrado a causa anti-apartheid, submetendo-a à agenda de Moscovo. Cabe ressaltar que todos os integrantes do PCAS também faziam parte do CNA.

De acordo com Rowley Arenstein, proeminente membro do PCAS, Mandela era o principal instrumento dos comunistas para "sequestrar" o CNA e marginalizar seu antigo líder, Albert Luthuli, um activista legitimamente anti-apartheid, e que se opunha à luta armada e aos planos marxistas. 

Sabotar e marginalizar os membros moderados e pacíficos do CNA era um de seus papéis. Mandela enganava seus colegas de CNA conforme novas directivas do PCAS eram emitidas. Explorava os anseios legítimos dos verdadeiros activistas anti-apartheid, de derrotar o racismo institucionalizado, para implantar um regime totalitário de extrema-esquerda. No documento "Como Ser um Bom Comunista", Mandela escreveu que o estudo do marxismo é necessário para controlar melhor as massas. E ele controlou.

Em 1965, o MK se aliou ao ZIPRA, o braço armado de um partido marxista-leninista do Zimbábue (Rodésia na época), e que tem no seu currículo o emprego de mísseis antiaéreos contra aviões comerciais. 

Após uma desastrada invasão conjunta ao país, na qual as forças revolucionárias foram derrotadas pelo Exército da Rodésia, a MK entrou em uma crise militar. Durante a década de 1970 o movimento foi duramente combatido pelo governo sul-africano. 

Em Junho de 1976, um protesto de estudantes negros acabou em uma infame tragédia conhecida como Levante de Soweto. A polícia sul-africana abriu fogo contra adolescentes que jogavam pedras. Houve uma escalada de violência que resultou em centenas de mortes, incluindo crianças. Mais uma vez o MK aproveitou o momento para reconstruir seu exército e conquistar apoio. 

Enquanto Mandela estava preso na Ilha de Robben, sua mulher Winnie Mandela estava em pleno processo de glorificação como parte de uma campanha de culto à personalidade, a nova estratégia da MK. 

A media local e internacional, distorcendo os factos a serviço das esquerdas mundiais, a elevavam à condição de «mama wetu» (mãe da nação), «rainha guerreira» e «Evita negra» (sendo a própria Evita Perón uma falsa heroína). Não demorou a que as atenções do PCAS se voltassem para a recuperação da imagem do marido dela e a pressão internacional se fizesse sentir.

Em 1982, Mandela foi transferido para a prisão de Pollsmor, na Cidade do Cabo. Não só passou a ter diversas regalias como também obteve acesso a várias amenidades de comunicação com o exterior. Chris Hani, um líder da MK famoso por sua brutal repressão contra membros não marxistas do CNA, alegou que possuía total acesso a Mandela e que bastava um telefonema para marcar uma reunião com ele. 

Nesta época, a MK passou a adoptar a estratégia de propaganda pelo acto, ou seja, acções de grande visibilidade embora de pouco valor táctico.  Mandela passou a comandar este tipo de actividade de dentro da prisão (tal qual os criminosos organizados brasileiros), e esta foi justamente a fase mais sangrenta e desumana do MK.

Entre 1980 e 1994, dezenas de milhares de civis inocentes foram mortos em ataques do CNA, sendo que boa parte destes crimes foi ordenada ou autorizada por Nelson Mandela. Em cerca de 80% das vezes o alvo dos ataques era a população civil. 

Um dos mais conhecidos e infames actos terroristas deste período foi o Atentando de Church Street, em 1983. Mandela o ordenou em conjunto com Tambo. 

Embora o alvo fosse uma instalação da Força Aérea Sul-Africana, os explosivos foram programados para detonar na hora do rush, com o objectivo de causar o máximo de baixas entre os civis. Foram 19 mortos e 217 feridos, incluindo mulheres e crianças de várias etnias. Havia pedaços de corpos humanos espalhados por uma enorme área. 

No seu livro Um Longo Caminho para a Liberdade, Mandela confessa que autorizou pessoalmente diversos atentados. O ataque ao Shopping Amanzimtoti, por exemplo, matou 2 mulheres e 3 crianças. 

Além de atentados à bomba, houve também uma campanha de minagem, pilhagem e vandalismo. 

