quinta-feira, 21 de outubro de 2010
EXEMPLO PARA PORTUGAL
Reino Unido fará corte de gastos de R$ 220 bilhões
Objetivo é combater um déficit público de mais de R$ 398 bilhões, equivalente a 11% do PIB
21 de outubro de 2010 | 0h 00
LONDRES
Andy Rain/EFE
Protesto. Grupo de sindicalista e estudantes se manifesta contra pacote, que vai cortar 490 mil empregos públicos até 2015
O governo do Reino Unido anunciou ontem o maior pacote de cortes de gastos públicos do país desde a 2.ª Guerra Mundial, com o objetivo de combater um déficit público recorde e conter a dívida pública. As medidas, anunciadas no Parlamento pelo ministro das Finanças, George Osborne, afetam praticamente todas as áreas do governo.
Os cortes incluem £ 7 bilhões (cerca de R$ 18,7 bilhões) em benefícios sociais, o enxugamento de 4% ao ano no financiamento à segurança pública e 8% de cortes no orçamento da defesa nos próximos cinco anos. Serão cortados em média 19% dos orçamentos dos departamentos do governo - menos do que os 25% esperados. Os cortes devem provocar o fechamento de 490 mil empregos no serviço público até 2015.
Nos próximos quatro anos, os cortes de gastos do governo britânico devem chegar a £ 83 bilhões (cerca de R$ 220 bilhões). Também devem ser elevados impostos para aumentar a arrecadação em £ 29 bilhões (cerca de R$ 77 bilhões). O Reino Unido tem hoje o maior déficit público de sua história, de mais de £ 150 bilhões (cerca de R$ 398 bilhões). Isso equivale a 11% do PIB do país, o mais alto déficit estrutural entre todos os países europeus, segundo Osborne.
À beira da quebra. "Hoje é o dia no qual o Reino Unido saiu da beira da quebra", afirmou o ministro das Finanças, durante o anúncio dos cortes. "É um caminho difícil, mas leva a um futuro melhor. O setor público precisa mudar para apoiar as aspirações e as expectativas da população de hoje, em vez das (expectativas) dos anos 1950."
O pacote é alvo de polêmica. A oposição acusa o governo conservador de agir ideologicamente, para promover um enxugamento do Estado e ameaçar jogar a economia britânica de volta à recessão.
O governo rebate alegando que os cortes são necessários para restaurar a confiança do mercado na solvência do Estado britânico, reduzir as taxas de juros pagas pelos empréstimos tomados pelo poder público e garantir o crescimento da economia.
Segundo Osborne, os cortes seguem as recomendações do Fundo Monetário Internacional (FMI), de que o país precisa acelerar o combate ao déficit público, em posição apoiada pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e pelo Banco da Inglaterra (o Banco central britânico).
O ministro afirmou ainda que eles seguem o princípio de que a maior contribuição para combater o déficit deve vir de corte de gastos, e não de aumento de impostos. Segundo ele, os cortes permitirão ao governo reduzir os gastos com juros da dívida em £ 1 bilhão em 2012, £ 1,8 bilhão em 2013 e £ 3 bilhões em 2014.
Dívida acumulada. A oposição acusa o governo de cortar gastos com motivação ideológica. Os anúncios de ontem eram aguardados desde as eleições de maio, que resultaram em um governo de coalizão entre o Partido Conservador e o Partido Liberal Democrata. Os conservadores fizeram campanha com a bandeira de uma "ação urgente" para equilibrar as contas públicas.
Logo após tomar posse, o governo já havia anunciado cortes de mais de £ 6 bilhões (cerca de R$ 16 bilhões) já neste ano fiscal. Na terça-feira, foram anunciados cortes de 8% do orçamento de defesa. Mais de 40 mil postos de trabalho devem ser cortados no Ministério da Defesa e nas Forças Armadas. / AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
Mensagem
GEORGE OSBORNE
MINISTRO DAS FINANÇAS BRITÂNICO
"Hoje é o dia no qual o Reino Unido saiu da beira da quebra"
"O setor público precisa mudar para apoiar as aspirações e as expectativas da
população de hoje, em vez das (expectativas) dos anos 1950"
Objetivo é combater um déficit público de mais de R$ 398 bilhões, equivalente a 11% do PIB
21 de outubro de 2010 | 0h 00
LONDRES
Andy Rain/EFE
Protesto. Grupo de sindicalista e estudantes se manifesta contra pacote, que vai cortar 490 mil empregos públicos até 2015
O governo do Reino Unido anunciou ontem o maior pacote de cortes de gastos públicos do país desde a 2.ª Guerra Mundial, com o objetivo de combater um déficit público recorde e conter a dívida pública. As medidas, anunciadas no Parlamento pelo ministro das Finanças, George Osborne, afetam praticamente todas as áreas do governo.
Os cortes incluem £ 7 bilhões (cerca de R$ 18,7 bilhões) em benefícios sociais, o enxugamento de 4% ao ano no financiamento à segurança pública e 8% de cortes no orçamento da defesa nos próximos cinco anos. Serão cortados em média 19% dos orçamentos dos departamentos do governo - menos do que os 25% esperados. Os cortes devem provocar o fechamento de 490 mil empregos no serviço público até 2015.
