segunda-feira, 27 de junho de 2011


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Camboja inicia julgamento histórico sobre autoridades do Khmer Vermelho
De Michelle Fitzpatrick (AFP) – Há 3 horas

PHNOM PENH, Camboja — O tão aguardado julgamento das quatro autoridades do regime Khmer Vermelho ainda vivas, processadas por genocídio e outras acusações, teve início nesta segunda-feira em Phnom Penh em tribunal patrocinado pela ONU, mais de 30 anos depois dos crimes.
O ideólogo do regime de Pol Pot, o "Irmão Número Dois" Nuon Chea, o ex-ministro das Relações Exteriores Ieng Sary, o presidente da "Kampuchea Democrática" Khieu Samphan e a ex-ministra de Assuntos Sociais Ieng Thirith são acusados de crimes de guerra, crimes contra a humanidade e genocídio.
Os quatro, que atualmente têm idades entre 79 e 85 anos, estavam presentes, visivelmente cansados.
"Não estou feliz com esta audiência", declarou Nuon Chea, com óculos escuros, antes de informar que seu advogado falaria no tribunal.
As autoridades do regime de Pol Pot terão que explicar a implementação metódica e calculada, entre 1975 e 1979, de uma utopia marxista delirante que matou por exaustão, fome e doenças, ou com torturas e execuções, dois milhões de pessoas, 25% da população do Camboja na época.
O termo genocídio é utilizado com frequência para explicar o período, mas as atrocidades cometidas contra o povo khmer não são reconhecidas como tal pela ONU. Esta acusação é aplicada apenas ao massacre dos vietnamitas e da minoria étnica dos cham muçulmanos.
Para o promotor internacional Andrew Cayley, este é o caso mais importante e complexo desde Nuremberg, cidade alemã em que líderes nazistas foram julgados após a Segunda Guerra Mundial.
"É o processo mais importante que verá o tribunal patrocinado pela ONU", uma juridição híbrida criada em 2006, acrescentou.
Este processo contrasta com outros tribunais de exceção internacionais, já que acontece no local em que ocorreram os crimes julgados, ao contrário do Tribunal Penal Internacional para a antiga Iugoslávia (Haia, Holanda) e do Tribunal Penal Internacional para Ruanda (Arusha, Tanzânia).
Até quinta-feira, as audiências preliminares serão dedicadas a questões processuais, em particular ao exame das listas de testemunhas, antes de uma suspensão de semanas de um julgamento que pode demorar anos.
Analistas e quase 4.000 demandantes temem que alguns réus não vivam o suficiente para ouvir o veredicto, e que a defesa se concentre em uma estratégia de obstrução.
Os primeiros depoimentos dos acusados, detidos em um edifício anexo ao tribunal desde 2007, só acontecerão em agosto, na melhor das hipóteses.
Apesar de já serem considerados culpados pela história, os acusados com certeza negarão todas as acusações, mesmo depois de alguns terem admitido a responsabilidade. Este é o caso de Nuon Chea, que em um recente documentário admitiu o massacre dos "traidores" que não puderam ser "reabilitados ou corrigidos".
No primeiro julgamento, o tribunal condenou, em julho de 2010, a 30 anos de prisão Kaing Guek Eav, conhecido como "Duch", ex-diretor da prisão de Tuol Sleng, onde 15.000 pessoas foram torturadas antes de ser executadas.
Duch, que fez uma confissão completa e pediu perdão às vítimas, pediu para ser absolvido em apelação, alegando que não foi uma grande figura do regime. A decisão será tomada nas próximas semanas


Khieu Samphan (Em cima à E.), Nuon Chea (em cima à D), Ieng Thirith (E) e Ieng Sary (D) em tribunal em Phnom Penh. (AFP, Mark Peters)


OS CUMUNISTAS E O MUNDO

Tribunal começa a julgar membros do Khmer Vermelho ainda vivos
26 de junho de 2011 23h56 atualizado em 27 de junho de 2011 às 01h58

(REGIME MARXISTA)

, ao centro, um dos quatro sobreviventes da elite do Khmer Vermelho, comparece a tribunal a ONU para julgamento

Foto: AP


Os quatro dirigentes ainda vivos do regime do Khmer Vermelho começaram a ser julgados nesta segunda-feira pelos crimes cometidos pela organização maoísta há mais de três décadas no Camboja, onde causaram a morte de aproximadamente 2 milhões de pessoas. Envelhecidos e abandonados pelos guerrilheiros que ordenaram pulverizar o país, os três homens e a mulher que fizeram parte da cúpula liderada pelo líder Pol Pot enfrentam acusações de crimes de guerra, crimes contra a humanidade, homicídio e genocídio.