Somente entre 1985 e 1987, as minas terrestres colocadas nas estradas rurais pelo CNA custaram 125 vidas inocentes. Entre 1984 e 1989 cerca de 7200 casas de negros não-membros do CNA foram destruídas, além de 1770 escolas, 10318 ónibus, cerca de 50 templos e milhares de carros e estabelecimentos comerciais. 

Destaque-se que o CNA foi classificado como grupo terrorista pelo Departamento de Estado dos EUA e por muitas outras agências de inteligência.

Testemunhas das atrocidades que tentaram alertar o mundo foram assassinadas. 

Bartholomew Hlapane, dissidente do PCAS, depôs diante do Comitê do Senado Americano para Segurança e Terrorismo, em 1982. Hlapane revelou a verdade sobre a Carta da Liberdade, documento oficial contendo os princípios básicos do CNA, escrito com a participação de Mandela, e que se tornou símbolo da causa anti-apartheid. 

O documento havia sido esboçado por Joe Slovo a pedido do Comité Central do Partido Comunista da URSS. O dissidente revelou também as ligações entre o CNA e o PCAS. Pouco tempo após seu testemunho, foi executado a tiros de fuzil AK-47 por um membro do CNA.

Por mais monstruosos que sejam os relatos lidos até aqui, nada disso se compara à natureza diabólica do que relatarei agora. 

Necklacing. Este termo foi cunhado por Winnie Mandela. Trata-se de um método de execução que consiste em colocar pneus de borracha embebidos em gasolina em torno do corpo da vítima, que por sua vez era forçada a beber o combustível. Ateia-se fogo aos pneus. A borracha derretida carcome a pele enquanto as chamas consomem a pessoa. A morte só chega após cerca de 20 minutos de sofrimento agonizante. 

Estima-se que 3.000 pessoas tenham sido mortas assim pelo CNA. O método era aprovado e incentivado por Winnie, que disse em um discurso: «Com nossas caixas de fósforos e nossos "necklaces", libertaremos este país






As vítimas eram praticamente todas negras, acusadas de traição e colaboração com o regime. Incluíam funcionários públicos negros, adolescentes sem engajamento político e trabalhadores que não participavam de greves. Mineiros estrangeiros e lojistas também foram vitimados. 

Os "julgamentos" aconteciam na rua, aos gritos da turba. Winnie usou o necklace como arma de guerra psicológica.

Hordas do CNA em conjunto com a UDF (Frente Democrática Unida, um dos grupos guerrilheiros antiapartheid) promoveram uma verdadeira guerra civil negra, invadindo comunidades pacíficas e queimando casas. Cerca de 200 mil negros ficaram desabrigados. Algumas comunidades negras chegaram a montar milícias para se defender dos guerrilheiros de Mandela.

Em 1989 formou-se uma aliança entre o COSATU (Congresso Sul-Africano de Sindicatos), PCAS e UDF. Este bloco pouco coeso na época ficou conhecido como Movimento Democrático de Massa, e viria a formar a base do novo apartheid corporativista que vigora hoje no país. 

 




UM CURTO CAMINHO PARA A TIRANIA
 
 
Winnie, Nelson Mandela e Joe Slovo
 
 

«Sob regime comunista a África do Sul será uma terra de leite e mel» — Nelson Mandela

Em 1985, P.W. Botha, então presidente da África do Sul, ofereceu a liberdade a Nelson Mandela desde que ele renunciasse à violência. A proposta não foi aceita, e ele só saiu da prisão mediante ordem incondicional de soltura emitida pelo presidente De Klerk em 1990.  

A pressão internacional pela sua libertação contou com grande participação do Conselho Mundial da Paz, uma organização fundada no âmago do politburo soviético e dirigida pela KGB. Até 1991, quando a URSS foi dissolvida, militantes do CNA ainda recebiam treino militar em quartéis russos. O Socialismo Ocidental também teve grande influência na campanha Free Mandela.

Cinco anos antes da soltura, o vice-diretor do Comité de Direitos Humanos do Parlamento Europeu Nicholas Bethell disse que defendia a luta armada, afinal ele também era socialista. Lideranças da esquerda britânica, americana e escandinava ajudaram a trabalhar a imagem de Mandela e financiaram o terrorismo da MK. 