Nos próximos quatro anos, os cortes de gastos do governo britânico devem chegar a £ 83 bilhões (cerca de R$ 220 bilhões). Também devem ser elevados impostos para aumentar a arrecadação em £ 29 bilhões (cerca de R$ 77 bilhões). O Reino Unido tem hoje o maior déficit público de sua história, de mais de £ 150 bilhões (cerca de R$ 398 bilhões). Isso equivale a 11% do PIB do país, o mais alto déficit estrutural entre todos os países europeus, segundo Osborne.
À beira da quebra. "Hoje é o dia no qual o Reino Unido saiu da beira da quebra", afirmou o ministro das Finanças, durante o anúncio dos cortes. "É um caminho difícil, mas leva a um futuro melhor. O setor público precisa mudar para apoiar as aspirações e as expectativas da população de hoje, em vez das (expectativas) dos anos 1950."
O pacote é alvo de polêmica. A oposição acusa o governo conservador de agir ideologicamente, para promover um enxugamento do Estado e ameaçar jogar a economia britânica de volta à recessão.
O governo rebate alegando que os cortes são necessários para restaurar a confiança do mercado na solvência do Estado britânico, reduzir as taxas de juros pagas pelos empréstimos tomados pelo poder público e garantir o crescimento da economia.
Segundo Osborne, os cortes seguem as recomendações do Fundo Monetário Internacional (FMI), de que o país precisa acelerar o combate ao déficit público, em posição apoiada pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e pelo Banco da Inglaterra (o Banco central britânico).
O ministro afirmou ainda que eles seguem o princípio de que a maior contribuição para combater o déficit deve vir de corte de gastos, e não de aumento de impostos. Segundo ele, os cortes permitirão ao governo reduzir os gastos com juros da dívida em £ 1 bilhão em 2012, £ 1,8 bilhão em 2013 e £ 3 bilhões em 2014.
Dívida acumulada. A oposição acusa o governo de cortar gastos com motivação ideológica. Os anúncios de ontem eram aguardados desde as eleições de maio, que resultaram em um governo de coalizão entre o Partido Conservador e o Partido Liberal Democrata. Os conservadores fizeram campanha com a bandeira de uma "ação urgente" para equilibrar as contas públicas.
Logo após tomar posse, o governo já havia anunciado cortes de mais de £ 6 bilhões (cerca de R$ 16 bilhões) já neste ano fiscal. Na terça-feira, foram anunciados cortes de 8% do orçamento de defesa. Mais de 40 mil postos de trabalho devem ser cortados no Ministério da Defesa e nas Forças Armadas. / AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
Mensagem
GEORGE OSBORNE
MINISTRO DAS FINANÇAS BRITÂNICO
"Hoje é o dia no qual o Reino Unido saiu da beira da quebra"
"O setor público precisa mudar para apoiar as aspirações e as expectativas da
população de hoje, em vez das (expectativas) dos anos 1950"
MAIS UM POBREZINHO
SUGIRO A QUE SE SENTEM BEM, ANTES DE LEREM ISTO!!!!
VIV'Ó REGABOFE
Mau grado o voto de pobreza a que a Ordem Franciscana obriga, Frei Vítor Melícias, recebe uma modesta reforma de € 7450!!!!! Será que a entrega direitinha à Ordem Franciscana e a distribui pelos mais necessitados???? De certeza que sim...eheheheheh
Padre Melícias com pensão de 7450 euros
O padre Vítor Melícias, ex-alto comissário para Timor-Leste e ex-presidente do Montepio Geral, declarou ao Tribunal Constitucional, como membro do Conselho Económico e Social (CES), um rendimento anual de pensões de 104 301 euros.
Em 14 meses, o sacerdote, que prestou um voto de obediência à Ordem dos Franciscanos, tem uma pensão mensal de 7450 euros. O valor desta aposentação resulta, segundo disse ao CM Vítor Melícias, da "remuneração acima da média" auferida em vários cargos.
Vítor Melícias entregou a declaração de rendimentos no Tribunal Constitucional em 2 de Fevereiro de 2009, mais de um ano após a instituição presidida por Rui Moura Ramos ter clarificado a interpretação da lei que controla a riqueza dos titulares de cargos políticos.
A 15 de Janeiro de 2008, o Tribunal Constitucional deixou claro que, ao abrigo da lei 25/95, 'de entre os membros que compõem o CES, se encontram vinculados ao referido dever [de entrega da declaração de rendimentos] aqueles que integrem o Conselho Coordenador e a Comissão Permanente de Concertação Social, bem como o secretário-geral'.
Com 71 anos, Vítor Melícias declarou, em 2007, ao Tribunal Constitucional um rendimento total de 111 491 euros, dos quais 104 301 euros de pensões e 7190 euros de trabalho dependente. 'Eu tenho uma pensão aceitável mas não sou rico', diz o sacerdote.
Melícias frisa que exerceu funções com 'remuneração acima da média, que corresponde a uma responsabilidade acima de director-geral', no Montepio Geral, na Misericórdia de Lisboa, no Serviço Nacional de Bombeiros e noutros organismos.
E eu a julgar que esta gente praticava o "espírito de missão" e o "trabalho de voluntariado"???!!! Chiça penico!
Razão tinha o S. Pedro quando um dia espreitando cá para baixo, viu um avião de luxo, todo branco com o Papa lá dentro e exclamou: vejam só como o negócio evoluiu, começou com um burro...
Etiquetas: Cleptocracia, Corrupção, Socialismo
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