O caso se desenrola no tribunal internacional criado pelas Nações Unidas há cinco anos com a finalidade de fazer justiça às vítimas do regime, enquanto para as novas gerações de cambojanos as atrocidades dos anos 1970 é história. Os réus são o chefe de Estado do regime do Khmer Vermelho, Khieu Samphan, de 79 anos; o ideólogo e número dois da organização, Nuon Chea, de 84 anos; o ministro das Relações Exteriores da época, Ieng Sary, de 85 anos; e sua mulher e então ministra de Assuntos Sociais, Ieng Thirith, de 79 anos. Os quatro rejeitam as acusações.

A audiência inicial desta segunda-feira vai tratar questões legais, principalmente se Ieng Sary pode voltar a ser julgado, levando em conta que um tribunal nacional o condenou a morte à revelia por genocídio em 1979, mas depois concedeu anistia real em 1996. O tribunal internacional enfrenta o principal e mais complexo caso contra a cúpula do Khmer Vermelho imerso em uma crise pelas divisões internas sobre a conveniência de julgar a mais de suspeito ao mesmo tempo.

A corte emitiu sua primeira condenação em julho de 2010 de 35 anos de prisão para Kaing Guek Eav, conhecido como Duch, que dirigiu o centro de detenção e torturas do S-21 no qual 16 mil pessoas morreram, na mesma prisão e nos campos de extermínio de Choeung Ek, nos arredores da capital, Phnom Penh. O chefe do Khmer Vermelho, Pol Pot, morreu na floresta cambojana em 1998, prisioneiro de seus próprios correligionários.

ESTE ERA O REGIME COMUNISTA

A VIDA PASSA

Jornalista trabalha morto durante 5 dias!

Jornalista trabalha morto durante 5 dias!
Os Gerentes de uma Editora estão a tentar descobrir porque é que ninguém
notou que um dos seus empregados estava morto, sentado à sua mesa há CINCO
DIAS.

George Turklebaum, 51 anos, que trabalhava como Revisor de Texto numa firma
de Nova Iorque há 30 anos, sofreu um ataque cardíaco no andar onde
trabalhava (open space, sem divisórias) com outros 23 funcionários. Ele
morreu tranquilamente na segunda-feira, mas ninguém notou até ao sábado
seguinte pela manhã, quando um funcionário da limpeza o questionou, porque
ainda estava a trabalhar no fim de semana.

O seu chefe, Elliot Wachiaski, disse:

'O George era sempre o primeiro a chegar todos os dias e o último a sair no
final do expediente e ninguém achou estranho que ele estivesse na mesma
posição e não dissesse nada.

Ele estava sempre envolvido no seu trabalho e fazia-o muito sozinho.

A autópsia revelou que ele estava morto há cinco dias, depois de um ataque
cardíaco.

Homem morto trabalha durante uma semana (Noticia do New York Times)

SUGESTÃO:

De vez em quando acene aos seus colegas de trabalho.

Certifique-se de que eles estão vivos e mostre que você também está vivo.


MORAL DA HISTÓRIA:

Não trabalhe demais. Ninguém repara!


POBRE PAÍS........................

CARROS DE LUXO PARA ANTI-FACISTAS

ESTADO GASTA 6,4 ME EM CARROS PARA GESTORES

Estado gastou 6,4 M€ só em carros para gestores públicos


O Estado português gastou qualquer coisa como 6,4 milhões de euros com os 224 automóveis atribuídos aos gestores públicos que estão à frente de um universo de 62 empresas, avança a edição desta segunda-feira do jornal Correio da Manhã.

Ainda de acordo com o mesmo diário, estes custos tê, a ver com o facto da grande maioria das empresas ter optado por adquirir os automóveis cedidos aos seus administradores e vogais, o que representou uma despesa de 5,8 milhões de euros para 158 veículos. Pelo contrário, outras 19 empresas preferiram recorrer aos regimes de aluguer operacional de veículos, o que, em 2010, se traduziu num gasto de 604 mil euros para 66 carros.

Ainda de acordo com os dados da Direcção-Geral do Tesouro e das Finanças citados pelo CM, a aquisição mais cara pertenceu aos CTT: nomeado para assumir a presidência dos Correios, Estanislau Mata da Costa fez questão de trocar o BMW de serviço por um Mercedes S320 CDI, que custava 84 mil euros. Mas que, devido ao valor da retoma do BMW, acabou por custar «apenas» 60 mil euros.

TALVEZ UM DIA