De Klerk, cuja agenda estava subordinada a interesses globalistas, tratou de esconder do país os planos e actividades do CNA. Os serviços de inteligência sul-africanos foram instruídos a não investigar o partido para não comprometer a imagem moderada que a media passava ao mundo.  

Jornalistas que dissessem a verdade, tais como Aida Parker, eram censurados. A Aida Parker's Newsletter divulgou detalhes dos horrores dos campos de detenção do CNA e de como a media colaborou para a falsificação da imagem de Mandela. 

Se Mandela era um perigo para as pessoas dentro da prisão, ao sair ele se tornou o flagelo do país. Tão logo se viu livre, o futuro ganhador do Nobel da Paz clamou por uma intensificação da luta armada. 

Uma onda de terror varreu a África do Sul logo após sua libertação. Nos primeiros 20 dias 84 pessoas foram assassinadas pelo CNA, 19 delas através do necklace. Houve inclusive execução de mulheres acusadas de bruxaria. 

As sombrias previsões do jornal de inteligência britânico Special Office Brief foram confirmadas: «A África do Sul está à beira de um banho de sangue de negros contra negros. O terrorista Mandela não é um líder majoritário e não será aceito pelos zulus.»

De fato, os zulus eram maioritariamente anti-comunistas e ferrenhos opositores do CNA. Iniciou-se uma guerra entre este e o Partido da Liberdade Inkatha, organização conservadora nacionalista zulu, com o CNA iniciando as agressões e culpando o Inkatha. 

A violência incitada por Mandela atingiu pesadamente a população branca. O canto de "Matem o bóer! Matem o Fazendeiro" ecoava nas fileiras do CNA. 
 
Em 1992 ouve 369 ataques contra fazendas. No auge dos massacres, em 1993, 55 pessoas eram assassinadas por dia, a maioria afrikaneres vítimas da campanha de vingança racial de Mandela. 

Neste vídeo ele canta uma música sobre matar brancos:

 




A brutalidade do processo político que levou o CNA ao poder faria inveja a Oliver Cromwell. 

O partido organizou uma unidade de 3150 homens chamada National Peacekeeping Force (NPKF), traduzido como Força Nacional de Paz. Sua função era assegurar o poder do CNA e de Mandela. 

A oposição foi esmagada através de golpes políticos contra os bantustões. Estes territórios já gozavam de certa autonomia e muitos de seus líderes recusavam a incorporação à África do Sul. 

Mas para uma democracia, o número de pessoas espoliadas importa e separatismo é um mau negócio. Em um documento chamado Prepare a Foice para o Martelo Vindouro", preparado pelo PCAS, lê-se:

«Esforços devem ser feitos para persuadir os servidores públicos de que sua estabilidade trabalhista e suas pensões só podem ser garantidas por um governo popular e não por líderes tribais.»

De facto, apenas governos voltados para as massas podem garantir tamanho nível de espoliação e parasitismo. 

O pior conflito aconteceu no Bantustão de Bophuthatswana, o mais rico deles. Seu líder, Lucas Mangope, queria a autonomia do território e se opunha ao CNA, que por sua vez iniciou uma invasão de uma semana contra Bophuthatswana. 

Houve pilhagens, incêndios, saques e estupros. A NPKF depôs Mangope. O mesmo aconteceu no Bantustão de Ciskei, com a deposição de Oupa Gqoso.  Após Ciskei, Joe Slovo disse: "dois já foram, falta um", referindo-se ao KwaZulu, território outrora autónomo da etnia zulu. 

Março de 1994. Cerca de 20 mil membros do Partido da Liberdade Intakha, que defendia a autonomia do KwaZulu, protestaram pacificamente contra as eleições até Shell House, o quartel general do CNA. 

Sob ordens de Mandela, homens armados do CNA abriram fogo contra a multidão matando 53 zulus. O incidente ficou conhecido como Massacre de Shell House. Dissidentes políticos capturados foram torturados, inclusive uma criança.
A imprensa internacional reagiu com doentia condescendência. Um artigo no Los Angeles Times dizia:

«Os sul-africanos e a comunidade internacional devem encarar o facto de que muitos chefes do Intakha não irão cooperar. Forçá-los a aceitar a realidade de uma África do Sul democrática será um longo e talvez violento processo.»

Qualquer semelhança com os ataques dos revolucionários franceses aos alsacianos com a desculpa de que eles não falavam a «linguagem da república» não é mera coincidência. Mas os livros franceses que glorificam as barbáries da Revolução Francesa afirmam: «O Terror é terrível, mas grandioso.»

No período entre sua soltura e a subida ao poder, Mandela fez um giro pelo mundo, como parte da campanha para promover sua imagem.  

Ao longo da turnê manifestou seu apoio aos mais sanguinários ditadores do mundo, como Fidel Castro, Saddam Hussein, Ali Khamenei e Hafez al-Assad. 

Muito amigo do genocida líbio Muammar al-Gaddafi, disse que ele possuía compromisso com a paz e com os direitos humanos. 

Mandela era simpatizante de Idi Amin Dada, o brutal ditador de Uganda que foi cúmplice do sequestro de um avião comercial por terroristas palestinianos. Na ocasião, em 1976, comandos israelitas resgataram os reféns no Aeroporto de Entebbe. 

Mandela era anti-semita. Em um encontro com o também terrorista Yasser Arafat, classificou o resgate de Entebbe como "ato de barbárie." Em uma cerimónia em Teerã, Mandela disse:

«O povo da África fará da revolução islâmica do Irão um modelo para seus movimentos revolucionários.»

Em meio à festa da media mundial em torno de Mandela, um homem, em um acto de bravura, expôs a verdade sobre o terrorista no American Opinion Speakers Bureau da Sociedade John Birch.

Trata-se de Tomsanqa Linda, ex-prefeito de Ibhayi, uma cidade com 400 mil habitantes negros. Linda quase foi assassinado pelo CNA em 1985. Sua casa e seus negócios foram incendiados, bem como a casa de seus parentes e amigos.

A despeito das ameaças de morte, Linda contou ao mundo os crimes de Mandela. Mais importante que isso, revelou o facto de que a população negra sempre havia desprezado o CNA e a UDF. 

Enquanto Mandela pressionava os governos do mundo para aumentar as sanções e boicotes contra a África do Sul, Linda alertou para o facto de que as sanções afectariam principalmente as famílias negras mais pobres. Estas, ao contrário de Mandela, pediam o fim das sanções. Como disse Don Fotheringham, a maior ameaça à população negra era Mandela e seu partido comunista.

A eleição que colocou Mandela no poder foi fraudulenta. Enquanto a media internacional preparava a opinião pública ocidental para uma possível intervenção militar da ONU, a NPKF intimidava o eleitorado de oposição. Homens do CNA pululavam nos locais de votação. 

Crianças receberam documentos falsos para votar em Mandela. A chamada Comissão Eleitoral Independente era liderada pelo esquerdista Johann Kriegler, simpatizante do CNA. 

E assim o terrorista agraciado com o Nobel da Paz assumiu a presidência da África do Sul em maio de 1994. Estima-se que a guerra civil promovida pelo MK de Mandela tenha tido o sanguinolento saldo de 300 mil mortos.





COMO SER UM BOM GENOCIDA
 
 
Mandela e Fidel Castro
 


«Para a maioria dos negros, as promessas utópicas de Mandela se transformaram em um Pesadelo Orwelliano.» — Aida Parker

Pior que Mandela revolucionário foi Mandela no poder. 

Em 1995 foi formada a Comissão da Verdade e Reconciliação (CVR), uma corte constituída após o fim do Apartheid e controlada por membros do CNA e do PCAS. Dedicava-se ao revisionismo histórico e à absolvição de criminosos, bem como à promoção cultural do revanchismo étnico. 

No mesmo ano, o tenente-coronel Willem Ratte, veterano das guerras de fronteira na Angola, acusou Mandela de homicídio devido ao Massacre de Shell House. A CVR o absolveu. 

No mesmo ano a Rádio Donkerhoek, de Hatte, foi fechada por Mandela que, já no poder, cerceou a liberdade de imprensa buscando esconder a verdade. 

Winnie Mandela foi condenada pela CVR pela tortura e necklacing de Stompie Moeketsi, uma menina de 14 anos que havia sido acusada de colaborar com a polícia em 1988.

Sua sentença de 6 anos de prisão foi reduzida pela comissão para uma simples multa e ela continuou sendo membro do CNA.

Mandela foi o mentor de um novo apartheid, piorado, desta vez contra brancos e zulus. 

O objectivo é o mesmo do apartheid original: garantir o domínio da aliança entre governo e grandes corporações sobre as reservas minerais através do controle do mercado, da cizânia entre as etnias, da expulsão da população afrikaner e da segregação do povo zulu. 

Os bóeres passaram a ser assassinados em suas fazendas, em seus negócios e em suas casas. Charles Nqakula, membro do PCAS e Ministro da Segurança, disse que se os brancos não gostam dos ataques, que se retirem da África do Sul. 

Houve total repressão ao direito de auto-determinação de etnias negras minoritárias.

A primeira parte do plano de Mandela foi a disseminação do caos e a formação de uma base política que o apoiasse.

Assassinos e estupradores foram soltos dos presídios. 

O então presidente sul-africano ordenou também que escolas dos brancos fossem queimadas e proibiu a fala do idioma afrikaner, embora ele próprio fosse fluente no idioma.

Lembremos que Pol Pot falava francês fluentemente mas executava quem falasse o idioma no Cambodja. Seu gabinete era quase inteiramente composto por comunistas, alçados a posições proeminentes de acordo com seu ódio contra brancos. 

Um deles era Peter Mokaba, um dos responsáveis por popularizar o lema «Matem o fazendeiro, matem o bôer

Com Mandela no poder a taxa de criminalidade disparou, o padrão de vida caiu e houve degradação ambiental. 

Sua política económica foi caracterizada por leis trabalhistas altamente restritivas, impostos escorchantes, acções afirmativas altamente discriminatórias e inflacionismo. 

Um grande número de brancos deixou a África do Sul num primeiro momento e hoje um número ainda maior de pessoas de todas as etnias está abandonando o país. A maior parte dos emigrantes são pessoas com alto grau de instrução.

Os sucessores de Mandela perpetuaram suas ingerências e o CNA está até hoje no poder. O país é governado por uma elite política. Os tiranos brancos foram substituídos por tiranos negros. Enquanto o CNA se autoglorifica com monumentos e mansões para seus membros, o povo sofre com doenças, miséria e violência, como de costume em regimes socialistas.

Em 2002 a taxa de desemprego chegou a alarmantes 48%. Os negros são os principais afectados, uma vez que na década de 1980 o CNA proibiu negros de estudar como parte da campanha «revolução antes da educação.»

Os efeitos disso no mercado de trabalho são sentidos com força actualmente. Entre 1994 e 2011 houve uma desvalorização de 70% do rand, a moeda do país, o que agravou os efeitos da pobreza. 

O estado de bem-estar social promovido por Mandela conseguiu aquilo que o apartheid nunca alcançou: a destruição dos negros. 

Em apenas uma década de regime democrático do CNA o número de pessoas vivendo com menos de 1 dólar por dia passou de 2 milhões para 4 milhões, e o número de favelados aumentou 50%.  

Apenas 5000 dos 35 milhões de negros sul-africanos ganhavam mais de 60 mil dólares por ano em 2004. Naquele ano os registos apontaram para 60% dos habitantes vivendo sem saneamento adequado e 40% vivendo sem telefone, enquanto o índice de infecção por HIV chegava a intoleráveis 20%. 

Entre 1994 e 2010 quase meio milhão de pessoas morreram de AIDS. A expectativa de vida havia caiu 13 anos em apenas 10 anos de governo do CNA. 

Nunca houve tanta violência na África do Sul quanto agora. Desde que o CNA de Mandela assumiu o país, quase 1 milhão mulheres foram estupradas e quase 300 mil sul-africanos foram assassinados. 

O Acto de Controle de Armas de Fogo de 2000 fez com que a criminalidade e o número de gangs disparassem e abriu caminho para uma escalada sem precedentes do genocídio branco. 

A África do Sul se transformou na capital mundial do crime organizado. Há 600 sindicatos do crime operando no país, incluindo mafiosos russos e sicilianos e traficantes nigerianos. As palavras do historiador Paul Johnson, proferidas em 1995, nunca foram tão verdadeiras:

«A África do Sul é um país afectado pelo crime e pela corrupção, com padrões declinantes e uma população acometida pela pobreza e pela existência carnal.»

O legado mais nefasto de Mandela é o genocídio perpetrado pela CNA e seus aliados contra a população branca. 

Esta abjecta campanha de terror ocorre com a anuência do actual presidente sul-africano, Jacob Zuma, que tem em seu currículo uma acusação de estupro. Zuma forjou uma aliança entre CNA, PCAS e COSATU, formando uma frente comunista responsável pela desapropriação violenta das terras bóeres.

Embora o número de fazendeiros mortos na última década ultrapasse 4000, e o número de afrikaneres brancos assassinados em crimes de ódio no mesmo período chegue próximo de 70 mil, e apesar do facto de que 50 afrikaneres são assassinados por dia, o genocídio ainda não atingiu seu auge.

Gregory Stanton, presidente da Genocide Watch, é um dos maiores especialistas em estudos sobre genocídio do mundo. 

O autor identificou oito estágios que caracterizam o processo de genocídio, sendo o último deles a negação de que tenha acontecido. O extermínio é o penúltimo. O quinto estágio é a polarização, que no caso da África do Sul é uma polarização racial. Há uma campanha cultural para incutir na população a ideia de que os brancos não são sul-africanos. 

De acordo com Stanton o país encontra-se no sexto estágio, chamado preparação. Nesta fase as vítimas são identificadas e separadas segundo critérios étnicos ou religiosos e sua propriedade é expropriada.

O ataque à propriedade privada é, segundo Stanton, uma maneira de consolidar o poder do estado: «propriedade privada te dá o poder económico de se opôr ao governo, sem propriedade privada não há base de poder económico para tal oposição.» A ideia é minar a capacidade de resistência da população oprimida. 

De facto, entre 1994 e 2013 o número de fazendas comerciais caiu de 120 mil para 37 mil. Somente no sector agrícola 400 mil empregos foram perdidos. 

Outra estratégia é minar sua capacidade de defesa. O regime do CNA baniu as milícias rurais bóeres que protegiam as fazendas e confiscou suas armas. 

A verdadeira razão por trás da matança transparece nas palavras do supremacista negro Julius Malema, ex-presidente da Liga Jovem do CNA e actual comandante do Lutadores da Liberdade Económica, um partido marxista-leninista, ao requerer a nacionalização das minas: «Eles (brancos) exploraram nossos minerais por muito tempo. Queremos as minas, é a nossa vez."
 
O verdadeiro motivo é o roubo, tal qual aquele perpetrado pelo III Reich contra os judeus. O que Malema quer fazer com as minas já está sendo feito com a terra. O CNA as distribuiu para membros do partido através de reforma agrária política e racialmente motivada. 90% dessa terra é improdutiva. 

Julius Malema segue conclamando uma guerra contra a população branca, que ele acusa de ser inteiramente criminosa. Promete roubar a terra dos afrikaner através de uma brutal violência que já está acontecendo. 

Mulheres e crianças brancas estão sendo executadas em suas próprias casas. Algumas vítimas são mortas enquanto dormem. Aqueles que tiverem o coração forte podem ver os assustadores e tocantes relatos destas barbáries aqui. Algumas imagens podem ser chocantes demais.
 
Peter Mokaba, falecido comparsa de Mandela ameaçava os brancos: «When Mandela dies we will kill you like flies.» (Quando Mandela morrer mataremos vocês como moscas). Algumas pessoas nascem e morrem apenas para causar tristeza e sofrimento. A situação tende a piorar.





A QUEM INTERESSA A FARSA MANDELA?
 
Mandela com o banqueiro David Rockefeller
 
 
 
«O primeiro campo de batalha é a reescrita da História» — Karl Marx

A pergunta "a quem interessa?" deveria ser feita mais vezes. Por que terroristas como Mandela recebem o Nobel da Paz, a Medalha Presidencial da Liberdade e o Prémio da Paz de Lenine? (embora este último, como disse meu amigo David Lage, soe algo como «Prémio Mengele de Boas Práticas Médicas»).

A quem interessa glorificar Nelson Mandela? Por que as pessoas se comovem com um falso preso político, mas nem sequer ouvem falar em presos políticos reais como Ignatius Kung Pin-Mei, Óscar Biscet e Saeed Abedini?

Por que tão poucos lembram aqueles que realmente lutaram contra os horrores do Apartheid, movidos por um genuíno senso anti-racista e pró-liberdade? 

Refiro-me a pessoas como Mangosuthu Bethelezi, líder do Inthaka Freedom Party; e o bispo Isaac Mokoena, líder da Associação da Igreja Reformada Independente, que lutou contra a lei que impedia casamentos entre etnias e contra as sanções económicas ocidentais. 

Ressalte-se que a Igreja Católica e muitas outras denominações cristãs tiverem um importante papel na luta anti-apartheid, mas hoje sofrem não só com a ingratidão, mas também com injustiças.

Jacob Zuma acusa o Cristianismo de ser o culpado pelos problemas do país.

Por que não se ouve falar dos outros casos de apartheid no continente africano, como a expulsão de milhares de negros mauritanos de suas terras (e tortura e morte de muitos outros), promovida por Ould Taya? 

Por que as escolas ensinam que Mandela foi um herói? Por que o mundo inteiro se comove com a África do Sul, mas não com Serra Leoa, Sudão, Uganda, ou com os curdos? 
  
É ingenuidade pensar que as lideranças políticas e geopolíticas — os mesmos indivíduos que mentem, falsificam, roubam, matam, e declaram guerras injustificáveis — seriam tomados por um espírito de luz que os encheria de terna compaixão pelos povos oprimidos. 

O real motivo da cruzada mundial contra o Apartheid e pró-Mandela se resume a uma palavra: minérios.
 
A África do Sul é rica em ouro e diamantes, além de abrigar um dos 19 pontos de estrangulamento do comércio marítimo internacional. A área de influência de sua Marinha de Guerra abrange outros 7 pontos de estrangulamento no Oceano Índico. 

O país possui também uma das maiores reservas de minérios estratégicos do mundo. Utilizados em ligas de alta resistência e alta tecnologia eletrónica, estes recursos são de grande interesse militar. 

Até 1989, 40% de todo o ouro minerado na História era proveniente da África do Sul. Ainda hoje, o país é o maior produtor de cromo e possui 95% das reservas mundiais de metais do grupo da platina (platina, paládio, ródio, rutênio, irídio e ósmio). 

Durante a guerra fria, a importância de se controlar essas jazidas atingiu novos patamares. 

Após a independência em 1961, o status da África do Sul como potência regional e o crescente poderio do Partido Nacional passaram a representar uma grande ameaça aos interesses soviéticos, o suficiente para que estes tomassem providências imperialistas. 

Relatórios dos serviços de inteligência sul-africanos revelaram que o objectivo do apoio soviético ao PCAS e ao CNA era de fato o controle das reservas minerais. Em 1973 o então presidente da URSS Leonid Brejnev afirmou:

«Nossa meta é ganhar o controle dos dois grandes tesouros dos quais o Ocidente depende — o tesouro energético do Golfo Pérsico e o tesouro mineral da África do Sul.»

A estratégia adoptada era a desestabilização do regime afrikaner através do suporte e financiamento de movimentos comunistas revolucionários internos e externos. 

Tanto o crescimento do poderio afrikaner quanto da influência soviética na África do Sul eram intoleráveis para os líderes corporativistas anglo-americanos que controlavam as minas desde os tempos coloniais.

A resposta dos banqueiros ocidentais foi garantir sua posição valendo-se do método soviético, já testado em campo.

Relatórios policiais indicam que em 1984, Gavin Reddy, CEO da Anglo-American Mining Corporation, já estava em plena negociação com líderes do CNA exilados na Zâmbia. 

A empresa foi fundada na África do Sul pelo banco J.P. Morgan e por Ernst Oppenheimer, empresário do ramo de ouro e diamantes que também controlava o cartel de mineradoras De Beers

O lobby dos governos ocidentais, grandes corporações, grandes bancos e instituições mediáticas havia se organizado para assumir o patrocínio da CNA, organização oficialmente amparada pela diplomacia americana na época. 

Um artigo de 1983 publicado por Thomas G. Karis, colaborador da ONU, declara que seria vantajoso para os EUA ver pessoas como Mandela no poder. 

A partir de 1986 o presidente americano Ronald Reagan impôs sanções ao governo sul-africano, pressão para boicote internacional, retirada da CNA da lista de organizações terroristas e a ordem de soltura de prisioneiros, incluindo Mandela. 

O motivo não era as atrocidades racistas do regime, mas a aliança com o CNA, que uma vez no poder, favoreceria a agenda dos cartéis anglo-americanos. 

O senador americano Jesse Helms, que se opôs às sanções, notou que esta medida não estava ligada aos problemas de segregação racial, mas sim à transferência de poder para as elites comunistas do movimento anti-apartheid. As lideranças negras não comunistas foram completamente esquecidas.

Na mesma época a media iniciou um amplo trabalho de marketing pessoal para construir a imagem de Mandela como herói e libertador. 

A manipulação da opinião pública no Ocidente legitimou politicamente não apenas as sanções como também os planos de transferência de poder.

Ao assumir o poder, o CNA cumpriu sua parte do acordo. O partido de Mandela não adoptou medidas marxistas-leninistas, mas sim medidas corporativistas keynesianas, oferecendo concessões a grandes corporações ocidentais para exploração de minérios e outros activos estratégicos. 

Em 1994 o CNA submeteu seu plano económico a Harry Oppenheimer, filho de Ernst, e que havia financiado movimentos revolucionários entre as décadas de 1970 e 1980. 

Mandela era seu amigo pessoal e disse que «suas contribuições para construir uma parceria entre grandes corporações e o novo governo democrático neste primeiro período de regime democrático merecem todo o apreço.»

Mandela também afirmou, em 1996, que a privatização das «paraestatais» herdadas da era do apartheid é a política fundamental do CNA. 

O que ele chama de "privatização" são na realidade concessões a grandes corporações em detrimento da livre competição de mercado. 

Diversas agências do governo americano, incluindo o Departamento de Defesa supervisionam programas de cooperação comercial. Biliões de dólares de ajuda externa arrancados dos americanos pobres são enviados aos sul-africanos ricos e politicamente bem relacionados. 

Os negócios entre África do Sul e o eixo Washington-Londres descolam. Mas a vida do cidadão comum sul-africano está cada vez pior devido à ausência do autêntico capitalismo. 

Talvez o fato mais triste de todo esse jogo de interesses sejam os diamantes de sangue, cuja mineração utiliza trabalho escravo e cujas receitas fomentem batalhas entre senhores da guerra africanos. 

Trata-se de uma indústria monopolística chefiada pela DeBeers Consolidated Mines, esta controlada pelo Rothschild Bank de Londres. 

A mineradora persuadiu governos do mundo todo, através de lobby, a negociar toda a produção de diamantes através da DeBeer's Central Selling Organization (CSO). 

O mercado de diamantes não é livre. As determinações regulatórias impostas pelas agências da ONU e pelos estados servem aos interesses do cartel, perseguindo produtores independentes.  Ao mesmo tempo a DeBeers consegue qualquer certificação que necessite, independentemente de seus métodos de exploração, trabalhando em conjunto com governos africanos e membros da comunidade internacional. 

A África do Sul produz mais de 1 bilião de dólares anuais em diamantes. 

Em 2006 o cineasta Edward Zwick viajou à África para filmar "Diamantes de Sangue", um filme a respeito da Guerra Civil de Serra Leoa (1991-2002). 

O longa-metragem mostra a tragédia causada pelo monopólio da DeBeers, incluindo o sequestro de civis pela Frente Revolucionária Unida (um grupo guerrilheiro de Serra Leoa) para trabalhar nas minas. Na ocasião Mandela enviou a Zwick uma carta de advertência:

«Seria profundamente lamentável se a produção do filme inadvertidamente obscurecesse a verdade, e como resultado, levasse o mundo a acreditar que a resposta apropriada seria parar de comprar diamantes produzidos na África.»

A verdade é que Mandela, a serviço da URSS quando guerrilheiro, passou a servir aos banqueiros de Londres quando estadista. 

Mentiroso contumaz, fingiu defender os direitos individuais enquanto endossava o genocídio. Fingiu defender a união entre os povos enquanto protegeu apenas a união de cartéis e de esquemas políticos. Fingiu defender a paz enquanto lucrava com a guerra. 

Acenou para as nossas crianças com a mão encharcada de sangue inocente. Seu legado de horror ainda assombrará a África do Sul por muitos anos.




Agradecimentos:

Tatiana Villas Boas Gabbi, por sua colaboração inestimável ao adequar minhas referências bibliográficas às normas vigentes; Ariel Barja e Fernando Fiori Chiocca pelas excelentes sugestões de sites e artigos.




REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Livros:

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Paulo Kogos
9 de Dezembro de 2013